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Caldeirão da Bolsa

Noticias - Segunda -Feira dia 03/03/2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 3/3/2003 20:48

Indecisão da CGD empurra BCP para queda real de 5,5% em apenas uma semana



A indecisão da Caixa Geral de Depósitos, o maior accionista do Banco Comercial Português com 8,39%, sobre se irá acompanhar ou não o aumento de capital de 930 milhões de euros que a instituição liderada por Jardim Gonçalves irá realizar, já levou a uma desvalorização do título de 5,5% desde dia 25 de Fevereiro, já depois de ter caído mais de 10% devido ao ajuste ao reforço de capital.



Fonte oficial da CGD afirmou à Agência Financeira que, relativamente ao aumento de capital do BCP, “achamos que é uma boa operação, tanto que votámos favoravelmente na Assembleia-Geral do BCP. No entanto, continuamos a avaliar a operação”.



Para manter a sua posição, a CGD terá de desembolsar 78 milhões de euros.



Recorde-se que alguns dos principais accionistas do BCP, como a Eureko e a Teixeira Duarte já tinham dito à Agência Financeira que iriam acorrer ao aumento de capital, enquanto que o presidente da EDP, Francisco Sanchéz, adiantou à Agência Financeira que a parceria com o maior banco privado português seria pela manter, uma indicação de que também devem acompanhar. O mesmo se passou com o ABN e com a Banca Intesa/BCI, que já confirmaram que iriam acorrer ao aumento de capital.



De referir ainda que os accionistas do BCP já viram as suas acções perderem 32% do seu valor durante os primeiros dois meses de 2003, e desde o início do ano passado, os títulos já desceram 62,5%, muito por culpa dos problemas de capitalização com que o banco se vem debatendo.



Para solucionar esse problema, o BCP avançou com um plano de recapitalização e de refocagem no core-business que inclui uma emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções no montante de 700 milhões de euros, assim como a emissão de 375 milhões de euros de dívida perpétua realizada. Está ainda sobre a mesa a venda de uma posição na Seguros & Pensões, para além de outras alienações de activos considerados não estratégicos.



Este aumento de capital de 930 milhões de euros foi o último passo no âmbito do plano. Entre os dias 14 e 25 de Março decorrem a negociação dos direitos de subscrição, com o último dia de subscrição a acontecer no dia 31 de Março. A entrada das novas acções em Bolsa dar-se-á no dia 8 de Abril.
 
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por TRSM » 3/3/2003 20:45

Mercados norte-americanos penalizados por sentimento económico



Os mercados norte-americanos seguem mistos, mais penalizados pelo sentimento económico, ainda pautado pela incerteza e pelo pessimismo, do que pela performance empresarial. O Dow Jones segue a ganhar 0,28%, o Nasdaq a descer 0,60% e o S&P trepa 0,13%.



No plano geopolítico, os investidores pesam hoje a notícia de que o Iraque está mesmo a desmantelar os mísseis al-Samoud II, conforme exigido pelas Nações Unidas, tendo já destruído 16 dos 120 que possuía. Por outro lado, os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram um raid contra Basra, uma cidade do Sul do Iraque, alegando que o ataque foi feito em resposta aos disparos de uma base anti aérea iraquiana.



Ainda no plano internacional, a Turquia, que recusou no Sábado uma primeira proposta que visava autorizar os Estados Unidos a utilizar o território turco como base numa guerra com o Iraque, voltam hoje a votação nesta matéria.



No campo económico, foi hoje divulgado o índice da actividade manufactureira, que registou uma queda dos 53,9 pontos revistos para os 50,5 pontos em Janeiro, muito abaixo dos 52 previstos pelos analistas.



No plano empresarial, o sentimento é marcadamente misto, com o maior destaque para o sector dos chips, depois de uma nota de research emitida pelo Merrill Lynch. De acordo com o banco, a Intel deverá reduzir as estimativas de receitas para o primeiro trimestre quando fizer o balanço habitual de meados de trimestre. As actuais perspectivas da empresa apontam para receitas entre 6,5 e 7 mil milhões de dólares. O banco refere ainda que o mês de Março é sazonalmente bom para o sector dos chips, pelo que, esse factor, aliado ao lançamento de uma nova plataforma por parte da empresa, deverá ser positivo. As acções da Intel seguem a perder 2,4%.



Ainda entre as tecnologias, a Hewlett-Packard segue a ganhar 0,1%, apesar do banco ter afirmado que as perspectivas da empresa para o trimestre são desanimadoras.



No mesmo sector, nota ainda para as perdas da Cisco Systems e da Dell, ambas a perder 1,5%, e para a Sun Microsystems, a ganhar 0,3%.



Noutros sectores, destaque para o ramo automóvel, onde a DaimlerChrysler segue a ganhar 1,24%, apesar de ter registado uma queda de 4% nas vendas de automóveis nos Estados Unidos no mês passado. Por seu lado, a General Motors perde 1%.



Nota também para o sector industrial, igualmente misto, onde a general Electric ganha 0,6% e a Boeing recua 1,5%.



Na Europa, os principais índices encerraram mistos. Inglaterra subiu 0,8%, Espanha desceu 0,2%, França recuperou 0,3% e a Alemanha, que encerra um pouco mais tarde, seguia a perder 0,24% às 18:50 horas.
 
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por TRSM » 3/3/2003 20:44

CFO da Capital One Financial demite-se

3-3-2003 19:26



O chief financial officer (CFO) da Capital One Financial demitiu-se bruscamente, esta segunda-feira, depois do banco ter revelado que é alvo de um processo movido pela Securities and Exchange Commission. David Willey é acusado de insider trading. David Lawson é o substituto interino.
As acções do banco norte-americano caem 9,2 por cento para 28,12 dólares, em Nova Iorque.
 
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por TRSM » 3/3/2003 20:31

Lucros da Hidrocantábrico sobem 48% em 2002

Os lucros da Hidrocantábrico, eléctrica espanhola controlada pela Electricidade de Portugal em 40%, aumentaram 48% em 2002, tendo neste período aumentado a quota de mercado para 7,7%.
Os resultados líquidos da Hidrocantábrico atingiram os 111 milhões de euros, em 2002, divulgou a empresa em comunicado, citado pelo «Expansión». A produção térmica, no período em análise, aumentou em 12%.

Em 2002, a Hidrocantábrico tinha registado uma quota de mercado na ordem dos 6,8%, tendo aumentado em 0,9 pontos este ano.

O número de clientes, no ano passado, registou um acréscimo de 2,1%, segundo a mesma fonte.

No âmbito da actividade comercial, a Hidrocantábrico facturou 3.887 GWh de electricidade, a mais de dois mil clientes, o que representa uma quota de mercado de 6,4%.

No ano passado, a eléctrica começou a comercialização de gás natural, tendo atingido uma facturação de 1,94 GWh a quase uma centena de clientes.

A EDP [EDP] encerrou a cair 1,41% para os 1,40 euros.

2003/03/03 19:03:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 20:01

Compta espera 4 ME de prejuízos

3-3-2003 18:41



A Compta deverá ter contabilizado prejuízos de cerca de quatro milhões de euros (ME), em 2002, em linha com os registados no primeiro semestre, atenuados pela recuperação verificada na segunda parte do ano.
A tecnológica estima, porém, atingir o break-even este ano, segundo revelou o administrador delegado, Afonso Chaby, à agência Reuters. A Compta está moderadamente optimista para 2003, apostando na contenção de custos, na consolidação das tecnologias já desenvolvidas e no lançamento de alguns novos produtos. O investimento deverá limitar-se à aquisição, em regime de leasing das instalações do Porto.

Segundo a mesmo fonte, a empresa está a ponderar a realização de um aumento de capital em dinheiro, quando as condições de mercado o propiciarem.

Quanto a movimentos de consolidação, Afonso Chaby considera-os pouco prováveis.

A Compta perdeu 7,22 por cento para 1,80 euros, com 433 acções negociadas, na Euronext Lisbon.
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:57

Euro valoriza face ao dólar

3-3-2003 18:15



O euro valorizou-se, esta segunda-feira, face ao dólar, devido à melhoria da actividade industrial da zona euro e à queda superior às estimativas do mesmo indicador para os EUA.
O euro cota nos 1,0876 dólares. O Banco Central Europeu fixou a taxa de câmbio oficial em 1,080 dólares e 127,42 ienes.

O índice industrial do Institute for Supply Management desceu para 50,5, em Fevereiro, face aos 53,9 do mês anterior e aos 52 esperados pelos analistas.
 
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B.D.

por TRSM » 3/3/2003 19:42

TRSM
Anexos
igqcust01-20030303.csv
(4.02 KiB) Transferido 142 Vezes
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:30

Resultados líquidos da espanhola CLH caem 54%

A Compañia Logística de Hidrocarburos (CLH), empresa espanhola de transporte e armazenamento de combustíveis, detida em 5% pela Galp Energia, anunciou hoje que os resultados líquidos de 2002 desceram 54% para 73,73 milhões de euros.
A empresa explica a queda nos lucros com as mudanças contratuais estabelecidas com os operadores e que entraram em vigor a Novembro de 2001.

O volume de negócios ascendeu a 468,53 milhões de euros, mais 13,3% que no período homólogo.

A CLH, que detém e gere a maior parte do sistema de transporte e armazenagem de combustíveis em Espanha, tem os seus estatutos limitados, de forma que cada accionista tenha um máximo de 25% do capital.

A Galp Energia, que tem em Espanha o seu segundo maior mercado, comprou 5% da CLH em Setembro de 2002 e tem uma opção de adquirir mais 5% que poderá exercer até Junho deste ano.

2003/03/03 18:11:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:28

Grão-Pará adia AG Anual para 15 de Abril

3-3-2003 17:14



A Imobiliária Construtora Grão-Pará adiou, esta segunda-feira, em comunicado, a Assembleia Geral (AG) Anual convocada para 31 de Março para 15 de Abril.
A empresa justifica o adiamento com alterações impostas pela Imprensa Nacional Casa da Moeda em sede de publicações a realizar em Suplemento ao Diário da República ainda não relevadas a público.

Da ordem de trabalhos consta:

1. Apreciar e deliberar sobre o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício elaboradas em termos individuais relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2002;

2. Apreciar e deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados relativa àquele exercício social;

3. Proceder à apreciação geral da Administração e Fiscalização da sociedade
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:27

Avánzit anuncia prejuízos de 334,7 ME

3-3-2003 18:7



A espanhola Avánzit anunciou, esta segunda-feira, que os prejuízos ascenderam a 334,7 milhões de euros (ME), em 2002, 273 ME dos quais correspondem a extraordinários.
O encerramento das filiais internacionais, com excepção da Argentina e do Peru, implicou custos de 125,6 ME. Para mais, a Avánzit efectuou uma provisão extraordinária de 129,6 ME.

O título subiu 5,71 por cento para 1,11 euros, em Madrid
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:26

Défice francês atinge os 3% do PIB em 2002 (Act.)



(Actualiza no último parágrafo)


O défice público francês atingiu, no ano passado, os 3% do Produto Interno Bruto (PIB), o limite máximo fixado pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento da zona euro, confirmou hoje o ministério da Economia e Finanças gaulês.



Num comunicado, o ministério refere que o Governo francês “acaba de notificar a Comissão Europeia da situação das suas finanças públicas em 2002”.



O ministério sublinhou que, em relação à previsão do défice de 2,8% do PIB apresentada em Novembro, a diferença de duas décimas percentuais deve-se “principalmente às menos-valias constatadas no final do ano nas receitas fiscais”.



O ministro da Economia francês, Francis Mer, considerou que um défice de 3% do PIB “não pode levar a Comissão Europeia a iniciar um procedimento por défice excessivo”, apenas “a dizer-nos, por exemplo, para ter atenção”.



A dívida pública no final de 2002 representava 59,1% do PIB, muito perto do limite de 60% fixado como critério no Tratado de Maastricht para aceder à moeda única. O primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin, comentou que não quer deixar que o défice aumente, ainda que posteriormente tenha reafirmado que não vai aplicar uma política “de austeridade”.



A Comissão Europeia adiantou, por seu lado, que o procedimento por défice excessivo pode começar no limite máximo, precisamente nos 3%. No caso da França, a mesma fonte afirmou que ainda não há nenhum elemento que indique que o processo vai avançar, sendo primeiro necessário que a agência de estatística da União Europeia, o Eurostat, valide os dados agora divulgados pelo país gaulês, o que não acontecerá antes de 17 de Março.
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:23

Banif reitera “buy” para a Brisa

3-3-2003 17:56



O Banif – Banco de Investimento reitera a recomendação de “buy” e atribui um preço-alvo de 6,05 euros para as acções da Brisa.
Em nota emitida esta segunda-feira, o Banif justifica a recomendação com o facto de os resultados de 2002 e as estimativas da Brisa corresponderem às suas expectativas. O preço-alvo de 6,05 euros representa um potencial de valorização de 21,5 por cento face aos 4,98 euros do fecho de segunda-feira.

Os lucros da Brisa cresceram 2,1 por cento, em 2002, para 213,1 milhões de euros (ME). O abrandamento dos lucros do quarto trimestre, face aos anteriores trimestres, deveu-se à provisão de 62 ME para compensar eventuais prejuízos derivados da participação de dois por cento na EDP – Electricidade de Portugal. O Banif salienta que esta provisão permitirá que a Brisa beneficie de créditos fiscais no valor de 23 ME que poderão ser usados até 2008. A Brisa vai propor um dividendo de 0,22 euros por acção, um dividend yeld de 4,4 por cento.

O abrandamento económico fez-se sentir, sobretudo, na evolução do tráfego, que cresceu, em base comparável, modestos 1,1 por cento. No entanto, a abertura de novos troços de auto-estrada, nomeadamente dos dois últimos da A2, permitiu que o tráfego geral aumentasse cinco por cento. Adicionando-se a subida de 3,4 por cento dos preços das portagens, as receitas das portagens cresceram nove por cento para 452,3 ME. Como as receitas dos novos negócios aumentaram 20,3 por cento, as receitas totais da Brisa subiram 9,9 por cento para 496,10 ME, 0,5 por cento abaixo das estimativas do Banif.

Apesar da contenção de custos e do consequente crescimento da eficiência, o alargamento das actividade da Brisa e da rede levaram a uma subida de 15,1 por cento dos custos operacionais totais e a uma queda da margem EBITDA em 1,6 pontos percentuais para 77,5 por cento. O EBITDA cresceu 7,7 por cento para 384,4 ME, 0,9 por cento abaixo das estimativas do Banif.

Para 2003, a Brisa espera um aumento de 15 por cento das receitas, graças à reintrodução de portagens na A9 e aos novos lanços de auto-estrada, em linha com as estimativas do Banif. No entanto, a empresa prevê uma subida de apenas 1,5 por cento do tráfego comparável, devido à fraqueza da economia.
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:22

Osmond lança OPA sobre Six Continents

3-3-2003 17:34



Hugh Osmond lançou, esta segunda-feira, uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da Six Continents, num negócio que avalia a operadora de hotéis e pubs em 5,6 mil milhões de libras.
A sociedade visada rejeitou a oferta, afirmando que não oferece vantagens adicionais aos accionistas, para além de riscos significativos.

Osmond oferece 36 novas acções da Capital Management Investment (CMI) por cada título da Six Continents, num prémio de 4,7 por cento face ao fecho da última semana. Oferece ainda a opção adicional de cada accionista da SIX receber 175 cêntimos de libra e 27 novas acções da CMI por cada título detido.

A Six Continents desvalorizou 3,07 por cento.
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:21

JC Penney espera queda das vendas em Março

3-3-2003 17:22



A JC Penney avisou, esta segunda-feira, que as vendas comparáveis das lojas deverão estagnar ou descer ligeiramente, em Março, face ao ano anterior, já que as férias da Páscoa recaem este ano em Abril. As vendas de Abril deverão, por isso, crescer.
As acções da retalhista norte-americana perdem 2,82 por cento para 19,20 dólares, em Nova Iorque.
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:20

Custo da mão de obra em Portugal é o mais baixo da União Europeia

O custo do trabalho em Portugal ascendia a 8,10 euros por hora em 2000, o valor mais baixo entre os 15 países da União Europeia, 3,5 vezes inferior ao registado pelo país com o valor mais elevado e menos de metade do praticado na Irlanda.
Segundo uma estatística hoje divulgada pelo Eurostat, órgão de estatística da Comissão Europeia, «os custos por hora de trabalho em 2000 oscilaram entre os 8,13 euros em Portugal e os 28, 56 euros na Suécia».

Depois de Portugal, o país com os custos laborais mais baixos na indústria e nos serviços, é a Grécia, com um valor por hora de 10,40 euros, seguido da Espanha (14,22 euros) e a Irlanda (17,34 euros).

Os custos mais elevados registaram-se na Suécia (28,56 euros), na Dinamarca (27,10 euros) e na Alemanha (26,54 euros).

Em média o custo por hora de trabalho nos 15 países da UE ascende a 22,70 euros, valor que está repartido em 75,7% para salários, 21,5% para contribuições à segurança social e 2,8% para outros custos.

Em Portugal, dos 8,13 euros que custa cada hora de trabalho, 79,8% é pago na forma de salários e 19,3 nas contribuições para a segurança social.

Países do alargamento com custos laborais unitários abaixo dos 5 euros
Incluindo nesta análise os países que se prepararam para aderir à UE, o Eurostat assinala que as discrepâncias nos custos laborais são ainda maiores.

Com custos unitários acima de Portugal surgem o Chipre e a Eslovénia. Entre os 11 candidatos à adesão à UE, o valor mais baixo é registado na Bulgária, onde cada hora de trabalho custa às empresas 1,35 euros. Abaixo dos 5 euros por hora surgem 9 países, com a média a ascender a 4,21%.

O fraco custo da mão de obra portuguesa, um dos factores que explica parte da competitividade da economia nacional, está agora mais ameaçada, com a adesão à UE de países de leste onde os custos são na generalidade metade dos registados em Portugal.

Vários economistas alertam que Portugal tem de abandonar a política de mão de obra barata não especializada, sobretudo com o alargamento da UE a Leste previsto para 2004.

2003/03/03 17:24:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:19

Reino Unido lança hoje primeiros terminais UMTS

A Hutchinson 3G, filial da empresa asiática Hutchinson Whampoa, foi o primeiro operador a lançar os primeiros terminais UMTS na Europa, tendo escolhido o Reino Unido para realizar esse lançamento.
O terminal UMTS, denominado «3», foi distribuído hoje no Reino Unido em dezenas de lojas em todo o país, disse o porta voz da empresa, citado pela agência «Europa Press».

«Os clientes poderão ver os telemóveis, visionar alguma demonstrações das capacidades, ver o sistema de vídeo e ver tudo o que é possível fazer com este tipo de terminais», segundo a mesma fonte.

Os possíveis clientes destes novos aparelhos, contudo, terão que aguardar durante algumas semanas para utilizarem os seus telefones. A filial da empresa asiática irá vender ao público os terminais a partir de meados de Março.

A Hutchinson, em Agosto de 2002, tinha dito que pretendia lançar o UMTS em Outubro do ano passado, no Reino Unido e na Itália, mas resolveu atrasar até 2003 devido a problemas técnicos.

O terminal «3» irá chegar a 60% da população britânica, nas principais cidades do país, revelou o mesmo responsável.

A Hutchinson Whampoa possui dez licenças de UMTS em todo o mundo, seis das quais na Europa (Reino Unido, Irlanda, Itália, Áustria, Dinamarca e Suécia).

Em Portugal, o lançamento desta tecnologia também irá sofrer atrasos. Na semana passada, o Iriarte Esteves, presidente da TMN, operadora móvel nacional detida pela Portugal Telecom [PTC], afirmou que é necessário que haja um novo adiamento do UMTS, por mais seis meses a um ano.

António Casanova, presidente da Optimus, também já havia dito que a empresa pretende o adiamento comercial do lançamento de serviços de UMTS por antever dificuldades na disponibilização da tecnologia antes de meados de 2004.

A Vodafone Telecel, por sua vez, está aberta a discutir com o Governo um novo modelo de investimentos dos projectos do UMTS para o desenvolvimento da sociedade de informação, defendendo o ajuste dos valores aos atrasos verificados na tecnologia.

2003/03/03 17:28:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:18

Petróleo cai com a Turquia a dificultar acesso dos EUA ao território

O preço do petróleo caiu pela terceira sessão consecutiva, depois do parlamento turco ter rejeitado aos EUA o acesso às suas bases militares no território, dificultando uma invasão ao Iraque.
Os EUA pretendiam colocar 62.000 militares ao longo da fronteira da Turquia com o Iraque no caso do presidente George W. Bush decidir pelo uso da força para desarmar Saddam Hussein.

Os EUA têm acusado o Iraque de acumular armas de destruição massiva. Os planos de destruição de alguns mísseis por parte do Iraque poderão também dificultar as pretensões norte-americanas.

O preço do crude para entrega em Abril [CL1] caía 2,79% em Nova Iorque para os 35,58 dólares (32,86 euros), enquanto o «brent» [CO1] para entrega em Abril cedia 1,74% para os 32,22 dólares (29,75 euros), em Londres.

2003/03/03 17:21:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 19:17

Acções nacionais fecham em queda pressionadas por EDP, PT e BCP (act)

As acções nacionais fecharam em queda pressionadas pelos títulos com maior peso no índice: Electricidade de Portugal, Portugal Telecom e Banco Comercial Português, este último em novo mínimo. O PSI20 caiu 0,63%.
O PSI20 terminou a sessão nos 5.225,98 pontos, invertendo a tendência de ganhos verificada a meio da sessão, penalizada pela quebra dos mercados accionistas norte-americanos. Hoje apenas dois títulos fecharam a subir, 12 caíram e seis fecharam inalterados.

Os títulos mais representativos no PSI20 foram os que mais penalizara a Bolsa nacional, com a Electricidade de Portugal a cair 1,41% para os 1,40 euros, aproximando-se do mínimo de sempre firmado nos 1,39 euros.

Em mínimos voltou a fechar o Banco Comercial Português [BCP], que terminou a sessão menos pressionado a cair 0,64% para os 1,55 euros. A banca ajudou à queda do índice, com o Banco BPI [BPIN] a perder mais 0,93% até aos 2,13 euros.

A Portugal Telecom [PTC] caiu 0,67% para os 5,91 euros, «apagando» os ganhos que registou durante grande parte da sessão. A operadora, segundo uma estimativa de 13 analistas consultados pelo Negocios.pt, deverá anunciar uma subida de 21,2% nos lucros de 2002.

Nas telecomunicações a SonaeCom [SNC] registou uma desvalorização de 2,89% para os 1,68 euros e a Vodafone Telecel [TLE] terminou inalterada nos 8,53 euros.

A PT Multimédia [PTM] caiu 0,45% após a empresa de media ter repostado que os prejuízos de 2002 agravaram-se para 135 milhões de euros.

A Brisa [BRISA] também anulou os ganhos que registou durante grande parte da sessão, fechando a cair 0,99% para os 4,98 euros. O Governo adjudicou a auto-estrada Litoral Centro à empresa liderada por Vasco Mello.

A acrescentar valor na sessão de hoje apenas a Jerónimo Martins, que somou 1,13% até aos 6,29 euros, e a Portucel [JMAR] que cresceu 0,84% para os 1,20 euros. A JM [JMAR] vai elevar para 700 o número de lojas da Biedronka na Polónia.

2003/03/03 16:53:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 17:43

Service Point regressa aos lucros

3-3-2003 15:44



A espanhola Service Point registou lucros de 3,5 milhões de euros (ME), em 2002, face aos prejuízos de 110,8 ME do exercício anterior.
A facturação desceu 49 por cento para 182,6 ME, devido ao processo de desinvestimento em negócios não estratégicos e com reduzidas perspectivas de rendibilidade. Os EUA contribuíram com 52 por cento das receitas, seguidos pelo Reino Unido (35 por cento) e por Espanha (12 por cento). O EBITDA aumentou 14 por cento para 16,9 ME. A dívida financeira líquida caiu 14 por cento para 77,2 ME.

O título ganha 4,08 por cento para 0,51 euros, em Madrid.
 
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por TRSM » 3/3/2003 17:43

Lucros da Azkoyen descem 97%

3-3-2003 15:37



A espanhola Azkoyen anunciou, esta segunda-feira, que os lucros desceram 97 por cento, em 2002, para 486 mil euros, devido à campanha anti-tabagista lançada pelas autoridades públicas no passado mês de Abril.
O volume de negócios desceu 29 por cento para 127,14 milhões de euros, penalizado pela reacção económica à campanha contra o consumo de tabaco, que afectou as decisões de investimento dos empresários aos quais se destinam os produtos da Azkoyen. A empresa aponta ainda para os efeitos da renovação de equipamento e componentes realizada em 2001 e no primeiro trimestre de 2002, devido à adaptação do euro.

O crescimento dos novos produtos (máquinas de café, por exemplo) não compensou a quebra das vendas das máquinas de tabaco e dos mecanismos de selecção e devolução de moedas.

A empresa espera que as medidas de diversificação permitam quebrar a tendência negativa dos resultados.

O título perde 3,69 por cento para 3,65 euros, em Madrid
 
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EUA: Despesas de construção excedem estimativas

por TRSM » 3/3/2003 16:48

EUA: Despesas de construção excedem estimativas

3-3-2003 14:59



As despesas de construção cresceram mais do que previsto, em Janeiro, nos EUA.
Segundo revelou o Departamento do Comércio, as despesas de construção aumentaram 1,7 por cento, atingindo novo máximo histórico. Os analistas esperavam um crescimento de 0,5 por cento.

Os dados de Dezembro foram revistos em alta, para uma subida de 1,5 por cento.
 
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por TRSM » 3/3/2003 16:48

Portugal é o país da UE com menores custos laborais

3-3-2003 15:24



Portugal foi o país da União Europeia (UE) com menores custos laborais, em 2000, segundo revelou esta segunda-feira o Eurostat.
Os custos laborais médios por hora cifram-se nos 8,13 euros, em Portugal, face aos 22,70 euros da UE. No outro extremo da lista encontra-se a Suécia, com 28,56 euros. Espanha apresenta-se com 14,22 euros.
 
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por TRSM » 3/3/2003 16:29

Actividade manufactureira nos EUA cresce em Janeiro

A actividade manufactureira nos EUA cresceu pelo quarto mês consecutivo em Janeiro, sugerindo que o investimento por parte das empresas tem vindo a aumentar, revelou hoje o Institute for Supply and Management (ISM).
O índice calculado pelo ISM registou uma leitura de 50,5 pontos, depois de ter atingido os 53,9 pontos em Janeiro e nos 55,2 pontos em Dezembro. Uma leitura acima dos 50 pontos sugere uma expansão, enquanto abaixo daquele valor indica uma contracção.

Os economistas esperavam que o índice ISM se situasse nos 52 pontos, segundo os 50 analistas contactados pela Bloomberg.

Os analistas afirmam que o sector se encontra no início de uma recuperação, segundo a mesma fonte.

2003/03/03 15:15:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 16:29

Norte escapa a evolução depressiva da economia nacional no quarto trimestre

Das cinco regiões económicas analisadas pelo INE, o Norte é a única que escapa a uma tendência depressiva no quarto trimestre, fruto da aceleração do comércio externo. A queda da confiança dos consumidores e o aumento do desemprego acentuaram-se nas várias regiões do país.
No Boletim Trimestral de Estatística, o Instituto Nacional de Estatística produz comentários pessimistas para a quase generalidade das regiões económicas de Portugal, onde se destaca o aumento do pessimismo dos consumidores, o agravamento do desemprego e a subida dos preços.

«O indicador de confiança dos consumidores no Continente voltou a deteriorar-se no quarto trimestre de 2002, atingindo o valor mais baixo de sempre», destaca o INE, salientando que este panorama foi comum a todas as regiões NUTS II.

O desemprego aumento «fortemente», atingindo 6,2% no quarto trimestre, a taxa de inflação ascendeu a 4%, acima do registado no trimestre anterior e o investimento na construção sofreu uma redução face ao período homólogo.

Das seis componentes económicas analisadas pelo INE, as trocas internacionais são as únicas que apresentam uma evolução positiva, com as exportações a acelerarem para um crescimento de 5% e as importações a aumentarem 2,4%.

Esta análise do INE é mais um dos dados que vêm confirmar a previsão de Portugal ter estado em recessão no segundo semestre de 2002. O Produto Interno Bruto (PIB) do país, no terceiro trimestre, caiu 2,5% face aos três meses anteriores e caso no quarto trimestre volte a ocorrer uma contracção, o recessão técnica fica confirmada.





Norte escapa a cenário depressivo na economia portuguesa; Algarve em contracção
Sobretudo devido ao aumento das exportações e importações, o Norte é a região que recebe o comentário menos negativo por parte do INE.

«A economia da região Norte beneficiou, durante o quarto trimestre de 2002, de uma melhoria na componente importada de bens de consumo e de equipamento e de um maior dinamismo das exportações», destaca o INE, afirmando, no entanto, que se assistiu a «uma deterioração da confiança dos consumidores e dos indicadores de emprego e desemprego».

Na Região de Lisboa e Vale do Tejo «a informação aponta para uma deterioração do clima económico: aumento do desemprego e do nível de preços; agravamento do pessimismo dos consumidores; quebra nos indicadores de investimento e nas trocas comerciais internacionais; estagnação da actividade turística», refere o INE.

Acerca do Alentejo, o INE lembra que aquela região tem a taxa de desemprego mais elevado do país, nos 8%, e «a generalidade da informação estatística disponível aponta para um abrandamento da actividade económica» no quarto trimestre.

A região Centro, onde a taxa de desemprego acelerou para 3,7%, o quarto trimestre de 2002 revelou-se negativo para o desempenho económico, com a taxa de inflação homóloga a acelerar, a confiança dos consumidores a atingir valores mínimos, o investimento e o comércio internacional a revelarem sinais de menor dinamismo, enquanto a actividade turística regrediu.

O INE adianta que o Algarve apresenta mesmo «sinais de contracção, espelhados no abrandamento da procura interna, no valor histórico atingido pela taxa de desemprego e no aumento do nível geral dos preços».

Por Nuno Carregueiro

2003/03/03 15:00:00
 
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por TRSM » 3/3/2003 16:14

Indústria norte-americana cresce menos do que esperado

3-3-2003 14:54



O sector industrial norte-americano cresceu menos do que esperado, em Fevereiro, segundo revelou o Institute for Supply Management (ISM). O índice caiu para 50,5, face aos 52,3 esperados pelos analistas e os 53,9 de Janeiro. Leituras acima dos 50 significam expansão.
 
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