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Caldeirão da Bolsa

EDP - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por valves » 9/11/2006 20:43

acho que podemos bater uma salva de palmas :clap: com estas duas noticias : resultados excelentes e uma venda que há muito se impunha e que de facto vem concentrar a EDP no seu core business e afastar definitivamente a EDP de um sector para o qual nunca mostrou verdadeiramente vocação com a agravante de nesta aventura ter levado por arrasto o BCP e a Brisa que assim também se livram deste fardo ...

Abraço

Vasco
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por Nyk » 9/11/2006 19:46

EDP diz vende ONI à Riverside por 160 ME


09/11/2006


LISBOA, 9 Nov (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal alienou a ONI, o seu braço para as telecoms fixas, à Riverside Company por 160 milhões de euros (ME), anunciou António Mexia, CFO da EDP.

O CFO da EDP, Nuno Alves, acrescentou que a venda da ONI permite à eléctrica reduzir a sua dívida em 74 ME, tendo um impacto positivo nas contas de 105 ME.

No final de Setembro último, a dívida líquida da ONI manteve-se sensivelmente no mesmo nível de Junho passado ou seja em cerca de 300 ME face aos 700 ME do início de 2006, antes da reestruturação da dívida.

A EDP detém 56,61 pct da ONI, o Millennium bcp 23,06 pct, a Brisa 17,18 pct e a Galp Energia 3,16 pct.

Entre Janeiro e Setembro de 2006, o prejuízo da ONI -- braço de telecoms fixas da EDP -- foi de 44,8 milhões de euros (ME), uma melhoria de quatro ME face ao mesmo período de 2005.

Nestes nove meses, as receitas situaram-se em 124,7 ME contra 115,3 ME no período homólogo do ano passado e o EBITDA-Earnings before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization ascendeu a 6,6 ME versus 2,3 ME.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 9/11/2006 18:38

Lucro EDP 9-meses 06 sobe 83,8 pct para 649,7 ME


09/11/2006


(Acrescenta mais informação)

LISBOA, 9 Nov (Reuters) - O lucro líquido consolidado da EDP-Energias de Portugal , entre Janeiro e Setembro de 2006, subiu 83,8 pct para 649,7 milhões de euros (ME), acima da média de estimativas dos analistas.

Adianta, em comunicado, que o EBITDA-Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortisation subiu 25,4 pct para 1.676,0 ME, que o EBIT aumentou 41,1 pct para 1.018,6 ME.

Uma Poll de 11 analistas previa um lucro entre 487 e 625 ME com o ponto médio em 577,2 ME e estimava um EBITDA de 1.545 a 1.705,9 ME com a média em 1.629,3 ME.

O EBIT estimado por nove analistas oscilava entre 882 e 1.002 ME com o valor médio em 956,2 ME e quatro analistas previam receitas de 7.737 ME a 8.165 ME com a média em 7.928,6 ME.

A EDP justificou a subida do EBITDA em 25,4 pct perante a melhoria registada nas várias áreas de negócio, com o segmento de produção e comercialização a crescer 6,8 pct para 824 ME, nas energias renováveis a melhorar 136,3 pct para 105,1 ME, na distribuição a subir 16,3 pct para 406,8 ME, no gás a avançar 35,5 pct para 104,4 ME e no Brasil com um crescimento de 9,2 pct para 298,6 ME.

Sublinhou que houve uma queda no volume de electricidade vendida em retalho liberalizado no mercado ibérico para 2.261 GWh no terceiro trimestre, uma queda de 18 pct em relação ao trimestre anterior e de 31 pct face ao período homólogo.

"Esta tendência de queda de volumes é explicada pela concorrência das tarifas reguladas em Portugal e em Espanha", disse a EDP.

Na distribuição em Portugal o desvio tarifário negativo entre as tarifas fixadas pelo regulador e os custos reais do sistema continuou a aumentar no terceiro trimestre de 2006 mas num montante inferior ao aumento verificado no trimestre anterior.

Sublinha que os custos operacionais da distribuição em Portugal caíram quatro pct, com destaque para a redução dos custos comerciais, redução do pessoal e custos mais baixos com responsabilidades no fundo de pensões, enquanto o EBITDA cresceu 16 pct para 370 ME.

A dívida líquida, no final de Setembro, atingia os 9.354 ME, em linha com o reportado em Junho mas abaixo dos 9.463 ME no período homólogo do ano anterior.
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por JOLI » 9/11/2006 18:13

-Margem bruta integrada do negócio Ibérico liberalizado de geração e comercialização aumentou 32% em termos homólogos para €368,6m nos 9M06

-Volume de electricidade vendida em retalho liberalizado no mercado ibérico caiu para 2.261GWh no 3T06, uma queda de 18% em relação ao 2T06 e de 31% em relação ao 3T05

-Margem bruta dos CAEs aumentou 0,1% para €703,9m nos 9M06, continuando a ter um contributo decisivo para o perfil de estabilidade de libertação de cash flow da EDP

-Distribuição em Portugal: o desvio tarifário negativo entre as tarifas fixadas pelo regulador e os custos reais do sistema continuou a aumentar no 3T06 mas num montante inferior ao aumento verificado
no 2T06

-Margem bruta das distribuição de electricidade no Brasil continuou a ser penalizada no 3T06 pela existência de desvios tarifários negativos a ser recuperados nas próximas revisões tarifárias anuais

-Capacidade instalada bruta eólica atingiu os 1.237MW em Set-06, em linha o calendário previsto de entrada em operação dos nossos projectos eólicos em carteira
 
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por Nyk » 9/11/2006 18:06

Lucro EDP 9-meses 06 sobe 83,8 pct para 649,7 ME


09/11/2006


LISBOA, 9 Nov (Reuters) - O lucro líquido consolidado da EDP-Energias de Portugal , entre Janeiro e Setembro de 2006, subiu 83,8 pct para 649,7 milhões de euros (ME), acima da média de estimativas dos analistas.

Adianta, em comunicado, que o EBITDA-Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortisation subiu 25,4 pct para 1.676,0 ME, que o EBIT aumentou 41,1 pct para 1.018,6 ME.

Uma Poll de 11 analistas previa um lucro entre 487 e 625 ME com o ponto médio em 577,2 ME e estimava um EBITDA de 1.545 a 1.705,9 ME com a média em 1.629,3 ME.

O EBIT estimado por nove analistas oscilava entre 882 e 1.002 ME com o valor médio em 956,2 ME e quatro analistas previam receitas de 7.737 ME a 8.165 ME com a média em 7.928,6 ME.
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por Keyser Soze » 8/11/2006 12:56

Scottish Power says it has received a takeover approach - the stock surges 19% on the news.
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por Ulisses Pereira » 8/11/2006 12:56

Yugovic, infelizmente a Bolsa portuguesa reage aos resultados das suas empresas apenas em 1% dos casos. Por isso, não espero grandes movimentos em função dos resultados.

Um abraço,
Ulisses
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por yugovic24 » 8/11/2006 11:02

Usando uma velha máxima do Panoramix "a bolsa não reage aos acontecimentos, mas antes à previsão desses mesmos acontecimentos" gostaria de saber o que acham que acontecerá amanha as acções da EDP?
A questão pode parecer algo disparatada, mas a minha dúvida reside no facto de as acções do BES praticamente não terem sofrido alterações com o anúncio dos resultados do trimestre.
Uma ajuda e tal era fixolas..... :)
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por Keyser Soze » 7/11/2006 14:28

Eléctricas
Ojo a las eléctricas europeas, no es ninguna casualidad que hoy estén teniendo un mal día. Acabo de leer que los futuros sobre emisiones de C02 del carbón se han desplomado al precio mínimo de seis meses. Hay que recordar cómo a finales de abril este mismo fenómeno, que suele terminar produciendo una fuerte bajada del precio de la electricidad como consecuencia, lastró fuertemente a muchas eléctricas europeas que bajaban sin que los operadores tuvieran claro exactamente por que lo hacían



European Energy Exchange
http://www.eex.de/index.php?lang=2
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por Nyk » 7/11/2006 8:52

Fusão com a Unión Fenosa é o cenário mais favorável para a EDP
A Ibersecurities considera que, num cenário de entrada da EDP em Espanha, por via de fusão, a Unión Fenosa representa o cenário mais favorável para a "utilitie" portuguesa. As razões desta escolha prendem-se com a localização geográfica e com o facto de serem empresas com um dimensão semelhante.

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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt


A Ibersecurities considera que, num cenário de entrada da EDP em Espanha, por via de fusão, a Unión Fenosa representa o cenário mais favorável para a "utilitie" portuguesa. As razões desta escolha prendem-se com a localização geográfica e com o facto de serem empresas com um dimensão semelhante.

O analista da Ibersecurities, Jorge González, recorda, num estudo, que a eléctrica portuguesa tem beneficiado da onda de fusões que atravessou Espanha este ano e, em particular, da especulação em torno de uma possível fusão com a Gas Natural, um rumor já negado mas que contribuiu para a valorização superior a 30% obtida desde o início de 2006.
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por valves » 1/11/2006 13:04

...interessante esta noticia especialmente alguns paragrafos ...
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por Nyk » 1/11/2006 12:28

UBS diz vitória EDP eólicas acrescenta 0,02-0,04 euros/acção


01/11/2006


LISBOA, 1 Nov (Reuters) - A vitória do consórcio liderado pela EDP-Electricidade de Portugal poderá acrescentar entre 0,02 e 0,04 euros por cada acção na avaliação desta, refere a UBS Investment Research.

Ontem, o Estado outorgou ao consórcio liderado pela EDP o contrato de 1.200 mega watts (MW) de potência eólica, num investimento estimado de 1.675 milhões de euros (ME) entre 2006 e 2011, vencendo três outros consórcios: o da Galp, o da Iberdrola e o da Unión Fenosa .

Negociaram-se 2.838.194 acções estáveis nos 3,52 euros.

"Para a EDP, estimamos que a execução com sucesso deste projecto poderá acrescentar entre 0,02 e 0,04 euros (por acção) na nossa avaliação, numa base de equity", afirma a UBS no seu Global Daily Spark.

A UBS refere que esta é uma boa notícia tanto para a EDP como para a Endesa , que também integra o consórcio vencedor, sendo negativo para a Iberdrola e Gamesa .

Adianta que por agora mantém as suas estimativas de earnings para a EDP, lembrando que a eléctrica está a negociar a um Price/Earnings ratio ajustado para 2007 de 14,6 vezes versus 18 vezes das suas pares espanholas e 15,8 vezes das europeias.

"Na nossa opinião, contrariamente às suas congéneres eespanholas, acreditamos que a EDP não incorpora qualquer prémio de M&A (fusões e aquisições) na sua avaliação, oferecendo valor numa base relativa", afirma a UBS.
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por Nyk » 31/10/2006 21:39

O presidente da EDP garantiu que até ao fim deste ano vai haver novidades relativamente ao seu plano de expansão.
«Até ao final do ano vai haver novidades com particularidade na Europa», afirmou António Mexia aos jornalista na cerimónia que decorre em Viana do Castelo, onde é assinado o projecto entre o consórcio das Eólicas de Portugal e o Governo.

O responsável adiantou que o objectivo da empresa é aprofundar nos mercados onde já está e entrar em novos. Entre os principais encontra-se a França, Bélgica, Itália, Inglaterra e Estados Unidos.

«Vamos fazer diagnósticos de quatro a cinco estados prioritários», afirmou o mesmo referindo-se à expansão na nação norte-americana.

Com esta expansão António Mexia calcula alcançar «um objectivo de entre 4 a 5 mil MGW de potência instalada ate 2010.

O responsável adiantou que terá novidades aquando a apresentação do Bussiness Plan no final do ano.

António Mexia acrescentou, ainda, que com este projecto eólico vão adicionar 480 MGW à sua capacidade instalada «mil e quinhentos MGW no final deste ano», mas que estes só terão impacto em 2009.

Esta expansão pode ainda admitir uma parceria entre a EDP e outro(s) dos membros do consorcio eólicas de Portugal, mencionou o mesmo.
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por Nyk » 31/10/2006 17:11

EDP e Endesa asseguram 60% das exportações das fábricas de aerogeradores da Enercom


31/10/2006


A EDP e a Endesa vão assegurar 60% das exportação das fábricas de aerogeradores da Enercom em Portugal, deu hoje a conhecer o CEO da eléctrica portuguesa, António Mexia.

"Em conjunto fizemos um -off-taking- da produção para suportar os projectos de internacionalização da EDP e Endesa mas não significa que estejamos necessariamente juntos", disse Mexia.

A EDP espera chegar a 2010 com entre 4 e 5 mil megawatts (mW) de energia eólica instalada o que significa um plano de expansão geográfica para mercados onde a eléctrica portuguesa ainda não está presente

"Vamos aprofundar os mercados onde já estamos - Península Ibérica e França - e avançar para geografias como a Bélgica, Itália, Inglaterra, países de Leste e Estados Unidos", esclareceu aos jornalistas o CEO da EDP.

Mexia prometeu novidades de reforço de capacidade em novos mercados no espaço europeu ainda este ano.

"Começamos 2006 com 950 mW instalados e vamos acabar o ano com1.500 Mw", disse António Mexia esclarecendo que este crescimento será gerado apenas a partir do aproveitamento do "pipeline" adquirido com a empresa de renováveis da Hidrocantábrico e sem novas aquisições.

Mas para atingir o objectivo mínimo de 3.000 mW já em 2008 António Mexia não descarta a hipóteses de fazer novas compras sobretudo de projectos em "greenfield", ou seja, ainda por construir.

Com o consórcio da Eólicas de Portugal, a EDP vai engrossar o seu "portfolio" em 480 mW que só vão estar em produção dentro de, no mínimo, dois anos
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por Nyk » 30/10/2006 22:12

Falta o calendário de privatização da EDP
Alienação da participação na REN adiada

A venda da participação da EDP na Rede Eléctrica Nacional só será decidida depois de conhecido o calendário da privatização daquele organismo, prevista para Novembro. O anúncio foi feito por António Mexia, que lançou ao País um repto na aposta na energia hídrica.

O presidente-executivo da EDP – Energias de Portugal disse ontem que a eléctrica vai decidir a venda da sua participação de 25 por cento na Rede Eléctrica Nacional apenas depois de definido o calendário de privatização. À margem da inauguração do Espaço da Sustentabilidade, António Mexia reflectiu sobre a privatização da REN, prevista para o mês de Novembro, e lembrou que a EDP detém uma participação de 30 por cento na REN, mas à luz da recente legislação do sector eléctrico, terá de a limitar a participação directa ou indirecta na rede a cinco por cento até 31 de Dezembro. O objectivo de vender os 25 por cento “antes do final de 2007” consta das linhas estratégicas apresentadas pela EDP em Julho como um desinvestimento em activos não-estratégicos. A legislação especifica que a alienação tem de ser feita até final deste ano. Se não for concretizada a venda até àquela data, os direitos de voto e natureza patrimonial da participação serão “imediatamente suspensos na proporção que supere os cinco por cento, até que a participação seja reduzida”.
António Mexia defendeu também que Portugal tem de apostar na produção de energia hídrica, lembrando que o País aproveita apenas 58 por cento do seu potencial, face aos 78 por cento de Espanha. “Revisitar a questão hídrica” e “aproveitar melhor o potencial” de que dispõe, bem como tomar “decisões mais rápidas” em relação à construção de novas barragens, foram os caminhos apontados. Segundo explicou, se o País aproveitar apenas um terço do seu potencial hídrico, equivale a tirar três milhões de carros da rua em termos de emissões de gases poluentes para a atmosfera.
O presidente-executivo da EDP considerou “indispensável” debater o potencial hídrico nacional de forma “transparente e sem preconceitos”, defendendo que não se pode estar “25 anos à espera de uma decisão. A EDP tem o parecer positivo da Direcção-Geral de Geologia e Energia relativamente à ligação à rede das barragens a construir no Baixo Sabor e na foz do Tua. A construção da primeira depende da resolução da queixa feita à CE por questões ambientais. Os reforços das barragens de Picote e da Bemposta, no Douro, e o aproveitamento hidroeléctrico da foz do Tua estão na fase de estudo de impacto ambiental. A EDP prevê investir naqueles projectos 822 milhões de euros: 322 milhões no Baixo Sabor, 237 na foz do Tua, 132 milhões no Picote e 131 na Bemposta
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por Nyk » 27/10/2006 7:08

EDP exerce opção de compra da OPTEP
A Energias de Portugal (EDP) decidiu exercer a opção de compra da OPTEP – Sociedade Gestora de Participações Sociais. Uma operação que estava dependente do “roll-up” da participação que a 093X detinha na Optimus para a Sonaecom, que já aconteceu.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



A Energias de Portugal (EDP) decidiu exercer a opção de compra da OPTEP – Sociedade Gestora de Participações Sociais. Uma operação que estava dependente do "roll-up" da participação que a 093X detinha na Optimus para a Sonaecom, que já aconteceu.

"Verificada que está a realização desse ‘roll-up’, por efeito da subscrição pela 093X de 58.300.000 acções da Sonaecom no âmbito do aumento de capital cuja escritura pública foi outorgada em 18 de Outubro de 2006, a EDP decidiu exercer a opção de compra das acções e prestações acessórias da OPTEP, devendo a compra e venda ter lugar no próximo dia 2 de Novembro, passando a participação relativa àquelas acções a ser imputável à EDP a partir dessa aquisição", de acordo com o comunicado enviado pela eléctrica à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa liderada por António Mexia, adiantou que "a EDP reconhecerá uma perda ou ganho financeiro igual ao diferencial entre 315 milhões de euros e o valor de mercado das acções Sonaecom (dado pela cotação de fecho da sessão de bolsa do dia anterior) que a 093X, sociedade dominada pela OPTEP, detenha".

Caso esta operação fosse concretizada ao preço de fecho de hoje das acções da Sonaecom [Cot] a EDP teria uma perda financeira de cerca de 6,5 milhões de euros, isto porque a EDP pagou 315 milhões de euros e, ao valor de hoje, receberia cerca de 308,4 milhões de euros.

Para a EDP anular a perda, as acções terão de cotar em pelo menos 5,40 euros quando esta operação foi efectivada.
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Lá vai ela ....

por aafrancis123 » 26/10/2006 13:48

continua mt bem encaminhada .......


vai em direçao a que ????


os 4 euros ??
 
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outro tópico

por superveiga » 26/10/2006 13:45

Ulisses Pereira Escreveu:Zéinveste, tens muitos gráficos e comentários à EDP no tópico "EDP fugindo à escuridão": http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hp?t=50946

Um abraço,
Ulisses



existe para aí perdido outro tópico lançado na altura em que movimentou 132 milhões...

também te aconselho essa leitura
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por Ulisses Pereira » 26/10/2006 13:33

Zéinveste, tens muitos gráficos e comentários à EDP no tópico "EDP fugindo à escuridão": http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hp?t=50946

Um abraço,
Ulisses
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Pois é...

por ZéInveste » 26/10/2006 11:17

... eu só entrei hj, mas estou confiante que esta menina ainda vá dar um bom bonus a quem apostar nela.

vamos a ver!

Se houver por aí um gráfico, agradeço. :oops:
Zé Investe
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por vithenri » 26/10/2006 9:58

DGE já informou consórcios que vai adjudicar eólicas à EDP

Ana Torres Pereira
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A Direcção-geral de Geologia e Energia (DGGE) informou, ontem, os consórcios concorrentes à atribuição de até 1.200 megawatts de energia eólica que vai adjudicar a produção à EDP, afirmaram à Lusa fontes dos consórcios.

A proposta do consórcio Eólicas de Portugal, liderado pela EDP - Energias de Portugal, aponta para a criação de 1.800 postos de trabalho e para um investimento de 1.510 milhões de euros.

As mesmas fontes disseram à Lusa que o contrato de concessão será assinado a 31 de Outubro, em Viana do Castelo.

Além da EDP, o consórcio Eólicas de Portugal integra a Finerge, a Generge, a Térmica Portuguesa e a Enercon.

O concorrente derrotado nesta segunda fase de negociação foi o consórcio Ventinveste, liderado pela Galp Energia.

A Lusa confirmou junto de fonte da empresa que a Galp não contestou a decisão do júri e que o notificou que não o faria, mesmo antes do final do prazo para o fazer.

A Galp Energia vai, agora, participar no concurso para a atribuição de até 500 megawatts de produção de energia eólica.

O concurso para atribuição de produção eólica previa que na Fase A fosse seleccionada a melhor proposta para a atribuição de um lote de potência até 800 megawatts (MW), enquanto na Fase B será atribuído um lote de potência até 400 megawatts.
 
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o que se passa com a EDP?

por J.H. » 24/10/2006 15:25

Olá a todos, boa tarde.

Não sei se alguém também acha estranho, mas eu acho...este facto :

porque é que existem 393 ordens de venda de EDP num
total de 1,720,000 acções ao preço de EUR 3,55

Todas as outras ordens de venda a EUR 3,54 ou 3,56 têm uma média de 84
ordens num total de 1,500,000 acções.

Cumps.

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por Nyk » 23/10/2006 17:25

EDP já controla 15,91% da Sonaecom


23/10/2006


A 093X - Telecomunicações Celulares detém actualmente 15,91% do capital da Sonaecom, depois da empresa liderada por Paulo Azevedo ter procedido a um aumento de capital que foi efectuado através da troca das posições que a EDP e a Parpública detinham no operador móvel Optimus.

A 093X - Telecomunicações Celulares, empresa detida pela EDP, "passou a ser titular, na sequência do aumento de capital da Sonaecom SGPS, no âmbito do qual subscreveu 58.300.000 novas acções, de 15,91% do capital social e dos direitos de voto correspondentes ao capital social da Sonaecom SGPS", de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No âmbito deste aumento de capital, a Parpública já anunciou que detém 3,118% do capital da Sonaecom.

A empresa liderada por Paulo Azevedo procedeu à escritura pública, no passado dia 18 de Outubro, do "aumento de capital social de 296.526.868 euros para 366.246.868 euros, através da emissão de 69.720.000 novas acções ordinárias, escriturais, ao portador, com o valor nominal de 1 euro cada e um prémio de emissão no valor total de 275.657.217euros", de acordo com o comunicado emitido naquele dia à CMVM.

Este aumento de capital surge depois de no dia 18 de Setembro, na Assembleia Geral (AG) da Sonaecom, ter sido aprovado por unanimidade o aumento de capital em espécie por troca das posições que a Energias de Portugal (EDP) e a Parpública detinham no operador móvel Optimus
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A edp hoje esteve em grande...

por Nyk » 23/10/2006 17:09

A edp teve um bom fecho de sessão, esta-se a preparar para levantar voo...
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por O MANHOSO » 22/10/2006 17:03

boa tarde amigos forenses

Ulisses desculpe estar a incomodá-lo neste dia mas quando puder agradecia a sua opinião uma vez que com o fecho de sexta um novo ciclo se pode abrir na edp

queria perguntar-lhe qual a nova resistência da edp e o novo suporte?

tenho um stop nos 3,41 acha que se pode subir para os 3.45

obrigado

ricardo
 
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