Noticias de Quarta-Feira, 12 de Março de 2003
Carlos Moreira da Silva passa a presidente da Sonae Indústria
Carlos Moreira da Silva vai abandonar o cargo de presidente da Barbosa e Almeida, para assumir, a partir de 28 de Março, a presidência executiva da Sonae Indústria, empresa que vai ser destacada do Grupo Sonae.
Em conferência de imprensa para apresentar as contas de 2002, a Sonae anunciou que Moreira da Silva vai ser o próximo presidente da Sonae Indústria [SONA], continuando, no entanto, como accionista da Barbosa Almeida.
A BA- Fábrica de Vidros Barbosa e Almeida é uma produtora de embalagens de vidro, controlada pelo Grupo Sonae.
Moreira da Silva é um dos nomes propostos para novo administrador da Portucel, onde a Sonae, através da SPDF. controla cerca de 29% do capital.
A Sonae anunciou hoje que a Sonae Indústria vai ser destacada do grupo e incluída numa nova empresa, que incluirá ainda a SPDF e a Gescartão.
Por Luísa Bessa
2003/03/12 19:34:00
Carlos Moreira da Silva vai abandonar o cargo de presidente da Barbosa e Almeida, para assumir, a partir de 28 de Março, a presidência executiva da Sonae Indústria, empresa que vai ser destacada do Grupo Sonae.
Em conferência de imprensa para apresentar as contas de 2002, a Sonae anunciou que Moreira da Silva vai ser o próximo presidente da Sonae Indústria [SONA], continuando, no entanto, como accionista da Barbosa Almeida.
A BA- Fábrica de Vidros Barbosa e Almeida é uma produtora de embalagens de vidro, controlada pelo Grupo Sonae.
Moreira da Silva é um dos nomes propostos para novo administrador da Portucel, onde a Sonae, através da SPDF. controla cerca de 29% do capital.
A Sonae anunciou hoje que a Sonae Indústria vai ser destacada do grupo e incluída numa nova empresa, que incluirá ainda a SPDF e a Gescartão.
Por Luísa Bessa
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Wall Street em queda com maus dados empresariais e aumento de incerteza
Os mercados norte-americanos seguem em baixa penalizados por fracos relatórios empresariais e pelo aumento da incerteza no dossier Iraque, originado pelo possível adiamento do prazo limite de 17 de Março para o desarmamento do país de Saddam Hussein.
Os principais índices, que ontem baterem valores mínimos dos últimos cinco meses, transaccionam no vermelho com o Dow Jones a perder 1,02%, o Nasdaq a ceder 1,04% e o S&P a recuar 1,07%.
O sector petrolífero segue em baixa depois do JP Morgan ter alterado a sua recomendação de positivo para neutral para o sector. Como consequência, as acções da Halliburton caem 3,22% e as da ExxonMobil cedem 2,66%.
O sector financeiro foi outro dos penalizados com o Morgan Stanley a cair 5%, o Goldman Sachs a descer 3% e o JP Morgan Chase a recuar 0,92%.
Também a ser penalizadas estão as acções de empresas que poderão vir a sofrer com uma eventual guerra, como por exemplo a AMR, casa-mãe da American Airlines, que afunda 8,8%, depois do Standard&Poor's anunciar que vai retirar a empresa do índice S&P 500 devido à queda de 76% nas suas acções este ano e entre rumores de que a AMR pode estar à beira da ruptura financeira.
A liderar as quedas do Dow Jones está a Eastman Kodak que desliza 5,58%.
Uma nota desfavorável no sector de redes informáticas penalizou os pesos pesados do Nasdaq. A Black Box, que foi o alvo dessa nota, afundou 27,6%, a Cisco Systems cedeu 4,53% e a Sun Microsystems deslizou 2,8%.
A Altera foi uma das estrelas do índice ganhando 5%, depois do fabricante de chips ter revisto em alta as suas previsões de resultados do quarto trimestre. Quer o Salomon Smith Barney, quer o Morgan Stanley alteram para cima as expectativas da empresa.
Também no verde está a Ford Motor que sobe outros 5%, com a nota do UBS Warburg que alterou o rating da empresa de reduce para neutral
Nota ainda para a AOL Time Warner, que desce 5,4%, depois do Washington Post ter noticiado que a casa-mãe da CNN está a ser alvo de investigações pelas suas práticas contabilísticas.
Os mercados norte-americanos seguem em baixa penalizados por fracos relatórios empresariais e pelo aumento da incerteza no dossier Iraque, originado pelo possível adiamento do prazo limite de 17 de Março para o desarmamento do país de Saddam Hussein.
Os principais índices, que ontem baterem valores mínimos dos últimos cinco meses, transaccionam no vermelho com o Dow Jones a perder 1,02%, o Nasdaq a ceder 1,04% e o S&P a recuar 1,07%.
O sector petrolífero segue em baixa depois do JP Morgan ter alterado a sua recomendação de positivo para neutral para o sector. Como consequência, as acções da Halliburton caem 3,22% e as da ExxonMobil cedem 2,66%.
O sector financeiro foi outro dos penalizados com o Morgan Stanley a cair 5%, o Goldman Sachs a descer 3% e o JP Morgan Chase a recuar 0,92%.
Também a ser penalizadas estão as acções de empresas que poderão vir a sofrer com uma eventual guerra, como por exemplo a AMR, casa-mãe da American Airlines, que afunda 8,8%, depois do Standard&Poor's anunciar que vai retirar a empresa do índice S&P 500 devido à queda de 76% nas suas acções este ano e entre rumores de que a AMR pode estar à beira da ruptura financeira.
A liderar as quedas do Dow Jones está a Eastman Kodak que desliza 5,58%.
Uma nota desfavorável no sector de redes informáticas penalizou os pesos pesados do Nasdaq. A Black Box, que foi o alvo dessa nota, afundou 27,6%, a Cisco Systems cedeu 4,53% e a Sun Microsystems deslizou 2,8%.
A Altera foi uma das estrelas do índice ganhando 5%, depois do fabricante de chips ter revisto em alta as suas previsões de resultados do quarto trimestre. Quer o Salomon Smith Barney, quer o Morgan Stanley alteram para cima as expectativas da empresa.
Também no verde está a Ford Motor que sobe outros 5%, com a nota do UBS Warburg que alterou o rating da empresa de reduce para neutral
Nota ainda para a AOL Time Warner, que desce 5,4%, depois do Washington Post ter noticiado que a casa-mãe da CNN está a ser alvo de investigações pelas suas práticas contabilísticas.
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Sonae quer reformular parceria com Suzano para Portucel e novos parceiros nacionais
A Sonae SGPS mantém-se interessada em concorrer à privatização da Portucel, disse o presidente da empresa em conferência de imprensa, acrescentando que o objectivo é alterar o molde de parceria com a Suzano e introduzir novos parceiros nacionais.
“Vamos fazer desenvolvimento de alternativas para reforçar a posição na Portucel de reduzida exigência de novos fundos, por isso através de parcerias. A parceria que tínhamos com a Suzano era a ideal, pois tínhamos interesses complementares, mas este processo levou muito tempo”, referiu Belmiro
“Não temos nada a ver com os nórdicos e por isso gostaríamos de vir a reconstituir a parceria que tínhamos mas noutros moldes. Na nossa ideia, o melhor parceiro seria brasileiro, mas também estamos em conversas com outros grupos portugueses”, acrescentou o presidente da holding.
O presidente da Sonae disse ainda que na leitura do decreto-lei da privatização da Portucel “a Gescartão é um activo elegível”.
“Nós estamos no período de seis meses aonde temos direito a uma opção de compra e na altura certa exerceremos o que acharmos melhor”, concluiu o mesmo responsável acerca da reprivatização da Gescartão.
Recorde-se que a Imocapital, empresa detida pela Sonae e pelos espanhóis da Europac que tem uma participação de 65% na Gescartão, tem seis meses para exercer a opção de compra sobre o restante capital da empresa.
Por seu turno, o Governo mantém em curso o processo de registo de uma oferta pública de venda (OPV) sobre os 35% que o Estado, através da Portucel, ainda detém na Gescartão, 25 % para o público em geral e os restantes dez para trabalhadores, emigrantes e pequenos subscritores, e que deverá estar concluída antes dos referidos seis meses.
A Sonae SGPS mantém-se interessada em concorrer à privatização da Portucel, disse o presidente da empresa em conferência de imprensa, acrescentando que o objectivo é alterar o molde de parceria com a Suzano e introduzir novos parceiros nacionais.
“Vamos fazer desenvolvimento de alternativas para reforçar a posição na Portucel de reduzida exigência de novos fundos, por isso através de parcerias. A parceria que tínhamos com a Suzano era a ideal, pois tínhamos interesses complementares, mas este processo levou muito tempo”, referiu Belmiro
“Não temos nada a ver com os nórdicos e por isso gostaríamos de vir a reconstituir a parceria que tínhamos mas noutros moldes. Na nossa ideia, o melhor parceiro seria brasileiro, mas também estamos em conversas com outros grupos portugueses”, acrescentou o presidente da holding.
O presidente da Sonae disse ainda que na leitura do decreto-lei da privatização da Portucel “a Gescartão é um activo elegível”.
“Nós estamos no período de seis meses aonde temos direito a uma opção de compra e na altura certa exerceremos o que acharmos melhor”, concluiu o mesmo responsável acerca da reprivatização da Gescartão.
Recorde-se que a Imocapital, empresa detida pela Sonae e pelos espanhóis da Europac que tem uma participação de 65% na Gescartão, tem seis meses para exercer a opção de compra sobre o restante capital da empresa.
Por seu turno, o Governo mantém em curso o processo de registo de uma oferta pública de venda (OPV) sobre os 35% que o Estado, através da Portucel, ainda detém na Gescartão, 25 % para o público em geral e os restantes dez para trabalhadores, emigrantes e pequenos subscritores, e que deverá estar concluída antes dos referidos seis meses.
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Sonae vai separar unidade industrial da «holding»; cria empresa com «free float» de 43% (act)
(actualiza com declarações de Belmiro de Azevedo)A Sonae SGPS anunciou hoje que vai destacar a unidade industrial do grupo, criando uma nova empresa que vai incluir a Sonae Indústria, a SPDF e a Gescartão, que terá um «free float» de 43%.
Num comunicado a Sonae SGPS [SON] afirma que «deliberou proceder a um estudo tendo por objectivo analisar a oportunidade da realização de uma cisão da sociedade com vista ao destaque da actividade industrial, incluindo a desenvolvida sob a égide da Sonae Indústria com especial enfoque na salvaguarda de uma estrutura financeira sustentada e da alocação de uma estrutura de gestão especialmente dedicada.».
Em conferência de imprensa para apresentar os resultados de 2002, Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, afirmou no entanto que esta medida está decidida e «não há possibilidade de reverter este processo».
Será criada uma nova empresa, que vai incluir a Sonae Indústria, a Gescartão e a SPDF, que reúne a participação da empresa na Portucel, que soma 29,2%.
Belmiro afirmou, em conferência de imprensa, que a nova empresa terá uma participação de 56,72% dos actuais accionistas da referência, ficando o restante capital disperso em Bolsa. Actualmente a Sonae SGPS controla mais de 90% da Sonae Indústria.
Medida marca inicio da autonomização da Sonae Indústria
«Esta operação vai testar a nossa capacidade no mercado de capitais, porque vai criar uma empresa com um free float muito elevado», explicou Belmiro.
O presidente da Sonae acrescenta que este processo é o «início da autonomização da Sonae Indústria» e que o «destacamento é o momento de responder às criticas que o Grupo Sonae está desfocado».
O «patrão» da Sonae adiantou que a nova empresa será arrumada por três áreas geográficas: Península Ibérica, Brasil; Alemanha, Reino Unido e África do Sul e, por último França e Canada.
A mesma fonte destacou que a Sonae Indústria tem uma dimensão de significativa, sendo o maior produtor de painéis e grande dispersão geográfica, e que irá agora focar-se na floresta, produtos de fibra, pasta e papel.
Num comunicado a empresa afirma que «é preocupação do Conselho de Administração que a ponderação desta operação se compatibilize com todos os interesses envolvidos, pelo que uma deliberação final apenas será tomada em resultado das conclusões do estudo ora iniciado para o qual não foi ainda delineado calendário formal».
Assim, com a concretização desta medida, a Sonae SGPS vai ter na distribuição (Modelo Continente) e telecomunicações (SonaeCom) e centros comerciais (Sonae Imobiliária), a sua principal actividade.
Segundo as contas de 2002 hoje apresentadas pela empresa, o negócio de derivados de madeira registou receitas de 1,49 mil milhões de euros, a que equivale a cerca de 23,5% do total do grupo.
A Sonae Indústria acumulou prejuízos de 81,8 milhões de euros em 2002.
As acções da Sonae SGPS encerraram nos 0,35 euros, a cair 5,41%.
Por Luísa Bessa e Nuno Carregueiro
2003/03/12 18:40:00
(actualiza com declarações de Belmiro de Azevedo)A Sonae SGPS anunciou hoje que vai destacar a unidade industrial do grupo, criando uma nova empresa que vai incluir a Sonae Indústria, a SPDF e a Gescartão, que terá um «free float» de 43%.
Num comunicado a Sonae SGPS [SON] afirma que «deliberou proceder a um estudo tendo por objectivo analisar a oportunidade da realização de uma cisão da sociedade com vista ao destaque da actividade industrial, incluindo a desenvolvida sob a égide da Sonae Indústria com especial enfoque na salvaguarda de uma estrutura financeira sustentada e da alocação de uma estrutura de gestão especialmente dedicada.».
Em conferência de imprensa para apresentar os resultados de 2002, Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, afirmou no entanto que esta medida está decidida e «não há possibilidade de reverter este processo».
Será criada uma nova empresa, que vai incluir a Sonae Indústria, a Gescartão e a SPDF, que reúne a participação da empresa na Portucel, que soma 29,2%.
Belmiro afirmou, em conferência de imprensa, que a nova empresa terá uma participação de 56,72% dos actuais accionistas da referência, ficando o restante capital disperso em Bolsa. Actualmente a Sonae SGPS controla mais de 90% da Sonae Indústria.
Medida marca inicio da autonomização da Sonae Indústria
«Esta operação vai testar a nossa capacidade no mercado de capitais, porque vai criar uma empresa com um free float muito elevado», explicou Belmiro.
O presidente da Sonae acrescenta que este processo é o «início da autonomização da Sonae Indústria» e que o «destacamento é o momento de responder às criticas que o Grupo Sonae está desfocado».
O «patrão» da Sonae adiantou que a nova empresa será arrumada por três áreas geográficas: Península Ibérica, Brasil; Alemanha, Reino Unido e África do Sul e, por último França e Canada.
A mesma fonte destacou que a Sonae Indústria tem uma dimensão de significativa, sendo o maior produtor de painéis e grande dispersão geográfica, e que irá agora focar-se na floresta, produtos de fibra, pasta e papel.
Num comunicado a empresa afirma que «é preocupação do Conselho de Administração que a ponderação desta operação se compatibilize com todos os interesses envolvidos, pelo que uma deliberação final apenas será tomada em resultado das conclusões do estudo ora iniciado para o qual não foi ainda delineado calendário formal».
Assim, com a concretização desta medida, a Sonae SGPS vai ter na distribuição (Modelo Continente) e telecomunicações (SonaeCom) e centros comerciais (Sonae Imobiliária), a sua principal actividade.
Segundo as contas de 2002 hoje apresentadas pela empresa, o negócio de derivados de madeira registou receitas de 1,49 mil milhões de euros, a que equivale a cerca de 23,5% do total do grupo.
A Sonae Indústria acumulou prejuízos de 81,8 milhões de euros em 2002.
As acções da Sonae SGPS encerraram nos 0,35 euros, a cair 5,41%.
Por Luísa Bessa e Nuno Carregueiro
2003/03/12 18:40:00
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Comitiva do BBVA diz encontro com Sampaio só para apresentar cumprimentos
Uma comitiva de 5 responsáveis máximos do BBVA encontrou-se hoje com o Presidente da República, durante 35 minutos, que serviu apenas para apresentar cumprimentos a Jorge Sampaio, sugerindo que o tema BCP não foi abordado.
Francisco Gonzales, presidente do espanhol BBVA, José Ignácio Goirigolzarri, Vera Jardim, o presidente do BBVA Portugal, Pedro Uriarte e um consultor do banco em Espanha, integram a comitiva que marcou presença hoje em Lisboa, tendo reunido com quadros do banco em Portugal, o primeiro ministro Durão Barros, antes de se ter dirigido a Belém.
Esta comitiva escusou-se a fazer qualquer comentário à saída do encontro com Jorge Sampaio, que teve inicio às 18h15. Apenas Vera Jardim, administrador do BVBVA Portugal, referiu a intenção que esteve em causa para a marcação deste encontro.
«Viemos só dar cumprimentos», afirmou.
Alguma imprensa fazia antever que o BBVA, o maior banco espanhol, teria vindo a Portugal para mostrar a sua intenção de comprar parte do capital do Banco Comercial Português [BCP], tendo mesmo para o efeito acedido a fazer parte do consórcio que lidera o aumento de capital do banco português que permitia ter uma posição de referência na referida instituição financeira.
Esta possibilidade impulsionou a cotação das acções do BCP nas últimas sessões, tendo o banco liderado por Jardim Gonçalves registado hoje uma valorização superior a 5%.
2003/03/12 19:12:00
Uma comitiva de 5 responsáveis máximos do BBVA encontrou-se hoje com o Presidente da República, durante 35 minutos, que serviu apenas para apresentar cumprimentos a Jorge Sampaio, sugerindo que o tema BCP não foi abordado.
Francisco Gonzales, presidente do espanhol BBVA, José Ignácio Goirigolzarri, Vera Jardim, o presidente do BBVA Portugal, Pedro Uriarte e um consultor do banco em Espanha, integram a comitiva que marcou presença hoje em Lisboa, tendo reunido com quadros do banco em Portugal, o primeiro ministro Durão Barros, antes de se ter dirigido a Belém.
Esta comitiva escusou-se a fazer qualquer comentário à saída do encontro com Jorge Sampaio, que teve inicio às 18h15. Apenas Vera Jardim, administrador do BVBVA Portugal, referiu a intenção que esteve em causa para a marcação deste encontro.
«Viemos só dar cumprimentos», afirmou.
Alguma imprensa fazia antever que o BBVA, o maior banco espanhol, teria vindo a Portugal para mostrar a sua intenção de comprar parte do capital do Banco Comercial Português [BCP], tendo mesmo para o efeito acedido a fazer parte do consórcio que lidera o aumento de capital do banco português que permitia ter uma posição de referência na referida instituição financeira.
Esta possibilidade impulsionou a cotação das acções do BCP nas últimas sessões, tendo o banco liderado por Jardim Gonçalves registado hoje uma valorização superior a 5%.
2003/03/12 19:12:00
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Petróleo retoma fôlego até 33,5 dólares com queda de stocks de combustíveis nos EUA
O contrato de Abril do petróleo Brent, transaccionado em Londres no mercado IPE, voltou a subir 28 cêntimos esta tarde, atingindo 33,57 dólares, impulsionado pela queda de stocks de combustíveis nos Estados Unidos.
Por seu lado, o contrato do Brent com entrega marcada para Maio segue em alta de 35 cêntimos para 33 dólares por barril. O crude negociado no mercado NYMEX também está a ganhar 78 cêntimos para 37,50 dólares.
Os preços registaram algum alívio esta manhã, provocado pela expectativa de que a guerra com o Iraque fosse adiada, depois dos Estados Unidos terem admitido a possibilidade de alterar as condições da nova resolução a propor ao Conselho de Segurança da ONU para o desarmamento do Iraque, adiando a apresentação até 17 deste mês.
No entanto, o departamento de Energia dos EUA anunciou uma queda de 3,8 milhões de barris nos stocks de crude da semana transacta, um recuo que contrariou as estimativas, que apontavam para um crescimento de um milhão de barris.
Por seu lado, os stocks de gasolinas desceram em 4,1 milhões de barris, uma queda que também surpreendeu negativamente os analistas.
Os dados mais optimistas do American Petroleum Institute (API) não chegaram para animar os investidores. De acordo com a instituição, a queda verificada nos stocks de petróleo foi de apenas 1,7 milhões de barris, sendo que os stocks de gasolinas desceram 4,9 milhões de barris.
Recorde-se que os Estados Unidos se disponibilizaram para libertar parte das suas reservas estratégicas de petróleo, em caso de ruptura do abastecimento de crude proveniente da zona do Golfo Pérsico, em caso de guerra com o Iraque, o que os analistas consideram insuficiente para evitar um choque nos preços, mesmo que aliado a um aumento de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O contrato de Abril do petróleo Brent, transaccionado em Londres no mercado IPE, voltou a subir 28 cêntimos esta tarde, atingindo 33,57 dólares, impulsionado pela queda de stocks de combustíveis nos Estados Unidos.
Por seu lado, o contrato do Brent com entrega marcada para Maio segue em alta de 35 cêntimos para 33 dólares por barril. O crude negociado no mercado NYMEX também está a ganhar 78 cêntimos para 37,50 dólares.
Os preços registaram algum alívio esta manhã, provocado pela expectativa de que a guerra com o Iraque fosse adiada, depois dos Estados Unidos terem admitido a possibilidade de alterar as condições da nova resolução a propor ao Conselho de Segurança da ONU para o desarmamento do Iraque, adiando a apresentação até 17 deste mês.
No entanto, o departamento de Energia dos EUA anunciou uma queda de 3,8 milhões de barris nos stocks de crude da semana transacta, um recuo que contrariou as estimativas, que apontavam para um crescimento de um milhão de barris.
Por seu lado, os stocks de gasolinas desceram em 4,1 milhões de barris, uma queda que também surpreendeu negativamente os analistas.
Os dados mais optimistas do American Petroleum Institute (API) não chegaram para animar os investidores. De acordo com a instituição, a queda verificada nos stocks de petróleo foi de apenas 1,7 milhões de barris, sendo que os stocks de gasolinas desceram 4,9 milhões de barris.
Recorde-se que os Estados Unidos se disponibilizaram para libertar parte das suas reservas estratégicas de petróleo, em caso de ruptura do abastecimento de crude proveniente da zona do Golfo Pérsico, em caso de guerra com o Iraque, o que os analistas consideram insuficiente para evitar um choque nos preços, mesmo que aliado a um aumento de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
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PT tem modelo final para venda imobiliário concluído no 1º semestre – Horta e Costa
A Portugal Telecom está a preparar o modelo através do qual vai alienar parte do seu imobiliário e espera chegar a uma definição ainda neste semestre, disse à Agência Financeira o presidente executivo da empresa, Miguel Horta e Costa, à margem das Jornadas do Semanário Económico sobre Corporate Governance.
“Recrutámos uma pessoa com muita experiência na área, que vai liderar a operação, lançando as bases para o modelo de alienação”, disse o CEO da PT.
A forma como tudo irá acontecer está ainda em aberto uma vez que primeiro é necessário fazer a avaliação de todo o parque imobiliário da operadora (o que está a acontecer), e só depois se definirá o que deverá ser, ou não, alienado e em que condições.
O CEO da operadora relembrou ainda que “não havia tradição de integrar a problemática do imobiliário dentro do grupo, essa necessidade surge com a compra da rede fixa”.
Horta e Costa espera, no entanto, que o modelo final esteja pronto este semestre embora, a alienação propriamente dita dependa muito das “condições do mercado”, uma vez que o cenário não é animador, “nem do lado das compras, nem das vendas”.
Ao que Agência Financeira apurou o valor do património a alienar pode rondar os 80 milhões de euros.
No entanto, o responsável da PT não quis confirmar valores, uma vez que o processo ainda está em fase de avaliação. No entanto, o mesmo relembrou que “a empresa está numa situação financeira muito confortável” não sendo por isso necessário este dinheiro para fazer face a quaisquer investimentos.
O presidente executivo da empresa não quis, também, tecer quaisquer comentários sobre as perspectivas para este ano, quer em termos de resultados, quer de dívida, remetendo a questão para o Dia do Investidor que acontecerá em Junho.
As acções da Portugal Telecom fecharam a cair 1,15% para 6,01 euros.
A Portugal Telecom está a preparar o modelo através do qual vai alienar parte do seu imobiliário e espera chegar a uma definição ainda neste semestre, disse à Agência Financeira o presidente executivo da empresa, Miguel Horta e Costa, à margem das Jornadas do Semanário Económico sobre Corporate Governance.
“Recrutámos uma pessoa com muita experiência na área, que vai liderar a operação, lançando as bases para o modelo de alienação”, disse o CEO da PT.
A forma como tudo irá acontecer está ainda em aberto uma vez que primeiro é necessário fazer a avaliação de todo o parque imobiliário da operadora (o que está a acontecer), e só depois se definirá o que deverá ser, ou não, alienado e em que condições.
O CEO da operadora relembrou ainda que “não havia tradição de integrar a problemática do imobiliário dentro do grupo, essa necessidade surge com a compra da rede fixa”.
Horta e Costa espera, no entanto, que o modelo final esteja pronto este semestre embora, a alienação propriamente dita dependa muito das “condições do mercado”, uma vez que o cenário não é animador, “nem do lado das compras, nem das vendas”.
Ao que Agência Financeira apurou o valor do património a alienar pode rondar os 80 milhões de euros.
No entanto, o responsável da PT não quis confirmar valores, uma vez que o processo ainda está em fase de avaliação. No entanto, o mesmo relembrou que “a empresa está numa situação financeira muito confortável” não sendo por isso necessário este dinheiro para fazer face a quaisquer investimentos.
O presidente executivo da empresa não quis, também, tecer quaisquer comentários sobre as perspectivas para este ano, quer em termos de resultados, quer de dívida, remetendo a questão para o Dia do Investidor que acontecerá em Junho.
As acções da Portugal Telecom fecharam a cair 1,15% para 6,01 euros.
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Somague lucra 7,2 ME em 2002, menos 16,2%
A Somague obteve um lucro de 7,32 mihões de euros em 2002, o que representa uma queda de 16,2% face aos 8,6 milhões de euros alcançados no ano anterior, anunciou a empresa em comunicado.
Durante o ano de 2002, o volume de negócios da Somague atingiu 770 milhões de euros, verificando-se uma subida de 24,1% em relação aos 619,9 milhões de euros em 2001.
No âmbito da Somague Engenharia registou-se um crescimento muito significativo da actividade desenvolvida, resultante em larga medida do envolvimento na construção de infraestruturas relacionadas com o Euro 2004, designadamente os estádios da Luz, Antas e Bessa.
Deste facto veio a resultar um crescimento anormal do activo do grupo, na ordem dos 100 milhões de euros, com o correspondente agravamento do endividamento, situação que deverá estar regularizada durante o primeiro semestre de 2003 com o fecho dos complexos contratos de financiamento concedido aos clubes de futebol envolvidos na construção desses estádios.
De realçar ainda, na área da Somague Engenharia, a concretização da aquisição da Neopul em Julho de 2002, o reforço da posição no ACE do Metro do Porto e a desactivação da subsidiária de Marrocos – LCM, no âmbito do processo, já iniciado em 2002, de diminuição da exposição da Somague Engenharia aos mercados africanos, com excepção de Angola.
O crescimento da actividade, o atraso no financiamento dos novos estádios e o reforço da posição no ACE do Metro do Porto vieram provocar um crescimento para 910 milhões de euros do activo total, e um crescimento do endividamento consolidado para 266 milhões de euros. Em contrapartida, foi realizado em 2002 um aumento de capital com a subscrição de 2,5 milhões de novas acções e que resultou num encaixe de 17,5 milhões euros, por via do exercício de warrants emitidos em 2000.
A Somague obteve um lucro de 7,32 mihões de euros em 2002, o que representa uma queda de 16,2% face aos 8,6 milhões de euros alcançados no ano anterior, anunciou a empresa em comunicado.
Durante o ano de 2002, o volume de negócios da Somague atingiu 770 milhões de euros, verificando-se uma subida de 24,1% em relação aos 619,9 milhões de euros em 2001.
No âmbito da Somague Engenharia registou-se um crescimento muito significativo da actividade desenvolvida, resultante em larga medida do envolvimento na construção de infraestruturas relacionadas com o Euro 2004, designadamente os estádios da Luz, Antas e Bessa.
Deste facto veio a resultar um crescimento anormal do activo do grupo, na ordem dos 100 milhões de euros, com o correspondente agravamento do endividamento, situação que deverá estar regularizada durante o primeiro semestre de 2003 com o fecho dos complexos contratos de financiamento concedido aos clubes de futebol envolvidos na construção desses estádios.
De realçar ainda, na área da Somague Engenharia, a concretização da aquisição da Neopul em Julho de 2002, o reforço da posição no ACE do Metro do Porto e a desactivação da subsidiária de Marrocos – LCM, no âmbito do processo, já iniciado em 2002, de diminuição da exposição da Somague Engenharia aos mercados africanos, com excepção de Angola.
O crescimento da actividade, o atraso no financiamento dos novos estádios e o reforço da posição no ACE do Metro do Porto vieram provocar um crescimento para 910 milhões de euros do activo total, e um crescimento do endividamento consolidado para 266 milhões de euros. Em contrapartida, foi realizado em 2002 um aumento de capital com a subscrição de 2,5 milhões de novas acções e que resultou num encaixe de 17,5 milhões euros, por via do exercício de warrants emitidos em 2000.
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Sonae SGPS estuda retirar área industrial da holding
A Sonae SGPS está a estudar retirar a área industrial, incluindo as actividades desenvolvidas sob a égide da Sonae Industria, da holding anunciou a empresa em comunicado.
Segundo o comunicado existe um “enfoque na salvaguarda de uma estrutura financeira sustentada e da alocação de uma estrutura de gestão especialmente dedicada”.
A holding de Belmiro de Azevedo referiu ainda que “uma deliberação final apenas será tomada em resultado das conclusões do estudo ora iniciado para o qual não foi ainda delineado calendário formal”.
Refira-se que a Sonae Industria tem sido um dos activos que mais tem afectado o desempenho e as finanças da Sonae SGPS, nomeadamente, devido à reestruturação em curso na alemã Glunz, controlada pela Tafisa, holding internacional para a área dos aglomerados de madeira.
A Sonae SGPS está a estudar retirar a área industrial, incluindo as actividades desenvolvidas sob a égide da Sonae Industria, da holding anunciou a empresa em comunicado.
Segundo o comunicado existe um “enfoque na salvaguarda de uma estrutura financeira sustentada e da alocação de uma estrutura de gestão especialmente dedicada”.
A holding de Belmiro de Azevedo referiu ainda que “uma deliberação final apenas será tomada em resultado das conclusões do estudo ora iniciado para o qual não foi ainda delineado calendário formal”.
Refira-se que a Sonae Industria tem sido um dos activos que mais tem afectado o desempenho e as finanças da Sonae SGPS, nomeadamente, devido à reestruturação em curso na alemã Glunz, controlada pela Tafisa, holding internacional para a área dos aglomerados de madeira.
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Brisa confirma adjudicação da Litoral Centro
A Brisa confirmou hoje que foi adjudicada provisoriamente à Brisal a concessão da auto-estrada Litoral Centro, através de despacho efectuado hoje.
Num comunicado a Brisa afirma que «Brisal - Auto-Estradas do Litoral, agrupamento que integra com uma participação de 80%, foi notificada, em 12 de Março de 2003, do despacho de adjudicação provisória da referida concessão ao agrupamento liderado pela Brisa».
Esta adjudicação, que já tinha sido confirmada oficialmente, resulta «na sequência das conclusões do relatório de Resposta da Comissão aos Comentários dos concorrentes Auto-Estradas da Costa de Prata e Brisal - Auto-Estradas do Litoral ao Relatório Final da Comissão de Apreciação de Propostas».
A nova auto-estrada liga a Marinha Grande, onde tem ligação com a A8 da Auto-Estradas do Atlântico, passando pela Figueira da Foz e tem um investimento previsto de 600 milhões de euros.
A Brisa controla 80% do consórcio vencedor, a Brisal, tendo o BCP [BCP] e a IPE os restantes 20%.
A Brisa fechou a subir 1,01% para os 4,99 euros.
2003/03/12 17:55:00
A Brisa confirmou hoje que foi adjudicada provisoriamente à Brisal a concessão da auto-estrada Litoral Centro, através de despacho efectuado hoje.
Num comunicado a Brisa afirma que «Brisal - Auto-Estradas do Litoral, agrupamento que integra com uma participação de 80%, foi notificada, em 12 de Março de 2003, do despacho de adjudicação provisória da referida concessão ao agrupamento liderado pela Brisa».
Esta adjudicação, que já tinha sido confirmada oficialmente, resulta «na sequência das conclusões do relatório de Resposta da Comissão aos Comentários dos concorrentes Auto-Estradas da Costa de Prata e Brisal - Auto-Estradas do Litoral ao Relatório Final da Comissão de Apreciação de Propostas».
A nova auto-estrada liga a Marinha Grande, onde tem ligação com a A8 da Auto-Estradas do Atlântico, passando pela Figueira da Foz e tem um investimento previsto de 600 milhões de euros.
A Brisa controla 80% do consórcio vencedor, a Brisal, tendo o BCP [BCP] e a IPE os restantes 20%.
A Brisa fechou a subir 1,01% para os 4,99 euros.
2003/03/12 17:55:00
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Sonae estuda cisão da unidade industrial do Grupo
Quarta, 12 Mar 2003 18:18
A Sonae SGPS anunciou hoje que o Conselho de Administração da empresa está a proceder a um estudo com o objectivo de analisar a oportunidade de realizar uma cisão no grupo, com o destaque da actividade industrial.
Num comunicado a Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] afirma que actividade industrial que poderá ser destacada inclui «a desenvolvida sob a égide da Sonae Indústria com especial enfoque na salvaguarda de uma estrutura financeira sustentada e da alocação de uma estrutura de gestão especialmente dedicada».
«É preocupação do Conselho de Administração que a ponderação desta operação se compatibilize com todos os interesses envolvidos, pelo que uma deliberação final apenas será tomada em resultado das conclusões do estudo ora iniciado para o qual não foi ainda delineado calendário formal», acrescenta a empresa liderada por Belmiro de Azevedo.
Caso se concretize esta operação os negócios industriais da Sonae serão destacados do grupo, não tendo a empresa esclarecido qual o seu futuro.
«O Conselho de Administração informará o mercado logo que, sobre esta matéria, seja tomada decisão», acrescenta a mesma fonte.
Segundo as contas de 2002 hoje apresentadas pela empresa, o negócio de derivados de madeira registou receitas de 1,49 mil milhões de euros, a que equivale a cerca de 23,5% do total do grupo.
A Sonae Indústria acumulou prejuízos de 81,8 milhões de euros em 2002.
As acções da Sonae SGPS encerraram nos 0,35 euros, a cair 5,41%.
Quarta, 12 Mar 2003 18:18
A Sonae SGPS anunciou hoje que o Conselho de Administração da empresa está a proceder a um estudo com o objectivo de analisar a oportunidade de realizar uma cisão no grupo, com o destaque da actividade industrial.
Num comunicado a Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] afirma que actividade industrial que poderá ser destacada inclui «a desenvolvida sob a égide da Sonae Indústria com especial enfoque na salvaguarda de uma estrutura financeira sustentada e da alocação de uma estrutura de gestão especialmente dedicada».
«É preocupação do Conselho de Administração que a ponderação desta operação se compatibilize com todos os interesses envolvidos, pelo que uma deliberação final apenas será tomada em resultado das conclusões do estudo ora iniciado para o qual não foi ainda delineado calendário formal», acrescenta a empresa liderada por Belmiro de Azevedo.
Caso se concretize esta operação os negócios industriais da Sonae serão destacados do grupo, não tendo a empresa esclarecido qual o seu futuro.
«O Conselho de Administração informará o mercado logo que, sobre esta matéria, seja tomada decisão», acrescenta a mesma fonte.
Segundo as contas de 2002 hoje apresentadas pela empresa, o negócio de derivados de madeira registou receitas de 1,49 mil milhões de euros, a que equivale a cerca de 23,5% do total do grupo.
A Sonae Indústria acumulou prejuízos de 81,8 milhões de euros em 2002.
As acções da Sonae SGPS encerraram nos 0,35 euros, a cair 5,41%.
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Vendas da McDonald’s caem pelo 12º mês consecutivo
03-12-2003 18:9
A McDonald's anunciou hoje que registou, em Fevereiro, o 12º mês consecutivo de queda das vendas.
As vendas das lojas abertas há mais de um ano da gigante do fast-food norte-americana desceram 4,7 por cento, devido à fraqueza da economia e às severas condições meteorológicas, comparando com um crescimento de 0,4 por cento no mesmo período do ano anterior. As vendas totais aumentaram quatro por cento para 3,1 mil milhões de dólares, contra a descida de um por cento do ano anterior.
As vendas nos EUA diminuíram dois por cento para 1,48 mil milhões de dólares, as da Europa cresceram 20 por cento para 855 milhões de dólares e as da Ásia, Pacífico, Médio Oriente e África aumentaram cinco por cento para 525 milhões de dólares.
O título perde 1,6 por cento para 12,27 dólares em Nova Iorque
03-12-2003 18:9
A McDonald's anunciou hoje que registou, em Fevereiro, o 12º mês consecutivo de queda das vendas.
As vendas das lojas abertas há mais de um ano da gigante do fast-food norte-americana desceram 4,7 por cento, devido à fraqueza da economia e às severas condições meteorológicas, comparando com um crescimento de 0,4 por cento no mesmo período do ano anterior. As vendas totais aumentaram quatro por cento para 3,1 mil milhões de dólares, contra a descida de um por cento do ano anterior.
As vendas nos EUA diminuíram dois por cento para 1,48 mil milhões de dólares, as da Europa cresceram 20 por cento para 855 milhões de dólares e as da Ásia, Pacífico, Médio Oriente e África aumentaram cinco por cento para 525 milhões de dólares.
O título perde 1,6 por cento para 12,27 dólares em Nova Iorque
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Vendas da McDonald’s caem pelo 12º mês consecutivo
03-12-2003 18:9
A McDonald's anunciou hoje que registou, em Fevereiro, o 12º mês consecutivo de queda das vendas.
As vendas das lojas abertas há mais de um ano da gigante do fast-food norte-americana desceram 4,7 por cento, devido à fraqueza da economia e às severas condições meteorológicas, comparando com um crescimento de 0,4 por cento no mesmo período do ano anterior. As vendas totais aumentaram quatro por cento para 3,1 mil milhões de dólares, contra a descida de um por cento do ano anterior.
As vendas nos EUA diminuíram dois por cento para 1,48 mil milhões de dólares, as da Europa cresceram 20 por cento para 855 milhões de dólares e as da Ásia, Pacífico, Médio Oriente e África aumentaram cinco por cento para 525 milhões de dólares.
O título perde 1,6 por cento para 12,27 dólares em Nova Iorque
03-12-2003 18:9
A McDonald's anunciou hoje que registou, em Fevereiro, o 12º mês consecutivo de queda das vendas.
As vendas das lojas abertas há mais de um ano da gigante do fast-food norte-americana desceram 4,7 por cento, devido à fraqueza da economia e às severas condições meteorológicas, comparando com um crescimento de 0,4 por cento no mesmo período do ano anterior. As vendas totais aumentaram quatro por cento para 3,1 mil milhões de dólares, contra a descida de um por cento do ano anterior.
As vendas nos EUA diminuíram dois por cento para 1,48 mil milhões de dólares, as da Europa cresceram 20 por cento para 855 milhões de dólares e as da Ásia, Pacífico, Médio Oriente e África aumentaram cinco por cento para 525 milhões de dólares.
O título perde 1,6 por cento para 12,27 dólares em Nova Iorque
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SEC alarga investigação sobre AOL
03-12-2003 15:24
A investigação da entidade reguladora do mercado norte-americano (SEC) sobre a America Online (AOL) e dois dos seus antigos executivos foi alargada.
Põe-se agora a questão de determinar se David Colburn e Eric Keller ajudaram outras empresas, como o site imobiliário Homestore.com, a inflacionar artificialmente os seus resultados, segundo revela a edição desta quarta-feira do jornal Washington Post, citando fontes próximas do processo
03-12-2003 15:24
A investigação da entidade reguladora do mercado norte-americano (SEC) sobre a America Online (AOL) e dois dos seus antigos executivos foi alargada.
Põe-se agora a questão de determinar se David Colburn e Eric Keller ajudaram outras empresas, como o site imobiliário Homestore.com, a inflacionar artificialmente os seus resultados, segundo revela a edição desta quarta-feira do jornal Washington Post, citando fontes próximas do processo
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Euro perde terreno com rumores de captura de Bin Laden
A moeda única inverteu a tendência de valorização que tem vindo a registar nos últimos dias, perdendo 0,22% para os 1,1017 dólares por euro, depois de ter oscilado entre um máximo de 1,1057 e um mínimo de 1,0984 dólares.
A beneficiar a moeda norte-americana, que recuperou do seu valor mínimo frente à moeda dos 12, esteve a divulgação do défice comercial dos Estados Unidos, que melhorou 8,4% em Janeiro, a maior variação desde Novembro de 2001, ficando acima das expectativas dos analistas.
Mas, mais do que este indicador macroeconómico, os investidores compraram dólares com os rumores de que Osama Bin Laden havia sido capturado, uma notícia desmentida posteriormente pelas autoridades paquistanesas.
De referir ainda que se aguarda a votação da segunda resolução sobre o caso Iraque, que foi adiada visto a França ter afirmado que usaria o seu direito de veto para evitar um conflito bélico no país de Saddam Hussein. Recorde-se que os Estados Unidos tinham imposto o dia 17 de Março como a data limite para o desarmamento voluntário do Iraque.
O câmbio oficial do Banco Central Europeu fixou-se nos 1,1028 dólares, a reflectir a desvalorização do mercado da moeda única. O mesmo aconteceu face ao câmbio com a moeda nipónica que desceu para os 129,21 ienes.
Por seu lado, também no câmbio dólar/iene a nota verde ganhou terreno, valorizando 0,14% para os 117,24 ienes.
A moeda única inverteu a tendência de valorização que tem vindo a registar nos últimos dias, perdendo 0,22% para os 1,1017 dólares por euro, depois de ter oscilado entre um máximo de 1,1057 e um mínimo de 1,0984 dólares.
A beneficiar a moeda norte-americana, que recuperou do seu valor mínimo frente à moeda dos 12, esteve a divulgação do défice comercial dos Estados Unidos, que melhorou 8,4% em Janeiro, a maior variação desde Novembro de 2001, ficando acima das expectativas dos analistas.
Mas, mais do que este indicador macroeconómico, os investidores compraram dólares com os rumores de que Osama Bin Laden havia sido capturado, uma notícia desmentida posteriormente pelas autoridades paquistanesas.
De referir ainda que se aguarda a votação da segunda resolução sobre o caso Iraque, que foi adiada visto a França ter afirmado que usaria o seu direito de veto para evitar um conflito bélico no país de Saddam Hussein. Recorde-se que os Estados Unidos tinham imposto o dia 17 de Março como a data limite para o desarmamento voluntário do Iraque.
O câmbio oficial do Banco Central Europeu fixou-se nos 1,1028 dólares, a reflectir a desvalorização do mercado da moeda única. O mesmo aconteceu face ao câmbio com a moeda nipónica que desceu para os 129,21 ienes.
Por seu lado, também no câmbio dólar/iene a nota verde ganhou terreno, valorizando 0,14% para os 117,24 ienes.
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Tetra Pak Portugal factura 136 milhões de euros em 2002
Quarta, 12 Mar 2003 17:30
A Tetra Pak Portugal, empresa de comercialização de embalagens para distribuição de produtos líquidos, concluiu o exercício de 2002 com um volume de negócios de 136 milhões de euros, mais 3,7% do registado no homólogo.
A Tetra Pak Portugal registou um aumento 5% no volume de vendas de 2002, face ao homólogo, para 1,484 mil milhões de embalagens de cartão vendidas, divulgou a empresa em comunicado.
Os segmentos de produtos de leite líquido e bebidas não carbonadas (sumos diluídos, sumos 100%, néctares e iced-tea) representaram 73% e 20% no volume de vendas da empresa.
Relativamente aos sistemas de embalagens, a Tetra Brik Aseptic (TBA) «continua a ser o produto de maior destaque, com vendas superiores a 1,354 mil milhões de unidades, representando um crescimento de 3% face a 2001», segundo a mesma fonte.
O inovador sistema Tetra Prisma Aseptic (TPA) vendeu mais de 114 milhões de unidades, que traduzem um acréscimo de mais de 20% relativamente ao ano anterior.
A Tetra Pak, com um crescimento acumulado de mais de 52% nos últimos cinco anos em Portugal, é neste momento, a 15ª maior empresa do grupo a nível mundial, ocupando a 7ª posição no que respeita ao continente europeu.
A Tetra Pak está presente em Portugal desde 1974.
por Ana Pereira
Quarta, 12 Mar 2003 17:30
A Tetra Pak Portugal, empresa de comercialização de embalagens para distribuição de produtos líquidos, concluiu o exercício de 2002 com um volume de negócios de 136 milhões de euros, mais 3,7% do registado no homólogo.
A Tetra Pak Portugal registou um aumento 5% no volume de vendas de 2002, face ao homólogo, para 1,484 mil milhões de embalagens de cartão vendidas, divulgou a empresa em comunicado.
Os segmentos de produtos de leite líquido e bebidas não carbonadas (sumos diluídos, sumos 100%, néctares e iced-tea) representaram 73% e 20% no volume de vendas da empresa.
Relativamente aos sistemas de embalagens, a Tetra Brik Aseptic (TBA) «continua a ser o produto de maior destaque, com vendas superiores a 1,354 mil milhões de unidades, representando um crescimento de 3% face a 2001», segundo a mesma fonte.
O inovador sistema Tetra Prisma Aseptic (TPA) vendeu mais de 114 milhões de unidades, que traduzem um acréscimo de mais de 20% relativamente ao ano anterior.
A Tetra Pak, com um crescimento acumulado de mais de 52% nos últimos cinco anos em Portugal, é neste momento, a 15ª maior empresa do grupo a nível mundial, ocupando a 7ª posição no que respeita ao continente europeu.
A Tetra Pak está presente em Portugal desde 1974.
por Ana Pereira
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Sindicatos da TAP convocam greve para dia 21 de Março
Quarta, 12 Mar 2003 17:21
Um grupo de sindicatos da TAP, em conjunto com a Comissão de Trabalhadores da transportadora aérea, vão realizar uma greve de âmbito nacional no próximo dia 21 de Março, a decorrer entre as 14h30 e as 17h30m.
Ao mesmo tempo, lê-se na comunicação do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), uma das entidades promotoras da iniciativa, será realizado um plenário/concentração das 15h00 às 17h00 na TAP.
O movimento, que conta também com a adesão do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) e com o Sindicato dos Técnicos de Handling e Aeroportos (STHA), serve para «efeitos de todos os trabalhadores da TAP manifestarem o seu protesto e repúdio pela decisão do Governo em 'vender o negócio do handling'», afirma a direcção do Sima, em carta ao Conselho de Administração da TAP, a que Negocios.pt teve acesso.
O mesmo sindicato considera que a privatização da unidade de negócios de «handling» (assistência em escala), primeiro, e da actividade da manutenção, em segundo, só servirá para fragilizar a TAP e pôr em risco os postos de trabalho das áreas envolvidas. Além de ser, na opinião do SIMA, «um acto de prepotência e sem a mínima sustentação estratégica, além de prejudicial para o país».
Quarta, 12 Mar 2003 17:21
Um grupo de sindicatos da TAP, em conjunto com a Comissão de Trabalhadores da transportadora aérea, vão realizar uma greve de âmbito nacional no próximo dia 21 de Março, a decorrer entre as 14h30 e as 17h30m.
Ao mesmo tempo, lê-se na comunicação do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), uma das entidades promotoras da iniciativa, será realizado um plenário/concentração das 15h00 às 17h00 na TAP.
O movimento, que conta também com a adesão do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) e com o Sindicato dos Técnicos de Handling e Aeroportos (STHA), serve para «efeitos de todos os trabalhadores da TAP manifestarem o seu protesto e repúdio pela decisão do Governo em 'vender o negócio do handling'», afirma a direcção do Sima, em carta ao Conselho de Administração da TAP, a que Negocios.pt teve acesso.
O mesmo sindicato considera que a privatização da unidade de negócios de «handling» (assistência em escala), primeiro, e da actividade da manutenção, em segundo, só servirá para fragilizar a TAP e pôr em risco os postos de trabalho das áreas envolvidas. Além de ser, na opinião do SIMA, «um acto de prepotência e sem a mínima sustentação estratégica, além de prejudicial para o país».
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Investidores dispostos a valorizar novos modelos de governação
Quarta, 12 Mar 2003 17:06
A maior parte das empresas cotadas nacionais está a caminhar no sentido de introduzir novos modelos de governação nas sociedades, iniciativa que é valorizada pelos investidores. A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) terá um papel importante para pressionar essas medidas.
Os investidores estão disponíveis para pagar um prémio por títulos das empresas que adoptem novos modelos de governação que permitam garantir maior independência dos gestores de forma a defenderem os interesses da empresa e não dos accionistas de referência, disse Miguel Horta e Costa, presidente executivo da Portugal Telecom (PT), citando um estudo da McKinsey.
De acordo com este estudo, os investidores admitem pagar um prémio de 18% por empresas norte-americanas que prossigam este tipo de modelos, enquanto, em relação a empresas italianas, esse prémio ascende a 22%.
Uma governação com ausência de «medidas anti-takeover», com uma comissão executiva independente dos interesses dos accionistas de referência, que divulgue de forma expedita e transparente as informações relativas à actividade, bem como o aumento do peso das remunerações variáveis dos administradores afectas ao desempenho dos resultados é valorizada pelo mercado, acrescentou a mesma fonte.
Para Horta e Costa, é essencial a separação das funções do presidente do conselho de administração e da comissão executiva, além da diminuição da presença da CE no conselho de administração.
«A PT caminha no sentido das melhores práticas de governance», sublinhou a mesma fonte nas jornadas promovidas pelo «Semanário Económico» sobre «Corporate Governance».
A presença no conselho de administração das empresas de administradores independentes, que não estejam ligados a accionistas específicos é uma das medidas que permite às cotadas tornarem-se mais apetecíveis.
Faz parte do modelo de governação da PT, uma comissão de estratégia, estando a ser criada uma comissão de auditoria.
BPI garante «chinese walls» entre departamento de acções e corporate governance
Também o presidente executivo do Banco BPI, Artur Santos Silva, defende que a instituição financeira por si liderada pratica «um bom modelo de governance».
Neste âmbito, Santos Silva destaca o não financiamento de partidos, a disponibilização de toda a informação financeira da empresa, mesmo aquela divulgada aos analistas e as remunerações variáveis dos administradores como exemplos desse «bom» modelo de governação.
A inexistência de despesas confidenciais e a definição de que nas posições estratégicas «só devemos ter uma posição de controlo» e nas não estratégicas «nunca assumimos qualquer responsabilidade de gestão», esclareceu a mesma fonte sobre o modelo que norteia a actividade do banco.
Santos Silva garante a concretização no seio do grupo das chamadas «chinese walls» ou entre as actividades de «corporate finance», acções, «asset managment» e «private equity».
Para provar este comportamento, Santos Silva lembra que o BPI foi consultor da Vodafone no lançamento da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Vodafone Telecel em que a contrapartida oferecida se situa nos 8,50 euros, valor que, o departamento de «research» do banco, considerou baixo tendo recomendando aos accionistas para não venderem os seus títulos na oferta.
Adicionalmente, o presidente do Banco BPI destacou ainda que apesar do banco ser accionista da Impresa isso não impediu os analistas da instituição em recomendarem a redução da exposição dos títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão.
António Borges defende fim de direitos especiais na PT e BPI
Tanto Santos Silva como Horta e Costa não discriminam a limitação nos respectivos direitos de voto como impedimento da governação à luz das melhores práticas europeias.
Mas o economista António Borges salienta a necessidade de acabarem os direitos especiais de alguns accionistas ou a limitação nos direitos de voto para tornar mais transparente a gestão das empresas.
O accionista Estado com 500 acções na PT mantém direitos especiais que lhe permite vetar decisões estratégicas, como novas aquisições, limitando ainda a 10% posições no capital da operadora de telecomunicações. A estrutura accionista de referência do BPI decidiu limitar as participações no capital a 12,5%.
«A limitação dos 12,5% foi a única decisão aprovada que não foi proposta pelo conselho de administração, mas pelos accionistas de referência», referiu Santos Silva que considera esta medida como benéfica para os accionistas minoritários, visto que «esta forma era a melhor maneira que poderiam ter feito para controlar a empresa».
Estas limitações são vistas como entraves a tomadas hostis por investidores estrangeiros.
Miguel Horta e Costa não quis comentar se a gestão da PT poderia melhorar com o fim daqueles direitos especiais, não tendo, no entanto, salientado que essa presença seja impeditiva de uma boa gestão.
Para o vice-presidente da Golman Sachs Internacional, é preciso seguir a tendência europeia de acabar com estas limitações nos direitos de voto.
«Isto mata o mercado e desta forma não se consegue entusiasmar ninguém a investir», acrescentou António Borges.
Todos accionistas têm que sentir que são importantes no seio das empresas e não decorrência das novas práticas de governo das cotadas fará com as empresas nacionais possam «todas ser compradas», receia Borges.
Por Bárbara Leite
Quarta, 12 Mar 2003 17:06
A maior parte das empresas cotadas nacionais está a caminhar no sentido de introduzir novos modelos de governação nas sociedades, iniciativa que é valorizada pelos investidores. A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) terá um papel importante para pressionar essas medidas.
Os investidores estão disponíveis para pagar um prémio por títulos das empresas que adoptem novos modelos de governação que permitam garantir maior independência dos gestores de forma a defenderem os interesses da empresa e não dos accionistas de referência, disse Miguel Horta e Costa, presidente executivo da Portugal Telecom (PT), citando um estudo da McKinsey.
De acordo com este estudo, os investidores admitem pagar um prémio de 18% por empresas norte-americanas que prossigam este tipo de modelos, enquanto, em relação a empresas italianas, esse prémio ascende a 22%.
Uma governação com ausência de «medidas anti-takeover», com uma comissão executiva independente dos interesses dos accionistas de referência, que divulgue de forma expedita e transparente as informações relativas à actividade, bem como o aumento do peso das remunerações variáveis dos administradores afectas ao desempenho dos resultados é valorizada pelo mercado, acrescentou a mesma fonte.
Para Horta e Costa, é essencial a separação das funções do presidente do conselho de administração e da comissão executiva, além da diminuição da presença da CE no conselho de administração.
«A PT caminha no sentido das melhores práticas de governance», sublinhou a mesma fonte nas jornadas promovidas pelo «Semanário Económico» sobre «Corporate Governance».
A presença no conselho de administração das empresas de administradores independentes, que não estejam ligados a accionistas específicos é uma das medidas que permite às cotadas tornarem-se mais apetecíveis.
Faz parte do modelo de governação da PT, uma comissão de estratégia, estando a ser criada uma comissão de auditoria.
BPI garante «chinese walls» entre departamento de acções e corporate governance
Também o presidente executivo do Banco BPI, Artur Santos Silva, defende que a instituição financeira por si liderada pratica «um bom modelo de governance».
Neste âmbito, Santos Silva destaca o não financiamento de partidos, a disponibilização de toda a informação financeira da empresa, mesmo aquela divulgada aos analistas e as remunerações variáveis dos administradores como exemplos desse «bom» modelo de governação.
A inexistência de despesas confidenciais e a definição de que nas posições estratégicas «só devemos ter uma posição de controlo» e nas não estratégicas «nunca assumimos qualquer responsabilidade de gestão», esclareceu a mesma fonte sobre o modelo que norteia a actividade do banco.
Santos Silva garante a concretização no seio do grupo das chamadas «chinese walls» ou entre as actividades de «corporate finance», acções, «asset managment» e «private equity».
Para provar este comportamento, Santos Silva lembra que o BPI foi consultor da Vodafone no lançamento da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Vodafone Telecel em que a contrapartida oferecida se situa nos 8,50 euros, valor que, o departamento de «research» do banco, considerou baixo tendo recomendando aos accionistas para não venderem os seus títulos na oferta.
Adicionalmente, o presidente do Banco BPI destacou ainda que apesar do banco ser accionista da Impresa isso não impediu os analistas da instituição em recomendarem a redução da exposição dos títulos da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão.
António Borges defende fim de direitos especiais na PT e BPI
Tanto Santos Silva como Horta e Costa não discriminam a limitação nos respectivos direitos de voto como impedimento da governação à luz das melhores práticas europeias.
Mas o economista António Borges salienta a necessidade de acabarem os direitos especiais de alguns accionistas ou a limitação nos direitos de voto para tornar mais transparente a gestão das empresas.
O accionista Estado com 500 acções na PT mantém direitos especiais que lhe permite vetar decisões estratégicas, como novas aquisições, limitando ainda a 10% posições no capital da operadora de telecomunicações. A estrutura accionista de referência do BPI decidiu limitar as participações no capital a 12,5%.
«A limitação dos 12,5% foi a única decisão aprovada que não foi proposta pelo conselho de administração, mas pelos accionistas de referência», referiu Santos Silva que considera esta medida como benéfica para os accionistas minoritários, visto que «esta forma era a melhor maneira que poderiam ter feito para controlar a empresa».
Estas limitações são vistas como entraves a tomadas hostis por investidores estrangeiros.
Miguel Horta e Costa não quis comentar se a gestão da PT poderia melhorar com o fim daqueles direitos especiais, não tendo, no entanto, salientado que essa presença seja impeditiva de uma boa gestão.
Para o vice-presidente da Golman Sachs Internacional, é preciso seguir a tendência europeia de acabar com estas limitações nos direitos de voto.
«Isto mata o mercado e desta forma não se consegue entusiasmar ninguém a investir», acrescentou António Borges.
Todos accionistas têm que sentir que são importantes no seio das empresas e não decorrência das novas práticas de governo das cotadas fará com as empresas nacionais possam «todas ser compradas», receia Borges.
Por Bárbara Leite
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Bolsas europeias afundam em média 4%; DAX cai pela sétima sessão
Quarta, 12 Mar 2003 17:06
As Bolsas na Europa fecharam em queda, com o CAC 40 de Paris e o DAX de Frankfurt a caírem pela sétima sessão consecutiva, um recorde de três anos e meio. As petrolíferas desceram com uma recomendação da JP Morgan.
As praças da Europa fecharam em queda, e o Dow Jones Stoxx 50 caía 4,05% nos 1.905,32 pontos.
O DAX [Cot, Not, P.Target] que ainda negociava, seguia a mesma tendência, com o índice a descer 4,48% para 2.202,08 pontos, pressionado pela descida de 8,9% da Munich Re e pela desvalorização de 8,3% da farmacêutica Bayer.
Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] depreciou 3,62% para 2.403,04 pontos, tendo a «utility» Suez Lyonnais resvalado 13,9% e a seguradora Axa recuado 6,2% para 9,06 euros.
O FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] de Londres caiu 4,8% para 3.287 pontos, com a seguradora Aviva a perder 8,5%, e a British Petroleum a recuar 6,1%, depois da JP Morgan ter descido a recomendação para a indústria de «overweght» para «neutral».
Na Bolsa de Amesterdão, o AEX perdeu 4,05% para 218,44 pontos, e a petrolífera Royal Dutch Petroleum deslizou 5,49% até aos 33,42 euros.
Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] escorregou 2,75% para 5.452,40 pontos, pressionado pelo Santander Central Hispano (SCH) que fechou nos 5,02 euros, após uma desvalorização de 4,6%.
Quarta, 12 Mar 2003 17:06
As Bolsas na Europa fecharam em queda, com o CAC 40 de Paris e o DAX de Frankfurt a caírem pela sétima sessão consecutiva, um recorde de três anos e meio. As petrolíferas desceram com uma recomendação da JP Morgan.
As praças da Europa fecharam em queda, e o Dow Jones Stoxx 50 caía 4,05% nos 1.905,32 pontos.
O DAX [Cot, Not, P.Target] que ainda negociava, seguia a mesma tendência, com o índice a descer 4,48% para 2.202,08 pontos, pressionado pela descida de 8,9% da Munich Re e pela desvalorização de 8,3% da farmacêutica Bayer.
Em Paris, o CAC 40 [Cot, Not, P.Target] depreciou 3,62% para 2.403,04 pontos, tendo a «utility» Suez Lyonnais resvalado 13,9% e a seguradora Axa recuado 6,2% para 9,06 euros.
O FTSE 100 [Cot, Not, P.Target] de Londres caiu 4,8% para 3.287 pontos, com a seguradora Aviva a perder 8,5%, e a British Petroleum a recuar 6,1%, depois da JP Morgan ter descido a recomendação para a indústria de «overweght» para «neutral».
Na Bolsa de Amesterdão, o AEX perdeu 4,05% para 218,44 pontos, e a petrolífera Royal Dutch Petroleum deslizou 5,49% até aos 33,42 euros.
Em Madrid, o IBEX 35 [Cot, Not, P.Target] escorregou 2,75% para 5.452,40 pontos, pressionado pelo Santander Central Hispano (SCH) que fechou nos 5,02 euros, após uma desvalorização de 4,6%.
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Semapa concretiza aquisição de 41,06% do capital da Secil
Quarta, 12 Mar 2003 17:01
A Semapa anunciou que celebrou hoje a escritura pública de aquisição da posição detida pela Hojgaard Holding e FLS Industries no capital social da FLSHH, que por sua vez controla 41,06% do capital da Secil. Com esta compra a Semapa passa a controla 100% da cimenteira.
Num comunicado a Semapa [Cot, Not, P.Target] afirma que «na presente data, a Secil Investimentos, uma subsidiária integral da Semapa, celebrou a escritura publica de aquisição das quotas detidas pelas sociedades Hojgaard Holding A/S e FLS Industries A/S no capital social da FLSHH, SGPS LDA a qual é, por sua vez, detentora de 21.728.520 acções da Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. representativas de 41.06% do seu capital social».
O comunicado não adianta o montante envolvido no negócio, mas a Semapa já tinha esclarecido que o acordo com as duas empresas dinamarquesas implicava 304 milhões de euros.
Para fazer esta aquisição, que lhe garante 100% da sua subsidiária cimenteira, a Semapa convocou uma Assembleia Geral de Accionistas, que aprovaram um financiamento de 290 milhões para concretizar esta operação.
A aquisição da totalidade do capital da Secil aumentará em 70 milhões de euros os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) da Semapa.
A Semapa fechou inalterada nos 2,87 euros.
Quarta, 12 Mar 2003 17:01
A Semapa anunciou que celebrou hoje a escritura pública de aquisição da posição detida pela Hojgaard Holding e FLS Industries no capital social da FLSHH, que por sua vez controla 41,06% do capital da Secil. Com esta compra a Semapa passa a controla 100% da cimenteira.
Num comunicado a Semapa [Cot, Not, P.Target] afirma que «na presente data, a Secil Investimentos, uma subsidiária integral da Semapa, celebrou a escritura publica de aquisição das quotas detidas pelas sociedades Hojgaard Holding A/S e FLS Industries A/S no capital social da FLSHH, SGPS LDA a qual é, por sua vez, detentora de 21.728.520 acções da Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. representativas de 41.06% do seu capital social».
O comunicado não adianta o montante envolvido no negócio, mas a Semapa já tinha esclarecido que o acordo com as duas empresas dinamarquesas implicava 304 milhões de euros.
Para fazer esta aquisição, que lhe garante 100% da sua subsidiária cimenteira, a Semapa convocou uma Assembleia Geral de Accionistas, que aprovaram um financiamento de 290 milhões para concretizar esta operação.
A aquisição da totalidade do capital da Secil aumentará em 70 milhões de euros os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) da Semapa.
A Semapa fechou inalterada nos 2,87 euros.
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EDP e BPI recuam mais de 3% e pressionam PSI20 para queda de 0,08%; BCP dispara (act.)
Quarta, 12 Mar 2003 17:02
A Bolsa nacional fechou em descida, embora a aliviar do mínimos, com as quedas de mais de 3% da EDP e do Banco BPI a pressionarem o PSI20 para uma desvalorização de 0,08%. O BCP subiu pela sexta sessão consecutiva, aumentando 5,26%.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava no fecho nos 5.370,61 pontos, com 10 acções em queda, quatro a acumularem valor, e seis inalteradas.
A pressionar o índice, a Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] que no início da semana disparou mais de 6%, desceu hoje 3,33% para 1,45 euros.
A Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] perdeu 5,41% para 0,35 euros. A «holding» anunciou, já após o fecho, prejuízos relativos a 2002 de 56 milhões de euros, o que compara com lucros de 55 milhões em 2001.
A Sonae Indústria [Cot, Not, P.Target] afundou 14,7% para 3,25 euros, depois Tafisa, controlada em 94% pela Indústria, ter anunciado uma operação simultânea de redução e reforço de capital, para limpeza do passivo e reforço dos capitais próprios.
O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] aumentou 5,26% para 1,60 euros, líder na liquidez com quase 7 milhões de valores movimentados. As especulações sobre a intenção do BBVA em entrar na estrutura accionista do banco continuavam a suportar o papel, segundo operadores.
De acordo com a edição de hoje do «Público», o BBVA fará parte de um consórcio de bancos escolhidos pela Merrill Lynch e pelo UBS Warburg e que poderão ficar com os direitos sobrantes do aumento de capital do BCP. A negociação dos direitos far-se-á do dia 17 ao dia 25 de Março.
O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] depois de ter batido no máximo anual de 2,33 euros, fechou em queda de 3,04% para 2,23 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] cotava no final nos 6,01 euros, a perder 1,15%. O Espírito Santo Research baixou a ponderação da operadora na sua carteira modelo, aumentou ao invés, o peso da Telefónica.
A Cofina [Cot, Not, P.Target] cujos lucros em 2002 subiram 15,5% para 8,54 milhões de euros, encerrou inalterada nos 1,94 euros.
Quarta, 12 Mar 2003 17:02
A Bolsa nacional fechou em descida, embora a aliviar do mínimos, com as quedas de mais de 3% da EDP e do Banco BPI a pressionarem o PSI20 para uma desvalorização de 0,08%. O BCP subiu pela sexta sessão consecutiva, aumentando 5,26%.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] cotava no fecho nos 5.370,61 pontos, com 10 acções em queda, quatro a acumularem valor, e seis inalteradas.
A pressionar o índice, a Electricidade de Portugal (EDP) [Cot, Not, P.Target] que no início da semana disparou mais de 6%, desceu hoje 3,33% para 1,45 euros.
A Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] perdeu 5,41% para 0,35 euros. A «holding» anunciou, já após o fecho, prejuízos relativos a 2002 de 56 milhões de euros, o que compara com lucros de 55 milhões em 2001.
A Sonae Indústria [Cot, Not, P.Target] afundou 14,7% para 3,25 euros, depois Tafisa, controlada em 94% pela Indústria, ter anunciado uma operação simultânea de redução e reforço de capital, para limpeza do passivo e reforço dos capitais próprios.
O Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target] aumentou 5,26% para 1,60 euros, líder na liquidez com quase 7 milhões de valores movimentados. As especulações sobre a intenção do BBVA em entrar na estrutura accionista do banco continuavam a suportar o papel, segundo operadores.
De acordo com a edição de hoje do «Público», o BBVA fará parte de um consórcio de bancos escolhidos pela Merrill Lynch e pelo UBS Warburg e que poderão ficar com os direitos sobrantes do aumento de capital do BCP. A negociação dos direitos far-se-á do dia 17 ao dia 25 de Março.
O Banco BPI [Cot, Not, P.Target] depois de ter batido no máximo anual de 2,33 euros, fechou em queda de 3,04% para 2,23 euros.
A Portugal Telecom (PT) [Cot, Not, P.Target] cotava no final nos 6,01 euros, a perder 1,15%. O Espírito Santo Research baixou a ponderação da operadora na sua carteira modelo, aumentou ao invés, o peso da Telefónica.
A Cofina [Cot, Not, P.Target] cujos lucros em 2002 subiram 15,5% para 8,54 milhões de euros, encerrou inalterada nos 1,94 euros.
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Motorola lança dois telemóveis e assina contrato com MTV
Quarta, 12 Mar 2003 16:01
A Motorola, segunda maior fabricante de telefones móveis do mundo, lançou dois novos terminais móveis e anunciou que celebrou um contrato de 75 milhões de dólares (67,9 milhões de euros) com a MTV, canal de música da Viacom, para disponibilizar toques e imagens.
A Motorola lançou o E390, equipado com câmara, e o C230, divulgou a empresa durante a feira alemã, Cebit, citada pela agência Bloomberg.
O acordo que celebrou com a MTV tem a duração três anos, segundo a mesma fonte. A Motorola passará a disponibilizar novas músicas, imagens e «software» para aceder ao canal de música.
A Motorola anunciou que regressou aos lucros no quarto trimestre fiscal ao obter resultados líquidos de 174 milhões de dólares (157,7 milhões de euros). As vendas da segunda maior fabricante mundial de telefones móveis ficaram acima do esperado.
A Motorola seguia inalterada nos 7,98 dólares (7,23 euros).
Quarta, 12 Mar 2003 16:01
A Motorola, segunda maior fabricante de telefones móveis do mundo, lançou dois novos terminais móveis e anunciou que celebrou um contrato de 75 milhões de dólares (67,9 milhões de euros) com a MTV, canal de música da Viacom, para disponibilizar toques e imagens.
A Motorola lançou o E390, equipado com câmara, e o C230, divulgou a empresa durante a feira alemã, Cebit, citada pela agência Bloomberg.
O acordo que celebrou com a MTV tem a duração três anos, segundo a mesma fonte. A Motorola passará a disponibilizar novas músicas, imagens e «software» para aceder ao canal de música.
A Motorola anunciou que regressou aos lucros no quarto trimestre fiscal ao obter resultados líquidos de 174 milhões de dólares (157,7 milhões de euros). As vendas da segunda maior fabricante mundial de telefones móveis ficaram acima do esperado.
A Motorola seguia inalterada nos 7,98 dólares (7,23 euros).
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Lucros líquidos da Cofina crescem 15,5% em 2002
Quarta, 12 Mar 2003 16:34
A Cofina atingiu lucros líquidos consolidados de 8,54 milhões de euros em 2002, o que representa um crescimento de 15,5% face ao verificado no ano anterior. A dívida líquida da empresa caiu 10%.
O valor das vendas e prestações de serviços da Cofina [Cot, Not, P.Target] aumentaram 2,5% para 216,58 milhões de euros, enquanto o EBITDA cresceu 2,5% para 39,68 milhões de euros, com a margem a ficar inalterada nos 18,3%.
«Estes resultados superaram os naturais efeitos de uma conjuntura económica desfavorável, contrariando a tendência geral de quebra de resultados da actividade empresarial a nível nacional e internacional», refere um comunicado da empresa liderada por Paulo Fernandes.
Por áreas de negócio a Cofina afirma que os media registou as melhores performances, com o nível de publicidade a manter os valores registados em 2001, «contra uma forte descida verificada no mercado».
A Investec, que concentra os negócios de media da empresa, registou lucros de 5,5 milhões de euros, mais 60% que no ano anterior.
Na área da indústria, onde controla a Celulose do Caima e da F Ramada, o contributo foi semelhante ao verificado nos anos anteriores.
A Cofina alerta que os resultados operacionais, que subiram 3,1%, estão reduzidos em 3,4 milhões de euros relativos a amortização do «goodwill», pela aquisição de subsidiárias da área de media, valor sensivelmente igual ao do ano anterior.
A dívida líquida do Grupo Cofina caiu 10% para 133,2 milhões de euros, enquanto os capitais próprios melhoraram 10,5% para 67,5 milhões de euros.
Cofina mantém interesse na Portucel; prevê manter crescimento
No mesmo comunicado a Cofina afirma que «pretende continuar a sua estratégia de crescimento e consolidação na área dos media, onde tem como objectivo ser uma referência e líder na imprensa escrita e nos conteúdos on line».
A empresa reitera que «mantém o interesse no processo de privatização da Portucel», onde já detém uma participação de 1% através da Celulose do Caima.
Nas perspectivas para 2003 a Cofina adianta que «mau grado a conjuntura económica desfavorável e o clima de instabilidade politico-económica decorrente de um eventual conflito armado com o Iraque, perspectiva-se a manutenção do crescimento sustentado da actividade e rentabilidade do grupo Cofina, reforçado com as recentes aquisições».
A Cofina é proprietária do «Correio da Manhã», «Record», «Jornal de Negócios» e o Negocios.pt, entre outras publicações.
As acções da Cofina fecharam inalteradas nos 1,94 euros.
por Nuno Carregueiro
Quarta, 12 Mar 2003 16:34
A Cofina atingiu lucros líquidos consolidados de 8,54 milhões de euros em 2002, o que representa um crescimento de 15,5% face ao verificado no ano anterior. A dívida líquida da empresa caiu 10%.
O valor das vendas e prestações de serviços da Cofina [Cot, Not, P.Target] aumentaram 2,5% para 216,58 milhões de euros, enquanto o EBITDA cresceu 2,5% para 39,68 milhões de euros, com a margem a ficar inalterada nos 18,3%.
«Estes resultados superaram os naturais efeitos de uma conjuntura económica desfavorável, contrariando a tendência geral de quebra de resultados da actividade empresarial a nível nacional e internacional», refere um comunicado da empresa liderada por Paulo Fernandes.
Por áreas de negócio a Cofina afirma que os media registou as melhores performances, com o nível de publicidade a manter os valores registados em 2001, «contra uma forte descida verificada no mercado».
A Investec, que concentra os negócios de media da empresa, registou lucros de 5,5 milhões de euros, mais 60% que no ano anterior.
Na área da indústria, onde controla a Celulose do Caima e da F Ramada, o contributo foi semelhante ao verificado nos anos anteriores.
A Cofina alerta que os resultados operacionais, que subiram 3,1%, estão reduzidos em 3,4 milhões de euros relativos a amortização do «goodwill», pela aquisição de subsidiárias da área de media, valor sensivelmente igual ao do ano anterior.
A dívida líquida do Grupo Cofina caiu 10% para 133,2 milhões de euros, enquanto os capitais próprios melhoraram 10,5% para 67,5 milhões de euros.
Cofina mantém interesse na Portucel; prevê manter crescimento
No mesmo comunicado a Cofina afirma que «pretende continuar a sua estratégia de crescimento e consolidação na área dos media, onde tem como objectivo ser uma referência e líder na imprensa escrita e nos conteúdos on line».
A empresa reitera que «mantém o interesse no processo de privatização da Portucel», onde já detém uma participação de 1% através da Celulose do Caima.
Nas perspectivas para 2003 a Cofina adianta que «mau grado a conjuntura económica desfavorável e o clima de instabilidade politico-económica decorrente de um eventual conflito armado com o Iraque, perspectiva-se a manutenção do crescimento sustentado da actividade e rentabilidade do grupo Cofina, reforçado com as recentes aquisições».
A Cofina é proprietária do «Correio da Manhã», «Record», «Jornal de Negócios» e o Negocios.pt, entre outras publicações.
As acções da Cofina fecharam inalteradas nos 1,94 euros.
por Nuno Carregueiro
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Governo espanhol garante livre concorrência no sector energético; não comenta OPA sobre Iberdrola
O ministro da economia de Espanha, Rodrigo Rato, declarou hoje que o executivo já fixou critérios sobre o sector energético e, por isso, está convencido de que a concorrência e a pluralidade no abastecimento de energia estão garantidos, sendo este o interesse do Governo.
Rodrigo Rato não quis pronunciar-se sobre a posição do Governo quanto à Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Gas Natural sobre a Iberdrola, adiantando que não o fará até que o regulador do sector o tenha feito.
O mesmo responsável recordou que as decisões sobre as OPA’s “são da responsabilidade das empresas e a sua aceitação, ou não, depende dos seus accionistas”, sublinhando ainda que o único interesse do Executivo é “garantir que a operação não seja contrária aos interesses dos consumidores e não afecte a concorrência”.
O ministro da economia de Espanha, Rodrigo Rato, declarou hoje que o executivo já fixou critérios sobre o sector energético e, por isso, está convencido de que a concorrência e a pluralidade no abastecimento de energia estão garantidos, sendo este o interesse do Governo.
Rodrigo Rato não quis pronunciar-se sobre a posição do Governo quanto à Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Gas Natural sobre a Iberdrola, adiantando que não o fará até que o regulador do sector o tenha feito.
O mesmo responsável recordou que as decisões sobre as OPA’s “são da responsabilidade das empresas e a sua aceitação, ou não, depende dos seus accionistas”, sublinhando ainda que o único interesse do Executivo é “garantir que a operação não seja contrária aos interesses dos consumidores e não afecte a concorrência”.
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