EDP - Tópico Geral
re
Dow, eu sei q tá lá a "gold", e a opv de 2007....
e nota q falei do muro de betão q a Iberdrola encontrou somente pr aumentar posição na EDP
mas a especulação anda aí faz 2 semanas... e goldens são quebráveis via UE se quem quer opar for até às últimas instâncias.... basta querer o governo tuga como inimigo.... MASS pr isso falta uma "mafiosi prima da EON".
entretanto ficam ali as projeções pr 2007 após a poeira acentar
e nota q falei do muro de betão q a Iberdrola encontrou somente pr aumentar posição na EDP
mas a especulação anda aí faz 2 semanas... e goldens são quebráveis via UE se quem quer opar for até às últimas instâncias.... basta querer o governo tuga como inimigo.... MASS pr isso falta uma "mafiosi prima da EON".
entretanto ficam ali as projeções pr 2007 após a poeira acentar
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Infoo, o problema é que a EDP não pode ser Opada porque é controlada pelo Estado, e neste caso não é com Golden Share, por isso não faz qualquer sentido especular sobre opas á EDP.
Se o Estado não tivesse a EDP nas suas mãos acredito que a cotação já estaria a valores muito mais altos do está actualmente.
Se o Estado não tivesse a EDP nas suas mãos acredito que a cotação já estaria a valores muito mais altos do está actualmente.
re
bem, fica confirmado que onde há fumo.....
dia 15 começou a fumarada nas energéticas da Ibéria com o rumor saido de OPA sobre a Iberdrola... alguém se descaiu com a entrada da ACS sabida ontem....e na altura mandou um "boato de OPA"
a EDP desde esse dia foi na onda... agora a questão, e como alguém aqui já disse, é.... temos um cisne ou uma patinha feia?
Venham lá cenários para a EDP/Hidrocantábrico......
EON cada vez mais está como Nº1 pr opar a Endesa.... Gás Natural out...... Gas Natural terá interesse na Hidrocantábrico, e sendo assim vira-se pr EDP? Bem teríamos um caso bicudo... e se mesmo a Iberdrola encontrou um muro de betão com interesse em aumentar posição na EDP... uma opa da Gas....bem
ACS está mais interessa na Fenosa e tentar convencer governo lá do burgo que uma união com Iberdrola é de interesse nacional castellano.... não creio que Hidrocantábtico seja do interesse deles
Acciona embirrou com EON na Endesa.... pelo menos alguns pilins vai ter com a birra....
Ao acabar a birra, será que verão algum intereese em fazer birra cá pr os lados tugas? hummmmm
bem, parece que temos de arranjar aí outro opador pr a edp/hidro, não?
Vamos à Moda... construtoras tugas? hummm.... falta massa crítica, mais uns pontitos % desta e daquela ainda vá
então?.... procura-se prima da EON pr alimentar esta euforia Setembrista na EDP e deste ovo sair um lindo cisne
OUUUUU
pufffffff, só fumarada... e voltamos aos fundamentais e análises dos entendidos das casas de invest q colocam a empresa a valores de 3,10 a 3,35 pr 2007
dia 15 começou a fumarada nas energéticas da Ibéria com o rumor saido de OPA sobre a Iberdrola... alguém se descaiu com a entrada da ACS sabida ontem....e na altura mandou um "boato de OPA"
a EDP desde esse dia foi na onda... agora a questão, e como alguém aqui já disse, é.... temos um cisne ou uma patinha feia?
Venham lá cenários para a EDP/Hidrocantábrico......
EON cada vez mais está como Nº1 pr opar a Endesa.... Gás Natural out...... Gas Natural terá interesse na Hidrocantábrico, e sendo assim vira-se pr EDP? Bem teríamos um caso bicudo... e se mesmo a Iberdrola encontrou um muro de betão com interesse em aumentar posição na EDP... uma opa da Gas....bem
ACS está mais interessa na Fenosa e tentar convencer governo lá do burgo que uma união com Iberdrola é de interesse nacional castellano.... não creio que Hidrocantábtico seja do interesse deles
Acciona embirrou com EON na Endesa.... pelo menos alguns pilins vai ter com a birra....
Ao acabar a birra, será que verão algum intereese em fazer birra cá pr os lados tugas? hummmmm
bem, parece que temos de arranjar aí outro opador pr a edp/hidro, não?
Vamos à Moda... construtoras tugas? hummm.... falta massa crítica, mais uns pontitos % desta e daquela ainda vá
então?.... procura-se prima da EON pr alimentar esta euforia Setembrista na EDP e deste ovo sair um lindo cisne
OUUUUU
pufffffff, só fumarada... e voltamos aos fundamentais e análises dos entendidos das casas de invest q colocam a empresa a valores de 3,10 a 3,35 pr 2007
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por hoje já deu o que tinha a dar
autentico Escreveu:por hoje já deu o que tinha a dar
vai voltar a subir assim que as mais valias as forem largando e depois reentra o capital a sério a empurrá-la para máximos sabe-se lá de quando
Somos pequenos, estamos condenados a ser engolidos, na edp e
sol
Registo: 17 Dec 2002
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Colocada: 26/9/2006 14:45 Assunto: Umas vezes foge-se outras somos empurados!
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Como se vê até a Endesa ajuda, e a Própria Comissão Europeia, a EDP está a ser ajudada por tudo isto e um dia quêm sabe, poderá ser engolida, por um qualquer gigante!
sol
O meu sexto sentido, ontem não andava lá muito bom....
Registo: 17 Dec 2002
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Colocada: 26/9/2006 14:45 Assunto: Umas vezes foge-se outras somos empurados!
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Como se vê até a Endesa ajuda, e a Própria Comissão Europeia, a EDP está a ser ajudada por tudo isto e um dia quêm sabe, poderá ser engolida, por um qualquer gigante!
sol
O meu sexto sentido, ontem não andava lá muito bom....
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re
eh... bem, 4 euritos esta semana só se viesse aí uma prima tresloucada da EON fazer essa oferta já amanhã
calma, que a "tech warrior 2000" cá do burgo é a Altri
entretanto segura o papel que os alemãs e espanhóis montaram a tourada por lá e a edp leva por tabela... y olé
calma, que a "tech warrior 2000" cá do burgo é a Altri
entretanto segura o papel que os alemãs e espanhóis montaram a tourada por lá e a edp leva por tabela... y olé
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Tive de entrar a 3,40
nunca tinha visto nada sequer parecido na EDP, impressionantes 45 minutos
EDP
[Lisboa Moeda: EUR Set 27 08:47:13]
Último Dif. Var% Qtd Tot. Abt Min Max Ant
3.44 0.22 6.83% 39,127,033 3.27 3.27 3.44 3.22
Ofertas Quantidade Compra
4 569,780 3.43
4 1,048,000 3.42
9 1,309,838 3.41
9 757,797 3.40
12 783,275 3.39
Venda Quantidade Ofertas
3.44 170,573 5
3.45 710,184 30
3.46 452,215 9
3.47 295,734 10
3.48 340,321 8
Nota: A data e hora dizem respeito ao último negócio efectuado
1 milhão de acções da edp são o equivalente a nada. São levadas de 1 trago. Só na abertura foram 10 milhões.
Não sei onde isto vai parar mas 4 eur vão passar a ser história ainda esta semana.
EDP
[Lisboa Moeda: EUR Set 27 08:47:13]
Último Dif. Var% Qtd Tot. Abt Min Max Ant
3.44 0.22 6.83% 39,127,033 3.27 3.27 3.44 3.22
Ofertas Quantidade Compra
4 569,780 3.43
4 1,048,000 3.42
9 1,309,838 3.41
9 757,797 3.40
12 783,275 3.39
Venda Quantidade Ofertas
3.44 170,573 5
3.45 710,184 30
3.46 452,215 9
3.47 295,734 10
3.48 340,321 8
Nota: A data e hora dizem respeito ao último negócio efectuado
1 milhão de acções da edp são o equivalente a nada. São levadas de 1 trago. Só na abertura foram 10 milhões.
Não sei onde isto vai parar mas 4 eur vão passar a ser história ainda esta semana.
Publicado 26 Setembro 2006 17:48
Mercado eléctrico “ao rubro”
ACS compra 10% da Iberdrola e quer fusão com Fenosa
A ACS comprou 10% da Iberdrola com o objectivo de efectuar uma fusão desta eléctrica espanhola com a Unión Fenosa, da qual já detém 35%, disseram fontes do sector citadas pelo site “Invertia” e outros meios de comunicação espanhóis.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A ACS comprou 10% da Iberdrola com o objectivo de efectuar uma fusão desta eléctrica espanhola com a Unión Fenosa, da qual já detém 35%, disseram fontes do sector citadas pelo site "Invertia" e outros meios de comunicação espanhóis.
Esta notícia surge um dia depois de ter sido divulgado que a Acciona comprou 10% capital da Endesa e de ter hoje admitido que tem financiamento para duplicar a sua participação, ameaçando a OPA da E.ON sobre a eléctrica espanhola.
Mercado eléctrico “ao rubro”
ACS compra 10% da Iberdrola e quer fusão com Fenosa
A ACS comprou 10% da Iberdrola com o objectivo de efectuar uma fusão desta eléctrica espanhola com a Unión Fenosa, da qual já detém 35%, disseram fontes do sector citadas pelo site “Invertia” e outros meios de comunicação espanhóis.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A ACS comprou 10% da Iberdrola com o objectivo de efectuar uma fusão desta eléctrica espanhola com a Unión Fenosa, da qual já detém 35%, disseram fontes do sector citadas pelo site "Invertia" e outros meios de comunicação espanhóis.
Esta notícia surge um dia depois de ter sido divulgado que a Acciona comprou 10% capital da Endesa e de ter hoje admitido que tem financiamento para duplicar a sua participação, ameaçando a OPA da E.ON sobre a eléctrica espanhola.
O caos é uma ordem por decifrar
Conselho Geral da EDP aprova plano estratégico
O Conselho Geral e de Supervisão da EDP deu um parecer prévio favorável ao plano estratégico da empresa, apresentado no passado mês de Julho pelo Conselho de Administração da eléctrica até 2010 e que tem três prioridades.
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Alexandra Noronha
anoronha@mediafin.pt
António Almeida
O Conselho Geral e de Supervisão da EDP deu um parecer prévio favorável ao plano estratégico da empresa, apresentado no passado mês de Julho pelo Conselho de Administração da eléctrica até 2010 e que tem três prioridades.
Estes passam pela "expansão na área das renováveis consagrando uma posição de liderança a nível global; o crescimento sustentado da posição no mercado ibérico; um maior equilíbrio entre distribuição e geração no mercado brasileiro e o desenvolvimento de um negócio de gás integrado" explicou a empresa em comunicado à CMVM.
A EDP reiterou ainda que o calendário de apresentação do plano se mantém, sendo conhecido até ao fim do ano.
A empresa frisou que foi também salientado o importante papel que as parcerias têm na implementação da estratégia, "respeitando um conjunto de princípios onde se destacam o controlo estratégico das áreas em causa, a consolidação contabilística dos negócios e a ausência de conflitos de interesse", disse a EDP.
Acrescenta que o plano demonstra que a empresa "possui as competências necessárias ao desenvolvimento de um projecto autónomo com níveis superiores aos registados no mercado em termos de crescimento do seu EBITDA, da sua rentabilidade e da política de remuneração dos seus accionistas".
O Conselho Geral e de Supervisão da EDP deu um parecer prévio favorável ao plano estratégico da empresa, apresentado no passado mês de Julho pelo Conselho de Administração da eléctrica até 2010 e que tem três prioridades.
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Alexandra Noronha
anoronha@mediafin.pt
António Almeida
O Conselho Geral e de Supervisão da EDP deu um parecer prévio favorável ao plano estratégico da empresa, apresentado no passado mês de Julho pelo Conselho de Administração da eléctrica até 2010 e que tem três prioridades.
Estes passam pela "expansão na área das renováveis consagrando uma posição de liderança a nível global; o crescimento sustentado da posição no mercado ibérico; um maior equilíbrio entre distribuição e geração no mercado brasileiro e o desenvolvimento de um negócio de gás integrado" explicou a empresa em comunicado à CMVM.
A EDP reiterou ainda que o calendário de apresentação do plano se mantém, sendo conhecido até ao fim do ano.
A empresa frisou que foi também salientado o importante papel que as parcerias têm na implementação da estratégia, "respeitando um conjunto de princípios onde se destacam o controlo estratégico das áreas em causa, a consolidação contabilística dos negócios e a ausência de conflitos de interesse", disse a EDP.
Acrescenta que o plano demonstra que a empresa "possui as competências necessárias ao desenvolvimento de um projecto autónomo com níveis superiores aos registados no mercado em termos de crescimento do seu EBITDA, da sua rentabilidade e da política de remuneração dos seus accionistas".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Umas vezes foge-se outras somos empurados!
Como se vê até a Endesa ajuda, e a Própria Comissão Europeia, a EDP está a ser ajudada por tudo isto e um dia quêm sabe, poderá ser engolida, por um qualquer gigante!
sol
Bruxelas manda Espanha retirar condições impostas à OPA sobre a Endesa
A Comissão Europeia decidiu que Espanha deve retirar as 19 condições impostas no passado mês de Julho à oferta pública de aquisição (OPA) da E.ON sobre a Endesa, de acordo com um comunicado emitido ao início da tarde no site da comissão. Espanha tem ainda dois meses para alterar as leis do sector energético.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
A Comissão Europeia decidiu que Espanha deve retirar as 19 condições impostas no passado mês de Julho à oferta pública de aquisição (OPA) da E.ON sobre a Endesa, de acordo com um comunicado emitido ao início da tarde no site da comissão. Espanha tem ainda dois meses para alterar as leis do sector energético.
No passado mês de Julho, a comissão nacional de energia (CNE) espanhola decidiu que esta operação só seria possível caso a empresa energética alemã vendesse algumas das centrais nucleares e de carvão da Endesa, impondo outras condições para viabilizar a operação.
A E.ON ofereceu 26,9 mil milhões de euros para adquirir a espanhola Endesa. Se esta OPA for bem sucedida vai criar a maior "utility" de energia e gás do mundo por capitalização bolsista com mais de 50 milhões de clientes espalhados por 30 países.
Este é mais um passo dado pela União Europeia no sentido de impedir os governos de interferirem nas ofertas públicas de aquisição estrangeiras.
A União Europeia deu, ainda, dois meses a Espanha para que sejam alteradas as actuais regras do regulador de energia.
As acções da Endesa subiam 9,93% para 32,32 euros, a beneficiar ainda do anúncio feito ontem pela Acciona que divulgou ter adquirido 10% do capital da empresa espanhola, acrescentando que pondera reforçar a posição.
Os títulos da E.ON desciam 1,25% para 92,87 euros.
sol
Bruxelas manda Espanha retirar condições impostas à OPA sobre a Endesa
A Comissão Europeia decidiu que Espanha deve retirar as 19 condições impostas no passado mês de Julho à oferta pública de aquisição (OPA) da E.ON sobre a Endesa, de acordo com um comunicado emitido ao início da tarde no site da comissão. Espanha tem ainda dois meses para alterar as leis do sector energético.
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Ana Luísa Marques
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A Comissão Europeia decidiu que Espanha deve retirar as 19 condições impostas no passado mês de Julho à oferta pública de aquisição (OPA) da E.ON sobre a Endesa, de acordo com um comunicado emitido ao início da tarde no site da comissão. Espanha tem ainda dois meses para alterar as leis do sector energético.
No passado mês de Julho, a comissão nacional de energia (CNE) espanhola decidiu que esta operação só seria possível caso a empresa energética alemã vendesse algumas das centrais nucleares e de carvão da Endesa, impondo outras condições para viabilizar a operação.
A E.ON ofereceu 26,9 mil milhões de euros para adquirir a espanhola Endesa. Se esta OPA for bem sucedida vai criar a maior "utility" de energia e gás do mundo por capitalização bolsista com mais de 50 milhões de clientes espalhados por 30 países.
Este é mais um passo dado pela União Europeia no sentido de impedir os governos de interferirem nas ofertas públicas de aquisição estrangeiras.
A União Europeia deu, ainda, dois meses a Espanha para que sejam alteradas as actuais regras do regulador de energia.
As acções da Endesa subiam 9,93% para 32,32 euros, a beneficiar ainda do anúncio feito ontem pela Acciona que divulgou ter adquirido 10% do capital da empresa espanhola, acrescentando que pondera reforçar a posição.
Os títulos da E.ON desciam 1,25% para 92,87 euros.
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Apesar do volume muito forte e da excitação matinal, a EDP não conseguiu quebrar consistentemente a resistência dos 3,2. Para quem está dentro, continua bem posicionado enquanto a linha de tendência ascendente de longo prazo permanecer intacta. Para quem está de fora, deve esperar uma ruptura, em fecho, da resistência dos 3,2 euros.
Disclosure: Os meus clientes continuam a manter posições longas sobre a EDP.
Um abraço,
Ulisses
Disclosure: Os meus clientes continuam a manter posições longas sobre a EDP.
Um abraço,
Ulisses
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EDP aprova hoje plano de negócios até 2008
26/09/2006
O plano estratégico para a EDP - Energias de Portugal, cujas linhas gerais foram aprovadas em Julho, volta hoje à mesa do conselho geral e de supervisão (CGS) da empresa.
Em agenda está a discussão e votação de um parecer da autoria de António de Almeida, presidente deste órgão social, assim como a análise e aprovação do "business-plan" que vai ser apresentado pela comissão executiva, presidida por António Mexia, apurou o Jornal de Negócios junto de fontes da empresa
26/09/2006
O plano estratégico para a EDP - Energias de Portugal, cujas linhas gerais foram aprovadas em Julho, volta hoje à mesa do conselho geral e de supervisão (CGS) da empresa.
Em agenda está a discussão e votação de um parecer da autoria de António de Almeida, presidente deste órgão social, assim como a análise e aprovação do "business-plan" que vai ser apresentado pela comissão executiva, presidida por António Mexia, apurou o Jornal de Negócios junto de fontes da empresa
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
as Escreveu:Alguém me pode confirmar a veracidade da informação referida pelo Luxor?
Tenho aqui o SemanárioEconómico desta semana e não encontro a notícia.
O SemanárioEconómico é um jornal com alguma credibilidade. A ser verdade a notícia, o preço da EDP pode subir consideravelmente.
Será diferente se a notícia tiver sido dada pelo 24horas, Tal&Qual ou Correio da Manhã...
Cumprimentos,
As
Essa noticia é de Agosto ou Julho deste ano

Youtube
@PMSInvestments (subscrevam para poder continuar a dar atualizações)
@PMSInvestments (subscrevam para poder continuar a dar atualizações)
Alguém me pode confirmar a veracidade da informação referida pelo Luxor?
Tenho aqui o SemanárioEconómico desta semana e não encontro a notícia.
O SemanárioEconómico é um jornal com alguma credibilidade. A ser verdade a notícia, o preço da EDP pode subir consideravelmente.
Será diferente se a notícia tiver sido dada pelo 24horas, Tal&Qual ou Correio da Manhã...
Cumprimentos,
As
Tenho aqui o SemanárioEconómico desta semana e não encontro a notícia.
O SemanárioEconómico é um jornal com alguma credibilidade. A ser verdade a notícia, o preço da EDP pode subir consideravelmente.
Será diferente se a notícia tiver sido dada pelo 24horas, Tal&Qual ou Correio da Manhã...

Cumprimentos,
As
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comentário
Parece um romance...que coisa tão compostinha...para no fim a Iberdrola casar com a EDP....sem o governo saber...se calhar é um casamento gay...sem frutos à vista.
Cum caraças para tanta imaginação!....Oxalá fosse uma coisa minimamente plausível...por certo ganhávamos umas lecas....mas enfim ..sonhos.
cumps
Cum caraças para tanta imaginação!....Oxalá fosse uma coisa minimamente plausível...por certo ganhávamos umas lecas....mas enfim ..sonhos.
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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Iberdrola quer EDP e Galp negoceia com Fenosa
A concertação entre os grandes accionistas da EDP parece estar feita, numa altura em que António Mexia reconfirma o Plano Talone, apenas com o pré-anúncio de que as energias renováveis irão mais tarde para a Bolsa. Para a Iberdrola, numa estratégia ibérica é vital controlar a EDP. E esta opção, assumida ou encapotada com os accionistas portugueses, pode dar milhões a ganhar a todos. A EDP é que passa para mãos espanholas, e o Governo tem que dar o dito por não dito. Talvez por isso fontes próximas de Governo admitem que Pina Moura poderá ter perdido o acesso ao Governo. Para ele é irrelevante. Aparentemente, já ganhou e dá ainda a ganhar no curto prazo aos accionistas nacionais da EDP.
Mas, a Galp ainda tem jogo para fazer na Península e, através da dos italianos da ENI, está a negociar um acordo com a Fenosa.
Um jogo que interessa a Pina Moura. Mas há quem aposte que a Iberdrola não conseguirá no fim controlar a EDP. A energia está ao rubro em Lisboa.
Paulo Teixeira Pinto veio garantir que os accionistas presentes no Conselho de Supervisão aprovaram o plano estratégico de António Mexia, desmentindo assim as notícias postas a circular pelo chairman da empresa, António de Almeida, que dava como irrelevante e não aprovado pelo Conselho de Administração o plano que Mexia divulgou em Londres, a semana passada.
A pedido da CMVM, a EDP emitiu um comunicado onde afirma que as "linhas gerais" de orientação estratégica, ontem apresentadas, foram aprovadas pelo conselho geral e de supervisão da empresa. Apenas o "detalhe" do plano estratégico foi apresentado, mas não aprovado.
O Estado fica de fora
A guerra entre o representante do Estado, o presidente da EDP, e o CEO indicado pelos accionistas privados, acabou por não ter grande efeito na empresa e na sua cotação, até porque António Mexia pode confirmar aos fundos internacionais, nomeadamente, ingleses e árabes, que têm estado a comprar EDP, que, apesar das palavras de António de Almeida, o seu plano vai mesmo ser implementado.
Basicamente António Mexia anuncia um conjunto de medidas para evitar a OPA da EDP nos próximos dois anos.
Mas nos mercados ninguém acredita nas palavras do CEO da EDP, estando mesmo as acções da EDP a subir antecipando, não só os resultados e os dividendos ontem anunciados, mas também a preparação do controlo da EDP por parte da Iberdrola, numa concertação com accionistas portugueses e a fazer em várias fases.
Na semana passada, Pina Moura e o presidente da Iberdrola reuniram-se com Ferro Ribeiro, o representante de Stanley Ho na EDP, para discutir a estratégia para a EDP e concertar posições. Num almoço no Ritz, a semana passada, terá ficado já acordada a estratégia de controlo dos espanhóis.
A Iberdrola tem um problema grave de dimensão em Espanha. A OPA da E On sobre a Endesa, ou a da Gás Natural sobre a Endesa, criará sempre um gigante em Espanha, que passará a ser o primeiro operador de energia na Península Ibérica. Por isso o casamento com a portuguesa EDP é vital para a administração da Iberdrola. Se eventualmente a EDP se juntasse com a União Fenosa e posteriormente, como aliás o SEMANÁRIO já analisou anteriormente, combinassem uma associação com um italiano, eventualmente a ENI ou a ENEL, a Iberdrola seria atirada para o irrelevante terceiro lugar na Península Ibérica.
Ferreira de Oliveira da Galp também não está parado e já iniciou conversas com a União Fenosa através da ENI, para uma associação ibérica.
O negócio eventual poderia interessar a Pina Moura, mas torna mais urgente a entrada da Iberdrola na EDP.
A estratégia de Pina Moura
Mas outros operadores poderão aparecer na EDP, sobretudo depois de António Mexia ter adiantado que ainda não está encerrada a questão das parcerias. Por isso, a Iberdrola tem que assegurar rapidamente o controlo da EDP, exactamente para evitar ser ultrapassada pelos outros operadores e, sobretudo, para ter a certeza que a EDP não se concerta com a Galp e a Fenosa.
É esta dramática situação que justifica a subida de Pina Moura na estrutura da empresa de electricidade espanhola. Pina Moura conseguiu junto do BCP o aval para impor um homem seu na EDP. António Mexia tinha sido já indicado antes por Pina Moura para a Galp, numa altura em que o Governo socialista estava a desmantelar a Galp e deu praticamente o controlo à ENI.
Agora, o objectivo de Pina Moura é aparentemente dar o controlo da EDP à Iberdrola e, portanto, António Mexia terá entrado de novo em campo.
Ciente que não pode fazer uma OPA hostil à EDP, "em face de algum nacionalismo ou anti-iberismo que poderia surgir nos jornais", a abordagem de António Mexia e Pina Moura tem sido inteligente e hábil. Agora, em vez de vender já as acções aos espanhóis, poderá estar em cima da mesa uma concertação em que a Iberdrola colateraliza os investimentos do BCP, BES, Fundação do Oriente, Fundação Champalimaud e Stanley Ho na EDP, passando efectivamente a controlar o destino da EDP, ou seja, evitando com isso que a EDP possa fazer associações com outros operadores ibéricos.
Esta concertação só teria um senão, caso Pina Moura e António Mexia a conseguissem fazer, poderia, facilmente, ser denunciada à autoridade do mercado de capitais e abrir um gravíssimo processo na CMVM.
Do lado dos grandes investidores nacionais o interesse na EDP é apenas especulativo. O BES decidiu entrar na EDP e levará também alguns dos empresários nacionais que costumam entrar com os Espírito Santo nas grandes operações financeiras - como Ilídio Pinho ou Patrick Monteiro de Barros - mas, obviamente, para ganhar com a Iberdrola.
BCP poderia sair da EDP depois da venda da ONI
Do lado de Paulo Teixeira Pinto a estratégia é, no mínimo, brilhante para afastar o BCP da EDP e sobretudo para sair com mais-valias importantes. O BCP estava atravessado na EDP por causa do desastre da ONI, que ainda este último semestre somou mais 30 milhões de prejuízos, mas liberta-se dessa obrigação com a sua venda - eventualmente a João Pereira Coutinho, que necessita de ganhar dimensão no negócio (pelo que faz sentido a compra, por parte da AR Telecom, da ONI, o que já fará menos, se esta for comprada pela Vodafone ou pela Tele 2, alegadamente também interessadas no negócio).
O BCP não tem que ficar na EDP depois da venda da ONI e é brilhante, do lado do maior banco privado nacional, a maneira como poderá sair agora depois de António Mexia anunciar um significativo aumento de resultados e do mercado estar a pressionar as acções.
Mas, para além do mercado, os espanhóis estariam sempre abertos a pagar um prémio de 30 ou 40% pelo controlo da EDP. E é esta eventual mais-valia que pode justificar que alguns investidores nacionais se mantenham mais algum tempo no capital da EDP, concertados com a Iberdrola.
O plano de Talone
Basicamente, o que António Mexia anunciou como seu plano estratégico para os próximos dois anos foi, exacta e inteligentemente, considera o mercado, o mesmo plano anunciado antes por João Talone, o presidente despedido da EDP, antes da Iberdrola chegar aos quase 9% do capital da operadora eléctrica nacional. A única diferença é o anúncio de que irá levar as renováveis para a Bolsa. De resto, a aposta nas energias renováveis sempre foi o que João Talone defendeu, o que demonstra apenas a inteligência e o bom senso de António Mexia na condução da estratégia da EDP e o elevado distanciamento de António de Sousa da realidade estratégica do negócio.
Mas, o que foi mais curioso na estratégia do CEO da EDP não foi o conflito aberto com o Governo. Aliás, o Governo tem feito saber que Pina Moura caiu em desgraça junto do executivo.
O próprio António Mexia veio dizer publicamente distanciar-se da Iberdrola, na altura em que ela passa a ser o maior accionista da própria EDP. Ora, seguindo os analistas, ao contrário do que parece, as posições podem estar todas concertadas, estando em marcha o plano de controlo da EDP por parte da Iberdrola. O próprio António Mexia anuncia que o plano é apenas para dois anos. No mercado, os dois anos não significam o plano estratégico de António Mexia, mas o cavalgar para a solução final que permitirá à Iberdrola controlar a EDP, ou pelo menos evitar que se junte à Fenosa. Um jogo subterrâneo, que deixa o Governo de fora.
Manuel Pinho foi de férias para a praia Maria Luísa, como habitualmente. Mas em Lisboa a história da EDP conhece evoluções. Um grande negócio.
A concertação entre os grandes accionistas da EDP parece estar feita, numa altura em que António Mexia reconfirma o Plano Talone, apenas com o pré-anúncio de que as energias renováveis irão mais tarde para a Bolsa. Para a Iberdrola, numa estratégia ibérica é vital controlar a EDP. E esta opção, assumida ou encapotada com os accionistas portugueses, pode dar milhões a ganhar a todos. A EDP é que passa para mãos espanholas, e o Governo tem que dar o dito por não dito. Talvez por isso fontes próximas de Governo admitem que Pina Moura poderá ter perdido o acesso ao Governo. Para ele é irrelevante. Aparentemente, já ganhou e dá ainda a ganhar no curto prazo aos accionistas nacionais da EDP.
Mas, a Galp ainda tem jogo para fazer na Península e, através da dos italianos da ENI, está a negociar um acordo com a Fenosa.
Um jogo que interessa a Pina Moura. Mas há quem aposte que a Iberdrola não conseguirá no fim controlar a EDP. A energia está ao rubro em Lisboa.
Paulo Teixeira Pinto veio garantir que os accionistas presentes no Conselho de Supervisão aprovaram o plano estratégico de António Mexia, desmentindo assim as notícias postas a circular pelo chairman da empresa, António de Almeida, que dava como irrelevante e não aprovado pelo Conselho de Administração o plano que Mexia divulgou em Londres, a semana passada.
A pedido da CMVM, a EDP emitiu um comunicado onde afirma que as "linhas gerais" de orientação estratégica, ontem apresentadas, foram aprovadas pelo conselho geral e de supervisão da empresa. Apenas o "detalhe" do plano estratégico foi apresentado, mas não aprovado.
O Estado fica de fora
A guerra entre o representante do Estado, o presidente da EDP, e o CEO indicado pelos accionistas privados, acabou por não ter grande efeito na empresa e na sua cotação, até porque António Mexia pode confirmar aos fundos internacionais, nomeadamente, ingleses e árabes, que têm estado a comprar EDP, que, apesar das palavras de António de Almeida, o seu plano vai mesmo ser implementado.
Basicamente António Mexia anuncia um conjunto de medidas para evitar a OPA da EDP nos próximos dois anos.
Mas nos mercados ninguém acredita nas palavras do CEO da EDP, estando mesmo as acções da EDP a subir antecipando, não só os resultados e os dividendos ontem anunciados, mas também a preparação do controlo da EDP por parte da Iberdrola, numa concertação com accionistas portugueses e a fazer em várias fases.
Na semana passada, Pina Moura e o presidente da Iberdrola reuniram-se com Ferro Ribeiro, o representante de Stanley Ho na EDP, para discutir a estratégia para a EDP e concertar posições. Num almoço no Ritz, a semana passada, terá ficado já acordada a estratégia de controlo dos espanhóis.
A Iberdrola tem um problema grave de dimensão em Espanha. A OPA da E On sobre a Endesa, ou a da Gás Natural sobre a Endesa, criará sempre um gigante em Espanha, que passará a ser o primeiro operador de energia na Península Ibérica. Por isso o casamento com a portuguesa EDP é vital para a administração da Iberdrola. Se eventualmente a EDP se juntasse com a União Fenosa e posteriormente, como aliás o SEMANÁRIO já analisou anteriormente, combinassem uma associação com um italiano, eventualmente a ENI ou a ENEL, a Iberdrola seria atirada para o irrelevante terceiro lugar na Península Ibérica.
Ferreira de Oliveira da Galp também não está parado e já iniciou conversas com a União Fenosa através da ENI, para uma associação ibérica.
O negócio eventual poderia interessar a Pina Moura, mas torna mais urgente a entrada da Iberdrola na EDP.
A estratégia de Pina Moura
Mas outros operadores poderão aparecer na EDP, sobretudo depois de António Mexia ter adiantado que ainda não está encerrada a questão das parcerias. Por isso, a Iberdrola tem que assegurar rapidamente o controlo da EDP, exactamente para evitar ser ultrapassada pelos outros operadores e, sobretudo, para ter a certeza que a EDP não se concerta com a Galp e a Fenosa.
É esta dramática situação que justifica a subida de Pina Moura na estrutura da empresa de electricidade espanhola. Pina Moura conseguiu junto do BCP o aval para impor um homem seu na EDP. António Mexia tinha sido já indicado antes por Pina Moura para a Galp, numa altura em que o Governo socialista estava a desmantelar a Galp e deu praticamente o controlo à ENI.
Agora, o objectivo de Pina Moura é aparentemente dar o controlo da EDP à Iberdrola e, portanto, António Mexia terá entrado de novo em campo.
Ciente que não pode fazer uma OPA hostil à EDP, "em face de algum nacionalismo ou anti-iberismo que poderia surgir nos jornais", a abordagem de António Mexia e Pina Moura tem sido inteligente e hábil. Agora, em vez de vender já as acções aos espanhóis, poderá estar em cima da mesa uma concertação em que a Iberdrola colateraliza os investimentos do BCP, BES, Fundação do Oriente, Fundação Champalimaud e Stanley Ho na EDP, passando efectivamente a controlar o destino da EDP, ou seja, evitando com isso que a EDP possa fazer associações com outros operadores ibéricos.
Esta concertação só teria um senão, caso Pina Moura e António Mexia a conseguissem fazer, poderia, facilmente, ser denunciada à autoridade do mercado de capitais e abrir um gravíssimo processo na CMVM.
Do lado dos grandes investidores nacionais o interesse na EDP é apenas especulativo. O BES decidiu entrar na EDP e levará também alguns dos empresários nacionais que costumam entrar com os Espírito Santo nas grandes operações financeiras - como Ilídio Pinho ou Patrick Monteiro de Barros - mas, obviamente, para ganhar com a Iberdrola.
BCP poderia sair da EDP depois da venda da ONI
Do lado de Paulo Teixeira Pinto a estratégia é, no mínimo, brilhante para afastar o BCP da EDP e sobretudo para sair com mais-valias importantes. O BCP estava atravessado na EDP por causa do desastre da ONI, que ainda este último semestre somou mais 30 milhões de prejuízos, mas liberta-se dessa obrigação com a sua venda - eventualmente a João Pereira Coutinho, que necessita de ganhar dimensão no negócio (pelo que faz sentido a compra, por parte da AR Telecom, da ONI, o que já fará menos, se esta for comprada pela Vodafone ou pela Tele 2, alegadamente também interessadas no negócio).
O BCP não tem que ficar na EDP depois da venda da ONI e é brilhante, do lado do maior banco privado nacional, a maneira como poderá sair agora depois de António Mexia anunciar um significativo aumento de resultados e do mercado estar a pressionar as acções.
Mas, para além do mercado, os espanhóis estariam sempre abertos a pagar um prémio de 30 ou 40% pelo controlo da EDP. E é esta eventual mais-valia que pode justificar que alguns investidores nacionais se mantenham mais algum tempo no capital da EDP, concertados com a Iberdrola.
O plano de Talone
Basicamente, o que António Mexia anunciou como seu plano estratégico para os próximos dois anos foi, exacta e inteligentemente, considera o mercado, o mesmo plano anunciado antes por João Talone, o presidente despedido da EDP, antes da Iberdrola chegar aos quase 9% do capital da operadora eléctrica nacional. A única diferença é o anúncio de que irá levar as renováveis para a Bolsa. De resto, a aposta nas energias renováveis sempre foi o que João Talone defendeu, o que demonstra apenas a inteligência e o bom senso de António Mexia na condução da estratégia da EDP e o elevado distanciamento de António de Sousa da realidade estratégica do negócio.
Mas, o que foi mais curioso na estratégia do CEO da EDP não foi o conflito aberto com o Governo. Aliás, o Governo tem feito saber que Pina Moura caiu em desgraça junto do executivo.
O próprio António Mexia veio dizer publicamente distanciar-se da Iberdrola, na altura em que ela passa a ser o maior accionista da própria EDP. Ora, seguindo os analistas, ao contrário do que parece, as posições podem estar todas concertadas, estando em marcha o plano de controlo da EDP por parte da Iberdrola. O próprio António Mexia anuncia que o plano é apenas para dois anos. No mercado, os dois anos não significam o plano estratégico de António Mexia, mas o cavalgar para a solução final que permitirá à Iberdrola controlar a EDP, ou pelo menos evitar que se junte à Fenosa. Um jogo subterrâneo, que deixa o Governo de fora.
Manuel Pinho foi de férias para a praia Maria Luísa, como habitualmente. Mas em Lisboa a história da EDP conhece evoluções. Um grande negócio.
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Rics Escreveu:Ainda mais deve haver diferenças a nível fiscal, na taxação de dividendos e de rendimentos de venda de acções. Não faço a mínima idéia de qual a pior alternativa, mas se calhar até é mesmo a dos dividendos.
Acho que esta é uma questão bem levantada. Já alguém fez um exercício ou até talvez haja um post aqui no caldeirão de comparação de rendibilidade de perfis?
A ideía seria comparar um investidor de longo prazo, que tipicamente tem acções por mais de um ano, que compra blue chips e que dão dividendos com um "furão" de curto prazo. Quais as diferenças fiscais entre cada um deles. A rendibilidade de carteira entre um especulador que foge de um aumento de capital e um investidor que se deixa ficar. Porque no fundo vcs estão a discutir o vosso perfil de investidor. Acho que cada um sabe de si e definir o seu trading conforme se sente melhor mas gostaria de ver os resultados de um estudo como o que referi em cima. Mas há uma diferença que eu tenho a certeza que existe. O especulador, ou se quiserem, o investidor de curto prazo (para não ferir a susceptibilidade de ninguém) deve ser mais propenso a ataques cardíacos.

Abraços e bons negócios
Como o Ulisses disse, quando distribuem os dividendos, as cotações perdem o valor desse mesmo dividendo (pois retirou-se valor à empresa).
Quem estiver investido numa empresa que não dê dividendos e precise do dinheiro, mais vale vender parte das acções, em valor equivalente ao do somatório dos eventuais dividendos.
A menos que seja um grande investidor que pretende sempre manter a mesma posição na empresa. Nesse caso sim, os dividendos constituem uma forma de remuneração, que permite manter a mesma posição de controlo.
Ainda mais deve haver diferenças a nível fiscal, na taxação de dividendos e de rendimentos de venda de acções. Não faço a mínima idéia de qual a pior alternativa, mas se calhar até é mesmo a dos dividendos.
Quem estiver investido numa empresa que não dê dividendos e precise do dinheiro, mais vale vender parte das acções, em valor equivalente ao do somatório dos eventuais dividendos.
A menos que seja um grande investidor que pretende sempre manter a mesma posição na empresa. Nesse caso sim, os dividendos constituem uma forma de remuneração, que permite manter a mesma posição de controlo.
Ainda mais deve haver diferenças a nível fiscal, na taxação de dividendos e de rendimentos de venda de acções. Não faço a mínima idéia de qual a pior alternativa, mas se calhar até é mesmo a dos dividendos.
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