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Caldeirão da Bolsa

Noticias de Quinta-Feira 06 de Março de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 6/3/2003 20:42

Decepção marca fecho da Europa

6-3-2003 19:21



As principais praças da Europa encerraram em território negativo, decepcionadas com um corte de apenas 25 pontos base da taxa de juro de referência pelo Banco Central Europeu (BCE) e com os dados do mercado de trabalho norte-americano.
Os investidores estavam à espera de um corte de 50 pontos base na taxa de juro de referência da zona euro, depois de se saber que a taxa de desemprego alemã atingiu o máximo de cinco anos. O Banco de Inglaterra optou por manter a taxa de juro, enquanto o Banco Central da Suíça efectuou um corte de 50 pontos base nas suas taxas de juro.

O presidente do BCE, Wim Duisenberg, reconheceu que as perspectivas de crescimento da economia europeia são cada vez mais fracas. O Produto Interno Bruto cresceu 1,3 por cento, em 2002, o mínimo de quase uma década,


O sector segurador liderou as perdas, devido aos prejuízos da Swiss Life e à baixa do dividendo da Aegon. Também em destaque, a francesa Suez Lyonnaise ganhou 3,7 por cento, depois de ter anunciado que reduziu mais a dívida do que era esperado pelos analistas.

Em Espanha, o Bankinter corrigiu em baixa, com uma desvalorização de 4,01 por cento, depois da forte subida de ontem, suscitada por rumores de consolidação. A Iberdrola subiu 0,14 por cento, sustentada pelo facto de ser uma das favoritas à entrada no índice Euro Stoxx. Destaca-se ainda os ganhos de 2,69 por cento da Amadeus.

O Ibex 35 de Madrid perdeu 1,07 por cento para 5.816,90 pontos, o Footsie 100 de Londres caiu 0,23 por cento para 3.555,40 pontos, o Dax Xetra de Frankfurt desvalorizou 2,42 por cento para 2.437,51 pontos e o Cac 40 de Paris perdeu 0,77 por cento para 2.634,53 pontos.

Em Nova Iorque, os mercados estão em grande expectativa face à conferência da Intel, após o fecho da sessão. Os dados sobre o mercado de trabalho desiludiram e relegaram para segundo plano os bons números da produtividade. O Dow Jones desvaloriza 1,3 por cento para 7.624,62 pontos, o Nasdaq Composite perde 0,93 por cento para 1.302,15 pontos e o S&P 500 cede um por cento para 821,23 pontos.
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:22

Novas acções do BCP entram para cálculo de ponderação PSI20 a 11 Março

As novas acções do Banco Comercial Português (BCP), resultantes do aumento de capital, entrarão nas contas para o cálculo da ponderação no PSI20 a partir do final da sessão de 10 de Março, anunciou hoje a Comissão Gestora dos Índices PSI da Euronext Lisbon.
Aos preços de fecho de hoje, a ponderação do BCP no índice de referência da Bolsa nacional [PSI20] é de 13,823%, tendo em conta as 1.926.520.000 de acções do banco consideradas para o cálculo dos diferentes pesos dos títulos no PSI20.

Com a emissão das novas 930.685.950 acções do último aumento de capital, o total de títulos do BCP ascenderá a 3.257.400.287. No entanto, apenas 2.697.127.885 das acções serão tidas em conta para o cálculo da ponderação do BCP naquele índice, quando aplicado o factor de correcção de 0,828.

As acções do BCP [BCP] fecharam nos 1,58 euros, a subir 0,64%.

2003/03/06 18:47:00
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:21

PT estima investimentos inferiores a 800 milhões em 2003; prevê redução de dívida

A Portugal Telecom estima investimentos consolidados em 2003 inferiores a 800 milhões de euros, apesar de estar confortável com o nível de dívida admite nova redução no presente ano, disse a operadora de telecomunicações a analistas.
No conjunto de 2002, a PT [PTC] registou uma quebra de 41% nos investimentos de capital (capex) para os 776 milhões de euros.

A maior operadora de telecomunicações nacional alcançou uma subida de 27% nos lucros líquidos, cifrando-se nos 391 milhões de euros.

Este comportamento resultou da redução da dívida em 1,419 mil milhões de euros, terminando o ano passado com uma dívida líquida de 4,037 mil milhões de euros. A quebra dos investimentos também foi responsável pela valorização dos lucros.

A administração da PT revelou aos analistas, segundo explicou uma fonte do sector que esteve presente na conferência, estar «confortável com o actual nível da dívida, mas admite uma eventual redução desse montante em 2003».

Política de dividendos mais agressiva
Tal como tinha «prometido», a administração da PT vai propor o pagamento de um dividendo de 16 cêntimos por acção relativo ao exercício de 2002, o que representa um acréscimo de 60% face ao verificado o ano passado.

O montante a pagar em dividendos soma 200,7 milhões de euros, o que representa um «pay out» de 51,3%.

Para 2003, Miguel Horta e Costa sublinhou aos analistas a intenção de implementação de uma «política mais agressiva na distribuição de dividendos», aumentando a percentagem dos lucros atribuída aos accionistas.

PT não espera pagar impostos nos próximos anos
Com a reestruturação na área móvel, que levou à PT passar a consolidar as contas da «holding» brasileira Brasilcel em vez da Telesp Celular Participações (TCP), tiveram um aumento significativo no pagamento de impostos.

Em 2002, a operadora liderada por Miguel Horta e Costa pagou ao Estado português um total de 195 milhões de euros em impostos.

Este valor «garante à PT a possibilidade de não pagar impostos sobre lucros nos próximos anos», acrescentou a empresa aos analistas.

A PT referiu ainda estar a analisar os padrões internacionais considerados no fundo de pensões.

As acções da PT encerraram nos 6 euros, a cair 0,83%.

2003/03/06 18:39:00
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:21

Recuperação da EDP ajuda Euronext Lisbon a contrariar quedas na Europa (act.)

A Bolsa nacional fechou em subida, em contra ciclo com os restantes mercados europeus, com as valorizações superiores a 2% do Banco BPI e da Electricidade de Portugal (EDP) a ajudarem o PSI20 a progredir 0,41%. O BPI fechou no máximo anual e a Sonae SGPS em mínimo histórico.
O PSI20 [PSI20] cotava no fecho nos 5.258,16 pontos, com metade das acções a acumularem valor, seis em subida e quatro inalteradas.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] que ontem bateu no valor mais baixo de sempre de 1,38 euros, recuperou hoje 2,17% para 1,41 euros.

No sector da banca, o destaque recai sobre o Banco BPI [BPIN] que subiu 2,33% para 2,20 euros, o valor mais alto do ano. O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] voltou a avançar 0,64% para 1,58 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] não evitou uma queda de 0,41% para 12 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] deslizou 0,83% para 6 euros, apesar de ter anunciado que os lucros em 2002 subiram 27,2% para 391 milhões de euros, quando o consenso dos analistas sugeria um lucro médio de 372,71 milhões de euros.

A Sonae SGPS [SON] foi o papel mais negociado com 5,8 milhões de títulos trocados, fechando inalterada nos 0,37 euros, apesar de ter registado um mínimo histórico nos 0,35 euros. A SonaeCom [SNC] desvalorizou 0,59% para 1,68 euros.

2003/03/06 17:36:00
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:20

Euro em ligeira alta

6-3-2003 18:31



O euro valoriza ligeiramente para 1,0986 dólares, depois de ter tocado nos 1,10 dólares.
O mercado reagiu com frieza à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de efectuar um corte de 25 pontos base na taxa de juro directora. Alguns analistas esperavam uma redução de 50 pontos base.

A ensombrar os ânimos dos investidores está também a expectativa em relação à conferência de imprensa que o presidente dos EUA, George W. Bush, vai efectuar esta noite. Os rumores vão desde o anúncio de um ultimato ao Iraque ao início do ataque militar.

O BCE fixou o câmbio oficial em 1,0963 dólares e 128,73 ienes
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:19

Vendas da Renault recuam 26,1%

6-3-2003 18:17



As vendas da Renault recuaram 26,1 por cento, em Portugal, em Fevereiro, face ao mesmo período do ano anterior, para o total de 3.525 viaturas, segundo revelou hoje a empresa.
Nos primeiros dois meses do ano, as vendas cederam 27,7 por cento para 6.441 veículos, com as viaturas particulares a sofrerem uma queda de 26,2 por cento e as viaturas comerciais uma quebra de 30 por cento. As vendas do Clio caíram 50,7 por cento, tendo representado 44,7 por cento do total das vendas da Renault.
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:18

Prejuízos da National Semiconductor descem

6-3-2003 18:22



Os prejuízos da National Semiconductor desceram para 36,4 milhões de dólares ou 20 cêntimos por acção, face aos 37,8 milhões de dólares e aos 21 cêntimos do mesmo período do ano anterior.
As vendas cresceram 9,4 por cento para 404,3 milhões de dólares.

Para o trimestre em curso, a fabricante de semicondutores norte-americana estima um aumento entre quatro a sete por cento das receitas para 420-432 milhões de dólares.

O título ganha 0,25 por cento para 16,21 dólares em Nova Iorque
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:18

Wal-Mart aumenta dividendo trimestral

6-3-2003 17:52



A retalhista norte-americana Wal-Mart reviu em alta de 20 por cento o dividendo trimestral, de sete cêntimos e meio para nove cêntimos. O dividendo anual cresce assim para 36 cêntimos por acção. O dividendo estará a pagamento a partir de 7 de Abril.
A Wal-Mart perde 0,54 por cento para 47,62 dólares em Nova Iorque
 
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por TRSM » 6/3/2003 20:17

Vivendi Universal regista prejuízos históricos

6-3-2003 17:47



A Vivendi Universal registou prejuízos de 23,3 mil milhões de euros, em 2002, os maiores de sempre em França. O presidente da segunda maior empresa de media do mundo, Jean-René Fourtou, afirmou que 2002 foi um ano extremamente difícil e que 2003 deverá ser um ano de transição e de progresso financeiro e económico.
O título perdeu 4,31 por cento para 12,43 euros em Paris
 
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por TRSM » 6/3/2003 18:06

Euronext Lisbon fecha a subir

6-3-2003 16:22



A recuperação da EDP deu o mote para a solitária subida da Euronext Lisbon, na sessão de quinta-feira. O PSI 20 valorizou 0,41%.
Com uma valorização de 2,17 por cento, a eléctrica está a recuperar dos sucessivos mínimos históricos atingidos nas últimas semanas.

A PT travou a subida do mercado, com uma queda de 0,83 por cento. Apesar dos resultados anuais hoje divulgados terem ficado ligeiramente acima do esperado, a operadora optou por seguir o mau comportamento das congéneres europeias.

O BCP subiu 0,64 por cento, beneficiado pela proximidade do pagamento do dividendo. O BPI ganhou 2,33 por cento, graças à especulação em torno de eventual interesse comprador.

A Sonae manteve-se nos 0,37 euros.

As principais bolsas europeias negoceiam em mínimos de seis anos, decepcionadas com o corte de apenas 25 pontos base na taxa de juro directora do Banco Central Europeu.

Os Estados Unidos seguem a perder, penalizados pelos dados acerca do mercado de trabalho e preocupados com a conferência de imprensa que o presidente Bush deverá dar esta noite.
 
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por TRSM » 6/3/2003 17:43

Conselho de Ministros nomeia conselhos de administração do IAPMEI e do ICEP



Foi hoje aprovada a Resolução do Conselho de Ministros que nomeia os conselhos de administração do IAPMEI e do ICEP, ambos liderados por Pedro Líbano Monteiro, assim como também contam em comum com o vice-presidente Manuel Godinho de Almeida.



O conselho de administração do IAPMEI contará ainda com Alfredo Manuel Antas Teles, Maria Madalena Monteiro da Mata Torres Pitta e Cunha, Rui da Silva Rodrigues, Pedro Manuel Vale Cardoso Vicente e Maria Cristina Gomes da Silva Cardoso de Albuquerque.




Quanto ao ICEP, para além de Pedro Líbano Monteiro na presidência, contará com três vice-presidentes, Alfredo Manuel Antas Teles, Diogo de Mendonça Rodrigues Tavares e Manuel Godinho de Almeida. Os vogais são Maria Madalena Monteiro da Mata Torres Pitta e Cunha, Maria Cristina Gomes da Silva Cardoso de Albuquerque e Pedro Manuel Vale Cardoso Vicente.



Os conselhos de administração do ICEP e IAPMEI têm uma composição maioritariamente comum, o que, para além de permitir uma economia de recursos, potencia uma actuação mais eficaz e coordenada destes institutos, os quais constituem dois dos principais instrumentos de actuação do Ministério da Economia, refere a nota do conselho de ministros.
 
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por TRSM » 6/3/2003 17:42

SonaeCom ainda não apresentou ao Governo proposta para compra de participação da Optimus



A SonaeCom ainda não fez qualquer proposta ao Governo no sentido de vir a adquirir a participação de 5% que o extinto Investimentos e Participações Empresarias (IPE) detinha na Optimus, disse a Agência Financeira fonte oficial da empresa de telecomunicações.



“Não existe nenhuma proposta nem da parte da SonaeCom, nem da parte do Governo”, disse a fonte oficial.



Em entrevista à Agência Reuters, o presidente da empresa, Paulo Azevedo, tinha referido a SonaeCom está disposta a adquirir a participação desde que a transacção “não envolva cash”, sugerindo assim a hipótese de uma troca de acções.



A mesma fonte disse ainda que também não existe qualquer data para que possa ser apresentada uma proposta. No entanto, aquando da extinção do IPE, em Dezembro passado, o ministro da Economia, Carlos Tavares, disse que era intenção do Governo alienar esta participação até Maio.



Desta forma e não se traduzindo a operação numa transacção financeira, a acontecer será através da troca das acções que o Governo detém na Optimus, por acções da SonaeCom.



De acordo com uma previsão do Santander divulgada ontem pelo Diário de Notícias, a eventual troca de acções implicaria um aumento de capital da SonaeCom entre 40 e 50 milhões de euros, ou seja, 10 a 12,5% do seu valor de mercado que actualmente se situa nos 377,8 milhões de euros.



A Optimus é detida pela SonaeCom com 45,89%, pela 093xx com 25,49%, pela Orange/France Telecom com 20%, pelo IPE com 5% e pela Maxistar com 3,62%.
 
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por TRSM » 6/3/2003 17:39

Clientes da banda larga crescem 169% em 2002 – Anacom



O número de clientes de serviços de banda larga, com ADSL e cabo incluídos, atingiu os 260 mil no final de 2002, contra menos de 97 mil no final do ano anterior, o que se traduz num crescimento de 169%, refere a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) em comunicado.



No mesmo período, o número de subscrições de serviços de acesso à Internet cresceu cerca de 49% para 5,17 milhões, com a taxa de penetração a atingir os 50%, contra os 34% registados no final de 2001.



Apesar da representatividade dos clientes de banda larga se traduzir em apenas 5% do universo total de subscritores, este serviço assumiu-se como o segmento deste mercado com as taxas de crescimento de adesões mais elevadas.



Dentro da banda larga, o acesso por cabo representou, por si só, 80% de todos os acessos à Internet por banda larga, o que equivale a 207 mil clientes no final de 2002, contra menos de 94 mil no final de 2001.



O acesso por ADSL representou os restantes 20%, ascendendo aos 52 mil clientes no final de 2002, contra os 18 mil do final de 2001, o que reflecte um crescimento base de clientes ADSL de cerca de 189%.



Os acessos via dial up, inicialmente designados por acessos gratuitos, continuam, todavia, a ser os mais utilizados em Portugal, representando 95% de todos os acessos registados, tendo crescido cerca de 46% entre os quartos trimestres de 2001 e 2002.
 
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por TRSM » 6/3/2003 17:19

Governo aprova adiamento de apresentação de OE para 15 de Outubro

O Executivo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a alteração da data para apresentação da proposta de orçamento de Estados para 15 de Outubro, divulgou Domingos Jerónimo, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Domingos Jerónimo referiu que esta alteração tem o objectivo de a data de apresentação da proposta de OE não coincidir com outras reuniões com é o caso da do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Governo, anteriormente, apresentava a proposta de OE a 1 de Outubro.

2003/03/06 15:30:00
 
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por TRSM » 6/3/2003 17:18

ESR recomenda “buy” para a EDP

6-3-2003 15:54



A Espírito Santo Research (ESR) recomenda “buy – high risk” para as acções da EDP – Electricidade de Portugal, atribuindo um preço-alvo de 1,98 euros.
Em nota de 27 de Março, os analistas consideram que a maior parte das possíveis más notícias que poderiam advir da EDP no curto prazo já está descontada no preço. E até mesmo o acompanhamento do aumento de capital do BCP não deverá ter qualquer impacto material na avaliação da EDP, adicionam. A eléctrica detém 4,36 por cento do capital do BCP.

Apesar dos riscos regulatórios, de mais investimentos na Oni e relativamente à exposição ao Brasil, os analistas consideram que o título está a cotar a um valor demasiado baixo, depois das recentes correcções, apontando também para uma provável mudança de administração, no final de Março, depois da apresentação dos resultados.

A ESR atribui a recente queda da EDP aos rumores de fusão com a Unión Fenosa, operação que considera altamente improvável no curto prazo, antes da mudança de administração e, sobretudo, da privatização, uma vez que o negócio iria penalizar a EDP e, como tal, levar o Estado a um encaixe menor. A ESR defende ainda a EDP ainda tem muito a fazer, no plano interno, em termos de eficiência e no que toca à integração com a Hidrocantábrico. Até porque a Unión Fenosa é uma utility de risco, devido à exposição à América Latina, às telecomunicações e à consultoria.
 
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por TRSM » 6/3/2003 17:11

TotalFinaElf vende activos no Golfo do México

6-3-2003 15:51



O grupo petrolífero francês TotalFinaElf anunciou, esta quinta-feira, a venda de 13 veios minerais não estratégicos no Golfo do México
 
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por TRSM » 6/3/2003 17:10

Edison paga 200 ME à Enichem

6-3-2003 15:44



A Edison anunciou, esta quinta-feira, que vai pagar 200 milhões de euros (ME) à filial química da Eni, Enichem, para pôr fim a um contencioso em torno de uma antiga sociedade conjunta, EniMont.
O grupo energético italiano, que é controlado pela Fiat e pela EDF, vai efectuar o pagamento em quatro parcelas de 50 ME cada, sendo que não deverá exercer qualquer impacto sobre as suas contas, uma vez que o valor já estava provisionado.
 
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por TRSM » 6/3/2003 16:39

ESR prepara-se para rever estimativas para a Brisa

6-3-2003 15:4



A Espírito Santo Research (ESR) recomenda “buy” para as acções da Brisa – Auto-estradas de Portugal, afirmando que vai rever as estimativas e o preço-alvo (6,17 euros), com base nos resultados de 2002 e no novo plano de investimento.
Os analistas afirmam, em nota emitida a 26 de Fevereiro, que, apesar dos riscos inerentes a uma conjuntura económica adversa, com consequências no tráfego médio diário, o impacto positivo da CREL e dos novos lanços deverá levar ao crescimento das receitas. Para mais, a redução dos custos da dívida poderá aumentar o potencial de valorização do título.

Os resultados operacionais da Brisa corresponderam às estimativas da ESR e ao consenso do mercado. As receitas cresceram 10 por cento para 523 milhões de euros (ME), com as receitas de portagens a aumentarem nove por cento, acima das expectativas da ESR de 8,5 por cento. Os custos operacionais subiram 15 por cento, o que compara negativamente com a previsão de 10 por cento da ESR. Mas o principal desvio assenta na provisão de 62 ME, relacionada com a participação na EDP – Electricidade de Portugal, que a ESR assumiu que seria de 93 ME e que é compensada pelo crédito fiscal de 62 ME. Os custos da dívida ascenderam a 4,4 por cento, melhor do que os 4,7 por cento esperados por estes analistas.

A Brisa vai distribuir um dividendo de 0,22 euros por acção, com um payout de 62 por cento e um dividend yield de 4,5 por cento face a uma cotação de 4,90 euros. A empresa reiterou que espera continuar a aumentar o dividendo.

Para 2003, a empresa espera uma subida de 15 por cento das receitas de portagens, bem como uma margem EBITDA mínima de 75 por cento no médio prazo. Quanto à privatização da espanhola ENA, a Brisa avançou com uma avaliação de 1,3 mil milhões de euros, acima dos 1,2 mil milhões de euros apontados pela imprensa. A Brisa pretende investir na construção de auto-estradas: 326 ME em 2003, 496 ME em 2004 e 735 ME em 2005, muito acima das estimativas da ESR.
 
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por TRSM » 6/3/2003 16:30

Grupo PT fecha 2002 com cerca de 19 milhões de clientes

6-3-2003 13:10



O grupo Portugal Telecom (PT) terminou o exercício passado com 18,787 milhões de clientes, mais 13,9% do que em 2001.
O número de utilizadores (em termos consolidados) da rede fixa da PT caiu 3,4% para 4,342 milhões, mas o da rede móvel cresceu 18,4% para 11,986 milhões na rede móvel.

O lucro da TMN caiu, em 2002, 4,2% para 259,8 milhões de euros, enquanto o total clientes activos aumentou 13,3% para 4,426 milhões.

Na PT Comunicações (PTC), os acessos telefónicos totais (inclui ADSL) registaram uma queda de 1,3% para 5,847 milhões, na PT Prime os acessos para comunicação de dados aumentou 5,5% para 35,7 mil.

Na brasileira Telesp Celular Participações (TCP), o total de clientes cresceu 18,7% para 6,06 milhões, tendo o número de novos clientes aumentado, em 2002, 19,2% para 956 mil. É de realçar que o Estado de São Paulo tem nove milhões de clientes móveis.

Quanto à PT Multimédia, nos clientes da TV por subscrição verificou-se, em 2002, um aumento de 12,7% para 1,307 milhões.

A TMN reforçou a sua posição de liderança em 2002 com uma quota de mercado de 51,9% dos clientes activos e 53,4% das adesões líquidas.

A TMN consegui 521 mil novos clientes em 2002 (menos 46,1% do que em 2001), dos quais 221 mil no quarto trimestre. Aproximadamente 17% dos novos clientes correspondem a clientes com assinatura.

O ARPU desceu de 30,1 euros para 27,1 euros.
 
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por TRSM » 6/3/2003 16:28

EUA: Encomendas à indústria atingem máximo de 20 meses

6-3-2003 14:59



As encomendas à indústria cresceram 2,1 por cento, em Janeiro, nos EUA, atingindo o máximo dos últimos 20 meses, segundo revelou o Departamento do Comércio esta quinta-feira. Foi o maior salto em seis meses.
Excluindo aviação e defesa, as encomendas aumentaram 4,5 por cento. A entrega de bens industriais subiu 2,2 por cento. As encomendas desceram 0,2 por cento. Os stocks estagnaram
 
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por TRSM » 6/3/2003 16:09

Metrovacesa deverá rejeitar OPA

6-3-2003 14:47



A administração da espanhola Metrovacesa deverá rejeitar, esta quinta-feira, a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Caltagirone e Marchini sobre 75 por cento do capital da imobiliária, revela o ABC.
Os administradores deverão alegar que o preço de 25 euros por acção é demasiado baixo, face aos 32 euros avaliados pela Ahorro Corporación, apontar para a falta de um plano estratégico e sublinhar os receios de venda de activos da Metrovacesa.

A Metrovacesa desce 1,16 por cento para 23,19 euros
 
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por TRSM » 6/3/2003 15:54

Europ Assistance Portugal aumenta vendas em 8,3% em 2002 e lucra mais de 1 ME



A Europ Assistance Portugal registou um crescimento de 8,34% nas vendas de seguros de assistência em 2002 e, apesar da má conjuntura económica, obteve os melhores resultados de sempre, os quais ultrapassaram a barreira de 1 milhão de euros depois de impostos, refere a empresa em comunicado.



O volume de actividade da empresa também aumentou, tendo sido recebidas mais de 760 mil chamadas no “call center” e prestadas cerca de 300 mil assistências o que, em termos de volume de actividade, representou um crescimento de 15% face a 2001.



Além destes indicadores de crescimento, refere a empresa, é ainda de realçar que a Europ Assistance Portugal conseguiu alcançar uma rentabilidade superior à média da maioria das filiais do Grupo. A rentabilidade face aos prémios situou-se entre 5,5% e 6%, um valor acima do objectivo estabelecido pela “holding” para as participadas, o qual é de 5%, no curto/médio prazo.



Segundo dados do grupo a nível mundial, a participada portuguesa ocupa o quarto lugar do "ranking" do desempenho das 24 filiais existentes, quando considerado o rácio volume de vendas/população do país, sendo apenas precedida pelas filiais belga, italiana e francesa.

Presente em Portugal há dez anos, a Europ Assistance lidera o sector dos seguros de assistência, com cerca de 30% de quota de mercado.



Para este ano, o crescimento previsto pela empresa baseia-se no aumento da carteira de clientes e no lançamento de novos produtos, nomeadamente para o sector automóvel e para o sector das viagens.






No segmento empresarial, a empresa vai continuar a apostar no sector das "utilities" no seguimento dos contratos celebrados, com empresas como a Lisboagás, Brisa Access, Setgás e Beira Gás.
 
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por TRSM » 6/3/2003 15:50

Governo aprova privatização da «handling» da TAP por concurso público

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a privatização do negócio de «handling» da TAP Air Portugal, através de um concurso público internacional, prevendo ter este processo terminado até ao final de Maio, afirmou Valente de Oliveira, ministro das Obras Públicas, Transportes e habitação.
Valente de Oliveira, no «briefing» após o Conselho de Ministros, afirmou que esta medida « visa acelerar o processo de reprivatização da TAP e cumprir uma directiva comunitária».

O ministro salientou que as regalias dos 2.500 trabalhadores desta divisão serão salvaguardas.

A decisão do Governo de privatizar a TAP por três áreas de negócio era já conhecida, tendo recebido a contestação dos trabalhadores da companhia.

A TAP tem três sectores de negócio: aviação, engenharia e manutenção e serviços a terceiros, sendo este último o «handling», que consiste dos serviços que a TAP presta a outras companhias aéreas.

2003/03/06 14:09:00
 
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por TRSM » 6/3/2003 15:13

ESR corta preço-alvo do BCP para 1,78 euros

6-3-2003 13:50



A Espírito Santo Research (ESR) cortou o preço-alvo para as acções do Banco Comercial Português (BCP) em cinco por cento para 1,78 euros, mantendo a recomendação de “sell – medium/low risk”.
Em nota emitida a 25 de Fevereiro, os analistas admitem poder rever a recomendação, caso o mercado penalize excessivamente o título, na sequência da conferência com analistas levada a cabo pelo BCP.

O aumento de capital visa apenas reforçar os rácios de capital e o banco deverá prosseguir com a estratégia assente na racionalização dos custos domésticos e no crescimento orgânico no plano internacional, com enfoque na Polónia e na Grécia. O BCP pretende concentrar-se nos seu core business.

O banco deverá prosseguir as negociações para vender a Seguros & Pensões, em 2003, o que representa um atraso face às anteriores metas. Com uma base de capital reforçada, o BCP deverá estar menos relutante em consolidar a seguradora portuguesa, mesmo que temporariamente, e menos pressionado para a venda.

Na conferência, o BCP anunciou também a intenção de consolidar integralmente o banco de retalho polaco Millenium (detido a 50 por cento), com um impacto negativo de 30 ME no Tier I. A estimativa da ESR para o Tier I e para o BIS fixa-se agora em 7,1 e 10,9 por cento, respectivamente, para o final de 2003, face aos anteriores 7,7 por cento e 11,9 por cento.
 
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por TRSM » 6/3/2003 15:06

EUA: Produtividade surpreende pela positiva

6-3-2003 13:47



A produtividade não agrícola cresceu 0,8 por cento, no quarto trimestre, nos EUA, segundo revelou o Departamento do Trabalho, esta quarta-feira, contra as estimativas de estagnação.
A produção foi revista em alta para um crescimento de 1,7 por cento, enquanto o número de horas trabalhadas aumentou 0,9 por cento, contra a leitura preliminar de uma queda de 0,2 por cento. Os analistas esperavam uma subida de 0,5 por cento da produtividade. O crescimento da produtividade industrial foi revisto em baixa, de 0,7 para 0,1 por cento.

No conjunto de 2002, a produtividade não agrícola aumentou 4,8 por cento, o máximo desde 1950.
 
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