AmLat - Resumo da semana
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Para Cochim
Caro Cochim,
Desculpe a resposta tardia, mas estive fora por uns instantes. Ah, e nunca incomóda nada.
A estagnaflação, neste caso, ainda não é o regresso à famosa hiper inflação. Parece-me que não há condições técnicas para isso, até porque não haverá a indexação salarial à inflação mensal, que levou à hiper inflação. De qualquer maneira, certo ou errado, os juros vão subir até que as coisas normalizem e não deverão descer rapidamente. Significa isto que os Fundos de renda fixa ou mesmo os CDB são das melhores alternativas de investimento porque atrelam a rentabilidade à dívida interna do governo, que paga juros elevados, afectados que são pela taxa Selic do Banco Central.
Assim, US$ 100.000 dariam hoje cerca de R$ 362.000. É possível obter juros liquidos de cerca de 1,4% ao mês, ou seja cerca de 5.000 reais, ou 1.400 dólares americanos por mês. Claro que há o risco cambial, que pode ser compensado por CDB com swap cambial.
Estes juros, em reais, são muito dinheiro aqui no momento. 168 reais por dia, em média, são uma pipa de massa...
até mais
Desculpe a resposta tardia, mas estive fora por uns instantes. Ah, e nunca incomóda nada.
A estagnaflação, neste caso, ainda não é o regresso à famosa hiper inflação. Parece-me que não há condições técnicas para isso, até porque não haverá a indexação salarial à inflação mensal, que levou à hiper inflação. De qualquer maneira, certo ou errado, os juros vão subir até que as coisas normalizem e não deverão descer rapidamente. Significa isto que os Fundos de renda fixa ou mesmo os CDB são das melhores alternativas de investimento porque atrelam a rentabilidade à dívida interna do governo, que paga juros elevados, afectados que são pela taxa Selic do Banco Central.
Assim, US$ 100.000 dariam hoje cerca de R$ 362.000. É possível obter juros liquidos de cerca de 1,4% ao mês, ou seja cerca de 5.000 reais, ou 1.400 dólares americanos por mês. Claro que há o risco cambial, que pode ser compensado por CDB com swap cambial.
Estes juros, em reais, são muito dinheiro aqui no momento. 168 reais por dia, em média, são uma pipa de massa...
até mais
Simulação....
Caro Djovarius,
mais uma excelente crónica. O inicio da sua crónica, com a palavra Estagnaflação, fez lembrar algo que com o rolar do real julguei não ser possivel.
Estagnaflação será o ressurgimento, da época em que se depositava 1.000 cts nos bancos do Brasil e os juros davam para as férias mensais!?
Se não lhe causar incomodo, a simulação que lhe peço é a seguinte:
- $100.000 usd, quando daria de juros mensais, actualmente.
Agradecido desde já
até xá
cochim
mais uma excelente crónica. O inicio da sua crónica, com a palavra Estagnaflação, fez lembrar algo que com o rolar do real julguei não ser possivel.
Estagnaflação será o ressurgimento, da época em que se depositava 1.000 cts nos bancos do Brasil e os juros davam para as férias mensais!?
Se não lhe causar incomodo, a simulação que lhe peço é a seguinte:
- $100.000 usd, quando daria de juros mensais, actualmente.
Agradecido desde já
até xá
cochim
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AmLat - Resumo da semana
Ah, desculpem, mas antes que me esqueça, vou "postar" um artigo sobre um assunto polémico, que nada tem a ver com a América Latina.
Vou escrever sobre warrants ou melhor, sobre novos produtos da família dos warrants, que um dia chegarão (será?) às mãos do investidor português...
até já
Vou escrever sobre warrants ou melhor, sobre novos produtos da família dos warrants, que um dia chegarão (será?) às mãos do investidor português...
até já
AmLat - Resumo da semana
Olá tudo bem? Espero que todos tenham feito excelentes negócios em mais uma das muitas semanas agitadas que atravessamos. Mais agitadas pelos eventos geo-políticos do que pelo volume de negócios nos mercados em geral. E a América Latina continua a viver à sombra dos EUA. Quando não é o Iraque, é o incêndio do terminal petrolífero de Staten Island, ou até a Estagnaflação... inacreditável, mas esta palavra foi tirada do sótão pelo menos por 24 horas. Por momentos, dei-me comigo a pensar no disco sound, naquelas horríveis camisas de colarinho de pato e nas abomináveis calças à boca de sino... Estagnaflação? Deve ser brincadeira ou engano, pelo menos nos EUA... mas não no Brasil.
Tão feio como as ditas calças e camisas, este conceito, nascido após o choque do petróleo em 1973, está a servir que nem uma luva para as explicações de muitos analistas sobre o que se passa actualmente no Brasil e em menor dimensão no México. É que, falando do caso verde e amarelo, o PIB só já cresce por conta do saldo comercial que continua a bater recordes nestes primeiros meses do ano, enquanto a procura interna está perfeitamente estagnada. O desemprego não cessa de aumentar. A inflação de Fevereiro, vai voltar a ultrapassar os 2%, tal como em Janeiro, sinalizando o caminho para os quase 20% anuais. Isto é ou não a verdadeira estagnaflação? Resposta do Banco Central: aumento da taxa de desconto em 100 pontos base para 26,5% ao ano. E aqui começa a história das primeiras quezílias do “time” económico do governo Lula. Para uns, é uma medida correcta para incrementar o combate sem tréguas à inflação galopante, outros discordam. O FMI, que passou por aqui e garantiu mais uma parcela do famoso empréstimo de US$ 30 mil milhões, elogiou a medida como sendo adequada. É o famoso “beijo da morte” do FMI. Mas para cada vez um maior número de economistas, esta retirada de liquidez da Economia real não tem qualquer efeito no combate à inflação, uma vez que esta subiu devido à instabilidade cambial recente, factor técnico já ultrapassado. A presente inflação é um reflexo disso e não de nenhum tipo de forte procura interna, pelo que não pode ser combatida com crescentes aumentos de juros. Alguns até afirmam que, paradoxalmente, os aumentos de juros, provocando um aumento dos custos financeiros das empresas, provocam ainda mais inflação porque esses custos vão sendo passados para o consumidor final, mantendo-se as margens de lucro das empresas. Isso pode ser verdade, pelo menos no ramo alimentar, é já bem visível (um pacote de leite aqui chega a dar 30% de lucro bruto)... seja como for, estamos com a maior taxa de juros (e de inflação) em 3 anos. Por causa disso, o presidente Lula estuda formas alternativas ao financiamento às empresas para retomar o crescimento interno.
Nesta conturbada AmLat, enquanto a violência na Bolívia resultava em 32 mortos, numa luta pelo não aumento dos impostos, a Nicarágua reapareceu no cenário da violência e a Venezuela dá sinais de que as coisas podem voltar a se complicar. Enquanto o presidente Chávez propõe um armistício à oposição pela paz e desenvolvimento, eram presos alguns líderes sindicais ligados à recente revolta popular. Enfim, no chamado 3º mundo, dá-se com uma mão e tira-se com a outra... aguardemos os próximos capítulos...
Falemos agora do mundo empresarial, investimentos ibéricos no Brasil. Comecemos por recordar que, há apenas duas semanas, questionávamos sobre se seria boa ideia, a Telesp Celular, do grupo PT, aumentar as tarifas em 22%, aproveitando a autorização concedidas pelo órgão regulador. A verdade é que os responsáveis locais pela empresa, parecem ter lido as nossas linhas. É que vieram agora a público anunciar que “apesar da autorização, os aumentos de tarifas poderão não ocorrer, ou pelo menos só depois de estudar a concorrência”. Era uma decisão óbvia, pois a Telesp Celular arriscava-se a perder os pequenos clientes particulares, perdendo também o efeito dos aumentos de tarifas. Assim, os preços serão revistos, mas com mais cautela. Em 2002, as receitas aumentaram em cerca de 20% e o prejuízo quedou-se pelos mil e cem milhões de reais. Alguns investidores em PT, em Portugal, interpretaram estes números como uma notícia um bocado má, mas vale lembrar que esse prejuízo dá-se sobretudo devido à compra da Global Telecom, operadora de telemóveis da banda B nos Estados do Paraná e Santa Catarina, no sul do Brasil.
E é nesta altura que temos de falar do “segredo” por detrás da “joint-venture” da Portugal Telecom e da espanhola Telefónica, que deu origem à BrasilCel, juntando as operações de telefonia celular no país. Essa parceria estratégica era essencial para segurar os bons clientes particulares e empresariais e assim poder gerar lucros operacionais. O segredo? Ah, sim, desculpem... nada mais do que o “roaming”. Enquanto na Europa, o “roaming” dá-se ao atravessar as fronteiras dos diversos países, no Brasil, ele sucede ao passarmos a fronteira dos Estados. Como cada Estado tem o seu operador ou operadores, algumas empresas não ofereciam sequer “roaming” para outros Estados (devido a dificuldades negociais entre elas) ou ofereciam o serviço, parcial ou total, a preços proibitivos. Como os tais bons clientes querem um telemóvel que funcione de Porto Alegre ao Ceará, a BrasilCel terá esse serviço com maior facilidade do que a concorrência, podendo rentabilizar as operações de uma forma mais agressiva do que a concorrência. Com um bom serviço, boa cobertura, é possível justificar aumentos de tarifas.
Outra reflexão de hoje prende-se com o seguinte: quando a JMT – Jerónimo Martins decidiu sair do Brasil vendendo a cadeia de supermercados Sé ao grupo Pão de Açúcar, pensámos “terá sido bom negócio?”. Bom, é lógico que é necessário gerir bem a dívida de uma empresa, pelo que vender activos em mercados de maior risco é uma decisão aparentemente certa, apesar de difícil, sobretudo tratando-se de um investimento relativamente recente. Mas, insistindo; foi mesmo bom? É que o Sé estava justamente a se afirmar num mercado que, paradoxalmente, resiste à crise. É que o consumidor, no meio de uma grave crise e sem crédito barato, adia investimentos de bens duráveis, mas “vinga-se” consumindo mais produtos de supermercado, mesmo com os brutais aumentos de alguns produtos essenciais. É a velha psicologia latina: “se não posso ter um carro, pelo menos dou uma festa em casa”. Isso faz com que os supermercados facturem, é só ver qualquer supermercado de bairro em dia de promoções e descontos, com 30 caixas abertas e filas enormes para o pagamento... a Jerónimo foi embora, mas há quem não saia daqui. Que o digam a Wal Mart e o grupo Ahold ou mesmo a Sonae, que apesar das dificuldades continua a investir, embora com menos força e está prestes a abrir mais um Shopping, vizinho aqui deste vosso amigo...
E os mercados estiveram mais calmos, mesmo com subida de juros, já esperada, São Paulo seguiu Nova Iorque em ligeira recuperação. O mercado de Forex também quase não mexeu, o mundo continua à espera de dias melhores... e aqui, de um bom Carnaval !!
Ficam os câmbios médios indicativos do Real – hoje, sexta-feira e do BOVESPA (números prov.)
IBOVESPA – 10.334 pts – o índice subiu 3% na semana (testou suporte 10.000 pts., deu-se o rebound)
US$ 1 = R$ 3,66 – o dólar desceu 1,3% na semana
€ 1 = R$ 3,89 – o Euro desceu 1,8% na semana
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,80 aprox.
Um enorme abraço
djovarius
Tão feio como as ditas calças e camisas, este conceito, nascido após o choque do petróleo em 1973, está a servir que nem uma luva para as explicações de muitos analistas sobre o que se passa actualmente no Brasil e em menor dimensão no México. É que, falando do caso verde e amarelo, o PIB só já cresce por conta do saldo comercial que continua a bater recordes nestes primeiros meses do ano, enquanto a procura interna está perfeitamente estagnada. O desemprego não cessa de aumentar. A inflação de Fevereiro, vai voltar a ultrapassar os 2%, tal como em Janeiro, sinalizando o caminho para os quase 20% anuais. Isto é ou não a verdadeira estagnaflação? Resposta do Banco Central: aumento da taxa de desconto em 100 pontos base para 26,5% ao ano. E aqui começa a história das primeiras quezílias do “time” económico do governo Lula. Para uns, é uma medida correcta para incrementar o combate sem tréguas à inflação galopante, outros discordam. O FMI, que passou por aqui e garantiu mais uma parcela do famoso empréstimo de US$ 30 mil milhões, elogiou a medida como sendo adequada. É o famoso “beijo da morte” do FMI. Mas para cada vez um maior número de economistas, esta retirada de liquidez da Economia real não tem qualquer efeito no combate à inflação, uma vez que esta subiu devido à instabilidade cambial recente, factor técnico já ultrapassado. A presente inflação é um reflexo disso e não de nenhum tipo de forte procura interna, pelo que não pode ser combatida com crescentes aumentos de juros. Alguns até afirmam que, paradoxalmente, os aumentos de juros, provocando um aumento dos custos financeiros das empresas, provocam ainda mais inflação porque esses custos vão sendo passados para o consumidor final, mantendo-se as margens de lucro das empresas. Isso pode ser verdade, pelo menos no ramo alimentar, é já bem visível (um pacote de leite aqui chega a dar 30% de lucro bruto)... seja como for, estamos com a maior taxa de juros (e de inflação) em 3 anos. Por causa disso, o presidente Lula estuda formas alternativas ao financiamento às empresas para retomar o crescimento interno.
Nesta conturbada AmLat, enquanto a violência na Bolívia resultava em 32 mortos, numa luta pelo não aumento dos impostos, a Nicarágua reapareceu no cenário da violência e a Venezuela dá sinais de que as coisas podem voltar a se complicar. Enquanto o presidente Chávez propõe um armistício à oposição pela paz e desenvolvimento, eram presos alguns líderes sindicais ligados à recente revolta popular. Enfim, no chamado 3º mundo, dá-se com uma mão e tira-se com a outra... aguardemos os próximos capítulos...
Falemos agora do mundo empresarial, investimentos ibéricos no Brasil. Comecemos por recordar que, há apenas duas semanas, questionávamos sobre se seria boa ideia, a Telesp Celular, do grupo PT, aumentar as tarifas em 22%, aproveitando a autorização concedidas pelo órgão regulador. A verdade é que os responsáveis locais pela empresa, parecem ter lido as nossas linhas. É que vieram agora a público anunciar que “apesar da autorização, os aumentos de tarifas poderão não ocorrer, ou pelo menos só depois de estudar a concorrência”. Era uma decisão óbvia, pois a Telesp Celular arriscava-se a perder os pequenos clientes particulares, perdendo também o efeito dos aumentos de tarifas. Assim, os preços serão revistos, mas com mais cautela. Em 2002, as receitas aumentaram em cerca de 20% e o prejuízo quedou-se pelos mil e cem milhões de reais. Alguns investidores em PT, em Portugal, interpretaram estes números como uma notícia um bocado má, mas vale lembrar que esse prejuízo dá-se sobretudo devido à compra da Global Telecom, operadora de telemóveis da banda B nos Estados do Paraná e Santa Catarina, no sul do Brasil.
E é nesta altura que temos de falar do “segredo” por detrás da “joint-venture” da Portugal Telecom e da espanhola Telefónica, que deu origem à BrasilCel, juntando as operações de telefonia celular no país. Essa parceria estratégica era essencial para segurar os bons clientes particulares e empresariais e assim poder gerar lucros operacionais. O segredo? Ah, sim, desculpem... nada mais do que o “roaming”. Enquanto na Europa, o “roaming” dá-se ao atravessar as fronteiras dos diversos países, no Brasil, ele sucede ao passarmos a fronteira dos Estados. Como cada Estado tem o seu operador ou operadores, algumas empresas não ofereciam sequer “roaming” para outros Estados (devido a dificuldades negociais entre elas) ou ofereciam o serviço, parcial ou total, a preços proibitivos. Como os tais bons clientes querem um telemóvel que funcione de Porto Alegre ao Ceará, a BrasilCel terá esse serviço com maior facilidade do que a concorrência, podendo rentabilizar as operações de uma forma mais agressiva do que a concorrência. Com um bom serviço, boa cobertura, é possível justificar aumentos de tarifas.
Outra reflexão de hoje prende-se com o seguinte: quando a JMT – Jerónimo Martins decidiu sair do Brasil vendendo a cadeia de supermercados Sé ao grupo Pão de Açúcar, pensámos “terá sido bom negócio?”. Bom, é lógico que é necessário gerir bem a dívida de uma empresa, pelo que vender activos em mercados de maior risco é uma decisão aparentemente certa, apesar de difícil, sobretudo tratando-se de um investimento relativamente recente. Mas, insistindo; foi mesmo bom? É que o Sé estava justamente a se afirmar num mercado que, paradoxalmente, resiste à crise. É que o consumidor, no meio de uma grave crise e sem crédito barato, adia investimentos de bens duráveis, mas “vinga-se” consumindo mais produtos de supermercado, mesmo com os brutais aumentos de alguns produtos essenciais. É a velha psicologia latina: “se não posso ter um carro, pelo menos dou uma festa em casa”. Isso faz com que os supermercados facturem, é só ver qualquer supermercado de bairro em dia de promoções e descontos, com 30 caixas abertas e filas enormes para o pagamento... a Jerónimo foi embora, mas há quem não saia daqui. Que o digam a Wal Mart e o grupo Ahold ou mesmo a Sonae, que apesar das dificuldades continua a investir, embora com menos força e está prestes a abrir mais um Shopping, vizinho aqui deste vosso amigo...
E os mercados estiveram mais calmos, mesmo com subida de juros, já esperada, São Paulo seguiu Nova Iorque em ligeira recuperação. O mercado de Forex também quase não mexeu, o mundo continua à espera de dias melhores... e aqui, de um bom Carnaval !!
Ficam os câmbios médios indicativos do Real – hoje, sexta-feira e do BOVESPA (números prov.)
IBOVESPA – 10.334 pts – o índice subiu 3% na semana (testou suporte 10.000 pts., deu-se o rebound)
US$ 1 = R$ 3,66 – o dólar desceu 1,3% na semana
€ 1 = R$ 3,89 – o Euro desceu 1,8% na semana
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,80 aprox.
Um enorme abraço
djovarius
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