Noticias de Quinta-Feira, dia 20 de Fevereiro de 2003
Cabovisão acrescenta mais de 5 mil clientes em Janeiro
A Cabovisão aumentou o número de clientes em mais de cinco mil no primeiro mês do ano, superando as estimativas e, em «termos práticos, estamos a trabalhar normalmente» disse ao Negocios.pt o director de «marketing» Jorge Patrício.
«Em Janeiro, em termos de clientes instalados (na telefonia fixa, Internet e televisão) ficámos acima do objectivo» afirmou Jorge Patrício. A Cabovisão tinha como objectivo mensal um crescimento de entre quatro e cinco mil clientes.
Jorge Patrício, sem avançar números, revelou que «o mês de Fevereiro está a correr muito bem», nomeadamente com o lançamento da Fox TV agendada para o fim de Fevereiro.
O mesmo responsável salientou que «em termos práticos estamos a trabalhar normalmente», apesar de terem sentido um adensar das queixas por parte dos clientes, em virtude do volume de notícias difundidas pela imprensa, sobre a linha de crédito de 100 milhões de euros.
A Cable Satisfaction International Inc (CSII), accionista da Cabovisão, está a negociar uma linha de crédito de 100 milhões de euros que tem como objectivo financiar a actividade da empresa.
No início deste mês, a empresa canadiana que controla a Cabovisão, assegurou um financiamento de 14 milhões de euros e conseguiu que os seis bancos credores da empresa prolongassem o prazo de maturidade da linha de crédito até 28 de Fevereiro de 2003.
O director de «marketing» afirmou que, «por parte dos fornecedores, não estamos a ter quaisquer problemas», acrescentando que «as coisas que se passam agora têm a ver com uma questão a longo prazo», como é o caso dos já referidos 100 milhões de euros.
«As negociações estão a correr bem, relativamente à obtenção da linha de crédito», segundo a mesma fonte, sem adiantar mais detalhes.
Quanto à possibilidade da CSII estar à procura de um comprador para a empresa nacional, Jorge Patrício não quis comentar, uma vez que afirmou não ter conhecimento do assunto.
O responsável concluiu dizendo que «não acredito, nem ninguém acredita» no encerramento da Cabovisão.
A Cabovisão, que detém cerca de 17% do mercado nacional, é a principal concorrente no mercado de televisão por cabo da TV Cabo, a empresa da PT Multimédia [PTM] que controla 80% do mercado.
A Cabovisão tem cerca 700 mil habitações cabladas, em mais de 60 municípios, aproximadamente, apesar de ter licenças para o país todo. Detém um total de 477.423 clientes, 220 mil dos quais na televisão por cabo.
2003/02/20 18:11:00
A Cabovisão aumentou o número de clientes em mais de cinco mil no primeiro mês do ano, superando as estimativas e, em «termos práticos, estamos a trabalhar normalmente» disse ao Negocios.pt o director de «marketing» Jorge Patrício.
«Em Janeiro, em termos de clientes instalados (na telefonia fixa, Internet e televisão) ficámos acima do objectivo» afirmou Jorge Patrício. A Cabovisão tinha como objectivo mensal um crescimento de entre quatro e cinco mil clientes.
Jorge Patrício, sem avançar números, revelou que «o mês de Fevereiro está a correr muito bem», nomeadamente com o lançamento da Fox TV agendada para o fim de Fevereiro.
O mesmo responsável salientou que «em termos práticos estamos a trabalhar normalmente», apesar de terem sentido um adensar das queixas por parte dos clientes, em virtude do volume de notícias difundidas pela imprensa, sobre a linha de crédito de 100 milhões de euros.
A Cable Satisfaction International Inc (CSII), accionista da Cabovisão, está a negociar uma linha de crédito de 100 milhões de euros que tem como objectivo financiar a actividade da empresa.
No início deste mês, a empresa canadiana que controla a Cabovisão, assegurou um financiamento de 14 milhões de euros e conseguiu que os seis bancos credores da empresa prolongassem o prazo de maturidade da linha de crédito até 28 de Fevereiro de 2003.
O director de «marketing» afirmou que, «por parte dos fornecedores, não estamos a ter quaisquer problemas», acrescentando que «as coisas que se passam agora têm a ver com uma questão a longo prazo», como é o caso dos já referidos 100 milhões de euros.
«As negociações estão a correr bem, relativamente à obtenção da linha de crédito», segundo a mesma fonte, sem adiantar mais detalhes.
Quanto à possibilidade da CSII estar à procura de um comprador para a empresa nacional, Jorge Patrício não quis comentar, uma vez que afirmou não ter conhecimento do assunto.
O responsável concluiu dizendo que «não acredito, nem ninguém acredita» no encerramento da Cabovisão.
A Cabovisão, que detém cerca de 17% do mercado nacional, é a principal concorrente no mercado de televisão por cabo da TV Cabo, a empresa da PT Multimédia [PTM] que controla 80% do mercado.
A Cabovisão tem cerca 700 mil habitações cabladas, em mais de 60 municípios, aproximadamente, apesar de ter licenças para o país todo. Detém um total de 477.423 clientes, 220 mil dos quais na televisão por cabo.
2003/02/20 18:11:00
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BCP arrasa Lisboa
20-2-2003 17:21
O Banco Comercial Português (BCP) voltou a levar a Euronext Lisbon para as ruas da amargura. O PSI 20 perdeu 0,39% para 5.548,56 pontos, aliviando dos mínimos na recta final.
As acções do maior banco privado português recuaram 2,06% para 1,90 euros, assustadas com a perspectiva de novo aumento de capital. O BCP anunciou hoje que a Assembleia Geral vai deliberar uma proposta de alteração dos Estatutos, dando ao Conselho de Administração a possibilidade de aumentar o seu capital, por uma ou mais vezes, até um máximo de 40% do seu capital social.
O ActivoBank7, detido a 100% pelo BCP, registou perdas de 3,2 milhões de euros (ME) em 2002, face às anteriores estimativas de 38 ME e aos prejuízos de 1,4 ME em 2001, atingindo cerca de 20 mil clientes no final do ano passado, com um património total gerido de 290 ME, anunciou a instituição em comunicado.
A tendência negativa não alastrou aos restantes bancos nacionais. Sustentado pela especulação em torno de um eventual movimento de consolidação, o Banco BPI subiu 0,46% para 2,17 euros. O Banco Espírito Santo somou 0,99% para 12,30 euros.
A Portugal Telecom não ficou atrás, tendo desvalorizado 1,28% para 6,17 euros, com menos de 5,44 milhões de acções negociadas. A PT Multimédia somou 1,79% para 11,38 euros.
A Vodafone Telecel caiu 0,24% para 8,48 euros, abaixo do preço oferecido pela britânica Vodafone. A Direcção da Vodafone Telecel anunciou ontem que não considera a Oferta Pública de Aquisição inoportuna. Mas adiciona que a contrapartida oferecida representa um prémio face às cotações anteriores ao anúncio da possibilidade de lançamento da Oferta, mas que se situa, no entanto, abaixo da média dos valores por acção que resultam da aplicação dos diferentes métodos e critérios de avaliação comummente utilizados.
A Sonae SGPS manteve-se nos 0,39 euros, enquanto a Sonae.com cedeu 2,25% para 1,74 euros e a Modelo Continente recuou 1,32% para 1,50 euros. A desvalorização do real pode exercer uma pressão adicional sobre a base de capital da Modelo Continente, revela o Santander Central Hispano (SCH), no European Retail de 19 de Fevereiro. Na mesma nota, o SCH refere que o lucro da distribuidora relativo a 2002 deverá cair para os 72 ME, contra os 130 ME em 2001, devendo registar sólidos resultados operacionais em Portugal.
A EDP – Electricidade de Portugal fechou sem variação, a cotar nos 1,54 euros.
A Jerónimo Martins cedeu 0,64% para 6,25 euros. O Santander Central Hispano manteve a recomendação de “underperform” para a distribuidora, mas subiu o preço-alvo de 6,70 para 7,20 euros.
Também em destaque, a Cofina perdeu 1,86% para 2,11 euros, enquanto a Brisa valorizou 0,6% para 5,04, sustentada pelo seu estatuto defensivo.
Com excepção de Londres, os mercados europeus inverteram para terreno negativo, seguindo a tendência de Nova Iorque, devido à divulgação de decepcionantes indicadores da maior economia do mundo. Os sectores petrolífero e bancário evoluem em alta.
O Departamento do Comércio dos EUA revelou hoje que o défice da balança comercial atingiu o recorde de 44,2 mil milhões de dólares, em Dezembro, suplantando as estimativas de 39 mil milhões de dólares. A média móvel de quatro semanas dos novos pedidos de subsídio de desemprego cresceu 4.750 para 394.750, na semana terminada a 15 de Fevereiro, o máximo de seis semanas e no terceiro aumento consecutivo. Os novos pedidos de subsídio de desemprego subiram 21 mil para 402 mil, o máximo de sete semanas e pela segunda vez, este ano, acima da barreira psicológica dos 400 mil. Os elevados preços da energia “puxaram” a inflação para o máximo de 13 anos, em Janeiro, no comércio por grosso norte-americano. O índice de preços no produtor cresceu 1,6%. O índice industrial da Reserva Federal da Filadélfia recuou para 2,3.
20-2-2003 17:21
O Banco Comercial Português (BCP) voltou a levar a Euronext Lisbon para as ruas da amargura. O PSI 20 perdeu 0,39% para 5.548,56 pontos, aliviando dos mínimos na recta final.
As acções do maior banco privado português recuaram 2,06% para 1,90 euros, assustadas com a perspectiva de novo aumento de capital. O BCP anunciou hoje que a Assembleia Geral vai deliberar uma proposta de alteração dos Estatutos, dando ao Conselho de Administração a possibilidade de aumentar o seu capital, por uma ou mais vezes, até um máximo de 40% do seu capital social.
O ActivoBank7, detido a 100% pelo BCP, registou perdas de 3,2 milhões de euros (ME) em 2002, face às anteriores estimativas de 38 ME e aos prejuízos de 1,4 ME em 2001, atingindo cerca de 20 mil clientes no final do ano passado, com um património total gerido de 290 ME, anunciou a instituição em comunicado.
A tendência negativa não alastrou aos restantes bancos nacionais. Sustentado pela especulação em torno de um eventual movimento de consolidação, o Banco BPI subiu 0,46% para 2,17 euros. O Banco Espírito Santo somou 0,99% para 12,30 euros.
A Portugal Telecom não ficou atrás, tendo desvalorizado 1,28% para 6,17 euros, com menos de 5,44 milhões de acções negociadas. A PT Multimédia somou 1,79% para 11,38 euros.
A Vodafone Telecel caiu 0,24% para 8,48 euros, abaixo do preço oferecido pela britânica Vodafone. A Direcção da Vodafone Telecel anunciou ontem que não considera a Oferta Pública de Aquisição inoportuna. Mas adiciona que a contrapartida oferecida representa um prémio face às cotações anteriores ao anúncio da possibilidade de lançamento da Oferta, mas que se situa, no entanto, abaixo da média dos valores por acção que resultam da aplicação dos diferentes métodos e critérios de avaliação comummente utilizados.
A Sonae SGPS manteve-se nos 0,39 euros, enquanto a Sonae.com cedeu 2,25% para 1,74 euros e a Modelo Continente recuou 1,32% para 1,50 euros. A desvalorização do real pode exercer uma pressão adicional sobre a base de capital da Modelo Continente, revela o Santander Central Hispano (SCH), no European Retail de 19 de Fevereiro. Na mesma nota, o SCH refere que o lucro da distribuidora relativo a 2002 deverá cair para os 72 ME, contra os 130 ME em 2001, devendo registar sólidos resultados operacionais em Portugal.
A EDP – Electricidade de Portugal fechou sem variação, a cotar nos 1,54 euros.
A Jerónimo Martins cedeu 0,64% para 6,25 euros. O Santander Central Hispano manteve a recomendação de “underperform” para a distribuidora, mas subiu o preço-alvo de 6,70 para 7,20 euros.
Também em destaque, a Cofina perdeu 1,86% para 2,11 euros, enquanto a Brisa valorizou 0,6% para 5,04, sustentada pelo seu estatuto defensivo.
Com excepção de Londres, os mercados europeus inverteram para terreno negativo, seguindo a tendência de Nova Iorque, devido à divulgação de decepcionantes indicadores da maior economia do mundo. Os sectores petrolífero e bancário evoluem em alta.
O Departamento do Comércio dos EUA revelou hoje que o défice da balança comercial atingiu o recorde de 44,2 mil milhões de dólares, em Dezembro, suplantando as estimativas de 39 mil milhões de dólares. A média móvel de quatro semanas dos novos pedidos de subsídio de desemprego cresceu 4.750 para 394.750, na semana terminada a 15 de Fevereiro, o máximo de seis semanas e no terceiro aumento consecutivo. Os novos pedidos de subsídio de desemprego subiram 21 mil para 402 mil, o máximo de sete semanas e pela segunda vez, este ano, acima da barreira psicológica dos 400 mil. Os elevados preços da energia “puxaram” a inflação para o máximo de 13 anos, em Janeiro, no comércio por grosso norte-americano. O índice de preços no produtor cresceu 1,6%. O índice industrial da Reserva Federal da Filadélfia recuou para 2,3.
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SCH pode exercer direitos na Auna e na ONO
20-2-2003 18:10
A entidade reguladora das telecomunicações espanholas autorizou o Santander Central Hispano (SCH) a manter sem restrições os direitos sociais de voto e de eleição de administradores nas operadoras Auna e ONO.
A legislação define que nenhum accionista pode exercer os direitos sociais inerentes a uma participação superior a 3% em mais de um operador de telecomunicações.
O SCH detém cerca de 23% do capital do grupo de telecomunicações Auna e 20% do operador de cabo ONO.
20-2-2003 18:10
A entidade reguladora das telecomunicações espanholas autorizou o Santander Central Hispano (SCH) a manter sem restrições os direitos sociais de voto e de eleição de administradores nas operadoras Auna e ONO.
A legislação define que nenhum accionista pode exercer os direitos sociais inerentes a uma participação superior a 3% em mais de um operador de telecomunicações.
O SCH detém cerca de 23% do capital do grupo de telecomunicações Auna e 20% do operador de cabo ONO.
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FCC aprova novas regras para operadoras locais
20-2-2003 18:1
A entidade reguladora das telecomunicações norte-americana (FCC) aprovou novas regras, concedendo aos estados maior autoridade para regular o mercado de telefonia local.
Às autoridades estaduais pertence determinar que parte das redes das operadoras terá de ser aberta à concorrência. Para mais, as redes de fibra óptica de acesso rápido à Internet não terão de ser partilhadas.
Pelas 18h05, a BellSouth recuava 6,01% para 20,81 dólares, a SBC descia 7,08% para 21,40 dólares e a Verizon perdia 4,37% para 35 dólares, em Nova Iorque.
20-2-2003 18:1
A entidade reguladora das telecomunicações norte-americana (FCC) aprovou novas regras, concedendo aos estados maior autoridade para regular o mercado de telefonia local.
Às autoridades estaduais pertence determinar que parte das redes das operadoras terá de ser aberta à concorrência. Para mais, as redes de fibra óptica de acesso rápido à Internet não terão de ser partilhadas.
Pelas 18h05, a BellSouth recuava 6,01% para 20,81 dólares, a SBC descia 7,08% para 21,40 dólares e a Verizon perdia 4,37% para 35 dólares, em Nova Iorque.
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José de Mello aliena imóvel do Hospital CUF
20-2-2003 17:49
A José de Mello Saúde anunciou hoje que alienou a propriedade e a gestão do imóvel do Hospital CUF Infante Santo, por 12 milhões de euros (ME), ao fundo de investimento imobiliário Imossocial. O produto da venda vai ser investido na modernização do hospital. O negócio insere-se na estratégia de concentração no mercado de prestação de cuidados de saúde.
20-2-2003 17:49
A José de Mello Saúde anunciou hoje que alienou a propriedade e a gestão do imóvel do Hospital CUF Infante Santo, por 12 milhões de euros (ME), ao fundo de investimento imobiliário Imossocial. O produto da venda vai ser investido na modernização do hospital. O negócio insere-se na estratégia de concentração no mercado de prestação de cuidados de saúde.
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Cravinho acusa ministro da Economia de falsear estatísticas; C. Tavares rejeita
O ministro da Economia invocou indicadores económicos anteriores a 2002 para justificar a actual situação da economia, estatísticas que o deputado João Cravinho, deputado do Partido Socialista considera falsas, acusação refutada por Carlos Tavares.
No discurso que procedeu a interpelação de Ferro Rodrigues ao Governo sobre a economia nacional, Carlos Tavares invocou indicadores que no seu entender mostram responsabilidades do Governo liderado pelo Partido Socialista na actual depressão da economia nacional.
Para Carlos Tavares, Ferro Rodrigues quis esconder essas responsabilidades mas «todo o país sabe que Portugal deixou de convergir, em termos de rendimento per capita, com a União Europeia, desde 1997».
O ministro da Economia invocou ainda que «a taxa de desemprego começou a subir em 2000 e os indicadores de confiança começaram a cair em 1997». No Parlamento, Carlos Tavares acrescentou ainda que «foi com o Governo do PS que o nosso défice externo atingiu uns impensáveis 10% do PIB», acusando ainda o anterior Governo de ter subido a dívida externa de 7 para 40% do PIB.
Além destes indicadores o ministro da Economia revelou ainda que «foi com a gestão do PS que Portugal atingiu o maior descalabro orçamental da história recente e que o investimento directo estrangeiro de qualidade deixou de procurar o nosso país».
Da responsabilidade do anterior Governo são ainda, segundo Carlos Tavares, o aumento da dívida das famílias, que passou de 36% do rendimento disponível em 1995, para 92% em 2001 e a dívida das empresas ter passado de 36% para 66% do PIB
Face a estes indicadores o deputado do PS, João Cravinho, acusa o ministro da Economia de «falsificação de estatísticas». Em resposta, Carlos Tavares afirmou «que podem-me acusar de não saber governar, mas não me acusem de dizer falsidades», acrescentando «não invoquei estatísticas que não fossem verdadeiras».
Neste sentido, o ministro mostra-se mesmo disponível para que qualquer entidade oficial, como o Eurostat ou o INE, comprovem que as mesmas não são exactas.
Esquerda quer flexibilizar PEC para privilegiar política social
O deputado comunista Lino de Carvalho assegura que apesar das medidas de apoio às empresas apresentadas hoje pelo Governo, nada acontecerá, «se não se alterar ou flexibilizar o critério do défice» orçamental.
Também o Bloco de Esquerda e apologista da mesma opinião. Luís Fazenda, deputado do BE, afirmou no Parlamento a necessidade «da ponderação dos critérios do PEC e não só a preocupação da dilatação dos prazos» de atingir o equilíbrio das contas públicas pelos países da Zona Euro.
Para o Lino de Carvalho esta flexibilização reduziria a pressão para atingir o défice, libertando o Governo para o aumento do investimento público e promoção do poder de compra através do aumento dos salários. Com os novos critérios, «poder-se-ia animar a economia e aumentar o combate ao desemprego e à pobreza, que começam a alastrar».
2003/02/20 17:37:00
O ministro da Economia invocou indicadores económicos anteriores a 2002 para justificar a actual situação da economia, estatísticas que o deputado João Cravinho, deputado do Partido Socialista considera falsas, acusação refutada por Carlos Tavares.
No discurso que procedeu a interpelação de Ferro Rodrigues ao Governo sobre a economia nacional, Carlos Tavares invocou indicadores que no seu entender mostram responsabilidades do Governo liderado pelo Partido Socialista na actual depressão da economia nacional.
Para Carlos Tavares, Ferro Rodrigues quis esconder essas responsabilidades mas «todo o país sabe que Portugal deixou de convergir, em termos de rendimento per capita, com a União Europeia, desde 1997».
O ministro da Economia invocou ainda que «a taxa de desemprego começou a subir em 2000 e os indicadores de confiança começaram a cair em 1997». No Parlamento, Carlos Tavares acrescentou ainda que «foi com o Governo do PS que o nosso défice externo atingiu uns impensáveis 10% do PIB», acusando ainda o anterior Governo de ter subido a dívida externa de 7 para 40% do PIB.
Além destes indicadores o ministro da Economia revelou ainda que «foi com a gestão do PS que Portugal atingiu o maior descalabro orçamental da história recente e que o investimento directo estrangeiro de qualidade deixou de procurar o nosso país».
Da responsabilidade do anterior Governo são ainda, segundo Carlos Tavares, o aumento da dívida das famílias, que passou de 36% do rendimento disponível em 1995, para 92% em 2001 e a dívida das empresas ter passado de 36% para 66% do PIB
Face a estes indicadores o deputado do PS, João Cravinho, acusa o ministro da Economia de «falsificação de estatísticas». Em resposta, Carlos Tavares afirmou «que podem-me acusar de não saber governar, mas não me acusem de dizer falsidades», acrescentando «não invoquei estatísticas que não fossem verdadeiras».
Neste sentido, o ministro mostra-se mesmo disponível para que qualquer entidade oficial, como o Eurostat ou o INE, comprovem que as mesmas não são exactas.
Esquerda quer flexibilizar PEC para privilegiar política social
O deputado comunista Lino de Carvalho assegura que apesar das medidas de apoio às empresas apresentadas hoje pelo Governo, nada acontecerá, «se não se alterar ou flexibilizar o critério do défice» orçamental.
Também o Bloco de Esquerda e apologista da mesma opinião. Luís Fazenda, deputado do BE, afirmou no Parlamento a necessidade «da ponderação dos critérios do PEC e não só a preocupação da dilatação dos prazos» de atingir o equilíbrio das contas públicas pelos países da Zona Euro.
Para o Lino de Carvalho esta flexibilização reduziria a pressão para atingir o défice, libertando o Governo para o aumento do investimento público e promoção do poder de compra através do aumento dos salários. Com os novos critérios, «poder-se-ia animar a economia e aumentar o combate ao desemprego e à pobreza, que começam a alastrar».
2003/02/20 17:37:00
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PT e BCP em novos mínimos anuais arrastam PSI20 para queda de 0,39% (act.)
A Euronext Lisbon fechou em queda, com o PSI20 a depreciar 0,39%, pressionado pelas acções da Portugal Telecom (PT) e do Banco Comercial Português (BCP), este último a resvalar mais de 2%.
O PSI20 [PSI20] cotava no final nos 5.548,56 pontos, com 12 acções em queda, quatro a valorizarem e quatro inalteradas. O índice encontra-se a testar mínimos de Novembro de 2002.
A PT [PTC], que ontem desvalorizou 4,29%, voltou hoje a resvalar 1,28% para 6,17 euros, liderando a liquidez com 5,4 milhões de títulos movimentados.
O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] com o mais recente mínimo anual nos 1,87 euros, foi o segundo em termos de liquidez, com 3,2 milhões de valores a trocarem de carteiras. O banco encerrou em queda de 2,06% para 1,90 euros.
A Assembleia Geral do BCP deverá deliberar na próxima segunda-feira a alteração de um artigo dos estatutos do banco, que permitirá ao Conselho de Administração aumentar o capital social num montante de dois quintos do actual, ou seja, até 3,25 mil milhões de euros.
O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] aumentou 0,99% para 12,30 euros e o Banco BPI [BPIN] voltou a somar 0,46% para 2,17 euros, com mais de um milhão de acções movimentadas. O banco liderado por Artur Santos Silva está a dar sequência a uma série de dez sessões sucessivas sem perder valor.
A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] e a Sonae SGPS [SON] fecharam inalteradas nos 1,54 euros e 0,39 euros, respectivamente.
A Vodafone Telecel [TLE] caiu para os 8,48 euros, após desvalorizar 0,24%, no dia em que a direcção da empresa concordou, em termos gerais, com as condições da OPA de que está a ser alvo.
2003/02/20 16:52:00
A Euronext Lisbon fechou em queda, com o PSI20 a depreciar 0,39%, pressionado pelas acções da Portugal Telecom (PT) e do Banco Comercial Português (BCP), este último a resvalar mais de 2%.
O PSI20 [PSI20] cotava no final nos 5.548,56 pontos, com 12 acções em queda, quatro a valorizarem e quatro inalteradas. O índice encontra-se a testar mínimos de Novembro de 2002.
A PT [PTC], que ontem desvalorizou 4,29%, voltou hoje a resvalar 1,28% para 6,17 euros, liderando a liquidez com 5,4 milhões de títulos movimentados.
O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] com o mais recente mínimo anual nos 1,87 euros, foi o segundo em termos de liquidez, com 3,2 milhões de valores a trocarem de carteiras. O banco encerrou em queda de 2,06% para 1,90 euros.
A Assembleia Geral do BCP deverá deliberar na próxima segunda-feira a alteração de um artigo dos estatutos do banco, que permitirá ao Conselho de Administração aumentar o capital social num montante de dois quintos do actual, ou seja, até 3,25 mil milhões de euros.
O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] aumentou 0,99% para 12,30 euros e o Banco BPI [BPIN] voltou a somar 0,46% para 2,17 euros, com mais de um milhão de acções movimentadas. O banco liderado por Artur Santos Silva está a dar sequência a uma série de dez sessões sucessivas sem perder valor.
A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] e a Sonae SGPS [SON] fecharam inalteradas nos 1,54 euros e 0,39 euros, respectivamente.
A Vodafone Telecel [TLE] caiu para os 8,48 euros, após desvalorizar 0,24%, no dia em que a direcção da empresa concordou, em termos gerais, com as condições da OPA de que está a ser alvo.
2003/02/20 16:52:00
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Governo poupa 1,07 milhões em juros com nova LPM; investe ma
Governo poupa 1,07 milhões em juros com nova LPM; investe mais 27% (act)
(actualiza com citações de Portas e mais informação; corrige valor poupança para 1,07 milhões)
O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, o ante-projecto da revisão da Lei da Programação Militar - que permitirá uma poupança no pagamento de juros de 1.069 milhões de euros - e irá investir mais 27% do que o anteriormente previsto, disse o ministro do Estado e da Defesa.
Paulo Portas, no «briefing» posterior ao Conselho de Ministros, afirmou que este ante-projecto irá seguir para o Conselho de Defesa Nacional na próxima segunda-feira.
A nova LPM prevê um investimento de mais 963 milhões de euros em equipamento e infra-estruturas, entre os quais se incluem os dois submarinos a encomendar pelo Estado português.
O ministro do Estado e da Defesa referiu que esta nova lei permite diminuir os custos em 100 milhões de euros, para 5,3 mil milhões de euros.
«Esta lei é apoiada (...)e é uma boa lei na perspectiva do contribuinte», porque permite ter «melhores capacidades e novos programas», segundo o mesmo responsável.
A LPM irá aumenta a capacidade nacional, do ponto de vista do número de funcionários disponíveis para socorrer pessoas, no âmbito do salvamento e patrulhamento.
Paulo Portas frisou que a fórmula financeira da LPM «permite-nos não onerar o contribuinte e aumentar as capacidades».
Na anterior lei «67% das verbas eram concedidas a leasing, a 25 anos, agora serão só 52% até 15 anos», afirmou o mesmo responsável referindo que a taxa de juro também foi alterada.
O Governo irá investir, em termos líquidos, 4,45 mil milhões de euros durante vários anos em equipamento militar, mais 31,5% do investimento previsto na anterior lei, «sem que o contribuinte gaste mais um euro», reforçou Portas.
O Executivo irá criar um novo sistema de gestão integrado, com uma entidade de controlo único.
Portugal irá adquirir «apenas dois submarinos», menos um do que estava anteriormente previsto, o que irá representar uma «poupança de 661 milhões de euros».
«Está garantido que Portugal terá um navio polivalente de forças, construído em Portugal, dando trabalho a portugueses», segundo o governante.
No âmbito das fragatas, Paulo Portas referiu que Portugal não tem capacidade para comprar novas, mas que as actuais estão a necessitar de substituição. Neste sentido, «encaramos a possibilidade de comprar antigas» e em bom estado.
Irá ser criado, igualmente, um seguro de vida para o programa de patrulha a costa nacional, mantendo o financiamento existente do PIDAC.
O ministro da Defesa disse que as armas ligeiras nacionais, G3, serão substituídas através «de um investimento necessário, para a sua renovação».
No âmbito da Força Aérea, Portugal irá monitorizar todo o território aérea nacional, que antes só estava confinado ao Continente.
O debate na generalidade da LPM será realizado no Parlamento a 5 de Março.
2003/02/20 16:48:00
(actualiza com citações de Portas e mais informação; corrige valor poupança para 1,07 milhões)
O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, o ante-projecto da revisão da Lei da Programação Militar - que permitirá uma poupança no pagamento de juros de 1.069 milhões de euros - e irá investir mais 27% do que o anteriormente previsto, disse o ministro do Estado e da Defesa.
Paulo Portas, no «briefing» posterior ao Conselho de Ministros, afirmou que este ante-projecto irá seguir para o Conselho de Defesa Nacional na próxima segunda-feira.
A nova LPM prevê um investimento de mais 963 milhões de euros em equipamento e infra-estruturas, entre os quais se incluem os dois submarinos a encomendar pelo Estado português.
O ministro do Estado e da Defesa referiu que esta nova lei permite diminuir os custos em 100 milhões de euros, para 5,3 mil milhões de euros.
«Esta lei é apoiada (...)e é uma boa lei na perspectiva do contribuinte», porque permite ter «melhores capacidades e novos programas», segundo o mesmo responsável.
A LPM irá aumenta a capacidade nacional, do ponto de vista do número de funcionários disponíveis para socorrer pessoas, no âmbito do salvamento e patrulhamento.
Paulo Portas frisou que a fórmula financeira da LPM «permite-nos não onerar o contribuinte e aumentar as capacidades».
Na anterior lei «67% das verbas eram concedidas a leasing, a 25 anos, agora serão só 52% até 15 anos», afirmou o mesmo responsável referindo que a taxa de juro também foi alterada.
O Governo irá investir, em termos líquidos, 4,45 mil milhões de euros durante vários anos em equipamento militar, mais 31,5% do investimento previsto na anterior lei, «sem que o contribuinte gaste mais um euro», reforçou Portas.
O Executivo irá criar um novo sistema de gestão integrado, com uma entidade de controlo único.
Portugal irá adquirir «apenas dois submarinos», menos um do que estava anteriormente previsto, o que irá representar uma «poupança de 661 milhões de euros».
«Está garantido que Portugal terá um navio polivalente de forças, construído em Portugal, dando trabalho a portugueses», segundo o governante.
No âmbito das fragatas, Paulo Portas referiu que Portugal não tem capacidade para comprar novas, mas que as actuais estão a necessitar de substituição. Neste sentido, «encaramos a possibilidade de comprar antigas» e em bom estado.
Irá ser criado, igualmente, um seguro de vida para o programa de patrulha a costa nacional, mantendo o financiamento existente do PIDAC.
O ministro da Defesa disse que as armas ligeiras nacionais, G3, serão substituídas através «de um investimento necessário, para a sua renovação».
No âmbito da Força Aérea, Portugal irá monitorizar todo o território aérea nacional, que antes só estava confinado ao Continente.
O debate na generalidade da LPM será realizado no Parlamento a 5 de Março.
2003/02/20 16:48:00
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Governo garante 50% de salários a empresas em risco; culpa PS actual conjuntura economia
O Governo aprovou um conjunto de 5 medidas em Conselho de Ministros, entre elas a comparticipação até 50% nos salários dos empregos que forem mantidos por empresas em risco de encerrarem, disse Carlos Tavares, anunciando que as empresas vão receber mil milhões de euros, até Junho deste ano, em apoios do POE.
Para fomentar o desenvolvimento económico e social de Portugal o Governo «vai comparticipar temporariamente até 50% nos custos dos postos de trabalho que sejam mantidos por empresas encerradas, em risco de encerrarem ou em risco de deslocalizarem», afirmou o ministro da Economia na Assembleia da República, em resposta à interpelação do PS sobre a economia.
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 6,2% no último trimestre de 2002, o valor mais elevado desde 1998. Segundo o «Jornal de Negócios» de hoje em Janeiro o número de desempregados registados superava os 400 mil.
A economia portuguesa terá entrado em recessão no segundo semestre de 2002 e as perspectivas dos economistas para 2003 são pouco animadoras.
O Governo garante ainda uma nova fase do Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais, com uma dotação de 15 milhões de euros, «dos quais pelo menos 5 milhões reservados a iniciativas empresariais levadas a cabo por trabalhadores atingidos pelo flagelo do desemprego».
A terceira medida proposta pelo Governo, de apoio às empresas, consiste no reforço do Fundo de Sindicação de Capital da Risco em 20 milhões de euros, reservados a empresas afectadas por dificuldades económicas.
O Governo anuncia ainda a disponibilidade do programa FACE destinado a apoiar a reconversão profissional dos trabalhadores das empresas em situação difícil, além do desenvolvimento de um programa de dinamização de Áreas de Localização Empresarial e de apoio à instalação de empresas.
Além destas cinco medidas o ministro da Economia lembra que entre Abril de 2002 e 12 de Fevereiro deste ano «foram atribuídos às empresas fundos no montante de 113 milhões de contos (565 milhões de euros)» e que entre Abril do ano passado e Junho próximo, os apoios às empresas somam mil milhões de euros, no âmbito do Programa Operacional de Economia.
Governo aprova programa para apoiar sectores tradicionais
Ainda no âmbito do desenvolvimento económico, Carlos Tavares anunciou que o Conselho de Ministros aprovou hoje o Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos da Economia.
Este programa visa a recuperação de áreas territoriais, como Setúbal ou Alentejo, incentivando a recuperação e reestruturação de sectores como o têxtil, vestuário e calçado, afirmou Carlos Tavares.
A coordenação deste programa será da responsabilidade do economista Daniel Bessa, afecto ao ministro da Economia e ao ministro da Segurança Social e do Trabalho.
Com o anúncio destas medidas Tavares demonstra «a sensibilidade do Governo em relação ao nosso tecido empresarial, rejeitando que as políticas económicas do seu Governo tenham despoletado um aumento do desemprego em resultado de deslocalização e abertura de falência de algumas empresas em Portugal».
C. Tavares e Durão Barroso culpam Governo PS da actual conjuntura económica
Para Carlos Tavares a actual situação da economia é da responsabilidade do Governo do PS que aumentou a dívida externa de 7% para 40%, tendo afastado o investimento directo estrangeiro de qualidade.
Neste sentido Tavares lembra as medidas implementadas para desenvolver a economia nos últimos 10 meses, realçando a criação da Agência Portuguesa para o Investimento (API) e o anuncio de redução do IRC para 20% em 2006.
Carlos Tavares lembrou, entre outras medidas, ainda a sensibilidade do Governo face às empresas, exemplificando com o adiamento do pagamento especial por conta até Junho.
Em resposta às críticas de Ferro Rodrigues também Durão Barroso não as aceita, considerando mesmo que essas declarações foram um «flop» completo, não tendo apresentado uma única medida concreta, fugindo às suas responsabilidades.
Tal como o ministro da Economia, Durão Barroso aceitará criticas ao desempenho do Governo no final da legislatura, altura em que se poderá avaliar o seu desempenho.
Os actuais números do desemprego não surpreendem Durão Barroso, que garantiu resolver os problemas do país mas que precisamos de tempo para isso.
Para o primeiro ministro esta interpelação do PS constitui «uma politiquice de baixo gosto».
Por Bárbara Leite
2003/02/20 16:16:00
O Governo aprovou um conjunto de 5 medidas em Conselho de Ministros, entre elas a comparticipação até 50% nos salários dos empregos que forem mantidos por empresas em risco de encerrarem, disse Carlos Tavares, anunciando que as empresas vão receber mil milhões de euros, até Junho deste ano, em apoios do POE.
Para fomentar o desenvolvimento económico e social de Portugal o Governo «vai comparticipar temporariamente até 50% nos custos dos postos de trabalho que sejam mantidos por empresas encerradas, em risco de encerrarem ou em risco de deslocalizarem», afirmou o ministro da Economia na Assembleia da República, em resposta à interpelação do PS sobre a economia.
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 6,2% no último trimestre de 2002, o valor mais elevado desde 1998. Segundo o «Jornal de Negócios» de hoje em Janeiro o número de desempregados registados superava os 400 mil.
A economia portuguesa terá entrado em recessão no segundo semestre de 2002 e as perspectivas dos economistas para 2003 são pouco animadoras.
O Governo garante ainda uma nova fase do Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais, com uma dotação de 15 milhões de euros, «dos quais pelo menos 5 milhões reservados a iniciativas empresariais levadas a cabo por trabalhadores atingidos pelo flagelo do desemprego».
A terceira medida proposta pelo Governo, de apoio às empresas, consiste no reforço do Fundo de Sindicação de Capital da Risco em 20 milhões de euros, reservados a empresas afectadas por dificuldades económicas.
O Governo anuncia ainda a disponibilidade do programa FACE destinado a apoiar a reconversão profissional dos trabalhadores das empresas em situação difícil, além do desenvolvimento de um programa de dinamização de Áreas de Localização Empresarial e de apoio à instalação de empresas.
Além destas cinco medidas o ministro da Economia lembra que entre Abril de 2002 e 12 de Fevereiro deste ano «foram atribuídos às empresas fundos no montante de 113 milhões de contos (565 milhões de euros)» e que entre Abril do ano passado e Junho próximo, os apoios às empresas somam mil milhões de euros, no âmbito do Programa Operacional de Economia.
Governo aprova programa para apoiar sectores tradicionais
Ainda no âmbito do desenvolvimento económico, Carlos Tavares anunciou que o Conselho de Ministros aprovou hoje o Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos da Economia.
Este programa visa a recuperação de áreas territoriais, como Setúbal ou Alentejo, incentivando a recuperação e reestruturação de sectores como o têxtil, vestuário e calçado, afirmou Carlos Tavares.
A coordenação deste programa será da responsabilidade do economista Daniel Bessa, afecto ao ministro da Economia e ao ministro da Segurança Social e do Trabalho.
Com o anúncio destas medidas Tavares demonstra «a sensibilidade do Governo em relação ao nosso tecido empresarial, rejeitando que as políticas económicas do seu Governo tenham despoletado um aumento do desemprego em resultado de deslocalização e abertura de falência de algumas empresas em Portugal».
C. Tavares e Durão Barroso culpam Governo PS da actual conjuntura económica
Para Carlos Tavares a actual situação da economia é da responsabilidade do Governo do PS que aumentou a dívida externa de 7% para 40%, tendo afastado o investimento directo estrangeiro de qualidade.
Neste sentido Tavares lembra as medidas implementadas para desenvolver a economia nos últimos 10 meses, realçando a criação da Agência Portuguesa para o Investimento (API) e o anuncio de redução do IRC para 20% em 2006.
Carlos Tavares lembrou, entre outras medidas, ainda a sensibilidade do Governo face às empresas, exemplificando com o adiamento do pagamento especial por conta até Junho.
Em resposta às críticas de Ferro Rodrigues também Durão Barroso não as aceita, considerando mesmo que essas declarações foram um «flop» completo, não tendo apresentado uma única medida concreta, fugindo às suas responsabilidades.
Tal como o ministro da Economia, Durão Barroso aceitará criticas ao desempenho do Governo no final da legislatura, altura em que se poderá avaliar o seu desempenho.
Os actuais números do desemprego não surpreendem Durão Barroso, que garantiu resolver os problemas do país mas que precisamos de tempo para isso.
Para o primeiro ministro esta interpelação do PS constitui «uma politiquice de baixo gosto».
Por Bárbara Leite
2003/02/20 16:16:00
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Governo autorizado a legislar serviços da sociedade da informação
O Governo irá passar a legislar sobre certos aspectos legais dos serviços da sociedade de informação, em especial do comércio electrónico, anunciou Morais Sarmento, ministro da Presidência, no «briefing» do Conselho de Ministros.
«Este diploma não abrange todo o regime de comércio electrónico, mas apenas os aspectos específicos dos serviços e do prestador de serviços em rede», segundo o comunicado distribuído à saída do Conselho de Ministros.
O mesmo documento refere que irão isentar-se de uma obrigação geral de vigilância sobre as informações que transmitem ou armazenam, os prestadores intermediários de serviços.
O Governo, através desta medida, passa a validar os contratos celebrados por via electrónica, com algumas excepções.
Uma entidade de supervisão irá resolver provisoriamente os litígios, relativos à «licitude de conteúdos disponíveis em rede, dada a importância, em muitos dos casos, de uma composição dos mesmos com carácter de urgência», segundo a mesma fonte.
As entidades de supervisão terão ainda funções no âmbito da instrução dos processos contra-ordenacionais e da aplicação das respectivas coimas.
Executivo promove aquisição de bens e serviços na Administração Pública através da Internet
O Executivo, liderado por Durão Barroso, aprovou hoje uma resolução, em Conselho de Ministros, que visa determinar a adopção de medidas concretas, com vista a generalizar a prática de aquisição de bens e serviços por via electrónica na Administração Pública.
A Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC), com esta resolução, passará a implementar e acompanhar este processo, estabelecendo a respectiva articulação com as entidades competentes.
O Governo irá elaborar um Plano Nacional para as Compras Públicas Electrónicas (PNCPE) e irá conceber e implementar um conjunto de medidas, como a realização de um Portal Nacional de Compras Electrónicas, um sistema de incentivo às Pequenas e Médias Empresas (PMEs), entre outras.
2003/02/20 16:03:00
O Governo irá passar a legislar sobre certos aspectos legais dos serviços da sociedade de informação, em especial do comércio electrónico, anunciou Morais Sarmento, ministro da Presidência, no «briefing» do Conselho de Ministros.
«Este diploma não abrange todo o regime de comércio electrónico, mas apenas os aspectos específicos dos serviços e do prestador de serviços em rede», segundo o comunicado distribuído à saída do Conselho de Ministros.
O mesmo documento refere que irão isentar-se de uma obrigação geral de vigilância sobre as informações que transmitem ou armazenam, os prestadores intermediários de serviços.
O Governo, através desta medida, passa a validar os contratos celebrados por via electrónica, com algumas excepções.
Uma entidade de supervisão irá resolver provisoriamente os litígios, relativos à «licitude de conteúdos disponíveis em rede, dada a importância, em muitos dos casos, de uma composição dos mesmos com carácter de urgência», segundo a mesma fonte.
As entidades de supervisão terão ainda funções no âmbito da instrução dos processos contra-ordenacionais e da aplicação das respectivas coimas.
Executivo promove aquisição de bens e serviços na Administração Pública através da Internet
O Executivo, liderado por Durão Barroso, aprovou hoje uma resolução, em Conselho de Ministros, que visa determinar a adopção de medidas concretas, com vista a generalizar a prática de aquisição de bens e serviços por via electrónica na Administração Pública.
A Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC), com esta resolução, passará a implementar e acompanhar este processo, estabelecendo a respectiva articulação com as entidades competentes.
O Governo irá elaborar um Plano Nacional para as Compras Públicas Electrónicas (PNCPE) e irá conceber e implementar um conjunto de medidas, como a realização de um Portal Nacional de Compras Electrónicas, um sistema de incentivo às Pequenas e Médias Empresas (PMEs), entre outras.
2003/02/20 16:03:00
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Governo confirma Abel Mateus para Autoridade da Concorrência
O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, os membros que irão integrar o Conselho da Autoridade da Concorrência que será presidida pelo economista Abel Moreira Mateus.
O Executivo nomeou igualmente Eduardo Lopes Rodrigues e Maria Teresa da Piedade Moreira, como vogais do conselho da Autoridade da Concorrência.
A Autoridade da Concorrência irá entrar em funções a partir de 24 de Março.
2003/02/20 15:46:00
O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, os membros que irão integrar o Conselho da Autoridade da Concorrência que será presidida pelo economista Abel Moreira Mateus.
O Executivo nomeou igualmente Eduardo Lopes Rodrigues e Maria Teresa da Piedade Moreira, como vogais do conselho da Autoridade da Concorrência.
A Autoridade da Concorrência irá entrar em funções a partir de 24 de Março.
2003/02/20 15:46:00
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Ferro Rodrigues diz políticas do Governo para economia «nas
Ferro Rodrigues diz políticas do Governo para economia «nas ruas da amargura»
Ferro Rodrigues, líder do maior partido da oposição, interpela hoje o Governo sobre a actual situação da economia portuguesa, alertando para a instabilidade social e aumento do desemprego, que na sua opinião resultam das políticas do Governo, que poderá conduzir à mais grave crise social das últimas décadas.
As políticas do Governo «puseram a economia portuguesa nas ruas da amargura», afiançou Ferro Rodrigues, na Assembleia da República, sublinhando que essas políticas «tiveram apenas maus resultados, trouxeram-nos a crise económica, a instabilidade social e o desemprego».
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 6,2% no último trimestre de 2002, o valor mais elevado desde 1998. Segundo o «Jornal de Negócios» de hoje em Janeiro o número de desempregados registados superava os 400 mil.
Ferro Rodrigues questiona-se sobre quem estará a ganhar com a política do Governo. No seu entender «serão certamente poucos», em particular «as famílias que perderam poder de compra e os 90 mil novos desempregados no segundo semestre de 2002».
Perante esta situação, Ferro Rodrigues defende que se sentiu «na obrigação de alertar o Governo e esta Câmara das dificuldades que se avizinham».
A economia portuguesa terá entrado em recessão no segundo semestre de 2002 e as perspectivas dos economistas para 2003 são pouco animadoras.
O deputado Ferro Rodrigues realça que este Governo «subordinou toda a sua política económica e social ao objectivo de situar o défice em 2,8% do PIB», meta que Ferro Rodrigues defende não ter sido alcançada.
O PS garante ainda que «este Governo não deu nenhum passo sério na consolidação orçamental», tendo a despesa corrente primária crescido 10% em 2002 e tendo-se assistido à queda na captação de recita fiscal.
Segundo Ferro Rodrigues as receitas extraordinárias desenvolvidas pelo Governo para atingir a meta do défice representaram 1,5% do PIB e sem isso o défice «atingiria praticamente os 4,1», registado em 2001.
O líder do PS rejeita que a actual situação do país resulta da herança do Governo socialista, visto que na altura Portugal não era um país de desemprego. «Este é o país que a vossa gestão criou», afirmou Ferro Rodrigues.
2003/02/20 15:38:00
Ferro Rodrigues, líder do maior partido da oposição, interpela hoje o Governo sobre a actual situação da economia portuguesa, alertando para a instabilidade social e aumento do desemprego, que na sua opinião resultam das políticas do Governo, que poderá conduzir à mais grave crise social das últimas décadas.
As políticas do Governo «puseram a economia portuguesa nas ruas da amargura», afiançou Ferro Rodrigues, na Assembleia da República, sublinhando que essas políticas «tiveram apenas maus resultados, trouxeram-nos a crise económica, a instabilidade social e o desemprego».
A taxa de desemprego em Portugal subiu para 6,2% no último trimestre de 2002, o valor mais elevado desde 1998. Segundo o «Jornal de Negócios» de hoje em Janeiro o número de desempregados registados superava os 400 mil.
Ferro Rodrigues questiona-se sobre quem estará a ganhar com a política do Governo. No seu entender «serão certamente poucos», em particular «as famílias que perderam poder de compra e os 90 mil novos desempregados no segundo semestre de 2002».
Perante esta situação, Ferro Rodrigues defende que se sentiu «na obrigação de alertar o Governo e esta Câmara das dificuldades que se avizinham».
A economia portuguesa terá entrado em recessão no segundo semestre de 2002 e as perspectivas dos economistas para 2003 são pouco animadoras.
O deputado Ferro Rodrigues realça que este Governo «subordinou toda a sua política económica e social ao objectivo de situar o défice em 2,8% do PIB», meta que Ferro Rodrigues defende não ter sido alcançada.
O PS garante ainda que «este Governo não deu nenhum passo sério na consolidação orçamental», tendo a despesa corrente primária crescido 10% em 2002 e tendo-se assistido à queda na captação de recita fiscal.
Segundo Ferro Rodrigues as receitas extraordinárias desenvolvidas pelo Governo para atingir a meta do défice representaram 1,5% do PIB e sem isso o défice «atingiria praticamente os 4,1», registado em 2001.
O líder do PS rejeita que a actual situação do país resulta da herança do Governo socialista, visto que na altura Portugal não era um país de desemprego. «Este é o país que a vossa gestão criou», afirmou Ferro Rodrigues.
2003/02/20 15:38:00
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Target corresponde às expectativas
Target corresponde às expectativas
20-2-2003 16:40
Os resultados do quarto trimestre da retalhista norte-americana Target corresponderam as estimativas, mas as vendas não tiveram a mesma sorte.
Os lucros ascenderam a 688 milhões de dólares ou 75 cêntimos por acção. A força da divisão de cartões de crédito compensou a fraqueza das vendas natalícias. As vendas aumentaram 6,4% para 14,06 mil milhões, abaixo dos 14,14 mil milhões de dólares apontados pelo consenso do mercado.
No conjunto do exercício, os lucros subiram 16,7% para 1,81 dólares por acção. As receitas cresceram 10,3% para 43,92 mil milhões de dólares, ligeiramente acima das estimativas dos analistas. A empresa espera cumprir as estimativas de 2,05 dólares de lucros por acção no exercício em curso
20-2-2003 16:40
Os resultados do quarto trimestre da retalhista norte-americana Target corresponderam as estimativas, mas as vendas não tiveram a mesma sorte.
Os lucros ascenderam a 688 milhões de dólares ou 75 cêntimos por acção. A força da divisão de cartões de crédito compensou a fraqueza das vendas natalícias. As vendas aumentaram 6,4% para 14,06 mil milhões, abaixo dos 14,14 mil milhões de dólares apontados pelo consenso do mercado.
No conjunto do exercício, os lucros subiram 16,7% para 1,81 dólares por acção. As receitas cresceram 10,3% para 43,92 mil milhões de dólares, ligeiramente acima das estimativas dos analistas. A empresa espera cumprir as estimativas de 2,05 dólares de lucros por acção no exercício em curso
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Lucros da JC Penney suplantam estimativas
Lucros da JC Penney suplantam estimativas
20-2-2003 16:18
Os lucros do quarto trimestre da retalhista norte-americana JC Penney suplantaram o consenso do mercado.
Os lucros cresceram para 202 milhões de dólares ou 68 cêntimos por acção, face aos 32 cêntimos do mesmo período do ano anterior e aos 66 cêntimos esperados pelos analistas. As vendas aumentaram 0,1% para 9,55 mil milhões de dólares.
A empresa espera que os lucros por acção se cifrem na casa inferior dos 30 cêntimos no primeiro trimestre fiscal e entre 1,50 e 1,70 dólares no conjunto do exercício, face às expectativas do mercado de 35 cêntimos e 1,63 dólares, respectivamente.
Pelas 16h25, o título ganhava 0,92% para 18,60 dólares, em Nova Iorque.
20-2-2003 16:18
Os lucros do quarto trimestre da retalhista norte-americana JC Penney suplantaram o consenso do mercado.
Os lucros cresceram para 202 milhões de dólares ou 68 cêntimos por acção, face aos 32 cêntimos do mesmo período do ano anterior e aos 66 cêntimos esperados pelos analistas. As vendas aumentaram 0,1% para 9,55 mil milhões de dólares.
A empresa espera que os lucros por acção se cifrem na casa inferior dos 30 cêntimos no primeiro trimestre fiscal e entre 1,50 e 1,70 dólares no conjunto do exercício, face às expectativas do mercado de 35 cêntimos e 1,63 dólares, respectivamente.
Pelas 16h25, o título ganhava 0,92% para 18,60 dólares, em Nova Iorque.
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National Semiconductor reduz quadro de trabalhadores em 5%
National Semiconductor reduz quadro de trabalhadores em 5%
20-2-2003 15:32
A norte-americana National Semiconductor anunciou que vai reduzir em 5% o número de trabalhadores e que vai efectuar provisões, no âmbito da reestruturação, no valor de 35 milhões a 45 milhões de dólares.
A supressão de 500 postos de trabalho em todo o mundo deverá levar à poupança de 15 milhões de dólares por trimestre.
O grupo adicionou ainda que vai vender a Information Appliance, a família de produtos Geode e a divisão móvel e que estabeleceu uma parceria a longo prazo com a Taiwan Semiconductor Manufacturing para a tecnologia e a produção.
A National Semiconductor fabrica semicondutores para electrónica, nomeadamente telefones móveis e écrans de computador.
Pelas 15h40, a empresa ganhava 5,15% para 15,12 dólares, em Nova Iorque
20-2-2003 15:32
A norte-americana National Semiconductor anunciou que vai reduzir em 5% o número de trabalhadores e que vai efectuar provisões, no âmbito da reestruturação, no valor de 35 milhões a 45 milhões de dólares.
A supressão de 500 postos de trabalho em todo o mundo deverá levar à poupança de 15 milhões de dólares por trimestre.
O grupo adicionou ainda que vai vender a Information Appliance, a família de produtos Geode e a divisão móvel e que estabeleceu uma parceria a longo prazo com a Taiwan Semiconductor Manufacturing para a tecnologia e a produção.
A National Semiconductor fabrica semicondutores para electrónica, nomeadamente telefones móveis e écrans de computador.
Pelas 15h40, a empresa ganhava 5,15% para 15,12 dólares, em Nova Iorque
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EBay abre centro no Canadá
EBay abre centro no Canadá
20-2-2003 15:21
A norte-americana EBay anunciou que vai abrir um centro de serviço na Colômbia Britânica, Canadá, empregando cerca de 600 trabalhadores ou mais 15% face ao actual quadro de colaboradores.
O novo centro da líder do mercado de leilões na Internet vai responder às necessidades de clientes dos EUA, Canadá e Austrália, adicionando-se aos três já existentes, em Salt Lake City, Omaha e Dreilinden, na Alemanha.
Pelas 15h30, o título desvalorizava 0,58% para 76,54 dólares, em Nova Iorque.
20-2-2003 15:21
A norte-americana EBay anunciou que vai abrir um centro de serviço na Colômbia Britânica, Canadá, empregando cerca de 600 trabalhadores ou mais 15% face ao actual quadro de colaboradores.
O novo centro da líder do mercado de leilões na Internet vai responder às necessidades de clientes dos EUA, Canadá e Austrália, adicionando-se aos três já existentes, em Salt Lake City, Omaha e Dreilinden, na Alemanha.
Pelas 15h30, o título desvalorizava 0,58% para 76,54 dólares, em Nova Iorque.
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EUA: Índice precursor estagna em Janeiro
EUA: Índice precursor estagna em Janeiro
20-2-2003 14:57
O índice composto precursor da economia norte-americana (“leading indicators”) estagnou, em Janeiro, segundo revelou o Conference Board, depois de três subidas consecutivas.
Mas o Conference Board ressalvou que a economia pode acelerar em breve, apesar desta estagnação, graças à tendência favorável verificada nos principais indicadores macroeconómicos. Dos dez indicadores, cinco exibiram um comportamento positivo. Nos últimos seis meses, 40% dos indicadores foram favoráveis e o índice subiu 0,2%.
O índice coincidente cresceu 0,2%, enquanto o subjacente cedeu 0,1%.
20-2-2003 14:57
O índice composto precursor da economia norte-americana (“leading indicators”) estagnou, em Janeiro, segundo revelou o Conference Board, depois de três subidas consecutivas.
Mas o Conference Board ressalvou que a economia pode acelerar em breve, apesar desta estagnação, graças à tendência favorável verificada nos principais indicadores macroeconómicos. Dos dez indicadores, cinco exibiram um comportamento positivo. Nos últimos seis meses, 40% dos indicadores foram favoráveis e o índice subiu 0,2%.
O índice coincidente cresceu 0,2%, enquanto o subjacente cedeu 0,1%.
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Bruxelas apresenta queixa contra Portugal
Bruxelas apresenta queixa contra Portugal
20-2-2003 15:13
Bruxelas vai avançar com medidas contra Portugal e outros seis Estados-membros devido ao desrespeito da legislação relativa aos contratos públicos.
Em causa está o facto de a legislação portuguesa não cumprir na íntegra directivas europeias como a que incide sobre os processos de recurso dos candidatos preteridos.
A Comissão Europeia vai efectuar queixa junto ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias contra Portugal, França, Alemanha e Espanha.
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20-2-2003 15:13
Bruxelas vai avançar com medidas contra Portugal e outros seis Estados-membros devido ao desrespeito da legislação relativa aos contratos públicos.
Em causa está o facto de a legislação portuguesa não cumprir na íntegra directivas europeias como a que incide sobre os processos de recurso dos candidatos preteridos.
A Comissão Europeia vai efectuar queixa junto ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias contra Portugal, França, Alemanha e Espanha.
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Lucros da Urbis crescem 17%
Lucros da Urbis crescem 17%
20-2-2003 14:40
Os lucros da espanhola Inmobiliaria Urbis cresceram 17%, em 2002, para 73,4 milhões de euros (ME). O volume de negócios atingiu os 545,6 ME.
A empresa afirma que 2002 foi um ano muito positivo, tendo sido superadas todas as metas de crescimento, sem alterar a solidez financeira e sem recorrer à geração de resultados extraordinários.
No entanto, a imobiliária não está tão optimista quanto a 2003, afirmando que o cenário deverá ser menos favorável. A Urbis mantém, no entanto, as estimativas de um crescimento de dois dígitos
20-2-2003 14:40
Os lucros da espanhola Inmobiliaria Urbis cresceram 17%, em 2002, para 73,4 milhões de euros (ME). O volume de negócios atingiu os 545,6 ME.
A empresa afirma que 2002 foi um ano muito positivo, tendo sido superadas todas as metas de crescimento, sem alterar a solidez financeira e sem recorrer à geração de resultados extraordinários.
No entanto, a imobiliária não está tão optimista quanto a 2003, afirmando que o cenário deverá ser menos favorável. A Urbis mantém, no entanto, as estimativas de um crescimento de dois dígitos
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Défice comercial EUA sobe acima do esperado para valor recor
Défice comercial EUA sobe acima do esperado para valor recorde em Dezembro
O défice comercial norte-americano aumentou inesperadamente em Dezembro, ao subir 10,5% para um novo máximo, devido a um aumento nas importações de automóveis e a uma queda das exportações, revelou hoje o Departamento do Comércio.
O défice atingiu o valor recorde de 44,2 mil milhões de dólares (40,94 mil milhões de euros), valor que contrasta com os 40 milhões de dólares (37,05 mil milhões de euros) verificados em Novembro passado.
No total de 2002, o défice da balança comercial atingiu o valor mais alto de sempre, ao atingir os 435,2 mil milhões de dólares (403,15 mil milhões de euros), cerca de três vezes e meia o Produto Interno Bruto (PIB) português.
Os economistas previam um défice de 38,7 mil milhões de dólares (35,85 mil milhões de euros) para o mês de Dezembro.
2003/02/20 14:07:00
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O défice comercial norte-americano aumentou inesperadamente em Dezembro, ao subir 10,5% para um novo máximo, devido a um aumento nas importações de automóveis e a uma queda das exportações, revelou hoje o Departamento do Comércio.
O défice atingiu o valor recorde de 44,2 mil milhões de dólares (40,94 mil milhões de euros), valor que contrasta com os 40 milhões de dólares (37,05 mil milhões de euros) verificados em Novembro passado.
No total de 2002, o défice da balança comercial atingiu o valor mais alto de sempre, ao atingir os 435,2 mil milhões de dólares (403,15 mil milhões de euros), cerca de três vezes e meia o Produto Interno Bruto (PIB) português.
Os economistas previam um défice de 38,7 mil milhões de dólares (35,85 mil milhões de euros) para o mês de Dezembro.
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Preços no produtor nos EUA sobem acima do esperado em Janeir
Preços no produtor nos EUA sobem acima do esperado em Janeiro
O índice de preços nos produtor nos EUA subiu 1,6% em Janeiro, o ritmo mais elevado em quase 13 anos, devido a um aumento inesperado do equipamento, veículos de passageiros, mobiliário e a uma subida dos custos associados ao petróleo.
Em Dezembro de 2002, o indicador tinha registado uma queda de 0,1%. A última vez que o índice tinha registado uma subida de maior dimensão foi em Janeiro de 1990, mês em que progrediu 1,9%, segundo os dados do Departamento do Trabalho. Os analistas estimavam uma subida de 0,5%.
Excluindo bens alimentares e energéticos, o índice «core» cresceu 0,9%, depois de uma queda de 0,5% em Dezembro, enquanto os economistas previam uma queda.
A subida da taxa nuclear - ou «core» - foi a maior desde o aumento de 1% em Dezembro de 1998.
2003/02/20 13:54:00
O índice de preços nos produtor nos EUA subiu 1,6% em Janeiro, o ritmo mais elevado em quase 13 anos, devido a um aumento inesperado do equipamento, veículos de passageiros, mobiliário e a uma subida dos custos associados ao petróleo.
Em Dezembro de 2002, o indicador tinha registado uma queda de 0,1%. A última vez que o índice tinha registado uma subida de maior dimensão foi em Janeiro de 1990, mês em que progrediu 1,9%, segundo os dados do Departamento do Trabalho. Os analistas estimavam uma subida de 0,5%.
Excluindo bens alimentares e energéticos, o índice «core» cresceu 0,9%, depois de uma queda de 0,5% em Dezembro, enquanto os economistas previam uma queda.
A subida da taxa nuclear - ou «core» - foi a maior desde o aumento de 1% em Dezembro de 1998.
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BCP pede nova autorização a accionistas para aumentar capita
BCP pede nova autorização a accionistas para aumentar capital até 3,25 mil milhões
A Assembleia Geral do Banco Comercial Português vai deliberar na próxima segunda-feira a alteração de um artigo dos estatutos do banco, que permitirá ao Conselho de Administração aumentar o capital social num montante de dois quintos do actual, ou seja, até 3,25 mil milhões de euros.
No ponto 6 da proposta de trabalhos da AG do BCP, é referido que os accionistas vão deliberar sobre a alteração do contrato de sociedade, nomeadamente sobre a alteração de alguns artigos.
Para o artigo 7º o BCP propõe uma nova redacção: «O Conselho de Administração poderá, quando o julgar conveniente e obtido o parecer favorável do Conselho Fiscal, elevar o capital social, por uma ou mais vezes, até à importância total de aumento correspondente a dois quintos do capital social».
O capital social do BCP actualmente ascende a 2,326 mil milhões de euros, pelo que esta proposta autoriza o BCP a realizar um aumento de capital de um máximo de 930 milhões de euros, para 3,256 mil milhões de euros.
O BCP justifica esta alteração «considerando o interesse que para a sociedade poderá resultar da instituição de um novo corpo social que reforce o controlo dos procedimentos relativos à actividade pelo banco».
A administração do BCP tinha autorização para elevar o capital social, garantia que foi já utilizada com a emissão de Valores mobiliários, que ascendeu a 700 milhões de euros.
«Considerando que, no quadro da emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis, designada «Capital BCP 2005», foi utilizada pelo Conselho de Administração a autorização constante no artigo 7º dos estatutos para o aumento de capital social, que se mostra conveniente ajustar e actualizar», explica o BCP na referida proposta.
Ao pedir esta autorização aos accionistas, caso seja aceite, o BCP pode elevar o seu capital social assim que o CA o entenda, mas pode também não necessitar de a utilizar.
Apesar da recente emissão de valores mobiliários, os analistas consideram que o BCP necessita de um novo reforço de capitais.
O BCP seguia a descer 2,58% para os 1,89 euros, o valor mais baixo desde Outubro de 2002.
2003/02/20 13:42:00
A Assembleia Geral do Banco Comercial Português vai deliberar na próxima segunda-feira a alteração de um artigo dos estatutos do banco, que permitirá ao Conselho de Administração aumentar o capital social num montante de dois quintos do actual, ou seja, até 3,25 mil milhões de euros.
No ponto 6 da proposta de trabalhos da AG do BCP, é referido que os accionistas vão deliberar sobre a alteração do contrato de sociedade, nomeadamente sobre a alteração de alguns artigos.
Para o artigo 7º o BCP propõe uma nova redacção: «O Conselho de Administração poderá, quando o julgar conveniente e obtido o parecer favorável do Conselho Fiscal, elevar o capital social, por uma ou mais vezes, até à importância total de aumento correspondente a dois quintos do capital social».
O capital social do BCP actualmente ascende a 2,326 mil milhões de euros, pelo que esta proposta autoriza o BCP a realizar um aumento de capital de um máximo de 930 milhões de euros, para 3,256 mil milhões de euros.
O BCP justifica esta alteração «considerando o interesse que para a sociedade poderá resultar da instituição de um novo corpo social que reforce o controlo dos procedimentos relativos à actividade pelo banco».
A administração do BCP tinha autorização para elevar o capital social, garantia que foi já utilizada com a emissão de Valores mobiliários, que ascendeu a 700 milhões de euros.
«Considerando que, no quadro da emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis, designada «Capital BCP 2005», foi utilizada pelo Conselho de Administração a autorização constante no artigo 7º dos estatutos para o aumento de capital social, que se mostra conveniente ajustar e actualizar», explica o BCP na referida proposta.
Ao pedir esta autorização aos accionistas, caso seja aceite, o BCP pode elevar o seu capital social assim que o CA o entenda, mas pode também não necessitar de a utilizar.
Apesar da recente emissão de valores mobiliários, os analistas consideram que o BCP necessita de um novo reforço de capitais.
O BCP seguia a descer 2,58% para os 1,89 euros, o valor mais baixo desde Outubro de 2002.
2003/02/20 13:42:00
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Sueca Clariant atinge mínimo histórico
Sueca Clariant atinge mínimo histórico
20-2-2003 12:54
A companhia química sueca Clariant, cai cerca de 9,5%, atingindo um novo mínimo histórico.
O jornal suiço Cash, hoje publicou que a empresa vai reduzir em mais de 10%, o seu número de funcionários e aumentar o capital, numa operação que rondará os 1.200 milhões de francos suiços(cerca de 815 milhões de euros). A companhia não confirmou nem desmentiu a informação.
20-2-2003 12:54
A companhia química sueca Clariant, cai cerca de 9,5%, atingindo um novo mínimo histórico.
O jornal suiço Cash, hoje publicou que a empresa vai reduzir em mais de 10%, o seu número de funcionários e aumentar o capital, numa operação que rondará os 1.200 milhões de francos suiços(cerca de 815 milhões de euros). A companhia não confirmou nem desmentiu a informação.
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Santander:Desvalorização do real pode pressionar capital da
Santander:Desvalorização do real pode pressionar capital da Modelo Continente
20-2-2003 12:0
A desvalorização do real pode pôr uma pressão adicional na base de capital da Modelo Continente, revela o Santander Central Hispano no European Retail de 19 de Fevereiro.
Na mesma nota, o SCH refere que o lucro da MC relativo a 2002 deverá cair para os 72 milhões de euros contra 130 milhões de euros em 2001, devendo a empresa registar sólidos resultados operacionais em Portugal
20-2-2003 12:0
A desvalorização do real pode pôr uma pressão adicional na base de capital da Modelo Continente, revela o Santander Central Hispano no European Retail de 19 de Fevereiro.
Na mesma nota, o SCH refere que o lucro da MC relativo a 2002 deverá cair para os 72 milhões de euros contra 130 milhões de euros em 2001, devendo a empresa registar sólidos resultados operacionais em Portugal
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AG BCP delibera autorizar CA aumentar capital até máximo 40%
AG BCP delibera autorizar CA aumentar capital até máximo 40%
20-2-2003 12:21
A Assembleia Geral (AG) do BCP vai deliberar uma proposta de alteração dos Estatutos, dando ao Conselho de Administração (CA) a possibilidade de aumentar o seu capital, por uma ou mais vezes, até um máximo de 40% do seu capital social, segundo a convocatória daquela AG.
Esta proposta altera o actual artigo sétimo dos Estatutos que, basicamente, autoriza a Administração a aumentar o capital em 400 milhões de euros (ME) e que terá sido utilizado na recente emissão de valores mobiliários.
20-2-2003 12:21
A Assembleia Geral (AG) do BCP vai deliberar uma proposta de alteração dos Estatutos, dando ao Conselho de Administração (CA) a possibilidade de aumentar o seu capital, por uma ou mais vezes, até um máximo de 40% do seu capital social, segundo a convocatória daquela AG.
Esta proposta altera o actual artigo sétimo dos Estatutos que, basicamente, autoriza a Administração a aumentar o capital em 400 milhões de euros (ME) e que terá sido utilizado na recente emissão de valores mobiliários.
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