BCP...
BCP quer adquirir até 10% do BPI por empréstimo
26/04/2006 21:07
Num requerimento enviado hoje à CMVM, o BCP pede à autorização para adquirir fora de bolsa, por empréstimo, até 10% do capital do BPI, nas mesmas condições já autorizadas à Sonaecom.
O prazo do empréstimo é de seis meses, com uma remuneração de até 2% ao ano. O BCP esclarece que o direito ao dividendo a distribuir pelo BPI é reservado à entidade que emprestar as acções, para os contratos celebrados até à data do início do período de negociação ex-dividendo, nos termos já concedidos pela CMVM na resposta de 20 de Março. Nesta última, a CMVM autorizou o BCP a comprar até 10% do capital do BPI fora de bolsa.
O preço de referência das acções do BPI para efeitos do empréstimo não pode ser superior a 5,70 euros ou, em caso de eventual revisão, do preço que do anúncio preliminar ou do anúncio de lançamento venha a constar. As acções objecto do empréstimo serão abatidas aos 10% cuja aquisição seja autorizada ao abrigo da resposta de 20 de Março.
O BCP compromete-se a informar a CMVM do destino dos valores mobiliários alvo do empréstimo na data de vencimento do mesmo. O prazo de vencimento das transacções projectadas não pode ultrapassar o início do período das aceitações da oferta preliminarmente anunciada.
O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto pede ainda que a autorização para o empréstimo de acções inclua o BCP Investment BV, com sede na Holanda, e o Banco Millennium bcp Investimento
26/04/2006 21:07
Num requerimento enviado hoje à CMVM, o BCP pede à autorização para adquirir fora de bolsa, por empréstimo, até 10% do capital do BPI, nas mesmas condições já autorizadas à Sonaecom.
O prazo do empréstimo é de seis meses, com uma remuneração de até 2% ao ano. O BCP esclarece que o direito ao dividendo a distribuir pelo BPI é reservado à entidade que emprestar as acções, para os contratos celebrados até à data do início do período de negociação ex-dividendo, nos termos já concedidos pela CMVM na resposta de 20 de Março. Nesta última, a CMVM autorizou o BCP a comprar até 10% do capital do BPI fora de bolsa.
O preço de referência das acções do BPI para efeitos do empréstimo não pode ser superior a 5,70 euros ou, em caso de eventual revisão, do preço que do anúncio preliminar ou do anúncio de lançamento venha a constar. As acções objecto do empréstimo serão abatidas aos 10% cuja aquisição seja autorizada ao abrigo da resposta de 20 de Março.
O BCP compromete-se a informar a CMVM do destino dos valores mobiliários alvo do empréstimo na data de vencimento do mesmo. O prazo de vencimento das transacções projectadas não pode ultrapassar o início do período das aceitações da oferta preliminarmente anunciada.
O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto pede ainda que a autorização para o empréstimo de acções inclua o BCP Investment BV, com sede na Holanda, e o Banco Millennium bcp Investimento
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Re: viram ?
pvg80713 Escreveu:viram ? alguem... (grande ) limpou 2M a 2,46, foi a 2,45 e de seguida quase limpou os 2,47 dando a ideia que pode fechar a 2,48. Brincam.
Fui eu ...




bcp
Se repararerem quebrou em baixa a mmdos 14 e a dos 50 dias agora tem tendencia ir tocar a dos 200 dias que esta nos 2.35 por isso e caso as coisas nao mudem de figura so ai se encontra um ponto de inversao mais centimo menos centimo
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pedras11 Escreveu:Se fizer um movimento do género deverá ter suporte em torno dos 2,3euro.
Se bem me recordo, houve um banco que veio, recentemente, informar que os 2,30/2,35 eram um bom ponto de entrada. Salvo erro foi o Santander. Corrijam-me se estiver enganado. Se um banco diz uma coisa destas...

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Bem o médio\longo prazo para já não está compremetido. Que o cenário está um pouco negro a curto prazo está, talvez pela afirmação de TP que para já a proposta que está em cima da mesa são os 5,7
Em termos técnicos só em 2004 o BCP teve um recuo superior a este desde os 2,8, que foi dos 2,19 aos 1,68. Se fizer um movimento do género deverá ter suporte em torno dos 2,3euro.

Em termos técnicos só em 2004 o BCP teve um recuo superior a este desde os 2,8, que foi dos 2,19 aos 1,68. Se fizer um movimento do género deverá ter suporte em torno dos 2,3euro.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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pedras11 Escreveu:Explica lá como é que chegas a apenas um aumento de 5% no EPS
As contas que o BCP costuma apresentar são sempre "aldrabadas", ou melhor, eles apresentam as coisas da forma que lhes dá mais jeito. Eu sei porque sou accionista deles há mais de 5 anos (estive sempre a perder




Já disse muitas vezes isto aqui mas vou dizer mais uma vez, nos EUA, quando as empresas apresentam os seus resultados, costumam dar enfase ao EPS porque é o indicador que melhor traduz aquilo que o accionista realmente ganhou por cada acção que tem. Infelizmente em Portugal para se conseguir saber o EPS temos de andar ás voltas!
O BCP disse que os resultados, em termos comparáveis tinham subido 19%, como o número de acções pelas quais temos de dividir os lucros aumentou 10,8% o EPS real deve ter aumentado pouco mais de 5%...
Enfim foram contas apressadas e nem sei bem se estarão completamente correctas?! mas a idéia subjacente é mais que acertada!
De qualquer forma a tua insistência "obrigou-me" a procurar mais um bocado e acabei por ficar contente com o que vi, mesmo com os sucessivos aumentos de capital o EPS do BCP é mais elevado do que eu pensava: em 2005 foi de 0,20 (com o actual número de acções fica-se +- por 0,185) e este ano poderá atingir os 0,23 (isto sem contar com a eventual compra do BPI porque isso alterará todas as contas)...
Ou seja o PER dos BCP neste momento ronda os 10...



Bom fim-de-semana
O BCP reduziu o número de sucursais abertas em Portugal e cortou também em pessoal.
No final do primeiro trimestre deste ano, o BCP tinha em Portugal 885 sucursais bancárias, menos 120 balcões que no final de Março do ano passado, revela o banco na apresentação de resultados relativos aos primeiros três meses do ano.
Mas o BCP cortou também no número de trabalhadores que emprega na actividade bancária desenvolvida em Portugal: entre o final do primeiro trimestre de 2005 e o final do primeiro trimestre deste ano, o banco reduziu em 1.256 pessoas a sua força laboral.
De resto, a instituição financeira explica em comunicado que «prosseguiu como previsto o programa de melhoria de eficiência operativa, nomeadamente de redimensionamento do quadro de colaboradores», acrescentando que o mesmo se operou sobretudo através de «reformas antecipadas».
Os custos de reestruturação, que são não recorrentes, ascenderam a 67 milhões de euros. O banco esclarece que «os custos com pessoal situaram-se em 223,1 milhões de euros nos primeiros três meses de 2006, comparando favoravelmente com o trimestre anterior, reflectindo o impacto dos programas de redimensionamento do quadro de colaboradores e de racionalização da rede de balcões que o banco tem vindo a realizar». Assim, «nos três primeiros meses de 2006 os custos de natureza não recorrente associados a reformas antecipadas ascenderam a 66,8 milhões de euros».
No final do primeiro trimestre deste ano, o BCP tinha em Portugal 885 sucursais bancárias, menos 120 balcões que no final de Março do ano passado, revela o banco na apresentação de resultados relativos aos primeiros três meses do ano.
Mas o BCP cortou também no número de trabalhadores que emprega na actividade bancária desenvolvida em Portugal: entre o final do primeiro trimestre de 2005 e o final do primeiro trimestre deste ano, o banco reduziu em 1.256 pessoas a sua força laboral.
De resto, a instituição financeira explica em comunicado que «prosseguiu como previsto o programa de melhoria de eficiência operativa, nomeadamente de redimensionamento do quadro de colaboradores», acrescentando que o mesmo se operou sobretudo através de «reformas antecipadas».
Os custos de reestruturação, que são não recorrentes, ascenderam a 67 milhões de euros. O banco esclarece que «os custos com pessoal situaram-se em 223,1 milhões de euros nos primeiros três meses de 2006, comparando favoravelmente com o trimestre anterior, reflectindo o impacto dos programas de redimensionamento do quadro de colaboradores e de racionalização da rede de balcões que o banco tem vindo a realizar». Assim, «nos três primeiros meses de 2006 os custos de natureza não recorrente associados a reformas antecipadas ascenderam a 66,8 milhões de euros».
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BCP mantém preço da oferta sobre o BPI
24/04/2006 20:12
O BCP vai manter os termos da oferta pública de aquisição (OPA) apesar da posição manifestada na semana passada pelos principais accionistas do BPI, Itaú e La Caixa.
«Nós mantemos a oferta que está sobre a mesa; não fazemos qualquer alteração», disse hoje Paulo Teixeira Pinto, durante a conferência de apresentação dos resultados trimestrais do banco. O presidente do Millennium bcp acrescentou, no entanto, que «nunca pré-anunciaríamos qualquer alteração dos termos da oferta».
Quanto às afirmações proferidas por accionistas do BPI na AG da semana passada, negando a hipótese de venderem, Teixeira Pinto disse não comentar posições individuais de accionistas. Lembrou que «é uma oferta firme, que existe e que é em dinheiro». E concluiu dizendo que, «no fim, o -common sense- e o -business sense- acabarão por prevalecer».
BCP vende operação no Canadá
Paulo Teixeira Pinto aproveitou ainda a conferência para anunciar que vai alienar a operação que possui no Canadá, ainda no segundo trimestre do ano. O que significa que haverá uma separação entre os negócios dos EUA e Canadá, sendo o primeiro para manter.
O BCP está neste momento «numa fase de consulta». Sem adiantar valores, o presidente do banco disse no entanto que está previsto «um efeito positivo no -core Tier I-».
24/04/2006 20:12
O BCP vai manter os termos da oferta pública de aquisição (OPA) apesar da posição manifestada na semana passada pelos principais accionistas do BPI, Itaú e La Caixa.
«Nós mantemos a oferta que está sobre a mesa; não fazemos qualquer alteração», disse hoje Paulo Teixeira Pinto, durante a conferência de apresentação dos resultados trimestrais do banco. O presidente do Millennium bcp acrescentou, no entanto, que «nunca pré-anunciaríamos qualquer alteração dos termos da oferta».
Quanto às afirmações proferidas por accionistas do BPI na AG da semana passada, negando a hipótese de venderem, Teixeira Pinto disse não comentar posições individuais de accionistas. Lembrou que «é uma oferta firme, que existe e que é em dinheiro». E concluiu dizendo que, «no fim, o -common sense- e o -business sense- acabarão por prevalecer».
BCP vende operação no Canadá
Paulo Teixeira Pinto aproveitou ainda a conferência para anunciar que vai alienar a operação que possui no Canadá, ainda no segundo trimestre do ano. O que significa que haverá uma separação entre os negócios dos EUA e Canadá, sendo o primeiro para manter.
O BCP está neste momento «numa fase de consulta». Sem adiantar valores, o presidente do banco disse no entanto que está previsto «um efeito positivo no -core Tier I-».
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Com estes resultados o mais provavel é novo pulo porque com uma subida de alguns indicadores chave estilo EPS o dificil será não subir e até pode já ser amanhã já que pode haver investidores que aproveitem o que se espera ser uma sessão morna (feriado)para reforçar -normalmente nestes dias surgem surpresas
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
artista Escreveu:Bom parece-me que o BCP sempre vai conseguindo enganar alguns...
Numa base comparável o EPS deve ter aumentado cerca de 5%... o BCP costuma apresentar os resultados em "bases comparáveis" quando descem, quando sobem isso é referido no meio do texto como se não tivesse grande importância...
Explica lá como é que chegas a apenas um aumento de 5% no EPS

"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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pedras11 Escreveu:artista Escreveu:O número total de acções passou (em milhares) de 3.257.401 para 3.611.330!!!!! ou seja aumentou mais de 10% o que "destrói" grande parte do aumento dos lucros, ou melhor quase anula o aumento dos lucros que numa base comparável não chegaram a 20%...
Está certo ó artista, "malabarista"!O EPS aumentou 40%.
Bom parece-me que o BCP sempre vai conseguindo enganar alguns...
Numa base comparável o EPS deve ter aumentado cerca de 5%... o BCP costuma apresentar os resultados em "bases comparáveis" quando descem, quando sobem isso é referido no meio do texto como se não tivesse grande importância...
artista Escreveu:O número total de acções passou (em milhares) de 3.257.401 para 3.611.330!!!!! ou seja aumentou mais de 10% o que "destrói" grande parte do aumento dos lucros, ou melhor quase anula o aumento dos lucros que numa base comparável não chegaram a 20%...
Está certo ó artista, "malabarista"!

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Fui ver os resultados detalhados ao Millennium e dus coisas me saltaram à vista, uma porque não me suscita dúvidas, a outra porque espelha aquilo que já muito se tem falado aqui:
O EPS em Março de 2006 foi de 0,21€ (o ano passado tinha sido 0,16€), mas este resultado não pode ser só do primeiro trimestre, não sei bem como é que chegaram a este valor??!
O número total de acções passou (em milhares) de 3.257.401 para 3.611.330!!!!! ou seja aumentou mais de 10% o que "destrói" grande parte do aumento dos lucros, ou melhor quase anula o aumento dos lucros que numa base comparável não chegaram a 20%...
O EPS em Março de 2006 foi de 0,21€ (o ano passado tinha sido 0,16€), mas este resultado não pode ser só do primeiro trimestre, não sei bem como é que chegaram a este valor??!
O número total de acções passou (em milhares) de 3.257.401 para 3.611.330!!!!! ou seja aumentou mais de 10% o que "destrói" grande parte do aumento dos lucros, ou melhor quase anula o aumento dos lucros que numa base comparável não chegaram a 20%...
Resultados líquidos consolidados crescem 44%, atingindo 199 milhões de euros e os resultados em base recorrente aumentam 20%;
Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) superior a 22%;
Resultado recorrente obtido em Portugal regista um crescimento de 17%, ascendendo a 147 milhões de euros;
Operações internacionais registam também um crescimento significativo de resultados (+51%), com destaque para o Bank Millennium na Polónia (+62% com 18 milhões de euros) e o NovaBank com resultados de 4 milhões de euros;
Margem financeira aumenta 7% e as comissões líquidas sobem 11%;
Custos de transformação da actividade em Portugal reduzem 2,4%, em base comparável, com melhoria do rácio de eficiência para 56% (62% no primeiro trimestre de 2005);
Prosseguiu como previsto o programa de melhoria de eficiência operativa, nomeadamente de redimensionamento do quadro de colaboradores (reformas antecipadas) tendo os respectivos custos de reestruturação (não recorrentes) ascendido a 67 milhões de euros;
Recursos totais de clientes aumentam 9%, tendo os recursos fora de balanço crescido 27%;
Carteira de crédito à habitação em base consolidada regista um aumento de 21%;
Rácio de crédito vencido há mais de 90 dias situa-se em 0,8% e a cobertura por provisões em 310%;
Mais-valia de 82 milhões de euros resultante da alienação da participação detida no Interbanco;
Rácio de solvabilidade situou-se em 12,5% (Core Tier I de 5,5%);
Millennium bcp obtém a Certificação de Qualidade de acordo com a norma ISO 9001:2000;
Em Março, a Standard & Poor's reviu em alta as notações para as responsabilidades a longo e curto prazo do Millennium bcp de "A- / A-2" para "A / A-1", respectivamente.
Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) superior a 22%;
Resultado recorrente obtido em Portugal regista um crescimento de 17%, ascendendo a 147 milhões de euros;
Operações internacionais registam também um crescimento significativo de resultados (+51%), com destaque para o Bank Millennium na Polónia (+62% com 18 milhões de euros) e o NovaBank com resultados de 4 milhões de euros;
Margem financeira aumenta 7% e as comissões líquidas sobem 11%;
Custos de transformação da actividade em Portugal reduzem 2,4%, em base comparável, com melhoria do rácio de eficiência para 56% (62% no primeiro trimestre de 2005);
Prosseguiu como previsto o programa de melhoria de eficiência operativa, nomeadamente de redimensionamento do quadro de colaboradores (reformas antecipadas) tendo os respectivos custos de reestruturação (não recorrentes) ascendido a 67 milhões de euros;
Recursos totais de clientes aumentam 9%, tendo os recursos fora de balanço crescido 27%;
Carteira de crédito à habitação em base consolidada regista um aumento de 21%;
Rácio de crédito vencido há mais de 90 dias situa-se em 0,8% e a cobertura por provisões em 310%;
Mais-valia de 82 milhões de euros resultante da alienação da participação detida no Interbanco;
Rácio de solvabilidade situou-se em 12,5% (Core Tier I de 5,5%);
Millennium bcp obtém a Certificação de Qualidade de acordo com a norma ISO 9001:2000;
Em Março, a Standard & Poor's reviu em alta as notações para as responsabilidades a longo e curto prazo do Millennium bcp de "A- / A-2" para "A / A-1", respectivamente.
Informação incorrecta
Bolinha penso que tiraste isto do Jornal de Negocios
que me parece errado !
o valor correcto em vez dos 189,5 é de 198,6 !!!
Não muda muito mas mostra que até os jornalistas são muito maus !
que me parece errado !
o valor correcto em vez dos 189,5 é de 198,6 !!!
Não muda muito mas mostra que até os jornalistas são muito maus !
- Mensagens: 4191
- Registado: 19/4/2005 11:11
O Banco Comercial Português anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro trimestre deste ano ascenderam a 189,5 milhões de euros, um valor que representa um crescimento de 44% face ao registado no período homólogo e que se situou em linha com as previsões dos analistas.
Analistas contactados pela Reuters aguardavam, em média, que os lucros do BCP se situassem nos 209 milhões de euros.
Em termos comparáveis, os lucros do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto registaram um crescimento de 19,9%, para 164,8 milhões de euros.
O BCP explica a subida dos lucros com a «melhoria da margem financeira, beneficiando sobretudo da expansão do crédito e dos recursos de clientes, o crescimento das comissões reflectindo o aumento do "cross-selling" de produtos e serviços financeiros especializados e da prestação de serviços com maior grau de sofisticação, bem como o incremento dos resultados em operações financeiras, determinado pelo aproveitamento das oportunidades de negócio proporcionadas pelos mercados».
O produto bancário aumentou 10% para 658,7 milhões de euros e a margem financeira subiu 7,4% até aos 351,2 milhões de euros.
A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) melhorou de 18,8% para 22,3% e a rendibilidade do activo (ROA) subiu de 0,8% para 1%.
«Os resultados deste primeiro trimestre são francamente positivos, destacando-se o crescimento de 44% face ao período homólogo de 2005 (20% considerando os resultados recorrentes), suportado pelo aumento de 17% nos resultados recorrentes obtidos em Portugal e de 51% registado nas operações internacionais», refere Paulo Teixeira Pinto no comunicado com a apresentação de resultados do primeiro trimestre.
O presidente executivo do BCP realça «o esforço de redução de custos, nomeadamente em Portugal, onde se registou um decréscimo de quase 7% face ao último trimestre do ano anterior, fruto de todo o esforço de melhoria de eficiência que temos vindo a desenvolver, e a que estamos a dar continuidade em 2006. Estamos a cumprir, e quase sempre a exceder, as nossas metas, e registamos com agrado o reconhecimento que o mercado tem disso feito».
Mais proveitos compensam acréscimo de custos e imparidades para risco de crédito
O BCP acrescenta que evolução positiva dos proveitos mais do que compensou o acréscimo nos custos e o reforço nas imparidades para risco de crédito. Outro factor a contribuir de forma positiva diz respeito à descida dos impostos sobre lucros, que baixaram 55,5% para 16,2 milhões de euros.
A mesma fonte desyaca ainda o contributo das operações no exterior, que viram aumentar os lucros em 51%. Na Polónia os lucros do Bank Millennium cresceram 62% para 18 milhões de euros e o grego Novabank viu os resultados líquidos avançarem para 4 milhões de euros.
As imparidades de crédito, liquido de recuperações, quase triplicaram, passando de 14,3 para 42,6 milhões de euros, «como resultado da expansão da actividade comercial e o crescimento sustentado do volume de negócios». O indicador de crédito vencido há mais de 90 dias manteve-se em 0,8% do crédito total, à data de 31 de Março de 2006. A cobertura o crédito vencido há mais de 90 dias por imparidades para riscos de crédito registou uma melhoria ao atingir 310,4% no final de Março de 2006, face aos 304,4% registados no mesmo período de 2005.
Os custos de transformação (incluem pessoal, gastos administrativos e outros) do BCP subiram 1,3% para 394,8 milhões de euros, evidenciando um decréscimo face ao trimestre anterior.
De acordo com o BCP, esta tendência nos custos mostra «por um lado, a estratégia de expansão em mercados prioritários e com boas perspectivas de crescimento e, por outro lado, o prosseguimento dos esforços de aproveitamento de oportunidades de melhoria de eficiência operativa nas actividades desenvolvidas em Portugal e o alinhamento de práticas de organização e gestão».
Crédito à habitação aumenta 21%
Os recursos totais de clientes, aumentaram 9,2% para 56,997 milhões de euros. Já o crédito concedido aumentou 8,8% para 56,7 mil milhões de euros.
«O crédito à habitação continua a evidenciar-se como a componente da carteira de crédito com maior dinamismo (+21,0%), a par da manutenção dos rigorosos critérios na avaliação e aprovação de operações de crédito nos sectores de maior exposição ao risco», refere o BCP.
O rácio de solvabilidade do BCP, no final de Março, situava-se em 12,5%, abaixo dos 13,8% do trimestre homólogo. O rácio Tier I, de acordo com o banco, baixou de 7,8% para 7,3%.
As acções do BCP desceram 1,19% para 2,50 euros.
Vieira Escreveu:Bem, resultados abaixo das estimativas.E depois o Paulo não disse nada de jeito.
Enfim, a queda deve continuar.
Não estarás enganado


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Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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Esta descida em tudo me faz lembrar a queda dos 2,39 aos 2,03 com o receio da compra do banco na Roménia. Penso que Teixeira e Pinto não aumenta novamente a "parada" 

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