Uma nova dimensão para trading posicional?
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ainda os stops
Cem,
A minha pergunta tinha a ver com o sistema anterior ou com os stops que usaste agora para fazer os testes.
Isto é, se usavas suportes ou resistências pré-definidas no início do trade ou se usavas valores calculados por pecentagem ou ainda se usavas stops evolutivos ao longo do trade.
Eu fiquei a pensar que o problema que detectaste pode derivar de serem stops com amplitude insuficiente.
Outra coisa em que fiquei a pensar foi no seguinte caso hipotético:
- Estamos num período tendencialmente Bull e o sistema coloca-te longo num deteminado trade. Tu não tens tempo para acompanhar a bolsa on-line e deixas o negócio a correr e os lucros a aumentarem. Mas a determinada hora do dia, por azar quando tu não estás nem com uma TV por perto, verifica-se um atentado tipo 11 de Setembro e temos uma queda brusca dos mercados. Nesse caso, sem o sistema usar stops, terás apenas um alerta quando, e se, se der a inversão da tendência?
Um abraço,
JAS
A minha pergunta tinha a ver com o sistema anterior ou com os stops que usaste agora para fazer os testes.
Isto é, se usavas suportes ou resistências pré-definidas no início do trade ou se usavas valores calculados por pecentagem ou ainda se usavas stops evolutivos ao longo do trade.
Eu fiquei a pensar que o problema que detectaste pode derivar de serem stops com amplitude insuficiente.
Outra coisa em que fiquei a pensar foi no seguinte caso hipotético:
- Estamos num período tendencialmente Bull e o sistema coloca-te longo num deteminado trade. Tu não tens tempo para acompanhar a bolsa on-line e deixas o negócio a correr e os lucros a aumentarem. Mas a determinada hora do dia, por azar quando tu não estás nem com uma TV por perto, verifica-se um atentado tipo 11 de Setembro e temos uma queda brusca dos mercados. Nesse caso, sem o sistema usar stops, terás apenas um alerta quando, e se, se der a inversão da tendência?
Um abraço,
JAS
Ilustre Cem..
...confesso que o que eli foi apenas o seu nome, e os muitos nomes que estão acima de mim, esses por certo já disseram tudo e eu assino por baixo!!
um abraço
Scuba
um abraço
Scuba
scuba
Fear blind us the opportunity, greed blind us the danger!
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PTCMan, ando á imenso tempo á procura de um colega do forum que tenha a amabilidade de facultar o metasotk, já não falo da ultima versão, mas sim de modelos anteriores, caso me possa ajudar ficaria muito grato.
O meu email é rutra.dom@netcabo.pt.
Obrigado
O meu email é rutra.dom@netcabo.pt.
Obrigado
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QCollector
Já agora
Alguém uda o QCollector para recolha dos historicos da esignal?
Funciona bem?
Cumprimentos
Alguém uda o QCollector para recolha dos historicos da esignal?
Funciona bem?
Cumprimentos
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Re: Cem, antes de mais ...
Capablanca Escreveu:Agora pergunto, imaginando por exemplo os futuros do DAX, tendo o Metastock 8.0 professional (a coisa custa uns 400 contos) para day trading, .
Pagar 400cts quando se arranja por aí pirateado a custo practicamente a zero?
Tudo bem, se tivermos estaminé aberto, com uns quantos clientes, programas originais, agora para os negocios privados, pagar 400 mocas?

Relativamente à esignal, isso sim, vale a pena os 20 cts mensais, isto se apenas escolhermos uma região. Se escolhermos duas

padrões no historico intraday? isso deve ser coisa que não falta
um sistema como o Cem possui é mais complicado pois sendo um trend following será mais complicado a sua escrita, agora, padrões de barras, isso será o mais facil de fazer, basta por exemplo
(DayOfWeek()=5) AND O > Ref(C,-1) AND C > O
e ficamos a saber quais as 6ª feiras cuja a abertura é superior ao fecho do dia anterior e o fecho superior à abertura
apesar de que, pessoalmente preferir a linguagem do Tradestation
Inputs: DySelect(Monday);
If DayOfWeek(Date) = DySelect and Open > Close[1] and Close > Open then
plot1(High, "DayofWk")
é claro que falar é facil, o pior é quando começamos a escrever coisas mais complicadas e começa a faltar argumentos, know how

as ideias fervilham de ideias para testes de padrões, o problema é passa-los à escrita
não só temos que estudar AT como linguagem de programação
é claro que os grandes traders professionais não se preocupam com este tipo de coisas, têm as ideias para um sistema mas pagam a um programador para ter o trabalho de o programar

Cumprimentos
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Cumprimentos
Ao amigo Felling (jmcppf, era este o nick antigo, não era?), um grande abraço. Olha, lembrei-me daquela proposta de me quereres vender warrants da Somague a 0,12 que não consegui comprar na altura porque alguém se meteu pelo meio. Pois para tua curiosidade vendi todos os warrants que tinha na semana passada, quase 160000 a um valor médio de 0,29. Lá ficou o Small Caps sem o almoço prometido!
Ao Gil, força na tua procura pelo sistema de trading que melhor se aplica ao teu estilo. Isto tem muito de preferências e adaptações à personalidade de cada um e ao timing médio de trading personalizado. No meu caso só faço em média entre 4 a 10 trades por ano em cada activo, uma eternidade em relação à maioria do pessoal! O teu dilema sobre stops já eu passei por eles ao longo de milhares de dúvidas que me assaltaram de forma permanente. Vais ver que com o passar dos anos e mediante testes de confirmação se irão criar mais certezas que dúvidas...
Um abraço a ambos,
Cem
Cem
Ao Gil, força na tua procura pelo sistema de trading que melhor se aplica ao teu estilo. Isto tem muito de preferências e adaptações à personalidade de cada um e ao timing médio de trading personalizado. No meu caso só faço em média entre 4 a 10 trades por ano em cada activo, uma eternidade em relação à maioria do pessoal! O teu dilema sobre stops já eu passei por eles ao longo de milhares de dúvidas que me assaltaram de forma permanente. Vais ver que com o passar dos anos e mediante testes de confirmação se irão criar mais certezas que dúvidas...
Um abraço a ambos,
Cem
Cem
-
Cem
Boas ao Red e ao...César!
Procurando responder de forma telegráfica:
Ao Red,
O software que usei para cálculo dos algoritmos genéticos foi uma versão de 1998 do NeuroShell, sei que a actual versão evoluiu muito mas para mim foi suficiente usar a antiga.
Espero que esse teu entusiasmo não se desvaneça na procura do sistema de trading mais adequado à estratégia de arbitragem.
Ao César,
Em primeiro lugar os meus desejos de muitas felicidades no vosso novo projecto. Embora ande ultimamente cheio de trabalho espero ir lá dar umas saltadas quando puder, sem deixar contudo de enviar uma grande mensagem de simpatia e admiração a toda a equipa do Caldeirão que tão bem soube interpretar os anseios dos traders portugueses em geral, criando aqui um espaço extraordinário onde impera a Qualidade.
Quanto ao Meta 8.0 intraday confesso que gostaria de ter a respectiva versão se pudesse ter uma vida diária livre para fazer trading, deve ser fascinante.
Como deves calcular nunca testei um activo com base em ticks, o mínimo foi sempre uma sessão diária. Mas por aquilo que tenho lido, parece que apenas a escala temporal muda de facto, diz-se que quem usa determinado sistema num determinado time-frame com sucesso, deverá manter a mesma metodologia em trading intraday.
Confesso que não sei se as rentabilidades se manterão ou não, se calhar depende muito das comissões e spreads que se consigam pré-negociar com as corretoras on-line. Tenho a certeza que a maior parte do pessoal que frequenta os foruns da net te responderá às tuas dúvidas com muito mais certezas do que eu.
Um abraço amigo para o Red e César,
Cem
Procurando responder de forma telegráfica:
Ao Red,
O software que usei para cálculo dos algoritmos genéticos foi uma versão de 1998 do NeuroShell, sei que a actual versão evoluiu muito mas para mim foi suficiente usar a antiga.
Espero que esse teu entusiasmo não se desvaneça na procura do sistema de trading mais adequado à estratégia de arbitragem.
Ao César,
Em primeiro lugar os meus desejos de muitas felicidades no vosso novo projecto. Embora ande ultimamente cheio de trabalho espero ir lá dar umas saltadas quando puder, sem deixar contudo de enviar uma grande mensagem de simpatia e admiração a toda a equipa do Caldeirão que tão bem soube interpretar os anseios dos traders portugueses em geral, criando aqui um espaço extraordinário onde impera a Qualidade.
Quanto ao Meta 8.0 intraday confesso que gostaria de ter a respectiva versão se pudesse ter uma vida diária livre para fazer trading, deve ser fascinante.
Como deves calcular nunca testei um activo com base em ticks, o mínimo foi sempre uma sessão diária. Mas por aquilo que tenho lido, parece que apenas a escala temporal muda de facto, diz-se que quem usa determinado sistema num determinado time-frame com sucesso, deverá manter a mesma metodologia em trading intraday.
Confesso que não sei se as rentabilidades se manterão ou não, se calhar depende muito das comissões e spreads que se consigam pré-negociar com as corretoras on-line. Tenho a certeza que a maior parte do pessoal que frequenta os foruns da net te responderá às tuas dúvidas com muito mais certezas do que eu.
Um abraço amigo para o Red e César,
Cem
-
Cem
Caro Cem,
parabéns pelo sucesso, num caminho em que eu estou agora a dar os primeiros passos.
A questão que eu lhe queria colocar era se me podia recomendar alguma literatura que tivesse considerado importante para o desenvolvimento de sistemas mecânicos.
Outra questão é onde é que eu posso arranjar uma base de dados semelhante àquela que o Capablanca tem, com o máximo de indices e activos por forma poder concluir testes eficazes.
Por fim, uma nota. Apesar de em muitos sistemas mecânicos se verificar que os stops limitam a rentabilidade, eles na práctica não deixam de ser fundamentais, principalmente quando se começa a alavancar em demasia e em futuros. Isto porque em caso de acontecimentos extraordinários tipo ten sigma é possível num único dia perder os lucros de vários anos. Da última vez foram 2 aviões mas da próxima pode ser uma bomba nuclear...
Claro que acontecimentos deste género só acontecem para baixo, pelo que só quando se está longo é que é necessário colocar stops deste género. A colocação deste tipo de stops não quer dizer que interfiram com a estratégia delineada pelo programa. Podem ser colocados bem mais abaixo. Bem, se calhar não tou a dizer nada de novo portanto... fica a ideia.
Um, abraço.
parabéns pelo sucesso, num caminho em que eu estou agora a dar os primeiros passos.
A questão que eu lhe queria colocar era se me podia recomendar alguma literatura que tivesse considerado importante para o desenvolvimento de sistemas mecânicos.
Outra questão é onde é que eu posso arranjar uma base de dados semelhante àquela que o Capablanca tem, com o máximo de indices e activos por forma poder concluir testes eficazes.
Por fim, uma nota. Apesar de em muitos sistemas mecânicos se verificar que os stops limitam a rentabilidade, eles na práctica não deixam de ser fundamentais, principalmente quando se começa a alavancar em demasia e em futuros. Isto porque em caso de acontecimentos extraordinários tipo ten sigma é possível num único dia perder os lucros de vários anos. Da última vez foram 2 aviões mas da próxima pode ser uma bomba nuclear...
Claro que acontecimentos deste género só acontecem para baixo, pelo que só quando se está longo é que é necessário colocar stops deste género. A colocação deste tipo de stops não quer dizer que interfiram com a estratégia delineada pelo programa. Podem ser colocados bem mais abaixo. Bem, se calhar não tou a dizer nada de novo portanto... fica a ideia.
Um, abraço.
Só há um movimento que consigo prever todos os dias nos gráficos da bolsa... prá frente!
Amigo, Cem...
Poderia ficar o resto da tarde a «adjectivar» sobre as tuas qualidades humanas e cientificas,mas...depois de ler o teu post pensei?
Quantos traders no mundo inteiro já terão chegado ao nivel de aprefeiçoamento que tu chegaste no teu novo sistema de trading?
Palavras para quê!!!
Um grande abraço,Cem.
Felling
P.S.-Já pensaste na raça do «Bicho»?É que este de rafeiro é que não tem nada.
Quantos traders no mundo inteiro já terão chegado ao nivel de aprefeiçoamento que tu chegaste no teu novo sistema de trading?
Palavras para quê!!!
Um grande abraço,Cem.
Felling
P.S.-Já pensaste na raça do «Bicho»?É que este de rafeiro é que não tem nada.

''A regra nº1 do investimento em acções é não perder; a regra nº2 é não esquecer a regra nº1
''Peter de Angelis,''Safe Sex in Wall Street''
''Peter de Angelis,''Safe Sex in Wall Street''
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- Registado: 10/12/2002 16:50
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Cem, antes de mais ...
... quero dar-te os parabéns pela tua constante busca pela perfeição, tendo em conta que nunca a atingirás pois isso é impossível nos mercados. Mas o objectivo é aproximarmo-nos dela, sem dúvida.
Sabes que, apesar de ultimamente não termos falado, tenho pensado bastante em ti e na tua peculiar e sensacional estratégia, e tenho algumas questões para te perguntar, sem antes fazer um preâmbulo:
Eu acho que o intraday é previsível. Acho até que é mais previsível do que o médio prazo. (de facto, penso que os movimentos mais previsíveis são os de curto e os de longo prazo, sendo mais difícil prever os «intermediate moves»)
Agora pergunto, imaginando por exemplo os futuros do DAX, tendo o Metastock 8.0 professional (a coisa custa uns 400 contos) para day trading, uma base de dados com todos os ticks desde 1991 (sim, todos os negócios efectuados nos futuros do DAX desde Janeiro de 91 até hoje - só 1 hora de dados é equivalente em tamanho a cerca de 1 ano de dados end-of-day) e um feeder de cotações automático como o e-signal, diz-me quando puderes, achas possível procurar padrões históricos intraday e desenvolver um sistema automático para day trading em futuros do DAX?
Grande abraço e obrigado.
Sabes que, apesar de ultimamente não termos falado, tenho pensado bastante em ti e na tua peculiar e sensacional estratégia, e tenho algumas questões para te perguntar, sem antes fazer um preâmbulo:
Eu acho que o intraday é previsível. Acho até que é mais previsível do que o médio prazo. (de facto, penso que os movimentos mais previsíveis são os de curto e os de longo prazo, sendo mais difícil prever os «intermediate moves»)
Agora pergunto, imaginando por exemplo os futuros do DAX, tendo o Metastock 8.0 professional (a coisa custa uns 400 contos) para day trading, uma base de dados com todos os ticks desde 1991 (sim, todos os negócios efectuados nos futuros do DAX desde Janeiro de 91 até hoje - só 1 hora de dados é equivalente em tamanho a cerca de 1 ano de dados end-of-day) e um feeder de cotações automático como o e-signal, diz-me quando puderes, achas possível procurar padrões históricos intraday e desenvolver um sistema automático para day trading em futuros do DAX?
Grande abraço e obrigado.
<b>Capablanca</b>
- Mensagens: 378
- Registado: 9/12/2002 16:59
Grande Cem!
Não só li até ao fim como li apaixonadamente, para descobrir que inovações existiam no novo sistema! Parabens por teres conseguido melhorar um sistema que parecia já perto do limite de eficicácia...
A questão do controlo do risco e de minimizar o DrawDown também me persegue cada vez mais, e cada vez mais penso que o caminho passa também pela diversificação de activos não correlacionados e utilização de estratégias diferentes. De preferência compensando as posições curtas e longas, a caminho de estarmos market neutral... Sempre me fascinou este conceito e tenho-te colocado questões nesse sentido, tendo em mente a utilização do teu sistema. Fico sempre com a ideia de que essa componente está ainda por explorar e que poderia dar bons resultados.
Usando Indices como activos principais torna-se complicado estar market neutral devido ao pequeno numero de indices aceitáveis e à alta correlação. E chego sempre à conclusão de que uma das maiores e mais variadas colecções de activos minimamente líquidos, está no conjunto SP500. Que dá sempre variedade e permite compensar movimentos bruscos dos mercados com posições contrárias a esse movimento, gerando no conjunto DrawDowns bem menores...
Isto já é o meu entusiasmo que me passaste ... : )
Só uma curiosidade... que software de redes neurais usaste? Eu quero explorar essa via mas ainda não tive vagar para fazer absolutamente nada.
Um abraço grande e parabéns,
Red.
Não só li até ao fim como li apaixonadamente, para descobrir que inovações existiam no novo sistema! Parabens por teres conseguido melhorar um sistema que parecia já perto do limite de eficicácia...
A questão do controlo do risco e de minimizar o DrawDown também me persegue cada vez mais, e cada vez mais penso que o caminho passa também pela diversificação de activos não correlacionados e utilização de estratégias diferentes. De preferência compensando as posições curtas e longas, a caminho de estarmos market neutral... Sempre me fascinou este conceito e tenho-te colocado questões nesse sentido, tendo em mente a utilização do teu sistema. Fico sempre com a ideia de que essa componente está ainda por explorar e que poderia dar bons resultados.
Usando Indices como activos principais torna-se complicado estar market neutral devido ao pequeno numero de indices aceitáveis e à alta correlação. E chego sempre à conclusão de que uma das maiores e mais variadas colecções de activos minimamente líquidos, está no conjunto SP500. Que dá sempre variedade e permite compensar movimentos bruscos dos mercados com posições contrárias a esse movimento, gerando no conjunto DrawDowns bem menores...
Isto já é o meu entusiasmo que me passaste ... : )
Só uma curiosidade... que software de redes neurais usaste? Eu quero explorar essa via mas ainda não tive vagar para fazer absolutamente nada.
Um abraço grande e parabéns,
Red.
Respondendo ao JAS
Como indiquei, nesta nova versão que estou a ultimar só uso stops de entrada em regimes tendenciais e nunca como saídas no meio de regimes em andamento. Como o surgimento de transições oscilatório/tendenciais só são assinalados quando um trading range é esticado nas suas bandas de contenção, através de um aumento anormal da volatilidade, a confirmação de uma ordem de compra é-me dada no dia seguinte se o máximo da sessão actual for ultrapassado. É como se um mergulhador estivesse a ficar apoplético e sem ar debaixo de água e nós lhe disséssemos "Só te dou o prémio ( só entro em posições tendenciais) se aguentares mais 15 segundos"! E não é que em mais de metade dos casos o mergulhador perde o prémio?
Um abraço para ti, extensivo igualmente aos amigos Rato e Nick.
Cem
Um abraço para ti, extensivo igualmente aos amigos Rato e Nick.
Cem
-
Cem
a questão dos stops
Caro Cem,
eheheheh, tive a paciência de te ler até ao fim e até de seguida.
Essa questão dos stops despertou-me a curiosidade. Que tipo de stops costumas usar?
Um abraço,
JAS
eheheheh, tive a paciência de te ler até ao fim e até de seguida.
Essa questão dos stops despertou-me a curiosidade. Que tipo de stops costumas usar?
Um abraço,
JAS
Está tudo sem palavras?
ou ainda a ler...?
Como sempre, só tenho de o cumprimentar...
Nick.

Como sempre, só tenho de o cumprimentar...
Nick.
"You have to swim with the tide or stay out of the water"
Uma nova dimensão para trading posicional?
Tenho vindo a experimentar um novo sistema de trading melhorado, penso eu, em relação àquele que tenho vindo a aplicar de forma consistente nos mercados reais nos últimos anos.
Em termos básicos o novo sistema testado mantém a mesma filosofia baseada em ponderações padronizadas que procuram detectar situações tipificadas de regimes tendenciais e oscilatórios.
A grande diferença em relação ao sistema tradicional que uso é a aplicação de filtros de confirmação, associados à introdução de ordens stop em regime tendencial para disparos de entrada de novas posições a favor do swing com o mesmo sentido da tendência, a obrigatoriedade de não infringir ordens limites em regime lateral e, principalmente, a introdução de novos parâmetros matemático/estatísticos obtidos através de um programa auxiliar de redes neuronais que gera valores de algoritmos genéticos optimizados que permitiram calcular os limites teoricamente mais adequados de introdução de ordens de entrada e saída em regimes oscilatórios puros. A introdução destes novos algoritmos na linguagem de programação do Indicator Builder do Metastock foi um desafio que me deu um gozo especial pelo facto de, na prática, o programa conseguir detectar e calcular os níveis adequados de captação dos “esticões” do mercado, tomando nessas ocorrências as posições “contrárias” às do sentido do puxão e do swing, no pressuposto que o respectivo regime oscilatório se mantém intacto! Este simples detalhe ou inovação, em relação à anterior metodologia que usava, veio introduzir uma melhoria substancial no número de trades encerradas com sucesso ou com valores positivos. Uma pequena nuance que sempre me tinha passado ao lado e que nos testes recentes que estou a terminar de executar, ao longo de vários fins de semana, me revelaram uma nova faceta decisiva na procura de uma melhoria da performance do sistema de trading.
Também o facto de uma parte pequena dos indicadores de medição da graduação do regime oscilatório terem sofrido uma optimização, em função dos resultados históricos dos activos testados, contribuiu para que os resultados finais dos testes desta nova versão se tivessem revelado bastante promissores.
Caracterizando o âmbito das simulações efectuadas, os testes incidiram na análise dos últimos 10 anos de mercado nos índices cash dos seguintes índices: S&P 500, Nasdaq 100, PSI, IBEX, DAX, Nikkei e Merval, permitindo teoricamente o uso de posições longas, neutras ou curtas sobre hipotéticos contratos de futuros sobre os citados índices, utilizando um slippage de 0.3% em cada um deles para spreads e comissões.
A primeira constatação teve a ver com os resultados individualizados: as melhores performances relativamente às rentabilidades dos próprios índices vieram daqueles activos que incorporam volumes na sua base de dados, revelando a extrema importância da consideração dos indicadores relacionados com volume nos resultados finais.
A segunda conclusão foi reconfortante e algo expectável: o rácio global de profit / loss da totalidade dos negócios foi melhorado em cerca de 1/4 em relação ao actual sistema em uso, embora à custa de ficar fora do mercado ( o novo sistema ficaria “indeciso” nessas ocasiões específicas) em cerca de mais 15% do tempo actual. Isto traduzir-se-ia na prática, para os mesmos valores teóricos de investimento, numa melhoria de rentabilidade anualizada suplementar, sem alavancagem, na casa dos 8%.
A terceira extracção a tirar destes testes foi no entanto deveras surpreendente: o rácio global da relação negócios positivos / negócios negativos subiu de cerca de 36%, valor real e comprovado do sistema actual em uso, para perto de 54%! Para quem, como eu, sempre testei, pratiquei e li em imensos artigos publicados sobre o facto dos considerados sistemas de trading de sucesso, normalmente do tipo “trending system”, possuirem um rácio aproximado de sucesso entre os 25% e os 40% neste factor, compensados pela existência de ganhos médios bastante superiores às perdas médias, esta constatação constituiu provavelmente o maior passo em frente na procura de sistemas de trading mais aperfeiçoados. Parece-me bom demais para ser verdade, mas nunca se sabe, a prática dirá se estou ou não em presença de uma nova dimensão a nível do trading posicional...
Estou agora a afinar os últimos detalhes e a traduzir as novas regras globalizadas para o Expert Advisor do Metastock, na elaboração de relatórios e sinalização automática de posições longas, neutras ou curtas, pelo que em inícios de Março passarei a adoptar como nova filosofia de trading esta nova versão.
No médio e longo prazo esta nova metodologia poderá permitir a adopção de um coeficiente de aceleração dos lucros bem acima do actual sistema, supondo que a relação dos diferentes indicadores se articula por forma a influenciar a pré-disposição da massa anónima dos investidores pensar da mesma forma lógico/emocional, tendo por consequência uma repetição temporal de padrões com resultados estatisticamente expectáveis. Esse coeficiente de aceleração é na prática materializado pela utilização de um maior número de contratos colocado em risco em cada trade, pelo simples motivo da fórmula de Kelly permitir a adopção de um valor de alavancagem de activos máximo próximo dos 4, se compararmos com o valor actual a rondar o multiplicador de 3. Mas quanto ao money management, tenhamos ainda alguma calma e já vou explicar porquê...
Nem tudo o que é luz pode brilhar, infelizmente, e apesar do aparente passo em frente que este novo sistema pode representar, em termos da melhoria teórica de rentabilidade global do portfolio, houve um ponto que não consegui ultrapassar. A razão disto gira à volta do meu dilema permanente de sempre, uso ou não uso ordens stop?! Nesta série de testes procurei ter a mente completamente aberta para ambas as situações, apenas prometi a mim mesmo que passaria a usar a opção com os melhores resultados globais de rentabilidade, tendo em conta a quebra máxima de capital a que uma conta eventual pudesse estar sujeita, em termos percentuais, o chamado rácio profit / risk. A conclusão genérica sobre esta temática não podia ter sido tão veemente, o uso de stops controlados, quer em situações de limitação de perdas por trade quer por imposição de stops em níveis considerados adequados, pela existência aparente de níveis de suportes e resistências onde normalmente se concentram estas ordens camufladas, revelaram uma sentença definitiva: o rácio profit / risk do sistema sem uso de stops permite obter rentabilidades que ultrapassam em mais de 1/3 o melhor dos cenários que recorrem a stops. À custa de alguns drawdowns e sustos violentos, é certo, mas os números finais não mentem...
O lema “go with the trend” sobrepõe-se claramente ao princípio “cut the losses short”, ponto! As correcções dentro da tendência dominante costumam ser fulminantes e frustrantes para quem acabou há pouco tempo por fechar ou inverter posições, para além das lamentações internas de cada um de nós próprios nas situações em que normalmente nos atrasamos um pouco nas perdas motivadas pelo retomar da antiga posição...
Não deixa de ser verdade o princípio de que se devem reforçar posições a favor da tendência principal, se o sistema insistir na tese de que ainda nos encontramos em regime tendencial, nos ressaltos contra essa mesma tendência dominante.
Quando o novo sistema constata que se encontra em determinado regime, seja em tendencial ascendente, tendencial descendente ou lateralizado, o sistema só muda de opinião sobre o regime em que se encontra se os indicadores respectivos tiverem sido arrastados para valores incomportáveis que confirmem o erro da posição anterior. Esta teimosia aparente acaba por ser, por paradoxal que pareça, a grande virtude desta nova versão. No final isto acaba sempre por ser uma árvore que mais cedo ou mais tarde irá dar os seus frutos por seguir maioritariamente o posicionamento dos indicadores de tendência de médio e longo prazo, quando o mercado não mostra sinais de lateralização.
Definitivamente, em regimes laterais, aí então os stops deixam de fazer qualquer sentido. Se neste caso a estratégia é deixar esticar o mercado até à vizinhança das bandas do canal de trading lateralizado ou envolvente, só pode fazer todo o sentido tomar exactamente posições longas em correcções de baixa e vender contratos em puxadas do mercado! Se o mercado continuar a esticar-se para além dos limites das bandas, o sistema irá avisar rapidamente que estava errado, fechando ou revertendo as posições com perdas pequenas em relação à média dos lucros das trades tendenciais.
Como consequência negativa e colateral desta aparente desvantagem em deixar uma liberdade total de flutuação às cotações, ignorando stops e aumentando a alavancagem permitida de risco, através da exposição a um maior número de contratos comprados ou vendidos, o drawdown potencial subiu subiu também, em média cerca de 80% do acréscimo da alavancagem! Perante este dilema, que fazer?! Qualquer investidor é tipicamente avesso ao risco, eu não sou excepção, embora esteja consciente que sem risco não se sai da cepa torta.
Todos sabemos que o drawdown joga um papel fundamental na estratégia de money management de cada um de nós. Quanto maior o drawdown esperado ou a sova esperada na carteira, menor deverá ser a alavancagem imprimida em mercados de futuros, opções, warrants ou CFDs. Ponderado o aumento de exposição pela fórmula de Kelly e o aumento quase idêntico de drawdown, o melhor é mesmo ficar a meio caminho e adoptar uma alavancagem ponderada máxima de subjacentes que não é 3 nem 4, é 3 e meio!
Lições a extrair disto tudo: o nosso imaginário não pára a não ser na perfeição, que infelizmente não está ao alcance de simples seres mortais. Queremos sempre mais e mais, de preferência mais e melhor. Continuo firmemente convencido que possuir um bom sistema de trading é condição necessária para se ter algum sucesso nos mercados, embora não suficiente porque depende do auto-controle do trader para “obedecer” aos ditames dos seus outputs sem dar cavaco às envolventes exteriores, racionais e emocionais. Um sistema de trading que se preze não tem necessariamente de ser um software associado a umas quantas fórmulas matemáticas que cozinham uns quantos indicadores e vomitam uns números cá para fora que são interpretados como determinados sinais, não! Claro que ajuda muito em termos de poupança de tempo e esforço de análise, mas basta um trader ter de cabeça meia dúzia de directivas ou regras muito específicas e concretas, que de preferência tenham sido anteriormente sujeitas a testes teóricos ou do trading prático decorrentes do passar de meses e meses a fio com bons resultados consistentes, independentemente do facto dos mercados estarem virados para qualquer direcção ou andarem “parados”.
No meu caso específico pergunto-me constantemente até onde me levará esta vertigem obsessiva na procura do “holy grail” dos mercados?! Tiveram a pachorra de ler isto tudo até aqui? Não me levem a mal, mas que este tema é fascinante, ai isso é...
Abraço a todos,
Cem
Em termos básicos o novo sistema testado mantém a mesma filosofia baseada em ponderações padronizadas que procuram detectar situações tipificadas de regimes tendenciais e oscilatórios.
A grande diferença em relação ao sistema tradicional que uso é a aplicação de filtros de confirmação, associados à introdução de ordens stop em regime tendencial para disparos de entrada de novas posições a favor do swing com o mesmo sentido da tendência, a obrigatoriedade de não infringir ordens limites em regime lateral e, principalmente, a introdução de novos parâmetros matemático/estatísticos obtidos através de um programa auxiliar de redes neuronais que gera valores de algoritmos genéticos optimizados que permitiram calcular os limites teoricamente mais adequados de introdução de ordens de entrada e saída em regimes oscilatórios puros. A introdução destes novos algoritmos na linguagem de programação do Indicator Builder do Metastock foi um desafio que me deu um gozo especial pelo facto de, na prática, o programa conseguir detectar e calcular os níveis adequados de captação dos “esticões” do mercado, tomando nessas ocorrências as posições “contrárias” às do sentido do puxão e do swing, no pressuposto que o respectivo regime oscilatório se mantém intacto! Este simples detalhe ou inovação, em relação à anterior metodologia que usava, veio introduzir uma melhoria substancial no número de trades encerradas com sucesso ou com valores positivos. Uma pequena nuance que sempre me tinha passado ao lado e que nos testes recentes que estou a terminar de executar, ao longo de vários fins de semana, me revelaram uma nova faceta decisiva na procura de uma melhoria da performance do sistema de trading.
Também o facto de uma parte pequena dos indicadores de medição da graduação do regime oscilatório terem sofrido uma optimização, em função dos resultados históricos dos activos testados, contribuiu para que os resultados finais dos testes desta nova versão se tivessem revelado bastante promissores.
Caracterizando o âmbito das simulações efectuadas, os testes incidiram na análise dos últimos 10 anos de mercado nos índices cash dos seguintes índices: S&P 500, Nasdaq 100, PSI, IBEX, DAX, Nikkei e Merval, permitindo teoricamente o uso de posições longas, neutras ou curtas sobre hipotéticos contratos de futuros sobre os citados índices, utilizando um slippage de 0.3% em cada um deles para spreads e comissões.
A primeira constatação teve a ver com os resultados individualizados: as melhores performances relativamente às rentabilidades dos próprios índices vieram daqueles activos que incorporam volumes na sua base de dados, revelando a extrema importância da consideração dos indicadores relacionados com volume nos resultados finais.
A segunda conclusão foi reconfortante e algo expectável: o rácio global de profit / loss da totalidade dos negócios foi melhorado em cerca de 1/4 em relação ao actual sistema em uso, embora à custa de ficar fora do mercado ( o novo sistema ficaria “indeciso” nessas ocasiões específicas) em cerca de mais 15% do tempo actual. Isto traduzir-se-ia na prática, para os mesmos valores teóricos de investimento, numa melhoria de rentabilidade anualizada suplementar, sem alavancagem, na casa dos 8%.
A terceira extracção a tirar destes testes foi no entanto deveras surpreendente: o rácio global da relação negócios positivos / negócios negativos subiu de cerca de 36%, valor real e comprovado do sistema actual em uso, para perto de 54%! Para quem, como eu, sempre testei, pratiquei e li em imensos artigos publicados sobre o facto dos considerados sistemas de trading de sucesso, normalmente do tipo “trending system”, possuirem um rácio aproximado de sucesso entre os 25% e os 40% neste factor, compensados pela existência de ganhos médios bastante superiores às perdas médias, esta constatação constituiu provavelmente o maior passo em frente na procura de sistemas de trading mais aperfeiçoados. Parece-me bom demais para ser verdade, mas nunca se sabe, a prática dirá se estou ou não em presença de uma nova dimensão a nível do trading posicional...
Estou agora a afinar os últimos detalhes e a traduzir as novas regras globalizadas para o Expert Advisor do Metastock, na elaboração de relatórios e sinalização automática de posições longas, neutras ou curtas, pelo que em inícios de Março passarei a adoptar como nova filosofia de trading esta nova versão.
No médio e longo prazo esta nova metodologia poderá permitir a adopção de um coeficiente de aceleração dos lucros bem acima do actual sistema, supondo que a relação dos diferentes indicadores se articula por forma a influenciar a pré-disposição da massa anónima dos investidores pensar da mesma forma lógico/emocional, tendo por consequência uma repetição temporal de padrões com resultados estatisticamente expectáveis. Esse coeficiente de aceleração é na prática materializado pela utilização de um maior número de contratos colocado em risco em cada trade, pelo simples motivo da fórmula de Kelly permitir a adopção de um valor de alavancagem de activos máximo próximo dos 4, se compararmos com o valor actual a rondar o multiplicador de 3. Mas quanto ao money management, tenhamos ainda alguma calma e já vou explicar porquê...
Nem tudo o que é luz pode brilhar, infelizmente, e apesar do aparente passo em frente que este novo sistema pode representar, em termos da melhoria teórica de rentabilidade global do portfolio, houve um ponto que não consegui ultrapassar. A razão disto gira à volta do meu dilema permanente de sempre, uso ou não uso ordens stop?! Nesta série de testes procurei ter a mente completamente aberta para ambas as situações, apenas prometi a mim mesmo que passaria a usar a opção com os melhores resultados globais de rentabilidade, tendo em conta a quebra máxima de capital a que uma conta eventual pudesse estar sujeita, em termos percentuais, o chamado rácio profit / risk. A conclusão genérica sobre esta temática não podia ter sido tão veemente, o uso de stops controlados, quer em situações de limitação de perdas por trade quer por imposição de stops em níveis considerados adequados, pela existência aparente de níveis de suportes e resistências onde normalmente se concentram estas ordens camufladas, revelaram uma sentença definitiva: o rácio profit / risk do sistema sem uso de stops permite obter rentabilidades que ultrapassam em mais de 1/3 o melhor dos cenários que recorrem a stops. À custa de alguns drawdowns e sustos violentos, é certo, mas os números finais não mentem...
O lema “go with the trend” sobrepõe-se claramente ao princípio “cut the losses short”, ponto! As correcções dentro da tendência dominante costumam ser fulminantes e frustrantes para quem acabou há pouco tempo por fechar ou inverter posições, para além das lamentações internas de cada um de nós próprios nas situações em que normalmente nos atrasamos um pouco nas perdas motivadas pelo retomar da antiga posição...
Não deixa de ser verdade o princípio de que se devem reforçar posições a favor da tendência principal, se o sistema insistir na tese de que ainda nos encontramos em regime tendencial, nos ressaltos contra essa mesma tendência dominante.
Quando o novo sistema constata que se encontra em determinado regime, seja em tendencial ascendente, tendencial descendente ou lateralizado, o sistema só muda de opinião sobre o regime em que se encontra se os indicadores respectivos tiverem sido arrastados para valores incomportáveis que confirmem o erro da posição anterior. Esta teimosia aparente acaba por ser, por paradoxal que pareça, a grande virtude desta nova versão. No final isto acaba sempre por ser uma árvore que mais cedo ou mais tarde irá dar os seus frutos por seguir maioritariamente o posicionamento dos indicadores de tendência de médio e longo prazo, quando o mercado não mostra sinais de lateralização.
Definitivamente, em regimes laterais, aí então os stops deixam de fazer qualquer sentido. Se neste caso a estratégia é deixar esticar o mercado até à vizinhança das bandas do canal de trading lateralizado ou envolvente, só pode fazer todo o sentido tomar exactamente posições longas em correcções de baixa e vender contratos em puxadas do mercado! Se o mercado continuar a esticar-se para além dos limites das bandas, o sistema irá avisar rapidamente que estava errado, fechando ou revertendo as posições com perdas pequenas em relação à média dos lucros das trades tendenciais.
Como consequência negativa e colateral desta aparente desvantagem em deixar uma liberdade total de flutuação às cotações, ignorando stops e aumentando a alavancagem permitida de risco, através da exposição a um maior número de contratos comprados ou vendidos, o drawdown potencial subiu subiu também, em média cerca de 80% do acréscimo da alavancagem! Perante este dilema, que fazer?! Qualquer investidor é tipicamente avesso ao risco, eu não sou excepção, embora esteja consciente que sem risco não se sai da cepa torta.
Todos sabemos que o drawdown joga um papel fundamental na estratégia de money management de cada um de nós. Quanto maior o drawdown esperado ou a sova esperada na carteira, menor deverá ser a alavancagem imprimida em mercados de futuros, opções, warrants ou CFDs. Ponderado o aumento de exposição pela fórmula de Kelly e o aumento quase idêntico de drawdown, o melhor é mesmo ficar a meio caminho e adoptar uma alavancagem ponderada máxima de subjacentes que não é 3 nem 4, é 3 e meio!
Lições a extrair disto tudo: o nosso imaginário não pára a não ser na perfeição, que infelizmente não está ao alcance de simples seres mortais. Queremos sempre mais e mais, de preferência mais e melhor. Continuo firmemente convencido que possuir um bom sistema de trading é condição necessária para se ter algum sucesso nos mercados, embora não suficiente porque depende do auto-controle do trader para “obedecer” aos ditames dos seus outputs sem dar cavaco às envolventes exteriores, racionais e emocionais. Um sistema de trading que se preze não tem necessariamente de ser um software associado a umas quantas fórmulas matemáticas que cozinham uns quantos indicadores e vomitam uns números cá para fora que são interpretados como determinados sinais, não! Claro que ajuda muito em termos de poupança de tempo e esforço de análise, mas basta um trader ter de cabeça meia dúzia de directivas ou regras muito específicas e concretas, que de preferência tenham sido anteriormente sujeitas a testes teóricos ou do trading prático decorrentes do passar de meses e meses a fio com bons resultados consistentes, independentemente do facto dos mercados estarem virados para qualquer direcção ou andarem “parados”.
No meu caso específico pergunto-me constantemente até onde me levará esta vertigem obsessiva na procura do “holy grail” dos mercados?! Tiveram a pachorra de ler isto tudo até aqui? Não me levem a mal, mas que este tema é fascinante, ai isso é...
Abraço a todos,
Cem
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Cem
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