Empresas do Estado cortam mais de 5 mil milhões à dívida

[JN]

quis dizer que o facto de se fazer valores abaixo do último minimo eles não serão relevantes, não confirmarão a continuação do bear.
Trata-se duma previsão e não de tentar modificar as regras do bear ou bull market.
A minha actual leitura dos mercados, já aqui explicada anteriormente, é de que estamos a formar um low a longo prazo que pode ser constituido por um rangemarket de um ou mais anos sendo possivel vir buscar valores abaixo dos verificados em finais de 2002.

Atenção eu posso mudar a minha opiniao em qualqer altura sem ter de a justificar. Não sou opinionmaker

Espero ter ficado claro.

1 Abraço

[Old Trader]

Na minha carteira de longo prazo, já comprei umas Sags e conto comprar nos próximos tempos umas EDPS. Na carteira de curto prazo, nem pensar. Concordo tecnicamente com a tua visão Ulisses mas eu não quero um fundo lateral, senão lá se vai o interesse todo pelos mercados!

Hora de colocar Jeff Buckley a tocar, ir buscar um digestivozinho e gozar os prazeres da reforma!

[Ulisses Pereira]

Ui... foram mesmo tempos de uma monotonia confrangedora. Dava quase para adormecer em frente ao terminal.

Considero que desde outubro passado se deu por findo o bearmarket.
Mesmo que se quebre o último low não quer dizer que continuamos no bear. Esta fase já vai longa demais para ser considerada apenas uma correçao.

Isto contraria tudo aquilo que vem nos livros. Se fazemos novos mínimos, como é que não estamos em "bear market"? Talvez eu não esteja a perceber bem a ideia da frase.

Um abraço,
Ulisses

[JN]

1998 / 1999, nao me lembro de tempo pior nas bolsas. São as fases de lateralização que fazem o ppl fugir dos mercados e ficam só os intitucionais, profissionais do jogo, viciados, etc.

Considero que desde outubro passado se deu por findo o bearmarket.
Mesmo que se quebre o último low não quer dizer que continuamos no bear. Esta fase já vai longa demais para ser considerada apenas uma correçao.

Temo que se esteja a iniciar uma fase de lateralização que pode ter um range que nos vai fazer muitos cabelos brancos. Deus queira que eu me engane.

Eu não acho que um bearmarket seja mau mas no entanto prefiro o bull market.

[Ulisses Pereira]

Patrícia,

Pessoalmente, considero mais fácil existir um fundo formado por uma base grande, durante muito tempo, com poucas oscilações e com um desinteresse enorme das pessoas pelo mercado. No fundo, aquilo que aconteceu em 99.

Um fundo em "V" também pode ser eficaz mas, para isso, tem que existir um volume muito forte, motivado por uma situação quase de pânico. Depois de tantas quedas e de três anos de "bear market" haverá algo que possa levar a esse pânico? Penso que não será muito fácil.

No entanto, qualquer um dos cenários seria positivo. Infelizmente, por enquanto, nenhum dos dois se desenhou.

Beijos,
Ulisses

[R_Martins]

Caro Ulisses

A 5 de Novembro, fazia-me esta observação, (texto abaixo) e referia-me sobretudo a um eventual desastre nos Indices , caso as Telecom-s voltassem aos minimos de 2002.
Longe estaria na minha mente que o desastre se chama BCP e EDP.
A PT ainda lá não chegou, se o fizer, vamos ter muito que esperar para os 6200.
Um abraço
R. Martins



«Já repararam que se os Índices voltarem a bater «com a barriga no chão», e de igual modo as Telecom.s voltarem aos mínimos de 2002, o desastre vai ser de dimensões enormes? E se consideramos sobretudo o DAX...
A titulo de exemplo, a seguinte observação: Nos mínimos de 2002 a DUT, valia uns míseros 8 euros. Hoje vale mais de 13. A PT uns míseros 4 e uns restos. Hoje e ainda acima dos 7.
Eu não faço ideia, continuo neutral. No entanto existem diferenças, se é que eu estou a observar correctamente. São pois as Telecom.s o alvo a considerar, em caso de queda, ou não?... »

[Patrícia M.]

Muito interessante essa visão do nosso mercado. Qual seria o cenário mais favorável para que isso acontecesse: uma queda abrupta num momento de pânico ou um movimento lateral antes de uma inversão?

Beijos, Ticha

[Ulisses Pereira]

Hoje é o BCP que está a dar mais uma "facada" no PSI. Noutro dia foi a EDP. Outro dia será a PT. É assim a vida de um índice e estar a "desculpar" o comportamento de um índice pelo comportamento mais acentuado de uma das suas acções não faz muito sentido, pois tudo isso faz parte dos movimentos normais de quaisquer índices.

A verdade é que, olhando para o gráfico do PSI, o panorama continua a ser desolador. É provável que os touros tentem a sua sorte e consigam aguentar, por algum tempo, o nosso mercado ali em torno dos 5100 pontos que é o mínimo dos últimos anos. Contudo, não há muitas razões para acreditar que esse nível seja o verdadeiro fundo do mercado.

É verdade que, em termos fundamentais, as acções do nosso mercado estão menos caras do que a generalidade dos mercados internacionais, mas não é menos verdade que isso também resulta de um desconto motivado pela iliquidez do nosso mercado.

A grande pergunta é: Que sinais precisarei eu para deixar de estar pessimista para estar optimista e acreditar numa inversão do nosso mercado?

Aqueles que foram acompanhando os meus escritos, talvez se recordem que, no Verão de 2000, no casualforums (um dos melhores foruns que existiu), afirmei que caso o PSI quebrasse os 12 mil pontos, que o "bear market" estava confirmado e que era tempo de fugir do mercado e de voltar só daqui a bastante tempo. Hoje, quase três anos depois, olhando para o gráfico do PSI, digo que se o índice conseguir ultrapassar os 6200 pontos é sinal de que este "bear mrket" poderá ter os deus dias contados e é tempo de voltarmos às compras.

Infelizmente, não parece que isso esteja próximo e tenho que confessar que o urso Misha continua bem aqui do meu lado.

Ulisses