BPI rejeita aumento de capital até 2004
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BPI rejeita aumento de capital até 2004
BPI rejeita aumento de capital até 2004
Terça, 18 Mar 2003 19:23
O Banco BPI anunciou que não necessita de realizar qualquer aumento de capital nos próximos dois anos, estando confortável para o crescimento do grupo, pagamento de pré-reformas e provisões de potenciais menos valias de títulos, disse ao Negocios.pt Ricardo Araújo, responsável das relações com os investidores do banco.
Numa apresentação anual a analistas e investidores realizada hoje à tarde, o BPI afastou a intenção de «realizar, até 2004, qualquer aumento de capital», referiu a mesma fonte.
Os rácios de solvabilidade do banco estão confortáveis, neste momento, esclareceu a mesma fonte. Em Dezembro de 2002, o rácio de solvabilidade relativo aos critério do Banco de Portugal estava nos 10,2% e segundo o Bank for Iinternational Settlements (BIS) era de 11,4%, lembrou Ricardo Araújo.
«Estamos confortáveis para o crescimento até 2004 e para acomodar reformas antecipadas e para cobrirmos potenciais menos valias de títulos», garantiu ao Negocios.pt o mesmo responsável.
O banco admitiu especial interesse no desenvolvimento das actividades em Angola. «Há bons sinais no mercado angolano e há condições para crescer lá», acrescentou a mesma fonte, em declarações telefónicas após a reunião com analistas e investidores que decorreu no Centro Cultural de Belém.
BPI não garante EPS nem ROE para 2004
A apresentação aos analistas e investidores hoje distribuída pelo banco punha em causa o objectivo de rendibilidade dos capitais próprios (ROE) de 17% em 2004.
A documentação não explicita se este objectivo será revisto para baixo ou em alta face ao anteriormente anunciado, depois do banco ter registado um «return-on-equity» de 13,5% em 2002.
Questionado sobre esta dúvida, Ricardo Araújo respondeu que o banco, por prudência, não reafirma nem revê os objectivos de ROE nem de resultado por acção (EPS) para 2004.
«Vivemos num momento de incerteza e não temos qualquer perspectiva que determinem os objectivos anunciados», revelou a mesma fonte, sublinhando, que neste caso, «preferimos esperar, para ver o que acontece e só depois falar para o mercado».
O Banco BPI previa que o EPS, em 2004, fosse de 0,26 euros, o que implicava um crescimento anual de 10%.
O responsável pelas relações com investidores explica que esta reunião permitiu «actualizar os objectivos operacionais e responder às perguntas dos analistas».
BPI mantém política de dividendos para 2004
O Banco BPI não prevê alterar a actual política de dividendos até 2004, adiantou o mesmo responsável.
O banco anunciou ainda a intenção de distribuir um dividendo de 0,08 euros por cada acção relativo ao exercício de 2002, que iguala o valor proposto em 2001.
Os resultados líquidos do Banco BPI cresceram 5% em 2002, para 140,1 milhões de euros
Novas metas não deverão pressionar títulos do BPI
As metas hoje anunciadas não deverão pressionar os títulos do BPI em Bolsa, defende Ricardo Araújo.
«Os analistas, ao longo dos trimestres, foram ajustando as suas previsões aos resultados», disse a mesma fonte.
A instituição financeira reviu em baixa o valor do produto bancário dos anteriores 856 para 806 milhões de euros, mas manteve a perspectiva de crescimento para 2003 e 2004.
A estimativa de custos totais também foi revista, com o banco a esperar cortar em 14,3 milhões de euros, o objectivo inicial, mantenho-os constantes até 2004.
No final da sessão bolsista de hoje, as acções do BPI [Cot, Not, P.Target] encerraram nos 2,31 euros a cair 2,21%, com os investidores a penalizarem este anúncio.
«Não acredito que possa haver pressão sobre o título, tanto que a previsão principal até é positiva (corte nos custos)», revelou a mesma fonte.
Por Bárbara Leite
Terça, 18 Mar 2003 19:23
O Banco BPI anunciou que não necessita de realizar qualquer aumento de capital nos próximos dois anos, estando confortável para o crescimento do grupo, pagamento de pré-reformas e provisões de potenciais menos valias de títulos, disse ao Negocios.pt Ricardo Araújo, responsável das relações com os investidores do banco.
Numa apresentação anual a analistas e investidores realizada hoje à tarde, o BPI afastou a intenção de «realizar, até 2004, qualquer aumento de capital», referiu a mesma fonte.
Os rácios de solvabilidade do banco estão confortáveis, neste momento, esclareceu a mesma fonte. Em Dezembro de 2002, o rácio de solvabilidade relativo aos critério do Banco de Portugal estava nos 10,2% e segundo o Bank for Iinternational Settlements (BIS) era de 11,4%, lembrou Ricardo Araújo.
«Estamos confortáveis para o crescimento até 2004 e para acomodar reformas antecipadas e para cobrirmos potenciais menos valias de títulos», garantiu ao Negocios.pt o mesmo responsável.
O banco admitiu especial interesse no desenvolvimento das actividades em Angola. «Há bons sinais no mercado angolano e há condições para crescer lá», acrescentou a mesma fonte, em declarações telefónicas após a reunião com analistas e investidores que decorreu no Centro Cultural de Belém.
BPI não garante EPS nem ROE para 2004
A apresentação aos analistas e investidores hoje distribuída pelo banco punha em causa o objectivo de rendibilidade dos capitais próprios (ROE) de 17% em 2004.
A documentação não explicita se este objectivo será revisto para baixo ou em alta face ao anteriormente anunciado, depois do banco ter registado um «return-on-equity» de 13,5% em 2002.
Questionado sobre esta dúvida, Ricardo Araújo respondeu que o banco, por prudência, não reafirma nem revê os objectivos de ROE nem de resultado por acção (EPS) para 2004.
«Vivemos num momento de incerteza e não temos qualquer perspectiva que determinem os objectivos anunciados», revelou a mesma fonte, sublinhando, que neste caso, «preferimos esperar, para ver o que acontece e só depois falar para o mercado».
O Banco BPI previa que o EPS, em 2004, fosse de 0,26 euros, o que implicava um crescimento anual de 10%.
O responsável pelas relações com investidores explica que esta reunião permitiu «actualizar os objectivos operacionais e responder às perguntas dos analistas».
BPI mantém política de dividendos para 2004
O Banco BPI não prevê alterar a actual política de dividendos até 2004, adiantou o mesmo responsável.
O banco anunciou ainda a intenção de distribuir um dividendo de 0,08 euros por cada acção relativo ao exercício de 2002, que iguala o valor proposto em 2001.
Os resultados líquidos do Banco BPI cresceram 5% em 2002, para 140,1 milhões de euros
Novas metas não deverão pressionar títulos do BPI
As metas hoje anunciadas não deverão pressionar os títulos do BPI em Bolsa, defende Ricardo Araújo.
«Os analistas, ao longo dos trimestres, foram ajustando as suas previsões aos resultados», disse a mesma fonte.
A instituição financeira reviu em baixa o valor do produto bancário dos anteriores 856 para 806 milhões de euros, mas manteve a perspectiva de crescimento para 2003 e 2004.
A estimativa de custos totais também foi revista, com o banco a esperar cortar em 14,3 milhões de euros, o objectivo inicial, mantenho-os constantes até 2004.
No final da sessão bolsista de hoje, as acções do BPI [Cot, Not, P.Target] encerraram nos 2,31 euros a cair 2,21%, com os investidores a penalizarem este anúncio.
«Não acredito que possa haver pressão sobre o título, tanto que a previsão principal até é positiva (corte nos custos)», revelou a mesma fonte.
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