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Caldeirão da Bolsa

EDP - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 28/1/2006 12:40

CMVM quer explicações sobre novo modelo de governo da EDP

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) exige esclarecimentos sobre o novo modelo de governo da EDP, noticia este sábado o semanário Expresso.



De acordo com o jornal, o presidente da CMVM, Carlos Tavares, começou por dar um prazo de dois dias aos accionistas de referência da eléctrica – BCP, CGD, Brisa, Iberdrola, Cajastur e Stanley Ho – para esclarecerem algumas dúvidas suscitadas pelo novo modelo de gestão.
Insatisfeito com as respostas, a CMVM exigiu explicações adicionais no prazo de uma semana para afastar o fantasma de uma concertação accionista, que implicaria o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o capital da eléctrica.

O jornal refere ainda que Carlos Tavares e o Ministério das Finanças tentam ultimar rapidamente alterações ao Código das Sociedades Comerciais, que não contempla o novo modelo de governação da empresa.

Ainda segundo o Expresso, existe a possibilidade de manter o actual modelo de governação, nomeando António Mexia como administrador-delegado e António de Almeida como presidente, até estar concluída a alteração ao Código.

28-01-2006 10:38:08
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por Nyk » 27/1/2006 21:28

Research > 2006-01-27 17:48

Santander aumenta preço-alvo da EDP para os 2,9 euros

DE com Reuters



O Santander reviu em alta o preço-alvo para as acções da EDP-Energias de Portugal para os 2,9 euros dos anteriores 2,39 euros, e manteve inalterada a recomendação de 'Underweight'.

Numa nota de research de hoje, o Santander refere que reviu o metódo de avaliação da eléctrica e efectuou algumas mudanças na tentativa de dar uma maior visibilidade a algumas áreas de negócio.

Justifica a subida de preço alvo com "o negócio de geração e de distribuição em Portugal, o negócio em Espanha, a Energias do Brasil, a REN e o valor na venda da posição na Galp".

A analista Sónia Pimpão acredita que a eléctrica nacional deverá continuar interessada em adquirir bens na Ibéria ao contrário de alguma especulação que dava a EDP como alvo de compra por parte da Iberdrola.

"Na nossa opinião o provável futuro CEO da EDP, António Mexia, deverá adoptar uma postura mais agressiva no que repeita a aquisições. Contudo, o risco de pagar muito por essas aquisições está presente", considera esta analista.

Afirma ainda que o título está caro, uma vez que negoceia com um prémio de quatro pct face aos pares ibéricos.

"Os players vistos como potenciais compradores, como a EDP, deviam negociar a desconto", aponta ainda.
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por Nyk » 26/1/2006 19:17

EDP com luz verde para comprar empresas da Tecneira



A Autoridade da Concorrência (AdC) autorizou, ontem, a compra de cinco empresas eólicas à Tecneira pela EDP, através da sua participada Enernova. São assim adquiridos projectos num potencial total de 120,7 megawatts (MW), dos quais 48,3 MW estão já instalados e em funcionamento, e 72,4 MW estão em construção e desenvolvimento. Destes, prevê-se que 33,1 MW entrem em funcionamento em 2006 e 39,3 MW em Janeiro de 2007.

A EDP tinha anunciado, em Setembro, a compra à Tecneira-Tecnologias Energéticas de cinco empresas eólicas portuguesas (Bolores, Eneraltius, Levante, Cabeço das Pedras e Malhadizes), por cerca de 60 milhões de euros. A AdC decidiu não se opor à aquisição, no entanto, estipulou uma série de condições e obrigações que passam pelo compromisso da eléctrica nacional não utilizar estrategicamente activos de geração eólica, designadamente a indução de mobilizações, com vista à obtenção de «hipotéticos benefícios através da distorção das práticas competitivas no mercado».

Por outro lado, a EDP terá de manter maximizada a disponibilidade para a produção destes activos eólicos e a enviar informação regular sobre produção e indicadores de disponibilidade à AdC. Estas obrigações e compromissos prolongam-se até 2010.

Para além desta decisão, a Autoridade da Concorrência deu luz verde à venda de uma participação de 50 por cento da EDP Bioeléctrica à Celulose do Caima, por considerar que a operação não vai dar origem à criação ou reforço do domínio de posição.

A Altri, que detém a Celulose do Caima, tinha acordado, em meados de Outubro, este negócio com a EDP, no âmbito de uma parceria para a produção de energia eléctrica através de biomassa.

Em comunicado, a Altri, holding industrial do empresário Paulo Fernandes, esclareceu na altura que o negócio, no valor de 7,5 milhões de euros, envolve «irá promover uma maior eficiência na integração entre a fileira florestal produtora de biomassa e a produção de energia a partir deste recurso renovável, contribuindo assim para a melhoria do ordenamento da floresta, preocupação aguda e actual do País».
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por Nyk » 25/1/2006 19:55

Concorrência: Autoridade aprova compra parques eólicos pela EDP com condições


Lisboa, 25 Jan (Lusa) - A Autoridade da Concorrência (AdC) autorizou hoje a compra de cinco empresas eólicas por parte da EDP, através da sua participada Enernova, à Tecneira mediante a imposição de obrigações e compromissos.

A EDP anunciou em Setembro ter comprado à Tecneira-Tecnologias Energéticas cinco empresas eólicas portuguesas - Bolores, Eneraltius, Levante, Cabeço das Pedras e Malhadizes - por um valor estimado de 60 milhões de euros.

A aquisição foi feita pela Enernova - Novas Energias, detida a 100 por cento pela EDP.

São assim adquiridos projectos num potencial total de 120,7 MegaWatts (MW), dos quais 48,3 MW estão já instalados e em funcionamento, e 72,4 MW estão em construção e desenvolvimento.

Destes, prevê-se que 33,1 MW entrem em funcionamento em 2006 e 39,3 MW em Janeiro de 2007.

A AdC decidiu não se opor a esta operação de concentração, mas estipulou uma série de condições e obrigações que passam pelo compromisso da EDP de não utilizar estrategicamente activos de geração eólica, nomeadamente a indução de imobilizações, com vista a obter "hipotéticos benefícios através da distorção das práticas competitivas no mercado".

A EDP compromete-se ainda a manter maximizada a disponibilidade para a produção destes activos eólicos e a enviar informação regular sobre produção e indicadores de disponibilidade à AdC.

Estas obrigações e compromissos prolongam-se por cinco anos, até 2010.

ACF.

Lusa/Fim
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por DOW » 25/1/2006 11:50

Bem, pelo comportamento de hoje, com indice verdinho e ela a baixar, parece mesmo que a correcção não vai ficar por aqui...
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por l_macario » 24/1/2006 21:26

Até onde vai não sei, mas pelo sim pelo não saí hoje a 2,70€. Em princípio vou voltar a entrar mas pelos vistos aidna sou capaz de a apanhar cá mais em baixo

BN
LM
 
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por Drummond » 24/1/2006 19:24

Aqui fica o gráfico, já com o dia de hoje 8-)
Anexos
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Imagem
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Re: Correcção do PSI

por DOW » 24/1/2006 19:19

TraderAT Escreveu::?

Posso estar enganado, mas parece-me uma correcção mais alargada, todo o indice está a corrigir um pouco...a EDP vai atrás.
A EDP foi mesmo dos papeis que mais subiu no passado recente!


Até onde acham que pode ir esta correcção "alargada"?

PS: Aceitam-se palpites. :)

PS2: Ninguém acompanha a EDP? ainda não houve uma alma caridosa que pusesse um gráfico...
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Correcção do PSI

por TraderAT » 24/1/2006 13:34

:?

Posso estar enganado, mas parece-me uma correcção mais alargada, todo o indice está a corrigir um pouco...a EDP vai atrás.
A EDP foi mesmo dos papeis que mais subiu no passado recente!
Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.(Aristóteles)
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EDP continua a descer...

por fitas » 24/1/2006 12:52

concerteza não são só mais valias!!! Já anda neste ciclo descendente à uns largos dias. Poderão comentar esta situação? grato.


fincas
 
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por Nyk » 23/1/2006 21:36

A Energias de Portugal negou ter intenção de fazer qualquer oferta de compra sobre a Cesa, desmentindo o jornal espanhol «Expansión», segundo fonte oficial da empresa em declarações ao Jornal de Negócios Online.

De acordo com o «Expansión», na edição de sábado, a EDP estaria a preparar uma contra oferta pela espanhola Cesa, o quarto maior operador eólico de Espanha, depois da Acciona ter apresentado uma proposta de 1,6 mil milhões de euros.

Fonte oficial da eléctrica nacional desmentiu a notícia dizendo que a EDP não tenciona fazer nenhuma oferta sobre Cesa.
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por mveigas » 23/1/2006 12:27

Bom dia!!!
Alguém actualiza?
Obrigado.
MV
 
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Citigroup

por DOW » 20/1/2006 18:43

Bem, o pessoal do Citigroup onde toca com aumentos de Target acababa por se verificar o efeito contrário, a cotação baixa, já assim foi com a PT...
Alguém pode por um gráfico actualizado?
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por mveigas » 20/1/2006 15:43

Previsões? Até onde pode descer? Já baixou dos 2,77.
Obrigado.
MV
 
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por DOW » 20/1/2006 14:05

Citigroup aumenta «target» para a EDP e diz ser a ibérica preferida
O banco norte-americano aumentou o preço-alvo para a maior eléctrica nacional para 3,15 euros, considerando que o MIBEL vai reduzir o perfil de risco, devido à securitização dos CMEC. O Citigroup defende que o «background» de António Mexia na Galp indicia uma maior aposta da EDP no gás.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O banco norte-americano aumentou o preço-alvo para a maior eléctrica nacional para 3,15 euros, considerando que o MIBEL vai reduzir o perfil de risco, devido à securitização dos CMEC. O Citigroup defende que o «background» de António Mexia na Galp indicia uma maior aposta da EDP no gás.

No dia 9 de Janeiro, o banco de investimento norte-americano identificou as cinco acções preferidas do sector para 2006. Decidiu, na altura, incluir a EDP e a francesa Suez nesta lista, que inclui ainda a Enel, a Fortum e a RWE.

Hoje, numa nota sobre a Energias de Portugal (EDP) [Cot], o Citigroup aumentou a avaliação para as acções para os 3,15 euros, face aos anteriores 3,00 euros, recomendando aos clientes a «compra» dos títulos.

A EDP é o «player» integrado preferido pelo Citigroup na Península Ibérica.

Sobre a alteração na administração da EDP, com a saída de João Talone e a entrada de António Mexia, a equipa de analistas liderada por Alejandro Vigil afirma que a principal alteração a nível estratégico «poderá ser atribuir uma maior importância ao negócio do gás», «dado o "background" de Mexia na Galp».

Esta opção, segundo o estudo, poderá passar por um maior investimento na subsidiária espanhola Naturgas.

António Mexia fazia parte da Galp Energia quando o anterior executivo queria passar os activos de gás da petrolífera para a esfera dos activos da EDP, uma intenção chumbada por Bruxelas e que mereceu a oposição do actual Governo.

A casa de investimento diz ainda que a securitização dos CMEC (custos de manutenção do equilíbrio contratual), em cerca de 3 mil milhões de euros, com o arranque do MIBEL, vai baixar o perfil de risco da empresa. Os CMEC vão substituir o actual mecanismo dos CAE (contratos de aquisição de energia).

As acções do EDP negociavam em queda de 0,36% para os 2,74 euros.
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por Resina » 20/1/2006 12:46

Na Expo
EDP acorda compra do terreno da nova sede por 31 milhões (act)
A Energias de Portugal chegou a acordo esta tarde para comprar o terreno de 40 mil metros quadrados, onde será instalada a nova sede da eléctrica, na zona sul do Parque das Nações. O negócio foi feito por 31 milhões de euros, confirmou ao Jornal de Negócios Online fonte oficial da empresa.

A Energias de Portugal chegou a acordo esta tarde para comprar o terreno de 40 mil metros quadrados, onde será instalada a nova sede da eléctrica, na zona sul do Parque das Nações. O negócio foi feito por 31 milhões de euros, confirmou ao Jornal de Negócios Online fonte oficial da empresa.

O terreno foi comprado à Sociedade Espaço Portimão, cujos accionistas são a Somague Imobiliária, Parque Expo e Geril.

O Jornal de Negócios já tinha anunciado que a EDP iria transferir a sua sede em Lisboa do Marquês de Pombal para o Parque das Nações.

Esta mudança de localização faz parte de um plano de concentração dos vários serviços administrativos e técnicos da companhia, hoje dispersos por 16 locais, em apenas dois núcleos de instalações, na zona da antiga Expo e Cabo Ruivo – distam em 500 metros.

«Os processos de transferência tiveram início em Julho de 2004, estando a conclusão prevista para Novembro de 2009», precisou fonte oficial da EDP ao Jornal de Negócios. Em paralelo, «mas ligeiramente mais atrasadas, estão soluções de concentração das instalações na cidade do Porto», revelou o porta-voz da eléctrica, questionado sobre esta operação.
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por DOW » 11/1/2006 22:43

"Governo deverá aprovar OPA sobre a Endesa com condições
A ser aprovada, a OPA da Gas Natural sobre a Endesa, deverá incluir condicionantes «provavelmente mais duras» que as anunciadas pela Comissão Nacional de Energia, que defende que a Gas Natural deverá realizar alguns desinvestimentos (em centrais eléctricas e a redução do número de clientes de gás), para gerar uma reordenação do sector energético que com vista a garantir a concorrência.

Com esse fim o Ministério da Indústria espanhol poderia, uma vez autorizada a OPA, lançar um novo pacote de medidas de liberalização para o sector, que passem igualmente por modernizar o marco regulamentar em vigor.

Para além dos desinvestimentos da Gas Natural, o executivo espanhol deverá acrescentar ainda uma outra condicionante. Caso a OPA tenha «luz verde», a Endesa não será autorizada a vender os seus activos à Iberdrola.

Esta condicionante poderá ser favorável à eléctrica nacional EDP, uma vez que existe a possibilidade dos activos da Endesa, que estavam «prometidos» à Iberdrola por cerca de 9 mil milhões de euros, poderão ter que ser vendidos em leilão, o que poderá permitir à eléctrica nacional algumas aquisições, para expandir o seu mercado."
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por Nyk » 11/1/2006 20:13

A Morgan Stanley baixou hoje a recomendação para as acções da EDP, de 'acima da média do sector' para 'em linha com o sector', devido à forte subida das acções nos últimos três meses.

A EDP registou nos últimos três meses um desempenho 16,9% acima das congéneres europeias devido à remoção de algumas incertezas regulatórias, à alterações na gestão e uma potencial nova fase de privatização, revela a Morgan Stanley numa nota de research hoje divulgada.

Esta é já a terceira descida de recomendação para o título, a seguir ao Millenium BCP Investimento e à Dresdner.

O preço-alvo da Morgan Stanley de 2,90 euros para a EDP oferece agora um potencial de valorização de 3%, em linha com o estimado para a média do sector.

A Morgan Stanley alerta ainda para a permanência de duas novas incertezas relativamente à EDP.

A primeira passa para a interferência do Governo nas tarifas de electricidade que, na opinião dos analistas, pode colocar em risco a visibilidade do regulador de electricidade.

O ministro da Economia decidiu a semana passada um conjunto de medidas que permitem limitar em média o aumento das tarifas para os clientes empresariais a 4,1%, contra os 10,1% anteriormente anunciados.

A Morgan Stanley sublinha que esta medida vai gerar um défice tarifário de 56 milhões de euros e que não foram ainda fornecidos detalhes sobre a forma como este valor vai ser financiado.

A segunda incerteza refere-se à nova equipa de gestão da EDP já anunciada.

Os analistas não esperam, contudo, uma alteração da estratégia da eléctrica antes do Verão.

Na sua avaliação a Morgan Stanley afirma que não contemplou eventuais fusões e aquisições, uma vez que a Iberdrola ainda não declarou oficialmente a sua intenção de reforçar a sua posição de 5,7% na EDP.
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por Nyk » 9/1/2006 20:02

A energética espanhola, Iberdrola, está disposta a vender as acções que detém na Galp para concentrar a sua posição na EDP, segundo os termos e condições que os órgãos sociais da empresa aprovem. Assim, a empresa espanhola admite a possibilidade de participar no novo órgão donde estarão representados todos os accionistas com participação superior a 2% do capital social da portuguesa, adiantou a instituição espanhola ao órgão regulador do mercado espanhol, a CNMV.

Perante a reestruturação do sector energético português e a reordenação do perímetro dos negócios e das estruturas accionistas da EDP e Galp, a eléctrica espanhola informou que a sua posição tem sido sempre de criar uma alternativa mais eficiente e segura para o sistema energético luso. Por essa razão, a Iberdrola diz apoiar sem quaisquer reservas a estratégia nacional para a Energia, tendo participações relevantes tanto na EDP como na Galp. A empresa espanhola avança, ainda, que se dispõe a concentrar a totalidade das mesmas numa das empresas, de acordo com o modelo que o Governo português considere mais favorável para concretizar a sua nova estratégia energética e justifica, assim, a sua disponibilidade de venda para os títulos que detém na Galp.

Com esse objectivo e seguindo também a vontade dos restantes accionistas relevantes privados da EDP, decidiu participar nas reuniões de tais detentores, nas quais se analisaram soluções para o novo modelo de governação e eleição do novo presidente do conselho de administração, propostas pelo governo. Além de apoiar estas soluções, concorda com os restantes accionistas que o mandato do novo conselho de administração da EDP representa uma oportunidade para criar valor para a empresa.

Desta forma, a Iberdrola mostrou-se disponível, juntamente com a administração, para se esforçar no sentido de identificar projectos mutuamente vantajosos capazes de criar sinergias, tanto para a EDP como para a eléctrica espanhola.
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por sete77 » 9/1/2006 15:06

se calhar ainda esta semana
 
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por Resina » 9/1/2006 14:38

Penso ser um numero "redondo" e tambem por ser psicologico, não só para mim, mas para muita gente! E como o caminho que tem estado a seguir, acho que não será dificil atingir!
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por Braganext » 9/1/2006 14:31

Assumes os 3 euros como meta pessoal??? ou vês lá algum ponto especial? Será o justo valor??? Será pela leitura da AT??? Uma questão psicólogica, pelo expressão do próprio número (3)???
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por Resina » 9/1/2006 13:55

Boas forenses!
As minhas edp foram adquiridas já há alguns anos, e participei no ultimo aumento de capital! O que tive investido, ainda continua investido, posso dizer que neste momento estou com um retorno bastante considerável! O ano passado tive para vender a seguir aos dividendos, mas pensei em esperar mais um ano! Seriamente só as venderei quando atingirem os 3€ ou entao colocarei um stop para esse valor, quando for ultrapassado!
Cumprimentos
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por Braganext » 9/1/2006 13:43

DOW.

Muitos outros acabaram vendendo suas posições em situação perdedora, não acreditando nos fundamentais. O conjunto de factores de ordem estratégica e fundamental estão reunidos. Agora que ela desponta lançei um olhar pelos cofres e reparei que desaparecer aqueles números de elevados de ordens do lado da venda. Durante meses e meses pequenos investidores foram entregando a quem queria acumular.
Neste momento os compradores estão fortes e nem querem esperar por correcções porque logicamente receiam não existirem.
Não querendo comparar directamente, até porque estamos a falar de capitais completamente diferentes, o fenomeno da ALTRI foi um exemplo que devemos recordar.
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por DOW » 9/1/2006 12:04

Tenho amigos meus que aguentaram EDP anos a perder, mas não venderam... Agora estão a colher frutos, e bem madurinhos... :wink:
No meu caso foi o melhor negocio que fiz até hoje, e que já me dá para passar umas boas ferias 8-)
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