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Caldeirão da Bolsa

Entrevista de Al-Asuquf (Al-Jazeera)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Jingles » 18/3/2003 10:23

Parece um filme de terror :( ...felizmente é só isso: um filme :P


http://www.quatrocantos.com/lendas/107_asuquf.htm
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Entrevista de Al-Asuquf (Al-Jazeera)

por Nassa » 17/3/2003 23:54

Não sei a veracidade da entrevista, mas deixo aqui, só para refletirmos um pouco, caso seja verdade.

:? :roll:

A entrevista a seguir, foi feita por um repórter da Rede Al-Jazeera com o
terceiro homem em comando da organização Al Qaeda, o sr. Mohammed Al-Asuquf

Al-Asuquf tem uma qualificação impressionante, doutor em física e mestrado
em economia internacional. Na entrevista, ele fala dos planos da Al Qaeda
com total desprendimento, conhecimento de causa e transmite uma segurança
inabalável. Esta entrevista foi enviada a Abel-Bari Atwan, editor-chefe do
Al Quds, um jornal de língua árabe que circula em Londres, mas não chegou a
ser publicada, pois seu conteúdo é muito revelador.

Uma cópia da entrevista veio parar em Foz-do-Iguaçú e foi traduzida para o
português por um professor universitário da comunidade árabe daquela
cidade. Esta é provavelmente a única versão, que não em árabe, desta
entrevista. Realmente assustador o conteúdo desta entrevista.

Leiam atentamente.

Al-Jazeera - Qual o objetivo da rede Al Qaeda?
Al-Asuquf - Destruir o Grande Satã, isto é, os Estados Unidos e Israel.

Al-Jazeera - Por quê?
Al-Asuquf - Os USA vêm ao longo de 60 anos impregnando o mundo com a sua
arrogância, ganância e maleficência. É a encarnação de tudo que é mal. As
pessoas que vivem nesse planeta não merecem este martírio.

Al-Jazeera - Esta visão não é um tanto unilateral?
Al-Asuquf - Não, é só você observar os últimos acontecimentos. O
desrespeito ao tratado de Kyoto, o caso do Tribunal Penal Internacional
Permanente, a inatividade em relação aos nossos irmãos palestinos, a
ganância financeira com especulações absurdas sobre os países do Terceiro
Mundo, o descaso completo com outros povos oprimidos e outras infinidades
de situações que todos os chefes-de-estado ao redor do mundo conhecem.
E para coroar a situação: a doutrina Bush de "atirar primeiro e perguntar
depois". Isso é um abuso inaceitável e portanto terá conseqüências muito
graves.

Al-Jazeera - Mas o desenvolvimento e a influência americana não é fruto de
uma competência?
Al-Asuquf - Competência em extorquir, competência em subjugar, competência
em mentir. Após a Segunda Guerra Mundial, o USA era o único país
industrializado com o seu parque de fábricas intacto. Emprestando dinheiro,
como um bom agiota, acabou por se tornar um país muito rico e poderoso,
porém, sua ganância não foi reduzida. Hoje os americanos vivem como
nababos, desperdiçam como nenhum outro povo, gastam cerca de 80 bilhões de
dólares, por ano, só em apostas. Perderam a noção de espiritualidade e
vivem em constante pecado. A cada dia que passa os USA demonstram que não
sabem viver com outros povos, por isso, merece ser destruído.

Al-Jazeera - Não seria mais fácil assassinar o presidente George W. Bush?
Al-Asuquf - Em primeiro lugar não iria adiantar nada, além, talvez,
de transformá-lo em mártir. Quando você tem um inimigo poderoso pela frente
a melhor estratégia é não matá-lo e sim fazer com que ele perca a liderança
por incompetência e deixá-lo viver para ver isto acontecer.

Al-Jazeera - A rede Al Qaeda tem capacidade bélica de guerrear com o USA?
Al-Asuquf - Se analisarmos a história, veremos que toda grande guerra antes
de ser iniciada era baseada em conceitos já estabelecidos. Mas observando
bem, estes conceitos e estratégias de nada adiantaram, pois uma outra forma
de guerra estava por ser travada. Um exemplo foi a construção da Linha
Maginot pelos franceses após a Primeira Guerra Mundial e que na realidade
se mostrou completamente inútil diante das forças invasoras. Os
porta-aviões, submarinos nucleares, satélites espiões de nada adiantarão na
próxima guerra.

Al-Jazeera - Autoridades americanas mantém mais de 1000 pessoas suspeitas
de terrorismo após 11 de setembro, isto não compromete os planos da Al
Qaeda?
Al-Asuquf - Destas pessoas presas talvez 20 ou 30 pertençam a Al Qaeda.
Porém, são do segundo escalão. Nós possuímos mais de 500 integrantes do
primeiro escalão e 800 do segundo escalão dentro dos USA.

Al-Jazeera - O que significa primeiro ou segundo escalão?
Al-Asuquf - Primeiro escalão são integrantes da Al Qaeda que se encontram
no USA há mais de dez anos, muitos deles casados e com filhos. Conhecem por
alto os planos e estão apenas aguardando um telefonema. Também são
conhecidos por "adormecidos". Os de segundo escalão chegaram nos últimos 5
anos e não possuem a mínima idéia dos planos.

Al-Jazeera - Mesmo os casados, com filhos, estariam dispostos a morrer com
suas famílias?
Al-Asuquf - Sim. Todos estão dispostos a morrer. Vide 11 de setembro.

Al-Jazeera - Nos planos gerais da Al Qaeda o que foi 11 de setembro?
Al-Asuquf - Numa escala geral, foi apenas o início. Foi apenas uma maneira
de chamar a atenção do mundo para o que ainda virá.

Al-Jazeera - Quantos membros a Al Qaeda possui?
Al-Asuquf - Dê primeiro escalão, perto de 5 mil, de segundo escalão, perto
de 20 mil ao redor do mundo.

Al-Jazeera - Na prisão de Guantanamo têm algum integrante do primeiro
escalão?
Al-Asuquf - Não, inclusive muitos nem são da rede Al Qaeda.

Al-Jazeera - Como a Al Qaeda pretende destruir a nação mais poderosa de
toda a história.
Al-Asuquf - É uma questão de logística. Usando o seu próprio veneno, isto
é, atacando o coração do que eles consideram a coisa mais importante neste
mundo: o dinheiro.

Al-Jazeera - Como assim?
Al-Asuquf - A economia americana, é uma economia de falsas aparências. Não
existe lastro econômico real para a economia americana. O PIB americano é
algo entorno de 10 trilhões de dólares, sendo que apenas 1% vem da
agropecuária, apenas 24% vem da indústria. Portanto 75% do PIB americano
vem de serviços e grande parte disto são especulações financeiras.
Para quem entende de economia, e ao que parece o secretário do Tesouro
americano, Paul O'Neil não entende ou não enxerga, basta ver que o USA como
um todo, se comporta como uma imensa companhia "ponto-com" e os dólares
propriamente dito são suas ações.

Al-Jazeera - O senhor pode explicar mais?
Al-Asuquf - O valor das ações de uma companhia é diretamente proporcional à
rentabilidade desta empresa. Quando a empresa é apenas prestadora de
serviço e não produz bens, o valor de suas ações depende de sua
credibilidade. O que quero dizer é que se a credibilidade dos USA for
abalada, suas ações (o dólar), irão cair numa velocidade impressionante e
toda a economia americana entrará em colapso.

Al-Jazeera - Como o senhor tem certeza disto?
Al-Asuquf - Em escala menor, é exatamente o que os grandes grupos
financeiros fazem com países do Terceiro Mundo para conseguir
rentabilidades em um mês o que nenhum banco suíço poderia dar em 4 ou 5
anos.

Al-Jazeera - Como, portanto, a Al Qaeda conseguiria abalar a economia
americana a esse ponto?
Al-Asuquf - Provocando um déficit de 50 a 70 trilhões de dólares, o
equivalente ao PIB de 5 a 7 anos dos USA.

Al-Jazeera - Como isto seria feito?
Al-Asuquf - Com a destruição das 7 maiores cidades americanas e mais
algumas medidas.

Al-Jazeera - Isto seria feito através de que método?
Al-Asuquf - Usando bombas atômicas.

Al-Jazeera - Com toda a segurança nos USA como, hipoteticamente, estas
bombas seriam lançadas em solo americano?

Al-Asuquf - Elas não serão lançadas, elas já estão lá.
Al-Jazeera - O quê o senhor está dizendo?

Al-Asuquf - Já existe 7 ogivas nucleares em solo americano que foram
colocadas antes do 11 de setembro e estão prontas para serem detonadas.
Al-Jazeera - Como elas entraram nos USA?

Al-Asuquf - Antes do 11 de setembro a segurança americana era um fiasco, e
mesmo depois, se fosse necessário, também conseguiríamos colocar as bombas
nos USA. Elas entraram através dos portos marítimos, como cargas normais.

Al-Jazeera - Como isto é possível?
Al-Asuquf - Uma ogiva nuclear não é maior que uma geladeira, portanto, pode
ser facilmente camuflada como uma. Em um porto marítimo chegam milhares de
contêineres por dia, por mais eficiente que seja a segurança é impossível
checar, vasculhar e examinar cada contêiner.

Al-Jazeera - De onde vieram estas bombas atômicas?
Al-Asuquf - Foram compradas no mercado negro.

Al-Jazeera - De quem?
Al-Asuquf - Da antiga URSS compramos 5 e do Paquistão mais 2.

Al-Jazeera - Como é possível comprar uma bomba atômica, não existe
segurança?
Al-Asuquf - Antes de 1989 era praticamente impossível, porém após a queda
do muro de Berlim, o exército russo entrou em um processo de autofagia e
alguns generais de alto escalão começaram a perder seus privilégios,
portanto, ficaram altamente susceptíveis as corrupções. O próprio General
Lebeb, já falecido, e o chefe da comissão de inspetores de armas da ONU,
Hans Blix já sabiam disto, apesar do ministro da Defesa russo, Serguey
Ivanov negar.

Al-Jazeera - Quanto custa uma bomba nuclear?
Al-Asuquf - Algo em torno de 200 milhões de dólares.

Al-Jazeera - Como a AL Qaeda conseguiu este dinheiro?
Al-Asuquf - Temos vários patrocinadores.

Al-Jazeera - Quem são eles?
Al-Asuquf - Existem vários países que nos patrocinam e mais algumas pessoas
muito ricas.

Al-Jazeera - São todos países árabes?
Al-Asuquf - Não... existem, inclusive, países da Europa que também têm
interesse na queda dos USA.

Al-Jazeera - Quem são estas pessoas ricas?
Al-Asuquf - Pessoas que também se cansaram de ver os USA sugando o resto do
mundo.

Al-Jazeera - Saddam Hussein é uma delas?
Al-Asuquf - Poderia se dizer que é apenas um dos colaboradores, na pessoa
de Abdul Tawab Mullah Hawaish, seu vice primeiro ministro e responsável
pelos programas de armas do Iraque.

Al-Jazeera - Estas bombas atômicas são de que potência?
Al-Asuquf - As 5 ogivas russas são dos antigos mísseis T-3, também
conhecidos como, RD-107 e sua potência é algo em torno de 100 kilotons cada
uma, isto é, 5 vezes a bomba de Hiroxima. As paquistanesas são menos
potentes, algo em torno de 10 kilotons.

Al-Jazeera - As bombas não podem ser detectadas e desarmadas pelas
autoridades americanas?
Al-Asuquf - Não, apesar de antigas elas sofreram modernizações e estão
muito bem escondidas. Mesmo que fossem localizadas, elas possuem
dispositivos de autodetonação se alguma coisa se aproximar. Mesmo pulsos
eletromagnéticos não são capazes de desativá-las.

Al-Jazeera - Elas não emitem radiação? Não podem ser detectadas?
Al-Asuquf - Não. Elas estão envoltas em grossas paredes de chumbo.

Al-Jazeera - Um navio paquistanês, suspeito, há pouco tempo foi vistoriado
e só encontraram barras de chumbo. Isto tem alguma coisa a ver com as
bombas?
Al-Asuquf - Sim, porém aquele chumbo seria apenas uma cobertura extra, não
necessariamente fundamental.

Al-Jazeera - Como estas bombas seriam detonadas?
Al-Asuquf - Existem vários métodos, ligação por celular, rádio freqüência,
abalos sísmicos ou pelo seu relógio regressivo.

Al-Jazeera - Uma vez detonadas, estas bombas causariam a morte de quantas
pessoas?
Al-Asuquf - Depende, pois o plano é muito maleável

Al-Jazeera - Qual é, portanto, todo o plano?
Al-Asuquf - A princípio seria detonada uma ogiva, o que iria provocar a
morte de 800 mil a 1 milhão de pessoas e provocaria um caos de proporções
nunca antes vistas. Durante este caos, mais 2 ou 3 aviões agrícolas que se
encontram desmontados em celeiros perto de estradas sem movimento do
interior dos USA levantariam vôo para pulverizar mais 2 ou 3 grandes
cidades americanas com varíola, em missões suicidas. Isto significa que uma
vez identificada a varíola, todos os portos aéreos e marítimos seriam
fechados para quarentena. As fronteiras terrestres também se fechariam.
Nenhum avião, barco ou veículo terrestre sairia ou entraria nos USA. Isto
seria o caos total. O secretário de imprensa da Casa branca, Ari Fleischer
terá muito trabalho para fazer.

Al-Jazeera - Mas o governo americano garantiu que em 5 dias poderia
produzir vacina contra a varíola para toda a população.
Al-Asuquf - Ataques suicidas paralelos serão feitos contra as fábricas das
vacinas.

Al-Jazeera - Qual seria a primeira cidade?
Al-Asuquf - A primeira cidade será a que melhores condições apresentar, por
exemplo, céu claro, ventos de 8 ou mais milhas/hora em direção ao centro do
país, para que a poeira radioativa possa contaminar a maior área possível.

Al-Jazeera - Esse ataque aniquilaria os USA?
Al-Asuquf - Não. Mas o processo estaria iniciado. Quem iria comprar algum
alimento dos USA sabendo que poderia estar contaminado por radiação? Quem
iria viajar para os USA sabendo da possibilidade de contrair varíola? Quem
continuaria a investir dinheiro em instituições americanas? Como no World
Trade Center, seria apenas uma questão de tempo para toda a estrutura
econômica ruir e virar pó. Se os objetivos forem alcançados com uma bomba e
a varíola, provavelmente iremos poupar as vidas de outras pessoas, porém é
arriscado e provavelmente mais 6 bombas atômicas serão detonadas, uma por
semana, e mais ataques com armas químicas serão efetuados.

Al-Jazeera - Quantas pessoas inocentes morrerão?
Al-Asuquf - Segundo estimativas feitas por mim e Ayman Al-Zawahiri algo em
torno de 15 milhões, devido às bombas atômicas e sua radiação. Das
contaminadas por varíola, 25% morrerão, algo em torno de mais 5 milhões
muito outras devido ao caos e a desordem instalada.

Al-Jazeera - Mas a resposta militar americana?
Al-Asuquf - Praticamente não haverá. Mesmo que 5 ou dez cidades sejam
escolhidas de maneira aleatória para serem destruídas, ainda será um preço
pequeno para pagar. O problema é que o desespero econômico será tão grande
que até poupar de gastar armas desnecessariamente ocorrerá, pois a liquidez
de bens americanos ficará quase a zero e nesta altura os USA ganharão mais
vendendo um porta-aviões da classe Nimitz que custa perto de 5 bilhões de
dólares para a Turquia ou Itália por 1 bilhão de dólares, pois precisarão
se recapitalizar de maneira urgente, porém será tarde demais. Além do mais,
qual será a moral de um soldado americano de lutar sabendo que toda a sua
família morreu e seu país deixou de existir. Lutar pelo quê?

Al-Jazeera - A economia mundial, também, não ruirá?
Al-Asuquf - No início será muito difícil, uma grave crise econômica se
instalará. Porém sem os USA o mundo logo se erguerá de maneira mais justa e
fraterna.

Al-Jazeera - E Israel?
Al-Asuquf - Como vocês dizem... será a sobremesa.

Al-Jazeera - O porta-voz de bin Laden, Sulaiman Abu Gheith, sabe que o
senhor deu esta entrevista?
Al-Asuquf - Foi ele e bin Laden que me sugeriram que desse a entrevista.

Al-Jazeera - Hosama bin Laden está vivo?
Al-Asuquf - Vivo e com muita saúde, ao lado de seus comandantes, Mohammed
Atef e Khalid Shaik Mohammed e o Mulá Omar.

Al-Jazeera - E o senhor não receia que venham a descobrir os planos da Al
Qaeda?
Al-Asuquf - O plano já está em sua contagem regressiva, nada mais poderá
pará-lo.

Al-Jazeera - Nem mesmo um pedido de desculpas e novas atitudes por parte
dos USA?
Al-Asuquf - Isso não aconteceria e mesmo assim é tarde demais.

Al-Jazeera - Quando será iniciado o ataque?
Al-Asuquf - Não posso revelar. Allah Akbar (Deus é Grande)
Nassa
 
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