A sinceridade do BCP e o aumento de capital
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BCP estima crescimento dos negócios na Grécia e melhorias na Polónia
O Banco Comercial Português (BCP) perspectiva para 2003 uma melhoria das actividades polacas e crescimento do negócio na Grécia, duas operações que justificam o aumento de capital de 931 milhões de euros cuja subscrição decorrerá até 31 de Março.
O grupo BCP tenciona concentrar a sua expansão internacional no crescimento orgânico das operações na Polónia e na Grécia que representaram em 2002, cerca de 9% do total dos activos do grupo.
De acordo com o Prospecto da Oferta Pública de Subscrição relativa ao aumento de capital de até 931 milhões de euros que o banco propôs aos accionistas, o «retorno do investimento no Banco Millenium (na Polónia) poderá ser positivamente influenciado pela conjuntura económica favorável, propiciada pela convergência para a Zona Euro e pela reestruturação implementada em 2002».
Também em 2003, o banco estima que as actividades na Grécia, que ainda se encontram num estádio inicial de desenvolvimento, «passem pelo crescimento do negócio».
No conjunto de 2002, o Banco Millenium registou lucros de 47,7 milhões de euros, contra os 5,2 milhões de euros registados no ano anterior. O NovaBank (grego) que deverá apresentar prejuízos nos próximos anos, registou um crescimento de clientes de 56,5%.
Além destes dois mercados, o banco prevê aprofundar «a actividade em mercados desenvolvidos onde existem comunidades de origem portuguesa (...), como em França, Luxemburgo, Estados Unidos e Canadá», acrescenta o documento.
O aumento de capital previsto permitirá financiar o «reforço da participação do BCP no capital da Millenium e a expansão do negócio de retalho do Novabank», segundo a mesma fonte.
O encaixe do reforço de capital servirá ainda para o lançamento de redes especializadas em segmentos como o «Private Banking e Pequenas e Médias Empresas (PME’s), bem como o lançamento de uma operação de start up no mercado turco», avança a mesma fonte.
O BCP anunciou em Dezembro do ano passado, a intenção de abrir um banco turco no primeiro trimestre de 2003, depois de ter adquirido a licença de operação do Sitebank, num investimento que ascende aos 50 milhões de euros.
Aumento de capital permite aliviar pressão na venda de não estratégicos
O aumento de capital garante ainda ao Banco esperar por um clima económico mais favorável que aumente as mais-valias na venda de activos não estratégicos, destacou a mesma fonte.
Em 2002, o banco investiu 252,8 milhões de euros em participações financeiras, tendo investido 41,7 milhões de euros no Banco Millenium.
A aposta do banco liderado por Jardim Gonçalves vai ainda ter em conta o desenvolvimento das operações na Internet, visando incrementar os níveis de penetração e alargas a base de clientes aderentes a plataformas «on line».
A racionalização de gastos vai manter-se em 2003, bem como a estabilidade do nível de «pay out» ou percentagem de lucros distribuídas pelos accionistas, afirmou a mesma fonte.
«A política de distribuição de resultados do grupo BCP terá como princípios orientadores assegurar um dividend yield (dividendo bruto por acção sobre a cotação) que contribua para uma rendibilidade do investimento no título do BCP», realçou a mesma fonte, sem especificar valores.
O banco vai distribuir pelos accionistas 49,2% dos lucros de 2002, tendo distribuído em 2001, 61,1% dos resultados líquidos. O «dividendo yield» do banco em 2002 atingiu os 4,4% e os 3,3% em 2001.
As acções do BCP encerraram nos 1,59 euros a subir 0,63%.
Por Bárbara Leite
2003/03/07 18:16:00
O Banco Comercial Português (BCP) perspectiva para 2003 uma melhoria das actividades polacas e crescimento do negócio na Grécia, duas operações que justificam o aumento de capital de 931 milhões de euros cuja subscrição decorrerá até 31 de Março.
O grupo BCP tenciona concentrar a sua expansão internacional no crescimento orgânico das operações na Polónia e na Grécia que representaram em 2002, cerca de 9% do total dos activos do grupo.
De acordo com o Prospecto da Oferta Pública de Subscrição relativa ao aumento de capital de até 931 milhões de euros que o banco propôs aos accionistas, o «retorno do investimento no Banco Millenium (na Polónia) poderá ser positivamente influenciado pela conjuntura económica favorável, propiciada pela convergência para a Zona Euro e pela reestruturação implementada em 2002».
Também em 2003, o banco estima que as actividades na Grécia, que ainda se encontram num estádio inicial de desenvolvimento, «passem pelo crescimento do negócio».
No conjunto de 2002, o Banco Millenium registou lucros de 47,7 milhões de euros, contra os 5,2 milhões de euros registados no ano anterior. O NovaBank (grego) que deverá apresentar prejuízos nos próximos anos, registou um crescimento de clientes de 56,5%.
Além destes dois mercados, o banco prevê aprofundar «a actividade em mercados desenvolvidos onde existem comunidades de origem portuguesa (...), como em França, Luxemburgo, Estados Unidos e Canadá», acrescenta o documento.
O aumento de capital previsto permitirá financiar o «reforço da participação do BCP no capital da Millenium e a expansão do negócio de retalho do Novabank», segundo a mesma fonte.
O encaixe do reforço de capital servirá ainda para o lançamento de redes especializadas em segmentos como o «Private Banking e Pequenas e Médias Empresas (PME’s), bem como o lançamento de uma operação de start up no mercado turco», avança a mesma fonte.
O BCP anunciou em Dezembro do ano passado, a intenção de abrir um banco turco no primeiro trimestre de 2003, depois de ter adquirido a licença de operação do Sitebank, num investimento que ascende aos 50 milhões de euros.
Aumento de capital permite aliviar pressão na venda de não estratégicos
O aumento de capital garante ainda ao Banco esperar por um clima económico mais favorável que aumente as mais-valias na venda de activos não estratégicos, destacou a mesma fonte.
Em 2002, o banco investiu 252,8 milhões de euros em participações financeiras, tendo investido 41,7 milhões de euros no Banco Millenium.
A aposta do banco liderado por Jardim Gonçalves vai ainda ter em conta o desenvolvimento das operações na Internet, visando incrementar os níveis de penetração e alargas a base de clientes aderentes a plataformas «on line».
A racionalização de gastos vai manter-se em 2003, bem como a estabilidade do nível de «pay out» ou percentagem de lucros distribuídas pelos accionistas, afirmou a mesma fonte.
«A política de distribuição de resultados do grupo BCP terá como princípios orientadores assegurar um dividend yield (dividendo bruto por acção sobre a cotação) que contribua para uma rendibilidade do investimento no título do BCP», realçou a mesma fonte, sem especificar valores.
O banco vai distribuir pelos accionistas 49,2% dos lucros de 2002, tendo distribuído em 2001, 61,1% dos resultados líquidos. O «dividendo yield» do banco em 2002 atingiu os 4,4% e os 3,3% em 2001.
As acções do BCP encerraram nos 1,59 euros a subir 0,63%.
Por Bárbara Leite
2003/03/07 18:16:00
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permitam-me desconfiar.
vindo donde vem e tomando como exemplo as anteriores atitudes de arrogância...
será que o homem foi "catequizado" e lhe ensinaram novos "modos" de falar???
homem prevenido vale por dois, e essa será a atitude a tomar para eventuais surpresas que ainda possam estar por revelar
vindo donde vem e tomando como exemplo as anteriores atitudes de arrogância...
será que o homem foi "catequizado" e lhe ensinaram novos "modos" de falar???
homem prevenido vale por dois, e essa será a atitude a tomar para eventuais surpresas que ainda possam estar por revelar
Ainda lhe dás os parabéns?
Essa conversa devia ter sido feita hà muito tempo.Pelo menos antes do último aumento de capital.Agora sabe que já não engana ninguém!
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ASA Delta
BCP receia perda de clientes com queda de cotações
O Banco Comercial Portugal (BCP) receia perder parte dos 5,1% dos seus clientes que detêm acções do banco, com a queda das cotações em Bolsa, o que constitui um dos riscos realçados pela instituição no Prospecto do aumento de capital hoje publicado.
No final de 2002, 5,1% dos clientes do grupo BCP detinha acções do banco, sendo que «um número substancial destes detêm igualmente valores convertíveis», acrescentou o documento.
«A existir depreciação da cotação dos títulos emitidos pelo BCP ela poderá suscitar insatisfação junto dos seus accionistas (clientes)», facto que poderá afectar os resultados do banco, alerta o BCP.
Como qualquer outro Prospecto de Oferta Pública de Subscrição, o banco liderado por Jardim Gonçalves reserva um capítulo respeitante aos factores de risco deste aumento de capital no valor de 931 milhões de euros.
Seguros e Pensões pode implicar mais custos para o BCP
A não concretização da compra da totalidade da Seguros e Pensões e a incapacidade de escolha de um parceiro que compre parte dessa posição, são factores que afectam a estratégia do banco de redução da sua exposição ao sector segurador que tem penalizado os resultados das instituições financeiras.
A aquisição da Seguros e Pensões poderá levar o banco a «ter que contribuir com capital para satisfazer as obrigações» da seguradora em relação a apólices de seguro com taxas de retorno garantidas que totalizavam os 224,2 milhões de euros no final de 2002.
A desaceleração da actividade económica nacional poderá, como seria de esperar, afectar a situação financeira do grupo, podendo «impedir a execução da estratégia de crescimento do grupo», destaca o documento.
O aumento da concorrência nas principais áreas de actividade do banco também poderá constituir um factor de risco para o grupo, salientando que «não há garantia de que consiga competir de forma eficaz nos mercado em que opera, nem de que consiga manter ou aumentar o seu nível de resultados», acrescentou a mesma fonte.
Também as descidas de notação de risco podem afectar o comportamento das contas do banco, bem como as novas normas contabilísticas exigidas a partir de 2005 poderão afectar a posição de capital do BCP, segundo aquela fonte.
Os riscos de crédito, operacionais e tecnológicos surgem como outros factores de risco da maior instituição financeira privada nacional.
A queda dos mercados accionistas, além dos receios de perda de clientes, também podem condicionar a carteira de participações estratégicas do banco, que no final do ano, correspondiam a 1,53 mil milhões de euros ou 2,4% dos activos totais do grupo. Entre essas participações encontra-se a posição na Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] e na Cimpor [CIMP].
Os negócios internacionais na Polónia e Grécia podem revestir-se de condicionantes para os resultados do banco, ainda que o banco reitera a estimativa da sua operação grega gere prejuízos nos próximos anos.
Uma eventual ofensiva militar no Iraque pode influenciar de forma negativa a actividade do banco.
Estes riscos advertidos pelo banco terão que ser tidos em conta nas decisões dos accionistas em acorrer ao aumento de capital do banco que permitirá financiar do crescimento orgânico e melhorar os rácios de capital do banco. Todavia, o banco sublinha que os «accionistas que não exerçam os seus direitos de subscrição sofrerão uma diluição significativa da sua percentagem de participação».
De acordo com a amplitude deste aumento de capital, os accionistas que tiverem 1% do capital, verão essa posição ser reduzida para cerca de 0,7%.
As acções do BCP cotavam inalteradas nos 1,58 euros.
Por Bárbara Leite
2003/03/07 14:38:00
O Banco Comercial Portugal (BCP) receia perder parte dos 5,1% dos seus clientes que detêm acções do banco, com a queda das cotações em Bolsa, o que constitui um dos riscos realçados pela instituição no Prospecto do aumento de capital hoje publicado.
No final de 2002, 5,1% dos clientes do grupo BCP detinha acções do banco, sendo que «um número substancial destes detêm igualmente valores convertíveis», acrescentou o documento.
«A existir depreciação da cotação dos títulos emitidos pelo BCP ela poderá suscitar insatisfação junto dos seus accionistas (clientes)», facto que poderá afectar os resultados do banco, alerta o BCP.
Como qualquer outro Prospecto de Oferta Pública de Subscrição, o banco liderado por Jardim Gonçalves reserva um capítulo respeitante aos factores de risco deste aumento de capital no valor de 931 milhões de euros.
Seguros e Pensões pode implicar mais custos para o BCP
A não concretização da compra da totalidade da Seguros e Pensões e a incapacidade de escolha de um parceiro que compre parte dessa posição, são factores que afectam a estratégia do banco de redução da sua exposição ao sector segurador que tem penalizado os resultados das instituições financeiras.
A aquisição da Seguros e Pensões poderá levar o banco a «ter que contribuir com capital para satisfazer as obrigações» da seguradora em relação a apólices de seguro com taxas de retorno garantidas que totalizavam os 224,2 milhões de euros no final de 2002.
A desaceleração da actividade económica nacional poderá, como seria de esperar, afectar a situação financeira do grupo, podendo «impedir a execução da estratégia de crescimento do grupo», destaca o documento.
O aumento da concorrência nas principais áreas de actividade do banco também poderá constituir um factor de risco para o grupo, salientando que «não há garantia de que consiga competir de forma eficaz nos mercado em que opera, nem de que consiga manter ou aumentar o seu nível de resultados», acrescentou a mesma fonte.
Também as descidas de notação de risco podem afectar o comportamento das contas do banco, bem como as novas normas contabilísticas exigidas a partir de 2005 poderão afectar a posição de capital do BCP, segundo aquela fonte.
Os riscos de crédito, operacionais e tecnológicos surgem como outros factores de risco da maior instituição financeira privada nacional.
A queda dos mercados accionistas, além dos receios de perda de clientes, também podem condicionar a carteira de participações estratégicas do banco, que no final do ano, correspondiam a 1,53 mil milhões de euros ou 2,4% dos activos totais do grupo. Entre essas participações encontra-se a posição na Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] e na Cimpor [CIMP].
Os negócios internacionais na Polónia e Grécia podem revestir-se de condicionantes para os resultados do banco, ainda que o banco reitera a estimativa da sua operação grega gere prejuízos nos próximos anos.
Uma eventual ofensiva militar no Iraque pode influenciar de forma negativa a actividade do banco.
Estes riscos advertidos pelo banco terão que ser tidos em conta nas decisões dos accionistas em acorrer ao aumento de capital do banco que permitirá financiar do crescimento orgânico e melhorar os rácios de capital do banco. Todavia, o banco sublinha que os «accionistas que não exerçam os seus direitos de subscrição sofrerão uma diluição significativa da sua percentagem de participação».
De acordo com a amplitude deste aumento de capital, os accionistas que tiverem 1% do capital, verão essa posição ser reduzida para cerca de 0,7%.
As acções do BCP cotavam inalteradas nos 1,58 euros.
Por Bárbara Leite
2003/03/07 14:38:00
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Gostei da sinceridade e novo estilo...
...este novo estilo de relação com os investidores é salutar e vai trazer melhores resultados que a arrogÂncia e o tapar o Sol com a peneira, pena é que outros não sigam o exemplo...parabéns engenheiro !
-
David
Preço conversão valores mobiliários BCP desce para 2,115 euros; banco emite mais acções
O preço de conversão dos valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções, emitidos pelo BCP, deverá ajustar para 2,115 euros, pelo que o montante máximo de acções a emitir sobe para 330,96 milhões, em resultado do recente aumento de capital do banco.
No prospecto da oferta pública de subscrição do aumento de capital de 931 milhões de euros, o BCP [BCP] adianta que essa operação não inclui o número máximo de acções que vão resultar da conversão da emissão de 140 milhões de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções.
Aquando da subscrição dos referidos valores mobiliários, denominados Capital BCP 2005, o preço de conversão fixou fixado nos 2,449 euros, o que resultaria na emissão de um máximo de 285.830.951 acções.
No entanto, com as novas condições do aumento de capital de 931 milhões de euros, que resultará na emissão de 931 milhões de acções, o preço de conversão, segundo as previsões do BCP, sofre um ajustamento automático para 2,125 euros.
No prospecto o BCP explica que, consequentemente, o número de acções a emitir, previsivelmente em 2005, «será aumentado até um máximo de 330.926.267, em resultado do referido ajustamento do preço de conversão».
Com o novo preço de conversão, 1 valor mobiliário dá o direito a subscrever 2,36 acções, o que multiplicado pelos 140 milhões de valores emitidos, resulta no montante máximo de 330.926.267 acções acima referidas.
O BCP vai realizar um aumento de capital de 931 milhões de euros, elevando para 3,25 mil milhões o número de acções, montante que crescerá, quando as referidas 330,9 milhões de acções forem admitidas à negociação, previsivelmente em 2005.
O anterior preço de conversão da emissão de valores obrigatoriamente convertíveis pelo BCP resultou da cotação média ponderada das acções do banco desde o dia 18 de Dezembro até à sessão de 23 de Dezembro de 2002.
A emissão do BCP 2005 garantirá aos detentores um juro anual nominal bruto de 9%, com pagamentos trimestrais, ainda deduzido de montantes ficais.
O Capital BCP 2005 seguia a descer 0,97% para os 4,15 euros e as acções do BCP seguiam estáveis nos 1,58 euros.
2003/03/07 13:04:00
O preço de conversão dos valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções, emitidos pelo BCP, deverá ajustar para 2,115 euros, pelo que o montante máximo de acções a emitir sobe para 330,96 milhões, em resultado do recente aumento de capital do banco.
No prospecto da oferta pública de subscrição do aumento de capital de 931 milhões de euros, o BCP [BCP] adianta que essa operação não inclui o número máximo de acções que vão resultar da conversão da emissão de 140 milhões de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções.
Aquando da subscrição dos referidos valores mobiliários, denominados Capital BCP 2005, o preço de conversão fixou fixado nos 2,449 euros, o que resultaria na emissão de um máximo de 285.830.951 acções.
No entanto, com as novas condições do aumento de capital de 931 milhões de euros, que resultará na emissão de 931 milhões de acções, o preço de conversão, segundo as previsões do BCP, sofre um ajustamento automático para 2,125 euros.
No prospecto o BCP explica que, consequentemente, o número de acções a emitir, previsivelmente em 2005, «será aumentado até um máximo de 330.926.267, em resultado do referido ajustamento do preço de conversão».
Com o novo preço de conversão, 1 valor mobiliário dá o direito a subscrever 2,36 acções, o que multiplicado pelos 140 milhões de valores emitidos, resulta no montante máximo de 330.926.267 acções acima referidas.
O BCP vai realizar um aumento de capital de 931 milhões de euros, elevando para 3,25 mil milhões o número de acções, montante que crescerá, quando as referidas 330,9 milhões de acções forem admitidas à negociação, previsivelmente em 2005.
O anterior preço de conversão da emissão de valores obrigatoriamente convertíveis pelo BCP resultou da cotação média ponderada das acções do banco desde o dia 18 de Dezembro até à sessão de 23 de Dezembro de 2002.
A emissão do BCP 2005 garantirá aos detentores um juro anual nominal bruto de 9%, com pagamentos trimestrais, ainda deduzido de montantes ficais.
O Capital BCP 2005 seguia a descer 0,97% para os 4,15 euros e as acções do BCP seguiam estáveis nos 1,58 euros.
2003/03/07 13:04:00
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A sinceridade do BCP e o aumento de capital
(12:20 in DE)
"BCP admite enfrentar riscos nos seus negócios
O novo aumento de capital social do Banco Comercial Português (BCP) de até cerca de 931 milhões de euros (M€) já foi registado na CMVM. No prospecto da emissão das acções, o BCP alerta os investidores para os riscos relacionados com a evolução dos seus negócios. No vasto documento, pode ler-se que a situação financeira e os resultados do grupo dependem da evolução futura da economia, não existem garantias de preservação da base de clientes, a intensa concorrência não dá garantias de que consiga manter ou aumentar o seu nível de resultados.
O BCP admite que a continuação da evolução económica desfavorável poderá impedir a execução da estratégia de crescimento do grupo. E acrescenta que o nível de provisões já constituído pode não ser suficiente, apesar dos 200 milhões de euros adicionais para fazer face a riscos gerais bancários.
A frase «afectar de forma adversa a sua (do grupo BCP) situação financeira e resultados» é quase uma constante nos vários pontos que o BCP elege como riscos relacionados com a evolução dos seus negócios.
Acrescenta que as responsabilidades para com clientes do Grupo BCP são superiores aos activos de elevado grau de liquidez, tendo atingido este défice, em 2002, aproximadamente 14.800 milhões de euros. Adianta que «dada a posição curta de liquidez do grupo BCP, uma eventual descida das suas notações de 'rating' poderia afectar de forma adversa a sua situação financeira e resultados».
Por outro lado, lembram que as flutuações das cotações nas Bolsas poderão levar à retirada de fundos dos mercados por parte dos investidores, traduzindo-se numa descida das taxas de investimento ou no resgate antecipado de apólices vida, «o que poderia afectar negativamente as vendas dos produtos de investimento do grupo BCP, incluindo algumas categorias de seguros de vida».
Ainda dentro dos factores de risco, o banco liderado por Jardim Gonçalves diz que eventuais alterações no enquadramento regulamentar, nomeadamente ao nível dos requisitos de capital, entre outros factores, são susceptíveis de afectar a actividade do grupo BCP.
O banco não exclui a hipótese do nível de cobertura de responsabilidade do fundos de pensões poder vir a revelar-se insuficiente e recorda que a descida dos mercados accionistas mundiais «exerceu e poderá continuar a exercer um impacto adverso na carteira de participações estratégicas do grupo BCP» e, a manter-se, implica novo reforço das provisões."
"BCP admite enfrentar riscos nos seus negócios
O novo aumento de capital social do Banco Comercial Português (BCP) de até cerca de 931 milhões de euros (M€) já foi registado na CMVM. No prospecto da emissão das acções, o BCP alerta os investidores para os riscos relacionados com a evolução dos seus negócios. No vasto documento, pode ler-se que a situação financeira e os resultados do grupo dependem da evolução futura da economia, não existem garantias de preservação da base de clientes, a intensa concorrência não dá garantias de que consiga manter ou aumentar o seu nível de resultados.
O BCP admite que a continuação da evolução económica desfavorável poderá impedir a execução da estratégia de crescimento do grupo. E acrescenta que o nível de provisões já constituído pode não ser suficiente, apesar dos 200 milhões de euros adicionais para fazer face a riscos gerais bancários.
A frase «afectar de forma adversa a sua (do grupo BCP) situação financeira e resultados» é quase uma constante nos vários pontos que o BCP elege como riscos relacionados com a evolução dos seus negócios.
Acrescenta que as responsabilidades para com clientes do Grupo BCP são superiores aos activos de elevado grau de liquidez, tendo atingido este défice, em 2002, aproximadamente 14.800 milhões de euros. Adianta que «dada a posição curta de liquidez do grupo BCP, uma eventual descida das suas notações de 'rating' poderia afectar de forma adversa a sua situação financeira e resultados».
Por outro lado, lembram que as flutuações das cotações nas Bolsas poderão levar à retirada de fundos dos mercados por parte dos investidores, traduzindo-se numa descida das taxas de investimento ou no resgate antecipado de apólices vida, «o que poderia afectar negativamente as vendas dos produtos de investimento do grupo BCP, incluindo algumas categorias de seguros de vida».
Ainda dentro dos factores de risco, o banco liderado por Jardim Gonçalves diz que eventuais alterações no enquadramento regulamentar, nomeadamente ao nível dos requisitos de capital, entre outros factores, são susceptíveis de afectar a actividade do grupo BCP.
O banco não exclui a hipótese do nível de cobertura de responsabilidade do fundos de pensões poder vir a revelar-se insuficiente e recorda que a descida dos mercados accionistas mundiais «exerceu e poderá continuar a exercer um impacto adverso na carteira de participações estratégicas do grupo BCP» e, a manter-se, implica novo reforço das provisões."
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