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Caldeirão da Bolsa

Então mas o que é isto ?! Deiam as vossas opiniões !

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

vou meter a minha colherada

por Visitante » 12/3/2003 15:53

numa discussão que se arrasta e que se torna quase como discutir se o copo está meio cheio ou meio vazio.

Os impostos também me causam alergias na hora de pagar, porém estou certa que se quem paga os impostos, tivesse um retorno desse esforço satisfatório a questão nem se colocava ( grande verdade que agora descobri certo :?: )

Contudo, numa sociedade democrática defendem os especialistas a justiça distributiva (ou lá como se chama). Não vou discutir se a reforma do sistema das mais valias está ou não correcta ou se essa será uma forma de atrair/afastar investidores para o mercado português.

Mas confesso que não entendo como alguém defende

Não se trata de fervor democrático (e muito menos socialista, sou totalmente pelo capitalismo selvagem).
e pretende deturpar o sistema ao reduzir a riqueza daqueles que tiveram a sorte de herdar um património considerável :!:

Tributar sim, mas 90% :?:

escreve o Incogitus que:
E que é preciso tanto mérito e génio para passar de 10000 contos para 100000, como de 100000 para 1 milhão, como de 1 milhão para 10 milhões.

Exactamente: mérito! Mas se não o tiver também perde o que tem com a mesma rapidez, sendo certo que o tombo aqui será maior....
Justiça seria igualdade de oportunidades (mas não de rendimentos) e depois... quem tiver unhas toca guitarra :wink:
E não andarmos uns a trabalhar para pagar aqueles que não querem fazer o mesmo esforço e preferem ficar em casa a receber um qualquer subsidio estadual ( seja fundo de desemprego seja rendimento minimo garantido ou outro qualquer).
Realmente não nos devemos comparar a outros países, já que as realidades são bem diferentes, mas já reparou as longas filas que existem em frente a qualquer empresa que anuncia uma vaga de emprego nos States? Já reparou que lá ninguém quer viver do miserável (para eles) subsidio de desemprego?
Claro que não devemos generalizar, existem situações que devem ser acauteladas, em especial todos aqueles que contribuiram uma vida inteira para o sistema, pagando impostos e só porque já atingiram os 40 e tais e perderam o emprego, e já ninguém lhes dá emprego.

Sistema deveria ser simplificado? sim de acordo, mas se continuarmos a ser latinos e a encarar os impostos como um obstáculo a contornar, os desgraçados que não o conseguirem fazer continuarão a pagar por todos os habilidosos que fogem ao seu dever cívico e o Estado continuará a tentar recolher o mais possível de imposto onde pode obter sem grande esforço.
Bem mas já estou a entrar por caminhos que não queria, pois não era minha intenção gerar qualquer polémica, apenas reforçar a ideia de que para quem paga imposto e não vê resultados, dói muito ver o Estado a sobrecarregar cada vez mais essa minoria.
beijinhos
didi
Visitante
 

para concluir

por Merlin » 12/3/2003 11:52

Uma taxa de tributação de 90%, por ex., nas heranças conduziria a receita zero.Voçê deixava cá alguma? eu não :mrgreen:
Merlin
 

Tributar heranças

por Merlin » 12/3/2003 11:48

Tributar heranças faz tanto sentido com tributar património e tem exactamente os mesmos efeitos de distorção na escolha dos agentes económicos.Uma boa parte do meu esforço e escolha trabalho - lazer é condicionada por aquilo que quero proporcionar aos meus filhos, quer em vida, quer quando cá não estiver. È minha opção não comprar o meu veleiro de sonho e proporcionar a melhor educação possivel ao meu filho e um "conforto" de partida. O "reset" de antecedentes, como medida salutar, é não só estupida, inadequada e ineficiente, como atentatória aos mais básicos direitos do homem e digna da melhor tradição comunista.Já agora um salario máximo e que ninguém ganhe mais que o dobro dos outros, excepto a nomenclatura claro. Tenham dó!
Merlin
 

por Visitante » 12/3/2003 9:03

boxopen, wu não acho que tratar de papelada traga bem estar a mim ou à sociedade.

Pagar, não me importo.

Lidar com papéis, só com uma pistola apontada.
Visitante
 

Pois faz como eu digo, não faças como eu faço ;)

por boxopen_ » 11/3/2003 23:25

Incognitus Escreveu:TRSM, eu para mim essa macacada das mais valias acabou. Deu-me ums indisposição quando pensei na papelada que teria que tratar, a fazer 2-3-4-5 trades por dia (cá).

Assim sendo, se os nossos políticos alucinados avançarem com isso e isso envolver papelada para quem actuar no mercado, eu deixo de fazer Portugal inteiramente.


Claro que quando se aplica a nós, o "BEM ESTAR DA SOCIEDADE" vai às urtigas :mrgreen:
boxopen_
 

por Incognitus » 11/3/2003 19:57

Pata-Hari, se não pagares no imposto sucessório, pagas nos outros impostos.
 
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por Pata-Hari » 11/3/2003 19:51

O que acho é que as pessoas na sua maioria não vivem para o seu próprio umbigo apenas. Eu certamente tenho preocupação e quero que os meus filhos beneficiem do que eu cá deixar. E prefiro mil vezes que sejam eles a gastar o que eu acumulei do que o estado! Francamente não acho isso nada aceitável.
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por Incognitus » 11/3/2003 19:44

Pata-Hari, não estás a ver o problema na sua integralidade.

Pensa antes desta forma.

É mais justo pagar-se 25% dos juros de um depósito a prazo em imposto, ou 1% do valor do teu património anualmente, ou 90% do valor de uma hipotética herança?

Tudo é uma questão de alternativas. Impostos teremos sempre que pagar pois o estado precisa de receitas. Apenas digo que há uns impostos mais justos que outros, e o mais justo de todos é o sucessório.
 
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por Pata-Hari » 11/3/2003 19:38

Exacto, mas também é injusto a leticia casta medir mais 10 cms que eu e a não-sei-quantas ter olhos verdes. E também é injusto haverem milhões de mães que criam os seus filhos sózinhas e sem quaisquer ajudas dos outros progenitores e sem que ninguém se preocupe com isso. E é injusto haver gente doente e que não tem acesso a serviços de saúde e a paliativos. É injusto as farmaceuticas só produzirem e fazerem investigação nas doenças que são numerica e economicamente rentavais.

Acho que há injustiças bem maiores por aí a serem corrigidas antes dessa (não me refiro aos 10cms, lol). Tal como no dom de orgãos, quanto muito a escolha deve caber a cada um de nós, na minha opinião(e sou absultamente a favor de que se dê tudo o que é aproveitavel do meu corpo quando morrer).
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por Incognitus » 11/3/2003 19:30

TRSM, eu para mim essa macacada das mais valias acabou. Deu-me ums indisposição quando pensei na papelada que teria que tratar, a fazer 2-3-4-5 trades por dia (cá).

Assim sendo, se os nossos políticos alucinados avançarem com isso e isso envolver papelada para quem actuar no mercado, eu deixo de fazer Portugal inteiramente.
 
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por Incognitus » 11/3/2003 19:28

Pata-Hari, eu acho bem que tal incentivo exista, porém, o incentivo teria que tomar todas as formas excepto a económica ...

Aliás, repara que é BRUTALMENTE injusto haver discrepâncias na base de partida das pessoas, e mesmo que se eliminasse esta, outras restariam. A nível de educação, de contactos, etc.

Um imposto que ao mesmo tempo melhora a "igualdade de oportunidades" e que gera receita, é de todo desejável, pois permite eliminar outros atentados à sociedade, como tributar o património, o investimento, ou a poupança.
 
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por TRSM » 11/3/2003 19:25

Governo admite escalonar actual regime de tributação das mais-valias com acções

O Governo admite criar mais escalões temporais no regime de tributação das mais-valias, que diferencia a venda de acções detidas há mais ou menos de um ano, avançou Vasco Valdez, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
Em resposta à sugestão do deputado socialista João Cravinho de introdução de mais escalões na tributação das mais-valias de forma a melhorar o comportamento da Bolsa nacional, Vasco Valdez afirmou que «o actual quadro é satisfatório. Ver-se-á se quaisquer alterações possam vir a ser introduzidas».

O escalonamento poderia beneficiar a liquidez do mercado de capitais, com a isenção das mais-valias a decorrer num prazo inferior ao actual, mas ajudaria a proliferação de especuladores bolsistas. A isenção da tributação das mais-valias, realizadas após um ano a ser titular das acções, é uma forma de privilegiar os aforradores do capital.

Todavia o secretário de Estado dos Assuntos fiscais considera que qualquer alteração ao regime da tributação das mais valias, neste momento, «não se mostra oportuna».

Na comissão parlamentar de Economia e Finanças, Cravinho justifica a sua sugestão pelo facto da mesma possibilitar «um incentivo aos que se financiam através do mercado de capitais».

Já o deputado social-democrata Patinha Antão discorda desta opinião. Para o professor de economia, o actual regime é favorecido pela sua simplicidade (antes ou depois de 12 meses), e qualquer alteração introduzida viria impulsionar os movimentos especulativos da Bolsa nacional.

A legislação obriga que sejam tributadas a 10% as mais valias realizadas num período em que os títulos foram detidos num espaço de 12 meses, período a partir do qual os investidores ficam isentos.

2003/03/11 17:44:00
 
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por Pata-Hari » 11/3/2003 19:20

Desculpa, incognitus, mas não é assim. Quantas pessoas trabalham mais do que o necessário com a unica motivação de proteger os seus? mais, se tal é o desejo de cada um, acho lindamente que seja possivel de o fazer.

Não concordo nada contigo...
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por Incognitus » 11/3/2003 19:15

O pessoal que trabalhou toda uma vida para poder deixar algo aos filhos, não invalida que os filhos não tenham feito nadinha para que algo lhes fosse deixado.

Francamente acho mais desejável uma sociedade em que todos têm que provar o seu mérito, a uma em que parte herdam o seu património, parte nascem em condições absolutas de pobreza, e parte tem que provar o seu mérito.

Devo dizer que riqueza é praticamente igual a tempo de vida, em termos económicos. E que é preciso tanto mérito e génio para passar de 10000 contos para 100000, como de 100000 para 1 milhão, como de 1 milhão para 10 milhões. Para alguém que parta de uma base de 1000 contos, por muito genial que seja, passará umas boas décadas antes que chegue ao milhão. E que não é justo que alguém parta do milhão, e faça 10X o património do primeiro caso, anualmente, apenas por deixar a sua riqueza num depósito à ordem.

Tempo, como dizem, é dinheiro. E a sociedade não deveria permitir que uns partam com mais tempo que os outros, onde tal fosse evitável. Deveria dar, isso sim, a todos a mesma oportunidade de multiplicarem o seu património. Não a possibilidade de partir com patrimónios brutalmente diferentes.
 
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por Tecnoboy » 11/3/2003 19:04

Incognitus Escreveu:Não. Tributar as heranças NÃO é um roubo, porque quem herda não fez ABSOLUTAMENTE NADA para merecer esse rendimento, ao passo que quem morre deveu a hipótese de ter acumulado riqueza à sociedade e ao sistema que assim lho permitiu. Ou seja, o sistema tem mais direito a essa riqueza do que quem herda.


LOL :lol:
Axei genial esta resposta ! Então e aquele pessoal que trabalhou toda uma vida pra puder dar uma vida melhor aos filhos e familia (herdeiros directos) e para lhes deixar alguma coisa ?
 
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por Incognitus » 11/3/2003 18:27

Penso que as fundações, como a Gulbenkian, que constituem um fundo e o rendibilizam ao mesmo tempo que prosseguem os seus objectivos sociais, acabam por ser mais eficientes que o estado, que apenas sabe gastar mais do que as receitas correntes, sem capitalizar e rendibilizar nada ou conter custos de qualquer espécie.

boxopen, as transmissões em vida teriam que passar por mercados organizados. Se fossem familiares a comprar, so be it. Doações, em larga medida, deviam ser proibidas excepto para fins sociais.

E reforço mais uma vez que sou pelo capitalismo selvagem. O que não está em contradição com estas ideias.
 
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por Pata-Hari » 11/3/2003 18:20

A fundação gulbenkian tem estado de forma bastante interessante a tentar reestruturar...

O que sabes e pensas disso, Incognitus?
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Fundações ...

por boxopen_ » 11/3/2003 18:16

Incognitus, repara ....

Vamos ver o que se passa na generalidade das Fundações??? Em todo o mundo???

Ou por outras palavras ..... não são formas mais sofisticadas de fugir aos impostos???? Aliás se formos para aquelas em que logo à partida os cargos são vitalícios para os familiares .... eu sei, eu sei, por acaso são familiares, porque eram quem se 'adaptava' melhor ao 'espírito' do Fundador :)

Para além disso, deixa fazer a pergunta ... o Zé das Iscas que amealhou a vida toda para poder deixar o apartamento ou a terra à filha tem hipóteses de constituir uma Fundação Zé das Iscas ?

Além disso deixa que te diga de uma forma 'bruta' o que penso sobre isso: é do mais absurdo que pode existir tributar algo que, pelo facto de existir em si mesmo, já pagou e continuará a pagar impostos.
A criação e defesa deste imposto tinha alguma razão de ser pelos motivos pelo qual foi criado, não tem razão de existir num estado democrático.

Além disso, o facto de haver uma herança implica que esse património foi amealhado em vida por alguém que pretendeu que ele fosse transmitido só após a sua morte. Deixa-me perguntar: e como pretendes solucionar o problema da transmissão em vida? Deixa adivinhar .... com uma medida género: se fôr uma venda a familiar até ao 52.º grau paga imposto a dobrar, é????
boxopen_
 

por Incognitus » 11/3/2003 18:15

"Que fez essa fundação para ..."

A fundação não fez nada, a fundação seria apenas um intermediário para - em última análise - distribuir essa riqueza pela sociedade.

O ponto que aqui está em discussão é quais os impostos que são justos, e quais os que não são. Eu apenas digo que o sucessório é de longe o mais justo de todos - a sociedade fez MIL vezes mais pela criação de riqueza de qualquer pessoa do que qualquer dos descendentes dessa pessoa.
 
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por Incognitus » 11/3/2003 18:13

É demasiado dinheiro para se fazer isso, além de que as fundações possuem contabilidade organizada e orgãos de controlo.

A Fundação Gulbenkian, o que achas do seu funcionamento ao longo do tempo?
 
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opinião

por jarcorreia » 11/3/2003 18:11

Caro Tecnoboy, "deiam" é linguagem de ministro. :shock:
jarcorreia
 

tretas

por enfim » 11/3/2003 18:07

Incognitus Escreveu:O Buffet ser português ou não é irrelevante. E quanto paga também é irrelevante, ele acha que devia ser mais. Aliás, quando ele e a mulher morrerem, 99% da riqueza vai para uma fundação, que é quase o equivalente a ser totalmente tributado (visto que a fundação tentará distribuir o dinheiro pela sociedade, e não pelos herdeiros).


que fez essa fundação para receber esse dinheiro?
se essa fundação receber 99% tenho quase acerteza que 90% são para quem está la dentro a a chefiar o resto é para obras heheh :)
enfim
 

por Incognitus » 11/3/2003 18:03

boxopen, uma fundação devidamente estruturada em certa medida é MAIS eficiente que o próprio estado, e por isso, é MELHOR ainda como destino, do que a tributação.

Temos muitas fundações "em vida" cujo objectivo parece ser fugir aos impostos. Porém, esta só recebe o dinheiro após o homem morrer, pelo que não me parece o caso.
 
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por Incognitus » 11/3/2003 18:00

Não se trata de fervor democrático (e muito menos socialista, sou totalmente pelo capitalismo selvagem). O detentor da riqueza em vida teria a opção de a gastar, não?

Se cada um de nós, até pela forma como somos concebidos, é uma tentativa de criar um ser novo relativamente aleatório a partir da pool genética de dois outros seres, não vês que vai um bocado contra esta tentativa da natureza, que uns herdem uma fortuna e outros herdem nada, ou que uns nasçam reis, e outros nasçam escravos? É a mesma coisa.

Não digo que com isso se eliminassem todos os males do mundo. Digo é que seria um passo na direcção correcta.

E repara que não advogo um imposto novo. Acho é que em vez de se praticarem barbaridades como tributar o investimento, a poupança, o património e em parte, o rendimento, se deveria tributar onde pelo menos se criaria justiça: nas heranças.

E isso nunca como mais uma forma de arranjar rendimentos para alimentar o cancro político. O estado, obtenha rendimentos onde obtiver, teria sempre que emagrecer brutalmente.
 
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Fundação ... tributada .... tá certo :)

por boxopne » 11/3/2003 18:00

Incognitus Escreveu:O Buffet ser português ou não é irrelevante. E quanto paga também é irrelevante, ele acha que devia ser mais. Aliás, quando ele e a mulher morrerem, 99% da riqueza vai para uma fundação, que é quase o equivalente a ser totalmente tributado (visto que a fundação tentará distribuir o dinheiro pela sociedade, e não pelos herdeiros).


Fundação ... tributada .... tá certo :)
Aliás até é por isso que nós temos tantas, né .... são almas caridosas que fazem as fundações para poderem pagar impostos

Isto é uma anedota LOLLLL ainda bem que não presto atenção ao fórum todos os dias :)
boxopne
 

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