Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Investigando a VAA

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por carrancho » 2/10/2006 2:12

BullPower Escreveu:Boa, JAS, afinal esta conversa já deu para convencer alguém a entrar. Mais uns posts e talvez apareçam mais uns quantos a comprarem VAA :lol:

Boas noites que eu vou dormir.


Caro BullPower,

Não entro e o JAS sabe as minhas razoes. Apenas o citei porque disse inverdades, concerteza por sua falta ou má informação.

Um abraço

Mário Carrancho
Abraço,
Carrancho
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4363
Registado: 10/8/2006 19:44
Localização: Aveiro

por BullPower » 2/10/2006 2:04

Boa, JAS, afinal esta conversa já deu para convencer alguém a entrar. Mais uns posts e talvez apareçam mais uns quantos a comprarem VAA :lol:

Boas noites que eu vou dormir.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1227
Registado: 28/1/2005 0:38
Localização: Massamá

por carrancho » 2/10/2006 2:00

Não sei o que se passou, mas em cima a citação é o meu post.

Ó JAS, até eu estou quase convencido a entrar na VAA! :lol:

Um Abraço

Mário Carrancho
Abraço,
Carrancho
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4363
Registado: 10/8/2006 19:44
Localização: Aveiro

por carrancho » 2/10/2006 1:36

BullPower Escreveu: A VAA não produz bens de grande consumo. São bens de luxo, e ainda por cima não sai de Portugal, onde os potenciais compradores escasseiam ($$$

Errado duplamente

Casa alegre- louça VA com preço normalissimo para o tipo de uso diario.

A louça VA é comercializada e conhecida um pouco por todo o mundo. (Já estive num Hotel em Cuba onde toda a louça era VA em Espanha ja estive em 2).

Atlantis (cristal) tb é do grupo.
Abraço,
Carrancho
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4363
Registado: 10/8/2006 19:44
Localização: Aveiro

Re

por JAS » 2/10/2006 1:22

BullPower Escreveu:Mesmo que eles puxem pela cotação, a quem é que depois vão vender?

Eu diria que venderiam aos mesmos que andaram a comprar PAD entre os 0,30 e os 0,45...

BullPower Escreveu:Devem ser uns largos milhões de acções para despachar não?

A VAA só tem 145M de acções, distribuídas em proporções que desconheço, pela VAF e pela VAFK.

BullPower Escreveu:porque insistes em explicar a partir de que ponto os bancos começam a ganhar aqui no forum a todos os possíveis investidores. Assim ninguém estará disposto a comprar acima dos 20 centimos pois receiam que seja o ponto onde os bancos podem começar a despachar.

Com a actual lei, que obriga as empresas com prejuizos acumulados apreciáveis a reduzir o Capital, o valor nominal das acções tende a ser o suporte das cotações em bolsa.
Portanto, desde que haja boas expectativas, a VAA pode subir muito acima dos 0,20.

Se leres bem o que eu escrevi eu até disse que seria rentável para os Bancos venderem os 87M de acções pelo valor simbólico de 1 Euro...
Desde que conseguissem tirar de lá primeiro os 38ME que têm em suprimentos!!!

Portanto a sequência lógica será sempre:
Melhoria da VAA-->retirar suprimentos-->venda de acções
Ou, tudo isto, condensado numa OPA.

Um abraço,
JAS
--------------------

Guerreiro da Luz Escreveu:Aproveito o teu tópico para referir que apesar das vendas terem recuado 3,3% versus o 1º semestre de 2005 o EBDITA melhorou 117,7% e o EBDITA ajustado teve uma melhoria de 77,1%.

Esquece isso, com a injecção de 50 ME todos os indicadores teriam que melhorar.
Mesmo o 1º Semestre de 2006 interessa muito pouco pois os Bancos tomaram conta da VAA quase no seu final.

Devemos encarar a VAA como uma empresa que começou agora e, para trás, só interessa o nome que é reconhecido no mundo.
Dantes aquilo nem contas tinha, agora já tem...

Um abraço,
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 6499
Registado: 5/11/2002 0:05
Localização: Lisboa

por BullPower » 2/10/2006 1:08

Guerreiro, sê realista, o negócio da VAA não é gerador de elevadas receitas. Pode muito bem voltar aos lucros consistentes, eu espero que consiga pois gosto bastante dos produtos da VAA e não queria ver a empresa a fechar as portas. Mas em termos de bolsa, de que ordem de valores serão esses lucros. A VAA não produz bens de grande consumo. São bens de luxo, e ainda por cima não sai de Portugal, onde os potenciais compradores escasseiam ($$$).

Qual é o PER da empresa? E o EPS? Perspectivas futuras de receitas? Esse EBITDA de cento e tal por cento, em termos monetários, que significado tem? Passou de 5000 a 10000 euros?

Acho que mais valia os interessados inventarem umas tretas a ver se pegava para o pessoal comprar VAA, do que contarem a verdade pura e dura sobre a situação financeira da VAA. :)

Abraço e BN.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1227
Registado: 28/1/2005 0:38
Localização: Massamá

por Guerreiro da Luz » 2/10/2006 0:47

Parabéns e obrigado por este trabalho JAS!

Aproveito o teu tópico para referir que apesar das vendas terem recuado 3,3% versus o 1º semestre de 2005 o EBDITA melhorou 117,7% e o EBDITA ajustado teve uma melhoria de 77,1%.
A empresa está com uma visão diferente e finalmente nota-se que está com coragem de assumir os erros.
Assumem e rectificam o exercicio de 2004, finalmente as contas estão correctas e aceitam que a unidade de cristal precisa de uma reformulação pois como está é incapaz de inverter os prejuizos.
Agora o único calcanhar de aquiles prende-se com a venda da Crisal.
Pessoalmente, e eu também tenho capital na VAA, acredito que a empresa tem condições para em 2008 começar a dar lucros.
Abraço
"Um guerreiro aproveita toda e qualquer oportunidade para ensinar a si mesmo"
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 211
Registado: 3/2/2006 20:15
Localização: Porto

por BullPower » 2/10/2006 0:40

Boas.

Eh lá, isso é que foi trabalhar ó JAS, grande investigação.

JAS, muito sinceramente gostava que dissesses até que ponto acreditas que a VAA é um bom negócio, tirando a teoria de que os bancos vão ter que puxar a cotação para reaverem o dinheiro enterrado na empresa. Mesmo que eles puxem pela cotação, a quem é que depois vão vender? Se ninguém estiver disposto a comprar... Devem ser uns largos milhões de acções para despachar não? Para mim foi chão que deu uvas. Nunca mais verão a cor ao guito.

Outra questão, porque insistes em explicar a partir de que ponto os bancos começam a ganhar aqui no forum a todos os possíveis investidores. Assim ninguém estará disposto a comprar acima dos 20 centimos pois receiam que seja o ponto onde os bancos podem começar a despachar.

Eu cá prefiro comprar as loiças deles para oferecer à minha família. Quem sabe se daqui a uns anos não se tornam verdadeiras raridades :).

Abraço e BN.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1227
Registado: 28/1/2005 0:38
Localização: Massamá

Investigando a VAA

por JAS » 1/10/2006 23:25

Saíram as contas da VAA e descobri por lá uma coisa muito interessante.

Afinal os 3 Bancos (BPI, BCP, CGD) não têm apenas 60% do Capital (o que equivale a 17,4ME).
Eles também meteram lá mais 38ME em "participações suplementares de capital" (vulgarmente designadas por suprimentos).

Vejamos como se desenrolou o "antes" e o "depois".

SITUAÇÃO INICIAL

CAPITAL
- BPI detinha 3,86ME em acções da VAA (7,2%)
- CGD detinha 1,72ME em acções da VAA (3,2%)
- BCP não detinha acções da VAA

DÍVIDAS AOS BANCOS
As dívidas eram de 47,6ME assim distribuídas:
- BPI 19,1ME (40%)
- CGD 13,5ME (28%)
- BCP 15,0ME (32%)


SITUAÇÃO FINAL
Conversão das dívidas aos Bancos em Capital e Prestações Suplementares de Capital

CAPITAL
- BPI 5,8ME (20%) tendo investido agora mais 1,94ME
- CGD 5,8ME (20%) tendo investido agora mais 4,08ME
- BCP 5,8ME (20%) tendo investido agora a totalidade dos 5,8ME.

SUPRIMENTOS (total 38,15ME)
- BPI 17,17ME (45,0%)
- CGD 11,78ME (30,9%)
- BCP 9,23ME (24,2%)


Analisando esta “engenharia financeira”, que implicou a injecção de 50ME por parte dos Bancos, conseguimos arranjar explicação para algumas perguntas que andavam a ser formuladas:

1ª PERGUNTA
Porque aceitaram os bancos comprar acções a 0,20 quando podiam ter imposto 0,10 ou coisa parecida?


Se o AC tivesse sido feito a apenas 0,10 seria necessário reduzir o valor nominal das acções para esse valor o que era perfeitamente possível.
Se os Bancos investissem o mesmo capital no AC e esse fosse feito a 0,10 ficavam com uma ainda maior percentagem de capital (seria 28% para cada um com os mesmos 5,8ME) e os restantes accionistas teriam ficado reduzidos quase a zero (a apenas 16%).
Além disso 2 deles, somando 56%, podiam administrar contra um terceiro.

Se o AC tivesse sido feito a 0,10 mas sendo o AC de metade do valor (ficando os bancos com os mesmos 20%) apenas ficariam com menos investido em Capital e com mais investido em Suprimentos (pressupondo a mesma injecção de 50ME).

Se já se pode pensar que é "escandaloso" que os Bancos tenham mais suprimentos (38,18ME) do que Capital (17,4ME) mais "escandaloso” seria se a diferença ainda fosse maior…

Sendo assim parece que a solução "AC a 0,20" é equilibrada pois garante aos bancos uma maioria para a Administração da Empresa mas não os põe numa situação próxima de "únicos donos" nem permite que 2 deles possam administrar contra um 3º.


2ª PERGUNTA
Se os Bancos aceitaram subscrever acções a 0,20 isso significa que a cotação do título chegue a esse valor ou o ultrapasse?


É evidente que não é assim tão linear e que não implica isso.

Os Bancos trocaram "créditos mal parados" que valeriam zero ou quase em caso de falência, por "Capital e Suprimentos".
Se conseguirem recuperar agora qualquer parcela, por ínfima que seja, já se poderá considerar um bom negócio.


3ª PERGUNTA
Como podem os Bancos retirar ou diminuir o investimento na VAA?


Só o podem fazer de duas maneiras: Retirando suprimentos ou vendendo acções.

Para retirarem ou diminuírem os suprimentos basta que a VAA consiga passar de um cash negativo para um cash positivo.
Isso tanto pode ser obtido por venda de Activos como por Resultados positivos.

Para a VAA chegar a um cash positivo torna-se necessário uma "melhoria da situação da empresa" a qual se traduzirá, logicamente, num aumento da cotação das acções por terem melhorado as expectativas.
Em conclusão podemos dizer que antes de "eles conseguirem tirar de lá os suprimentos” terá que haver “uma subida de cotação" e por aí podemos estar descansados...

Para retirarem Capital precisam de vender acções.
No caso do BCP, que não tinha participação anterior, até podemos admitir que vender a 0,01 já daria lucro pois anteriormente valeria zero.
Mas para um BPI, que já tinha uma participação da ordem dos 10%, e que as terá em Balanço a um valor que desconheço, já não será assim.
Podemos admitir que se as cotações caírem isso significa, em primeira análise, que se “acabou a esperança” e a primeira consequência evidente é que os bancos apenas conseguirão vender uma ínfima parte das acções e que irão perder a totalidade dos suprimentos se a VAA rumar à falência.
Como eles detêm 87M de acções teremos que estar atentos a qualquer venda superior a 1%(1,45M)…

De qualquer forma é impossível que algum Banco deixe de ser accionista sem retirar primeiro os suprimentos.
Pela simples razão de que estes perderiam a qualidade de “prestações suplementares de capital”.

Como conclusão lógica do exposto parece que o “retirar suprimentos” deverá sempre preceder qualquer “diminuição das participações” e, sendo assim, não será de recear vendas de acções por parte dos bancos.


4ª PERGUNTA
Qual pode ser o objectivo dos Bancos?


Já vimos que uma das maneiras de se safarem desta embrulhada seria conseguirem transformar a VAA numa empresa viável.
Isso pode ser muito demorado e, além disso, sabemos que os bancos não têm vocação para dirigirem empresas fora do seu core-business.
Portanto não devem estar muito interessados em manter esta situação, de deterem uma participação de 60% no capital, por muito tempo.

Como curiosidade adicional deste “agrupamento forçado” encontramos, lado a lado, o BCP e o BPI.
Coisa engraçada pois, no caso de sucesso da OPA do BCP ao BPI, o BCP irá ficar com 40% da VAA e será obrigado a opar a totalidade do capital ou a desfazer-se de cerca de 7% num prazo de 120 dias.
Toda a gente percebe que não seria fácil desfazerem-se de 7% em bolsa sem dar cabo das cotações.
A alienação só poderia ser feita a um novo parceiro e, já agora digo eu, também conviria que fosse a alguém que percebesse do negócio…
Mas alguém estará interessado em apenas 7% da VAA?
Como participação financeira não parece ter grande interesse, como participação estratégica os 7% são pequenos demais.
Podemos concluir que a venda de 7% não resolve o problema de ninguém nem serviria para nada.


Isto leva-nos a uma conclusão imediata:
A única forma de os Bancos se safarem rapidamente será conseguirem vender a totalidade das suas participações e, ao mesmo tempo, conseguirem que os suprimentos sejam assumidos por quem comprar.
Para isso terão que arranjar alguém que esteja disposto a investir cerca de 55ME e, ainda por cima, a ficar obrigado a lançar uma opa aos restantes 40% do capital o que deve custar mais uns 12 ou 13ME.

Se não arranjarem ninguém terão mesmo que jogar na recuperação da empresa e será bom que o façam rapidamente mostrando uma melhoria de Resultados já no 3ºT.06.
O primeiro indício disso estar a ocorrer seria um subir de cotação devido às manobras dos insiders.


5ª PERGUNTA
Qual poderia ser o valor da oferta em caso de OPA?


Os bancos deterem 60% do Capital facilita o aparecimento de uma opa pois presume-se que eles estarão dispostos a vender e estaria assegurada a obtenção da maioria do capital.

Admitimos que se pode considerar um negócio vantajoso para os Bancos se eles vendessem as suas participações, de 20% cada um, pelo valor simbólico de 1 Euro.
O comprador assumiria os suprimentos e devolvia aos Bancos os 38ME.
(os suprimentos não se podem “vender” sem ser pelo seu valor em euros)
No final do negócio os Bancos teriam recuperado 38ME num total de 55ME o que não seria nada mau pois partiram do zero ou quase.
O comprador seria obrigado a lançar uma OPA ao restante capital e poderia fazê-lo a 0,01.

Haveria muita gente a falar em “fraude” e poderiam ser todos levados a tribunal pelo que este cenário da “venda a 1 euro” não parece plausível…

Com a cotação no intervalo 0,13-0,15, e tendo os bancos subscrito 60% do capital a 0,20, a média ponderada dos últimos 6 meses é, para já, de 0,20.
Nos próximos meses, após deixar de entrar essa compra dos bancos, a média ponderada poderá passar para os 0,14 e podemos encarar esse valor como mínimo para qualquer OPA.
Num cenário mais optimista podemos admitir uma OPA a 0,16 (que corresponde a um prémio da ordem dos 15% sobre a média ponderada) ou mesmo de 0,17 (com prémio de 20%).

Com estes valores os bancos recuperariam quase tudo pois o prejuízo seria da ordem de 1ME a cada um.
Quem opasse compraria a totalidade de uma empresa de capital 29ME e 38ME de suprimentos por 23+38=61ME.

Se seria bom negócio cabe ao eventual interessado decidir e não a mim.
Mas a hipótese parece bastante viável pois a VAA tem um nome reconhecido internacionalmente e até pode deslocalizar o fabrico para a China libertando e vendendo as instalações de cá…


6ª PERGUNTA
Qual é a diferença entre VAF e VAFK pois existem as duas designações no PSI?


Em 2001, aquando de diversas fusões, houve um accionista com uma participação de 1,6% numa das empresas que impugnou judicialmente essa deliberação.
Esse accionista perdeu a acção na 1ª instância, julgo que também já perdeu na 2ª instância e que só faltará a decisão final do Supremo Tribunal pois continuou a recorrer.

Daí ter sido criada uma 2ª designação para as acções cotadas que estão afectadas por essa impugnação e que julgo serem as VAFK pois é normal ser acrescentada uma letra nesses casos.
(quem não se lembra da existência da PTM, da PTM-A, da PTM-B que acabou tudo por ser PTM?)

Dados os antecedentes não parece normal que a decisão do tribunal venha a dar razão a esse accionista e mesmo que a VAA fosse obrigada a pagar qualquer indemnização isso teria pouco significado por se tratar de uma posição de apenas 1,6% numa participada.
De qualquer forma podemos admitir que o mercado não gosta muito destas questões de tribunais pelo que a cotação da VAF deve manter-se superior ou igual à da VAFK até haver decisão judicial.



7ª PERGUNTA
Valerá a pena investir na VAA?


Desde que entrei nela que a acompanho assiduamente e verifico que já se tornou bastante difícil adquirir, tanto a VAF como a VAFK, abaixo dos 0,14.
As ordens de compra a 0,14 na VAFK ainda têm sido satisfeitas desde que haja paciência para as ir dando durante 2 ou 3 dias.
Na VAF tem sido quase impossível adquirir a 0,14 e, além disso, o volume tem sido bastante reduzido.

Eu diria, pela análise dos movimentos dos últimos tempos, que é bem possível que se torne fácil vender a 0,15 o que se comprou a 0,14 e isso dá um lucro de 7%.
Mas nestes negócios de 0,01 é preciso paciência.

Resumindo não me parece que a VAA seja um bom negócio em termos de curto prazo para além de um possível ganho de 0,01.


Em termos de médio/longo prazo o negócio pode ser mais rentável se ocorrer 1 de 3 factos:

- A VAA conseguir alterar significativamente os Resultados no 3ºT.06;
Como só os devemos conhecer perto do final do ano teremos que estar atentos a possíveis movimentações dos insiders a partir de meados ou finais de Outubro.
Uma subida por Resultados seria oiro sobre azul e abriria boas perspectivas para uma maior valorização no longo prazo.

- A opa do BCP ao BPI ser um sucesso
Só deveremos saber alguma coisa lá para o final do ano e ela só se deve concretizar, se for caso disso, lá para Fevereiro.
Isso cria a perspectiva do BCP ser obrigado a opar a VAA mas, nessa data, o preço de aquisição de acções a 0,20 já não contará pois já terão passado 6 meses.
De qualquer forma isso gerará a perspectiva de OPA e a cotação pode subir 1 ou 2 cêntimos.

- A VAA ser opada por alguém exterior aos Bancos.
Deve apanhar toda a gente de surpresa e a cotação subirá para o valor da oferta.
Digo “subirá” pois não acredito que a oferta seja inferior a 0,16-0,17 no curto prazo podendo vir a ser mais elevada se for mais tardia e se já tiver ocorrido uma subida por Resultados.



Esta minha “investigação” não é qualquer conselho de investimento na VAA mas apenas pretende dar a conhecer factos e cenários possíveis.

Toda a gente sabe que tenho lá 15% da minha Carteira e que ando interessado nela.
Investir em empresas “falidas” nas quais são implementados esquemas de recuperação interessa a muita gente, não é nenhuma mania minha...
Até há Fundos de Acções especializados nisso que têm históricos altamente rentáveis.

JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 6499
Registado: 5/11/2002 0:05
Localização: Lisboa

Anterior

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: acintra, Bing [Bot], Dragon56, fatura.pt, iniciado1, latbal, m-m, OCTAMA, PAULOJOAO, Shimazaki_2 e 134 visitantes