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Caldeirão da Bolsa

Portugal Telecom - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 24/1/2007 21:59

Bolsa: PT antecipa divulgação de resultados em mais de um mês para 9 Fevereiro

Lisboa, 24 Jan (Lusa) - O grupo Portugal Telecom (PT) antecipou a divulgação dos resultados de 2006 em mais de um mês, para 9 de Fevereiro, de acordo com informação constante no 'site' da empresa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 28/12/2006 22:50

PT reitera que 'subholding' não tem impacto na OPA
O grupo Portugal Telecom (PT) anunciou hoje que a criação da PT Portugal, holding que engloba a PT Comunicações (PTC) e a TMN, constitui uma mera reorganização interna do grupo, pelo que não afecta os objectivos da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT).

Cristina Barreto

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a PT esclarece que "a operação de transferência da PTC e da TMN para a PT Portugal, executada no passado dia 30 de Setembro, consistiu numa mera reorganização intra-grupo, realizada através de compra e venda das participações sociais detidas pela PT naquelas sociedades".

A Portugal Telecom adianta no documento, que a operação visa "concentrar na nova subholding o portfólio de participações do Grupo nas principais empresas domésticas, adoptando-se assim um modelo organizativo na linha das actuais tendências de mercado, nomeadamente do crescente fenómeno de convergência fixo-móvel".

O comunicado refere ainda que esta operação foi efectuada a valores de mercado, não tendo impacto no perímetro de consolidação da PT e no total da situação líquida do grupo.

A empresa esclarece ainda que "o reconhecimento da mais-valia gerada na operação foi eliminado e apenas será efectuado no momento da eventual alienação a entidades externas", acrescentando que, "de acordo com as normas contabilísticas aplicáveis, foram reclassificados da rubrica de 'Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas', para a rubrica de 'Resultados transitados' todos os valores relativos àquelas participações".

A PT refere no comunicado que esta operação "aumentou as reservas distribuíveis em aproximadamente 827 milhões de euros (M€), conforme oportunamente divulgado" e que a mesma não tem quaisquer implicações fiscais.

"Deste modo, a alienação da PTC e da TMN não é susceptível de afectar, directa ou indirectamente, os interesses e objectivos anunciados pela oferente, não implicando qualquer ónus para o mesmo, nem tendo qualquer impacto sobre a oferta em curso", conclui no documento.

No passado dia 20 de Novembro, a CMVM solicitou à PT informações sobre a criação da PT Portugal, depois da Sonaecom ter entregue à entidade reguladora da bolsa nacional, nesta mesma data, um requerimento para que a PT
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por Nyk » 15/12/2006 16:35

Presidente Ongoing diz que é natural que a gestão da Sonaecom tenha dúvidas quanto à OPA


15/12/2006


O presidente da Ongoing, accionista da Portugal Telecom (PT), disse hoje à Lusa que é natural que alguns administradores da Sonaecom possam demonstrar preocupações face à viabilidade da OPA sobre a operadora incumbente, por tratar-se de "um projecto altamente alavancado".

Na reunião do conselho de administração que se realizou na quinta-feira, a comissão executiva da Sonaecom procurou responder às preocupações de alguns membros do conselho, onde se incluem questões como a degradação do desempenho operacional da PT e o défice do fundo de pensões da empresa, noticiou hoje a imprensa.

Segundo o "Diário de Notícias", que cita o administrador executivo da Sonaecom Luís Reis, o conselho de administração quer mesmo que a comissão executiva liderada por Paulo Azevedo apresente um plano de recuperação operacional da PT antes de avançar com o registo final da OPA.

Em declarações à Lusa, Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing Strategy Investments, que tem mais de 2% da PT, afirmou que as preocupações dos membros do conselho da Sonaecom são naturais, "porque se trata de uma operação muito alavancada e é difícil prever como pode evoluir um projecto destes nesses termos".

"É possível surgirem estas questões tratando-se de um projecto com muita dívida, como é o da Sonaecom, numa economia em que os juros têm tendência a aumentar", reforçou Nuno Vasconcellos.

Desvalorizando a avaliação negativa que a Sonaecom faz dos indicadores operacionais da PT, o presidente da Ongoing reiterou a confiança no projecto apresentado pela equipa de gestão de Henrique Granadeiro e garantiu que só sairá da PT "se for obrigado".

"Mantenho tudo o que disse quando me tornei accionista da PT. Acredito no projecto e acho que 9,5 euros é um preço que não reflecte o valor da empresa", disse o gestor, considerando improvável que a proposta da Sonaecom convença os demais investidores.

Sobre uma eventual oferta concorrente, Nuno Vasconcellos adm itiu que muitos accionistas poderão decidir vender "se alguém puser muito dinheiro na mesa", mas reafirmou estar na PT "com um projecto de futuro".

"Esta [a PT] é uma empresa que nos próximos 3,4 anos será a grande multinacional portuguesa e o preço de entrada numa empresa destas é certamente muito maior que 9,5 euros", sustentou.
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por Nyk » 14/12/2006 20:20

PT contesta e quer divulgação integral do estudo


14/12/2006


Uma fonte oficial da PT disse que as responsabilidades com o fundo de pensões têm em conta tábuas de mortalidade do Reino Unido, ajustadas à realidade portuguesa e muito especificamente aos pensionistas da empresa, tábuas que foram actualizadas em 2004.

Acrescentou que a PT já pediu à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para obrigar a Sonaecom a divulgar o estudo que encomendou na íntegra.

"Se aquilo da Pricewaterhouse é verdade, isso não é apenas um problema da PT mas sim de todo o sistema português e concretamente das empresas com fundos de pensões que utilizam taxas de mortalidade muito idênticas às nossas, incluindo as auditadas pela própria Price", disse, à Reuters, aquela fonte da PT.

Explicou que "a nossa população (de pensionistas) é muito mais velha porque não entra ninguém (no fundo) desde 1994 e é composta em dois terços por homens, com uma esperança de vida menor, e um terço de mulheres".

Disse que a Sonaecom tem comentado este estudo junto dos investidores mas explicou que não tem nada a esconder, até porque ainda recentemente colocou no seu site uma apresentação actualizada referente ao seu fundo de pensões.

"A taxa de rentabilidade dos nossos fundos é de 150 basis points acima do benchmark, pelo que não há ninguém que nos possa dar lições sobre esta matéria", disse aquela fonte.

A PT tem actualmente 33.223 pensionistas.
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por Nyk » 12/12/2006 19:09

PT insiste esclarecimento acordo Sonae e France Telecom


12/12/2006


LISBOA, 12 Dez (Reuters) - A Portugal Telecom vai insistir nos pedidos de esclarecimento do acordo parassocial entre a Sonae e a France Telecom , afirmou o presidente da operadora de telecomunicações, Henrique Granadeiro.

A CMVM rejeitou ontem a pretensão da PT de que não fosse registada a OPA da Sonaecom sobre a PT antes de ser divulgado o texto integral do acrdo parassocial relativo à Sonaecom.

"Entendemos que é necessário esclarecer o conteúdo dos acordos parassociais que existem entre a Sonaecom e a France Telecom", afirmou Henrique Granadeiro à margem da cerimónia de atribuição dos prémios Stock Awards.

"Não vamos desistir do esclarecimento desses conteúdos e de toda a situação. Os despachos das entidades são respeitáveis mas não são irrecuríveis", acrescentou.

Em relação à decisão da CMVM de não considerar o pedido da PT como um verdadeiro requerimento administrativo, Henrique Granadeiro diz não se tratar de uma derrota para a PT.

"Não vejo isso como uma derrota, é uma decisão que é parte do processo. Quando fazemos qualquer intervenção neste processo é no sentido de clarificar e solidificar o processo e portanto não tem importância nenhuma e não tem carácter de derrota ou de vitória", disse.

Questionado sobre a possibilidade de recomendar a OPA caso a Sonaecom suba o preço oferecido, Henrique Granadeiro limitou-se a afirmar que a actual proposta não satisfaz.

"Não me posso pronuciar sobre probabilidades. Perante a oferta que existe, já tomei uma posição, que mantenho, de que não aprecia suficientemente os activos da Portugal Telecom", referiu.
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por Ulisses Pereira » 7/12/2006 14:34

joao, o último ponto do teu irónico post é muito importante. Considero inadmissível a quantidade de vezes que este género de declarações têm sido prestadas em torno deste processo. Neste género de coisas, o segredo é a alma do negócio e ninguém que tenha realmente interesse em comprar o anuncia previamente. :roll:

Um abraço,
Ulisses
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Ulisses Pereira

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Um milhão de títulos às 12,37h, a 9,76.

por Clepsidra » 7/12/2006 13:40

Volume acumulado 2.012.511
 
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[b]O que Berardo não disse...[/b]

por joao5 » 7/12/2006 5:43

1. Que o convite lhe foi endereçado por um conhecido humorista deste Fórum;
2. Que a Opa concorrente tem o apoio do Governo nacional pois este está preocupado com a rentabilidade dos investidores que andam a comprar o título a 9,75 para o vender a 9,50;
3. Que negociou uma espécie de imunidade com a CMVM para poder continuar a cometer este tipo de infracções - lançar notícias para atrair papalvos...
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por Nyk » 5/12/2006 19:08

Berardo convidado para lançar OPA concorrente à PT
Joe Berardo diz que recebeu contactos para integrar um consórcio para lançar uma OPA concorrente à Portugal Telecom, mas ainda não decidiu se o vai fazer. O empresário que controla 2% da operadora diz que se a Sonae for “séria” sobe o preço da OPA.

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negocios@mediafin.pt



Joe Berardo diz que recebeu contactos para integrar um consórcio para lançar uma OPA concorrente à Portugal Telecom, mas ainda não decidiu se o vai fazer. O empresário que controla 2% da operadora diz que se a Sonae for "séria" sobe o preço da OPA.

Em entrevista à agência Bloomberg, Berardo diz que foi convidado para juntar-se a um grupo de investidores para lançar uma oferta pública de aquisição concorrente à PT.

"Algumas pessoas têm falado comigo acerca de uma oferta" concorrente, disse Berardo, sem identificar os investidores que o contactaram. O empresário afirmou que ele próprio não vai instigar uma operação deste tipo, mas pode integrar um grupo de investidores que o faça, de modo a continuar accionista da PT. Uma decisão será tomada depois da deliberação da Concorrência sobre a OPA da Sonae.

Berardo entrou no capital da PT já depois da OPA da Sonae e diz que a empresa de Belmiro de Azevedo, "se for séria, vai aumentar o preço da OPA".

Demora da ADC é "inaceitável"

A Sonae oferece 9,50 euros por cada acção da PT, num total de 10,7 mil milhões de euros, sendo que se ocorrer uma oferta concorrente, esta só deverá ser anunciada depois da decisão final da Autoridade da Concorrência.

A este respeito, Berardo considerou que " o regulador está a demorar muito tempo", o que "é inaceitável".

O empresário justificou o investimento na Portugal Telecom devido ao seu negócio fenomenal e não por causa da OPA. A PT tem "activos internacionais que são muito bons" e do negócio do cabo "podem extrair muito valor".
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por Nyk » 29/11/2006 22:22

PT quer reaver 35 milhões de dívidas do Ministério da Saúde
A Portugal Telecom e o Ministério da Saúde acordaram hoje o início de negociações “sobre a regularização das questões financeiras pendentes” entre a empresa e este ministério, tendo ainda acordado pela rescisão por mútuo acordo do protocolo entre o IGIF deste Ministério e a PT ACS.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Portugal Telecom e o Ministério da Saúde acordaram hoje o início de negociações "sobre a regularização das questões financeiras pendentes" entre a empresa e este ministério, tendo ainda acordado pela rescisão por mútuo acordo do protocolo entre o Instituto de Gestão Informática e Financeira deste Ministério e a PT ACS.

A dívida do ministério com a PT ascende a entre 35 e 37 milhões de euros, e "o processo negocial" deverá estar concluído "até ao final do primeiro trimestre de 2007", refere a operadora em comunicado.

Até ao fim das negociações, tanto a PT ACS como o ministério assegurarão "o acesso aos Hospitais Públicos e Centros de Saúde e a comparticipação nos medicamentos que os beneficiários venham a adquirir neste período".

A PT adianta que a rescisão deste Protocolo em nada altera os benefícios constantes dos planos de saúde da PT.
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por Nyk » 22/11/2006 22:11

Criação da PT Portugal foi um acto de gestão corrente
A criação da PT Portugal, a “holding” que incorpora a fixa PT Comunicações e a móvel TMN, foi um acto de gestão corrente da Portugal Telecom (PT), de acordo com Henrique Granadeiro, presidente da PT.

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Jornal de Negócios com Reuters



A criação da PT Portugal, a "holding" que incorpora a fixa PT Comunicações e a móvel TMN, foi um acto de gestão corrente da Portugal Telecom (PT), de acordo com Henrique Granadeiro, presidente da PT.

Acrescentou que a criação da PT Portugal se tratou de uma "reestruturação societária" que pode ser desfeita se, em caso de OPA, os novos accionistas o desejarem.

A Sonaecom quer que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) peça esclarecimentos à PT sobre a criação da PT Portugal, considerando que a administração violou a gestão normal a que está obrigada, na sequência da OPA.

"Podíamos fazê-lo porque é um acto de gestão corrente, com impacto nulo no perímetro patrimonial, impacto nulo na conta de exploração e na situação líquida", disse Henrique Granadeiro, em declarações exclusivas à Reuters.

"Não há qualquer mais valia decorrente desta operação e os efeitos fiscais são neutros", adiantou.

Henrique Granadeiro disse que a PT limitou-se a seguir uma "tendência do mercado", criando um modelo organizativo adequado "às actuais tendências do mercado, nomeadamente pelo crescente movimento de convergência fixo-móvel".

"Se a OPA tiver sucesso e os novos accionistas entenderem que o modelo organizativo que está a ser adoptado pelos nossos congéneres não é o que melhor serve os seus objectivos eles podem desfazer, sem problema, a operação", disse Granadeiro.

Granadeiro concluiu que este não é de facto um problema "é uma nuvem de fumo para desviar as atenções do verdadeiro problema que é a participação da France Telecom".
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por Nyk » 17/11/2006 20:05

Portugal Telecom diz Barclays detém 2,07 pct capital


17/11/2006


LISBOA, 17 Nov (Reuters) - O Barclays passou a deter 2,07 pct do capital social e direitos de voto da Portugal Telecom na sequência de aquisições fora de bolsa, anunciou a PT.

Adianta em comunicado que o Barclays adquiriu 20.640.000 acções da PT no dia 15 de Novembro, sendo a participação imputável ao grupo o resultado das posições detidas pelo Barclays Capital Securities, Barclays Life Assurance, Barclays Fundos e Barclays Capital Inc.

"Na sequência da aquisição fora de bolsa pelo Barclays Capital Securities de 20.640.000 acções da Portugal Telecom SGPS, no dia 15 de Novembro de 2006, passou a ser imputável ao Barclays PLC e suas subsidiárias (Grupo Barclays) um total de 23.216.664 acções representativas do capital social da PT", refere o comunicado.
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por Nyk » 16/11/2006 18:59

PT diz concorre TDT, não aceita ser excluída - Granadeiro


16/11/2006


LISBOA, 16 Nov (Reuters) - A Portugal Telecom pretende apresentar-se como candidata a licenças no concurso de televisão digital terrestre (TDT) que deverá ter lugar no primeiro trimestre de 2007, disse Henrique Granadeiro, CEO e Chairman da PT.

Adiantou que a PT não aceita ser excluída do concurso, sobretudo depois de ter anunciado o spin-off da PT Multimedia .

"A PT apresentar-se-á a concurso a não ser que sejam criados impedimentos legislativos. É completamento incompreensível e absurdo a PT ficar excluída", afirmou no 16º Congresso das Comunicações.

Paulo Azevedo, presidente da Sonaecom admite concorrer à TDT, dependendo do resultado da Oferta Pública de Aquisição.

António Carrapatoso, presidente da Vodafone em Portugal, disse que a empresa "não exclui" candidatar-se a TDT, tanto para os móveis como "na sua formatação mais geral".
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por Nyk » 15/11/2006 19:43

PT diz que quadro regulatório é excessivo e demasiado complexo
O responsável da regulação da Portugal Telecom afirmou hoje que a actual acção regulatória é excessiva, demasiado complexa e "pune mais do que promove e incentiva o investimento" dos operadores em novas plataformas e serviços de telecomunicações.

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Jornal de Negócios com Lusa


O responsável da regulação da Portugal Telecom afirmou hoje que a actual acção regulatória é excessiva, demasiado complexa e "pune mais do que promove e incentiva o investimento" dos operadores em novas plataformas e serviços de telecomunicações.

Robalo de Almeida, que falava no segundo dia do 16º Congresso da APDC, em Lisboa, defendeu que a lei da concorrência "tem estado ausente" do funcionamento do sector das telecomunicações, onde "tudo é regulado pela regulação ex-ante", restringindo a iniciativa das empresas.

O responsável considerou mesmo que "existe um nível de incerteza regulatória que tem vindo a condicionar decisões de investimento mais robustas das empresas e que supera até o nível de incerteza do mercado de capitais".

Afirmou ainda que para as entidades reguladoras "é tentador regular para o ‘prime-time’ (horário-nobre)" e que a actividade dos operadores tem por vezes sido afectada pelas chamadas "bombas regulatórias".

Argumentando que existe uma "dupla regulamentação, para o retalho e para os grossistas", frisou que ao operador incumbente (a PT) são muitas vezes feitas exigências que não encontram a devida compensação.

A este respeito disse ser essencial que a revisão de 2006 do actual quadro regulamentar das comunicações electrónicas na União Europeia (que deverá entrar em vigor em 2010) elimine práticas como "a constante redução dos preços grossistas" e outras, como a "intervenção sobre a própria organização estrutural das empresas", que desicentivam e condicionam o investimento das empresas.

Caso o actual quadro regulatório não mude, "então, o serviço universal não será sustentável", defendeu o especialista da PT, acrescentando que as actuais políticas podem mesmo "aumentar o fosso digital, particularmente na banda larga, nas zonas rurais".

António Robalo de Almeida defendeu ainda que a actividade das redes de nova geração (que permitem unir serviços móveis de voz, dados e multimédia) deverá "ser libertada de regulação", devendo, por isso, "ser estabelecido um calendário de desregulamentação" por parte das autoridades comunitárias.

A propósito da separação entre as redes de cabo e de cobre, ambas actualmente na posse do grupo PT, Robalo de Almeida, defendeu que "deve competir aos accionistas decidir se querem ou não alienar" a rede de cabo.

"Tudo o que for voluntário defendo, não defendo imposições", concluiu.
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por Nyk » 15/11/2006 14:56

Mário Lino volta a criticar processo da OPA à PT


15/11/2006


"Não fiz nenhuma ingerência na Anacom nem na OPA da PT, pronunciei-me politicamente sobre a questão", afirmou hoje o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, durante a comissão do Orçamento e Finanças no debate da especialidade.

Mário Lino reiterou que "não se percebe porque é que há este arrastamento", porque na opinião dele já foram dados pareceres e já se ouviram as partes envolvidas.

"Quem tem que se pronunciar é a autoridade da Concorrência", sublinhou o mesmo responsável.

Também ontem, Mário Lino, à margem da 16º Congresso das Comunicações promovido pela APDC, lamentou a forma como o processo da Oferta Pùblica de Aquisição sobre a Portugal Telecom está a decorrer.

"È lamentável o arrastar do processo que está a condicionar o regular funcionamento das empresas", sublinhou o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
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por Nyk » 14/11/2006 21:16

LISBOA, 14 Nov (Reuters) - O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações lamentou que ao fim de nove meses ainda não esteja concluída a OPA lançada pela Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT) .

Intervindo no final do primeiro dia do Congresso das Comunicações, promovido pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), Mário Lino disse que o Governo tem mantido a sua "neutralidade" ao longo do processo para que os agentes se posicionem relativamente à oferta feita pela Sonaecom.

"Passados nove meses sobre o lançamento da OPA é lamentável o arrastar da conclusão da operação", disse Mário Lino, acrescentando "julgo, por isso, que é mais do que tempo de se evoluir neste processo".

Acrescentou que este atraso condiciona a actuação das empresas, do mercado, das pessoas e das instituições.

Frisou que, no âmbito da OPA sobre a PT, "o objectivo do Governo é ver garantidos os mecanismos que defendam melhor concorrência no sector proporcionando melhor serviço ao consumidor, ao mais baixo preço possível".

"Adicionalmente, deve ser também garantido o desenvolvimento de capacidade de inovação, competitividade e modernização no sector", salientou.

Õ presidente da Anacom, José Amado da Silva, afirmou aos jornalistas, à margem do mesmo evento, não se sentir responsável pelos atrasos na OPA.

A Sonaecom anunciou, a 6 de Fevereiro, o lançamento de uma OPA sobre o capital da PT, oferecendo 9,5 euros por cada acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível, o que avalia a telecom em cerca de 11,1 mil milhões de euros (ME).

Anunciou, também, outra oferta sobre a PTM, com uma contrapartida de 9,03 euros por acção.
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funcionalidade.

por luis lobs » 14/11/2006 13:17

Nao compreendo, mas a PT esta animada.

Será q a sn vai subir o preço?



.
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por Nyk » 13/11/2006 22:58

A Portugal Telecom vai ter, pela primeira vez, concorrência espanhola nas cabinas telefónicas de moedas. A espanhola Telemo prevê instalar, até 2008, cerca de 1500 cabinas em Portugal, algumas das quais a energia solar. Entretanto, também já começou a vender cartões pré-pagos dirigidos, sobretudo, a emigrantes para as chamadas internacionais.






A empresa galega está, desde há três anos, a entrar discretamente no mercado português e a concorrer ,acima de tudo, em duas áreas: a dos cartões pré-pagos, para chamadas internacionais , e, desde Junho, através da colocação de cabinas telefónicas.

Fundada há dez anos na Corunha por Silvino Fernández, a Telemo – que factura cerca de dois milhões de euros por ano – desafia, assim, “o monopólio da Portugal Telecom” no domínio das cabinas telefónicas de moedas, interiores e exteriores, explica ao Correio da Manhã o director comercial Pablo Fernández Llavero.

Com um investimento previsto perto de meio milhão de euros, a Telemo Comunicaciones conta demorar “entre um ano e ano e meio a instalar as 1500 cabinas” a que se propôs”, concretiza aquele responsável.

O objectivo é instalar estes equipamentos “em centros comerciais, hospitais privados e cafés”, adianta Pablo Fernández Llavero.

Braga, Coimbra , Lisboa e Algarve são as regiões já definidas como prioritárias, mas não está excluída nenhuma zona do país, sobretudo no que diz respeito às cabinas a energia solar. Oleiros, por exemplo, já conta com uma cabina.

Nesse domínio, “depende das câmaras municipais, com quem estamos em conversações”, adianta Pablo Llavero.

É que o facto de não estarem dependentes de cabos de energia, faz com que possam ser colocadas nos locais mais recondidos ou ambientalmente mais sensíveis.

No entanto, para já, a empresa tem apenas planos para a instalação de cerca de uma centena destes equipamentos.

PRÉ-PAGOS DEDICADOS A IMIGRANTES

A Telemo Comunicaciones entrou em Portugal com a comercialização de cartões telefónicos pré-pagos. Tendo como alvo principal os imigrantes, a empresa galega garante, por isso, ter preços “muito competitivos” nas chamadas internacionais. Assim, exemplifica o director comercial Pablo Llavero “um cartão de cinco euros permite telefonar 220 minutos para S. Paulo (Brasil) e cerca de 180 minutos para Espanha”.

Para já, estes cartões pré-pagos estão a ser comercializados em Espanha, Portugal e França, explica o director comercial, concretizando que, no entanto, podem ser utilizados para ligar para dezenas de países. Embora o mercado alvo seja o imigrante, a empresa considera que os turistas são também potenciais utilizadores. Estes cartões pré-pagos permitem as comunicações através de um código secreto (que é preciso destapar riscando a fita opaca). Uma telefonista indica os minutos disponíveis para cada comunicação e o saldo do cartão.
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por Nyk » 9/11/2006 19:21

Granadeiro critica impasse e pede maior transparência aos reguladores
O presidente da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, criticou hoje o impasse na resolução da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom em Fevereiro, considerando que o processo se encontra em 'blackout' informativo e pedindo maior transparência às entidades reguladoras.

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Jornal de Negócios com Lusa



O presidente da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, criticou hoje o impasse na resolução da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom em Fevereiro, considerando que o processo se encontra em 'blackout' informativo e pedindo maior transparência às entidades reguladoras.

"Não fazemos a mínima ideia do que vai acontecer. Estamos em situação de 'blackout' informativo", afirmou o presidente da PT quando questionado sobre a possibilidade da Autoridade da Concorrência (AdC) se decidir por uma revisão do projecto de decisão sobre a OPA, como tem sido escrito na imprensa.

"Nesta matéria gostaríamos de ver um pouco mais de transparência e informação por parte das autoridades envolvidas", frisou o gestor, acrescentando que a PT não teve acesso ao parecer entregue pela Anacom à AdC e que no parecer desta última, "o facto de estarem truncadas 161 frases", impediu a operadora de "ter um conhecimento exacto de todo o conteúdo".

"A nossa pronúncia poderia ter sido mais fundamentada", argumentou o presidente da PT, reafirmando as dificuldades que o arrastar do processo têm causado à equipa de gestão da PT.

"Não posso admitir que culpem a PT por qualquer manobra dilatória neste processo. Não é do nosso interesse", acrescentou.
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por Nyk » 9/11/2006 8:43

Lucro da PT sobe 46,2% e superara estimativas dos analistas
A Portugal Telecom lucrou 527 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, valor que comprara com as estimativas que apontavam para 507,6 milhões. A operadora justifica a melhoria das contas com uma alteração fiscal e com menores custos associados com a redução de trabalhadores.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A Portugal Telecom lucrou 527 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, valor que comprara com as estimativas que apontavam para 507,6 milhões. A operadora justifica a melhoria das contas com uma alteração fiscal e com menores custos associados com a redução de trabalhadores. As receitas subiram marginalmente e o EBITDA recuou.

A Portugal Telecom (PT) [Cot] terminou os primeiros nove meses de 2006 com lucros de 527 milhões de euros, o que representou um crescimento de 46,2% face aos resultados conseguidos em idêntico período do ano anterior.

Para justificar a melhoria das contas, a maior operadora de telecomunicações nacional cita um contributo, não recorrente, de uma reestruturação fiscal ocorrida no período, bem como custos relacionados com a dispensa de trabalhadores que denotaram uma quebra no período.

No intervalo de 12 meses, o número total de trabalhadores da PT baixou dos 31.865 para os 31.671.

Uma sondagem da agência Reuters junto de 13 analistas apontava para um consenso em relação aos lucros de 507,6 milhões de euros, com as estimativas dos analistas a oscilarem entre os 474 e 527 milhões de euros, sendo que a previsão mais optimista iguala os lucros efectivamente reportados pela PT.

Receitas do Brasil igualam negócio doméstico fixo

Os analistas contavam com vendas entre 4,6 e 4,7 mil milhões de euros, com ponto médio a situar-se nos 4,67 mil milhões de euros. A empresa liderada por Henrique Granadeiro veio hoje anunciar receitas de 4.708 milhões de euros, valor que representa uma melhoria marginal de 0,8% face à facturação conseguida nos primeiros nove meses de 2005.

A PT Comunicações (com 1,566.7 milhões de euros), a TMN (com 1,115.7 milhões de euros) e o Brasil (com 1,569.5 milhões de euros) foram as unidades que mais contribuiriam para as vendas do grupo.

A Vivo foi a única a conseguir aumentar as receitas face ao período homólogo do ano anterior e já tem um peso idêntico ao do negócio das comunicações fixas da PT, o segmento mais tradicional do grupo.

Também as receitas da PT Multimédia cresceram 3,9% para os 489 milhões de euros.

Já o EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) evidenciou uma quebra de 5,6% para os 1.685 milhões de euros, o que resultou numa margem do EBITDA de 35,8%. Os analistas contavam com receitas de 1,6 mil milhões a 1,68 mil milhões de euros, com ponto médio nos 1,66 mil milhões de euros, ligeiramente abaixo dos valores apresentados pela PT.

Dívida sobe mas défice das pensões baixa

A dívida líquida da empresa, no final de Setembro de 2006, situava-se nos 4,108 mil milhões de euros, enquanto o défice do fundo de pensões, líquido de impostos, caiu para os 1,471 milhões de euros.

Para justificar a subida de 4,7% registada na dívida, a PT cita a contribuição extraordinária de 300 milhões de euros feita no segundo trimestre do ano para financiar as obrigações com a saúde dos reformados da companhia. No terceiro trimestre, graças à geração de "cash flow" pela empresa, a dívida registou uma descida de 272 milhões de euros.

No período em análise, o Capex (despesas em capital) registou uma descida ténue de 0,8% para os 577,2 milhões de euros.
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por Nyk » 6/11/2006 20:14

UBS detém mais de 2% do capital da PT
A UBS reforçou a posição na Portugal Telecom (PT), passando a deter uma participação superior a 2%.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A UBS reforçou a posição na Portugal Telecom (PT), passando a deter uma participação superior a 2%.

"Na sequência da aquisição pela UBS AG London Branch de 700.000 acções da PT no dia 2 de Novembro de 2006, passou a ser imputável à UBS AG um total de 22.779.481 acções representativas do capital social da PT, equivalente a 2,02% do respectivo capital social e direitos de voto", de acordo com o comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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Boa ou má notícia???

por superveiga » 31/10/2006 19:34

Sonaecom faces barriers in PTM sale-Portugal Tel


31/10/2006


By Jose Barata

LISBON, Oct 31 (Reuters) - Sonaecom will have difficulty selling Portugal Telecom's (PT) cable unit, PTM , if it manages to pull off its 11.1 billion euro ($14 billion) bid for the group, according to a report from PT.

The competition authority recently announced in a preliminary decision Sonaecom would have to sell PT's copper or cable network to go ahead with the takeover. Sonaecom has not said which network it intends to sell.

PT holds a 70 percent stake in PTM. If Sonaecom manages to buy PT it will automatically own more than two thirds of the company.

But, according to a document sent to the competition authority by PT and seen by Reuters, PTM's statutes limit each shareholders voting rights to a maximum of 5 percent, which could limit Sonaecom's decision-making power over PT's cable unit.

"Unless Sonaecom manages to buy at least 90 percent of PTM shares, it will only be able to have the equivalent of 5 percent of its voting rights," PT said in this report.

"Thus (Sonaecom) will not be able to control PTM's general shareholder meeting and cannot announce measures its shareholders will have to decide upon in the future."

Neither Sonaecom nor PT would comment on the report.

In February, Sonaecom launched a hostile takeover bid for PT, offering 9.5 euros a share in cash and 9.03 euros a share for every share of PT's cable unit PTM. The majority of PT shareholders rejected the offer as too low.

Local Banco Espirito Santo , which has rejected Sonaecom's bid, holds a 7.63 percent stake in PTM, bank BPI owns 2.72 percent and Coloney Investments Ltd has 2.24 percent of the company.

The remaining 17.4 percent of PTM shares remain in the hands of private investors.

PT holds a monopoly in the fixed-line and cable networks in Portugal and also owns the largest mobile unit, TMN. The competition authority is expected to issue a final decision on the bid next week. ((Writing by Henrique Almeida, editing by David Holmes, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net, tel +351-213-509-206)) ($1=.7878 Euro)

Keywords: TELECOMS SONAECOM PTM

Está a apertar-se o cerco à Sonae por causa da PTM isto pode pôr em perigo a Opa e as cotações das interessadas no assunto.

Para o mercado português nem se fala seria o delírio a transformar-se em panic. Mas para já nada de muito novo.
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por Nyk » 31/10/2006 19:23

PT considera que remédios da Sonaecom não impedem o reforço de posições dominantes
A Portugal Telecom considera que os remédios negociados entre a Autoridade da Concorrência (AdC) e a Sonaecom não impedem o reforço de posições dominantes no mercado, não garantem o desenvolvimento das comunicações electrónicas e não implicam melhores condições para o consumidor.

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Jornal de Negócios com Reuters


A Portugal Telecom considera que os remédios negociados entre a Autoridade da Concorrência (AdC) e a Sonaecom não impedem o reforço de posições dominantes no mercado, não garantem o desenvolvimento das comunicações electrónicas e não implicam melhores condições para o consumidor.

Na resposta conjunta da Portugal Telecom (PT) e da PT Multimedia (PTM) ao projecto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC), estas consideram que o acesso à informação por parte do regulador foi sempre dificultado e referem o "tratamento privilegiado" dado à Sonaecom "em relação à sustentação e defesa da sua posição e interesses".

Neste documento de 85 páginas, a que a Reuters teve acesso, a PT e a PTM consideram que a Sonaecom deveria assinalar claramente os desinvestimentos em activos, identificar os compradores firmes e estabelecer prazos para sua concretização.

Consideram, ainda, que a Sonaecom deveria também solucionar todas as situações de criação ou reforço de posição dominante.

A PT e a PTM sistematizam os mercados onde a AdC considera que existiriam problemas de criação ou reforço de posição dominante, perante a ausência de remédios efectivos, tanto nos segmentos fixo de cobre e cabo, no móvel, na voz e na banda larga e ao nível dos conteúdos.

As duas empresas de telecomunicações, alvo de uma OPA da Sonaecom, chamam a atenção da AdC para o acordo de parceria estratégica celebrado entre a Sonaecom e a France Telecom que detém uma participação de 23,7 pct, e criticam o facto daquela não ter feito nenhuma diligência de esclarecimento do acordo entre as duas operadoras.

A PT e a Sonaecom não quiseram comentar o documento.A AdC esclareceu que "se trata de uma peça processual, de um procedimento que ainda está em curso, o que obriga a AdC a dever de sigilo pelo que não pode comentar, confirmar ou desmentir qualquer dado que nela conste".

"(Os remédios) não remedeiam duradoura e efectivamente as situações de reforço de posição dominante nem as de criação de posição dominante decorrentes da aquisição do controlo das sociedades visadas pela notificante (Sonaecom)", refere o documento.

No projecto de decisão da AdC esta não se opõe à concentração entre a Sonaecom e a PT desde que a primeira, entre outras obrigações, venda uma das redes fixas, facilite a entrada no mercado de um novo operador móvel e de MVNO, venda conteúdos da PTM e liberte activos nos móveis.

A Sonaecom anunciou, a 6 de Fevereiro, o lançamento de uma OPA sobre o capital da PT, oferecendo 9,5 euros por cada acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível, o que avalia a telecom em cerca de 11,1 mil milhões de euros.

Anunciou, também, outra oferta sobre a PTM, com uma contrapartida de 9,03 euros por acção.

A PT e a PTM considera que a obrigatoriedade da venda da rede de cobre ou a de cabo, além das incertezas em que estão envolvidas, não resolveria os problemas detectados pela AdC e poderia mesmo criar reforço de posição dominante, com a integração das estruturas da Sonaecom.

Chamam a atenção que a venda da rede e dos conteúdos da PTM está condicionada è desblindagem dos estatutos desta, o que não é seguro que possa acontecer facilmente, o que poderia levar a Sonaecom a não cumprir "compromissos estruturais assumidos".

"Conclui-se, pois, que no casoe m análise, a AdC deveria ter imposto que apresentasse um comprador firme para uma actividade que estivesse na sua mão pode efectivamente desinvestir", refere o documento.

Crítica é também a posição da PT em relação à concentração entre a Optimus da Sonaecom e a sua operadora móvel TMN, criando um operador com mais de 65% de quota de mercado, considerando que "o problema reside na circunstância de a fusão dos móveis ser inaceitável e vir contra todos os precedentes, neste e noutros sectores da actividade económica".

O documento aponta diversos exemplos de concentração móvel na Europa que não foram autorizados pela Comissão por criarem posições dominantes.

"(...) a PT e a PTM consideram que uma operação de concentração que crie ou reforce uma posição dominante no mercado móvel em Portugal através da aquisição da TMN pela Optimus deve ser proibida", refere o documento.

Aponta que a entrada de um novo operador será muito difícil de acontecer, perante os elevados investimentos necessários e de rendibilidade duvidosa, e considera que o acesso de operadores móveis virtuais (MVNO) "é diminuto" num mercado com uma taxa de penetração de 110% e de preços baixos.
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por Nyk » 30/10/2006 20:53

Acção judicial da Vodafone pode ter impacto no calendário da OPA à PT
30-10-2006 17:11:00


Uma eventual acção judicial da Vodafone devido à fusão Sonaecom/Portugal Telecom pode ter um impacto significativo no calendário da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a PT, disse o presidenta da Sonaecom.

Paulo Azevedo, confirmou,segundo a Reuters, que o regulador sectorial discorda de vários elementos que constam do projecto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC), mas que "não parecem ser particulamente difíceis de ultrapassar".

Acrescentou que a Sonaecom reuniu hoje com a AdC e que espera uma decisão final do regulador em relação à operação de concentração com a PT "nos próximos cinco dias úteis".

"Isso (eventual processo judicial da Vodafone) pode ter um impacto muito significativo no calendário (da operação)", afirmou Paulo Azevedo, na conference call de apresentação de resultados aos analistas, citado pela Reuters.

Segundo o Diário Económico, a Vodafone reiterou na sua resposta ao projecto de decisão da AdC que admite uma acção judicial para travar a fusão dos operadores móveis Optimus/TMN.

Paulo Azevedo disse que é difícil prever exactamente quanto tempo pode levar uma decisão judicial deste tipo, adiantando que são usualmente processos "relativamente rápidos".

Confirmou que a Anacom refere no seu parece ao projecto de decisão da AdC que "não podem apoiar a decisão sem clarificar" alguns assuntos, que são maiorirtariamente ligados a questões formais sobre a forma como "as coisas vão funcionar no futuro", após a compra da PT pela Sonaecom.

"Eles (Anacom) dizem que o documento com a decisão (preliminar) da AdC tem coisas que devem ser mudadas", afirmou Paulo Azevedo, salientando que a Sonaecom acredita estar no fim do passo ligado à AdC.

Segundo a Imprensa, a Anacom deu um pareceu desfavorável aos remédios negociados entre a Sonaecom e a AdC por alguns compromissos serem teóricos e de difícil aplicação.

Acrescentou que a Sonaecom não vê motivos para que a Assembleia Geral de accionistas da PT para votar a desblindagem de estatutos não ocorra ainda em 2006, "se não houver mais atrasos inesperados".

Alertou que, "ao contrário que tem sido dito, a administração da PT continua a tentar atrasar a operação".

Quanto ao aumento de capital de 1,5 mil milhões de euros que a Sonaecom terá de fazer se a OPA tiver sucesso, afirmou que a operação foi aprovada em conselho de administração por unanimidade, incluindo o voto favorável do representante da France Telecom.

Paulo Azevedo adiantou que a Sonaecom apenas tem o compromisso da Sonae no aumento de capital e que tem a indicação que a holding vai garantir o montante global em causa.
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por Nyk » 28/10/2006 21:09

Prevê lucros de 503,5 milhões
Lisbon Brokers reduz "target" da PT para 10,80 euros
A Lisbon Brokers reviu em baixa o preço alvo da Portugal Telecom (PT) de 11,70 euros para 10,80 euros por acção. A casa de investimento prevê que a operadora apresente lucros de 503,5 milhões nos primeiros nove meses e baixou as estimativas para os resultados anuais.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A Lisbon Brokers reviu em baixa o preço alvo da Portugal Telecom (PT) de 11,70 euros para 10,80 euros por acção. A casa de investimento prevê que a operadora apresente lucros de 503,5 milhões nos primeiros nove meses e baixou as estimativas para os resultados anuais.

A PT [Cot] deverá lucrar mais 58% para 503,5 milhões nos primeiros nove meses.Estas são as previsões da Lisbon Brokers que reviu em baixa as estimativas anuais para a operadora, bem como o preço-alvo a 12 meses.

Numa nota de "research", o analista John dos Santos explica que apesar de esperarem uma evolução "relativamente estável" nas receitas totais do grupo para o período de nove meses findo a 30 de Setembro de 2006 - com o pior desempenho a ser no negócio fixo bem como a redução da rentabilidade, com especial destaque para o mau desempenho da Vivo no segundo trimestre de 2006 - "esperamos" que a empresa registe lucros de 503,5 milhões de euros.

No entanto, a casa de investimento decidiu fazer uma revisão em baixa das estimativas para os resultados anuais e uma consequente queda do preço-alvo a 12 meses de 11,70 para 10,80 euros com uma recomendação de "compra".
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