Indicadores de tendência
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Boas
Na minha opinião, a construção de sistemas baseados nos indicadores mais conhecidos têm um grande problema, que é a variável tempo, ou seja, esses indicadores na grande maioria estão limitados a um período especifico, que mt embora possa ser optimizado, é cego no que concerne ao price action, mantendo a componente tempo invariável.
Quero dizer com isto que, o tempo é continuo enquanto que o movimento ao logo dele não o é.
Este, a meu ver, é o principal problema dos indicadores tradicionais, pois não consegue identificar que períodos deverá ter a um dado momento, variando-os conforme as condições do mercado, ou se quisermos, os ciclos.
Esta que questão dos ciclos é complicada, eu ainda não os vi, mas que os há, há.
Um abraço,
Kopas
Na minha opinião, a construção de sistemas baseados nos indicadores mais conhecidos têm um grande problema, que é a variável tempo, ou seja, esses indicadores na grande maioria estão limitados a um período especifico, que mt embora possa ser optimizado, é cego no que concerne ao price action, mantendo a componente tempo invariável.
Quero dizer com isto que, o tempo é continuo enquanto que o movimento ao logo dele não o é.
Este, a meu ver, é o principal problema dos indicadores tradicionais, pois não consegue identificar que períodos deverá ter a um dado momento, variando-os conforme as condições do mercado, ou se quisermos, os ciclos.
Esta que questão dos ciclos é complicada, eu ainda não os vi, mas que os há, há.

Um abraço,
Kopas
Amigo Camisa:
Se me boltas a chamar guru levas um desses prémios limão que andam a saltar ao pé do teu ícone!
Amigo JN:
No sistema BCRES as condições de compra e venda estão claras. As condições de saída são definidas pelo stop assinalado pelo pico das respectivas corecções ou rallies efectuados pelo mercado na altura em que as médias de 15 e 5 sessões exponenciais trocaram de posição.
Acho bem que testes antes de sequer colocares a hipótese de o usar nos mercados.
Neste "site", na secção de "Colheradas" que a amiga Patinha teve o cuidado de ir coligindo, poderás encontrar variadíssimos posts sobre o assunto incluindo, se não estiver enganado, uma versão em linguagem Metastock do sistema.
Cumprimentos,
Cem
Se me boltas a chamar guru levas um desses prémios limão que andam a saltar ao pé do teu ícone!
Amigo JN:
No sistema BCRES as condições de compra e venda estão claras. As condições de saída são definidas pelo stop assinalado pelo pico das respectivas corecções ou rallies efectuados pelo mercado na altura em que as médias de 15 e 5 sessões exponenciais trocaram de posição.
Acho bem que testes antes de sequer colocares a hipótese de o usar nos mercados.
Neste "site", na secção de "Colheradas" que a amiga Patinha teve o cuidado de ir coligindo, poderás encontrar variadíssimos posts sobre o assunto incluindo, se não estiver enganado, uma versão em linguagem Metastock do sistema.
Cumprimentos,
Cem
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- Registado: 18/4/2003 1:58
Médias móveis
Desde já aqui ficam os meus agradecimentos a todos os que contribuíram para a reflexão deste tema crítico no âmbito da Análisre Técnica, a tendência.
Pelas respostas recebidas deu para verificar que a abordagem ao tema e a forma de cada um calcular a tendência difere substancialmente.
O objectivo é o mesmo mas as armas para o atingirem são muito diferentes.
A questão passa a centrar-se na performance da arma utilizada. Qual será a melhor, a mais efectiva, a que erra menos e a que oferece os melhores resultados?
Peguemos num activo qualquer e façamos-lhe um teste simples, baseado na ideia original mais simples neste âmbito: o cruzamento de médias móveis.
Há quem ache por exemplo que as médias móveis são um caso de indicadores de pré-história para calcular uma tendência.
Não é bem assim, há quem goste e adapte este tipo de indicadores ao seu próprio estilo de trading. Não esqueçamos que certos indicadores muito popularizados são simples médias móveis camufladas, como é por exemplo o caso do MACD!
Todos conhecemos as principais vantagens e inconvenientes deste tipo de indicadores: bons indicadores quando determinada acção possui um sentido direccional bem definido, desde que não seja horizontalizado, mas bastante sofríveis, para não dizer maus, quando a acção resolve não despegar de um canal sem direcção concreta e definida ascendente ou descendente.
Outra questão a ter em conta com as médias móveis é o seu efeito de lagging. Se usarmos fórmulas com médias de muitos períodos teremos sinais provavelmente mais fiáveis mas muito lentos. Teremos de esperar uma correcção acentuada da acção antes de aparecer um sinal válido de entrada ou saída, pelo que o período que antecede o accionamento do sinal é normalmente caracterizado por ser bastante doloroso e de perdas significativas para quem usa posições de reversão do tipo longo / curto “always in the market”.
A contrapartida de uso de médias de períodos curtos é realmente o aparecimento de sinais extemporâneos e, portanto, muitas vezes errados porque na realidade os períodos de lateralização são em número claramente superiores aos de períodos tendenciais claros.
Voltando à questão dos testes basta assinalar que para um mesmo activo se colocam muitas vezes a obtenção de sinais sem qualquer tipo de nexo ou sentido.
Quantas e quantas vezes cada um de nós terá testado períodos diferentes de simples ultrapassagens de 2 médias móveis em que, para valores optimizados de 5 a 100 períodos, num determinado período de 5 anos a melhor fórmula é por exemplo a utilização de médias móveis de 73 e 87 sessões e noutro período diferente de 5 anos o melhorconjunto de resultados provém da utilização de médias móveis de 7 e 34 sessões!
Costumamos muitas vezes supor que o mercado tem um comportamento tipo espelho, isto é, usamos as mesmas médias móveis em posições longas e curtas, com a diferença que no primeiro caso a de menor número de períodos ultrapassa em alta a de maior número de sessões e para posições curtas invertemos a regra em causa. No caso das acções e dos índices está provado que esta estratégia não é de forme nenhuma optimizada. Porquê? Pela simples razão que os topos têm normalmente formas muito arredondadas, podendo os sinais de saída ser dados próximos do máximo do swing, enquanto que os períodos de baixa se caracterizam por acelerações bastante acentuadas de mergulho em padrões em forma de garganta apertada, acompanhadas de recuperações muito rápidas. Assim, em acções ou índices, é comum usar stops mais apertados em posições curtas, situação que pode ser materializada pelo cruzamento de médias móveis com um número de períodos bastante reduzido ou muito próximas uma da outra!
Nas médias móveis há ainda quem use os seus valores simples, os ponderados e pesados onde as últimas sessões têm mais peso que as anteriores, as exponenciais, em que podemos atribuir sempre um peso significativo ao último valor efectuado de fecho na actualização da média móvel, ponderações de acordo com o volume, etc. Como devem imaginar o seu uso deriva de factores muito subjectivos como o gosto pessoal sobre determinado aspecto que consideramos mais relevante, o resultado de testes anteriores efectuados ou outros de ordem diversa aleatória que terão a sua importância específica caso a caso.
Como exemplo de um sistema de médias móveis, com resultados aceitáveis no plano prático, já aqui apresentei em tempos uma sugestão. Tratou-se do “BCRES”, que usa os valores exponenciais de 5, 10, 15, 50 e 150 períodos exponenciais. Para quem não acompanhou essa pequena ideia aqui deixada há 2 anos atrás, que aliás não é da minha autoria original, aqui fica a transcrição original do respectivo texto.
“
Aqui está outro bom sistema para o pessoal se entreter!
Com médias móveis é dos melhorzinhos que conheço. Testei-o a partir de um
artigo recente publicado na Revista "Stocks and Commodities" e, para minha
surpresa, registou uma taxa de sucesso na casa dos 70% para trades
vencedores / trades totais e um rácio de profit / loss a rondar os 2,3 , na
casa dos sistemas muito bons! Tem só um pequeno defeito, normalmente não dá
mais de 3 a 5 trades por ano, o resto do tempo fecha a loja, se calhar é
relaxante demais para quem tem o bichinho do trading...
É muito fácil.
As primeiras médias exponenciais a colocar nos gráficos são a de 150 sessões
(EMA150) e a de 50 sessões (EMA50).
Conclusões a retirar:
a) Se a inclinação da EMA150 estiver virada para cima e a EMA50 for superior
à EMA150, embora não seja necessário que a EMA50 aponte no sentido
ascendente, temos definido um bull market.
b) Se a inclinação da EMA150 estiver virada para baixo e a EMA50 for
inferior à EMA150, embora não seja necessário que a EMA50 aponte no sentido
descendente, temos definido um bear market.
Se tivermos qualquer das condições definidas atrás, teremos de estar atentos
à preparação dos alertas para os sinais.
Um pequeno intervalo para resumir a filosofia do sistema: muito simples,
comprar as correcções em bull markets e vender os rallies em bear markets,
uma estratégia primária mas que dá muito dinheiro!
Qual o primeiro alerta que o sistema irá dar quando estivermos no bull
market ou bear market definidos? Muito simples, definimos mais 2 médias
móveis exponenciais a de 5 dias (EMA5) e a de 15 sessões (EMA15) e
comparamos:
a) Se num bull market a EMA 15 ultrapassar em alta a EMA5, estamos na
presença de uma correcção à tendência ascendente dominante. Mantendo-se
sempre as condições do bull market, marcamos no gráfico uma 5ª média móvel
exponencial, a das 10 sessões (EMA10) e aguardamos pelo dia em que a EMA5
vier acima da EMA10 para gerar o sinal de compra. Coloca-se um stop de
protecção de venda logo abaixo do mínimo feito pelo mercado durante a fase
de correcção.
b) Se num bear market a EMA 15 for ultrapassada em alta pela EMA5, estamos
na presença de um rally contrário à tendência descendente dominante.
Mantendo-se sempre as condições do bear market, marcamos no gráfico uma 5ª
média móvel exponencial, a das 10 sessões (EMA10) e aguardamos pelo dia em
que a EMA5 vier abaixo da EMA10 para gerar o sinal de venda ou
short-selling. Coloca-se um stop de protecção de compra logo acima do máximo
feito pelo mercado durante a fase do rally.
“
Quem quiser falar de médias móveis e de mais ideias neste tipo de indicadores de tendência, fogo à peça, porque a próxima vez que voltar a falar deste tema dos indicadores de tendência, vamos mudar de agulha e falar de outra classe de indicadores, até podermos tirar as conclusões finais sobre qual será o mais adequado!
Cumprimentos e mais uma vez obrigado a todos os que colaboraram ou quiserem colaborar com novas ideias.
Cem
Pelas respostas recebidas deu para verificar que a abordagem ao tema e a forma de cada um calcular a tendência difere substancialmente.
O objectivo é o mesmo mas as armas para o atingirem são muito diferentes.
A questão passa a centrar-se na performance da arma utilizada. Qual será a melhor, a mais efectiva, a que erra menos e a que oferece os melhores resultados?
Peguemos num activo qualquer e façamos-lhe um teste simples, baseado na ideia original mais simples neste âmbito: o cruzamento de médias móveis.
Há quem ache por exemplo que as médias móveis são um caso de indicadores de pré-história para calcular uma tendência.
Não é bem assim, há quem goste e adapte este tipo de indicadores ao seu próprio estilo de trading. Não esqueçamos que certos indicadores muito popularizados são simples médias móveis camufladas, como é por exemplo o caso do MACD!
Todos conhecemos as principais vantagens e inconvenientes deste tipo de indicadores: bons indicadores quando determinada acção possui um sentido direccional bem definido, desde que não seja horizontalizado, mas bastante sofríveis, para não dizer maus, quando a acção resolve não despegar de um canal sem direcção concreta e definida ascendente ou descendente.
Outra questão a ter em conta com as médias móveis é o seu efeito de lagging. Se usarmos fórmulas com médias de muitos períodos teremos sinais provavelmente mais fiáveis mas muito lentos. Teremos de esperar uma correcção acentuada da acção antes de aparecer um sinal válido de entrada ou saída, pelo que o período que antecede o accionamento do sinal é normalmente caracterizado por ser bastante doloroso e de perdas significativas para quem usa posições de reversão do tipo longo / curto “always in the market”.
A contrapartida de uso de médias de períodos curtos é realmente o aparecimento de sinais extemporâneos e, portanto, muitas vezes errados porque na realidade os períodos de lateralização são em número claramente superiores aos de períodos tendenciais claros.
Voltando à questão dos testes basta assinalar que para um mesmo activo se colocam muitas vezes a obtenção de sinais sem qualquer tipo de nexo ou sentido.
Quantas e quantas vezes cada um de nós terá testado períodos diferentes de simples ultrapassagens de 2 médias móveis em que, para valores optimizados de 5 a 100 períodos, num determinado período de 5 anos a melhor fórmula é por exemplo a utilização de médias móveis de 73 e 87 sessões e noutro período diferente de 5 anos o melhorconjunto de resultados provém da utilização de médias móveis de 7 e 34 sessões!
Costumamos muitas vezes supor que o mercado tem um comportamento tipo espelho, isto é, usamos as mesmas médias móveis em posições longas e curtas, com a diferença que no primeiro caso a de menor número de períodos ultrapassa em alta a de maior número de sessões e para posições curtas invertemos a regra em causa. No caso das acções e dos índices está provado que esta estratégia não é de forme nenhuma optimizada. Porquê? Pela simples razão que os topos têm normalmente formas muito arredondadas, podendo os sinais de saída ser dados próximos do máximo do swing, enquanto que os períodos de baixa se caracterizam por acelerações bastante acentuadas de mergulho em padrões em forma de garganta apertada, acompanhadas de recuperações muito rápidas. Assim, em acções ou índices, é comum usar stops mais apertados em posições curtas, situação que pode ser materializada pelo cruzamento de médias móveis com um número de períodos bastante reduzido ou muito próximas uma da outra!
Nas médias móveis há ainda quem use os seus valores simples, os ponderados e pesados onde as últimas sessões têm mais peso que as anteriores, as exponenciais, em que podemos atribuir sempre um peso significativo ao último valor efectuado de fecho na actualização da média móvel, ponderações de acordo com o volume, etc. Como devem imaginar o seu uso deriva de factores muito subjectivos como o gosto pessoal sobre determinado aspecto que consideramos mais relevante, o resultado de testes anteriores efectuados ou outros de ordem diversa aleatória que terão a sua importância específica caso a caso.
Como exemplo de um sistema de médias móveis, com resultados aceitáveis no plano prático, já aqui apresentei em tempos uma sugestão. Tratou-se do “BCRES”, que usa os valores exponenciais de 5, 10, 15, 50 e 150 períodos exponenciais. Para quem não acompanhou essa pequena ideia aqui deixada há 2 anos atrás, que aliás não é da minha autoria original, aqui fica a transcrição original do respectivo texto.
“
Aqui está outro bom sistema para o pessoal se entreter!
Com médias móveis é dos melhorzinhos que conheço. Testei-o a partir de um
artigo recente publicado na Revista "Stocks and Commodities" e, para minha
surpresa, registou uma taxa de sucesso na casa dos 70% para trades
vencedores / trades totais e um rácio de profit / loss a rondar os 2,3 , na
casa dos sistemas muito bons! Tem só um pequeno defeito, normalmente não dá
mais de 3 a 5 trades por ano, o resto do tempo fecha a loja, se calhar é
relaxante demais para quem tem o bichinho do trading...
É muito fácil.
As primeiras médias exponenciais a colocar nos gráficos são a de 150 sessões
(EMA150) e a de 50 sessões (EMA50).
Conclusões a retirar:
a) Se a inclinação da EMA150 estiver virada para cima e a EMA50 for superior
à EMA150, embora não seja necessário que a EMA50 aponte no sentido
ascendente, temos definido um bull market.
b) Se a inclinação da EMA150 estiver virada para baixo e a EMA50 for
inferior à EMA150, embora não seja necessário que a EMA50 aponte no sentido
descendente, temos definido um bear market.
Se tivermos qualquer das condições definidas atrás, teremos de estar atentos
à preparação dos alertas para os sinais.
Um pequeno intervalo para resumir a filosofia do sistema: muito simples,
comprar as correcções em bull markets e vender os rallies em bear markets,
uma estratégia primária mas que dá muito dinheiro!
Qual o primeiro alerta que o sistema irá dar quando estivermos no bull
market ou bear market definidos? Muito simples, definimos mais 2 médias
móveis exponenciais a de 5 dias (EMA5) e a de 15 sessões (EMA15) e
comparamos:
a) Se num bull market a EMA 15 ultrapassar em alta a EMA5, estamos na
presença de uma correcção à tendência ascendente dominante. Mantendo-se
sempre as condições do bull market, marcamos no gráfico uma 5ª média móvel
exponencial, a das 10 sessões (EMA10) e aguardamos pelo dia em que a EMA5
vier acima da EMA10 para gerar o sinal de compra. Coloca-se um stop de
protecção de venda logo abaixo do mínimo feito pelo mercado durante a fase
de correcção.
b) Se num bear market a EMA 15 for ultrapassada em alta pela EMA5, estamos
na presença de um rally contrário à tendência descendente dominante.
Mantendo-se sempre as condições do bear market, marcamos no gráfico uma 5ª
média móvel exponencial, a das 10 sessões (EMA10) e aguardamos pelo dia em
que a EMA5 vier abaixo da EMA10 para gerar o sinal de venda ou
short-selling. Coloca-se um stop de protecção de compra logo acima do máximo
feito pelo mercado durante a fase do rally.
“
Quem quiser falar de médias móveis e de mais ideias neste tipo de indicadores de tendência, fogo à peça, porque a próxima vez que voltar a falar deste tema dos indicadores de tendência, vamos mudar de agulha e falar de outra classe de indicadores, até podermos tirar as conclusões finais sobre qual será o mais adequado!
Cumprimentos e mais uma vez obrigado a todos os que colaboraram ou quiserem colaborar com novas ideias.
Cem
- Mensagens: 715
- Registado: 18/4/2003 1:58
Para determinar tendência( referência a ENTRADAS LONGAS)
1-AT_Mercado
ANALISE do indice como de um activo se tratasse( inclui a linha S/D e tb relação S-D-Mantidas = "Martin Pring")
2- análise Usa e factores globais.
3- vista de olhos pelo PER, Ebitda, book-value e analise trimestral e FY dos EPS.
4-AT (LT, Higher high -higher low, reacção ao suporte horizontal e de preferencia junção de suporte horizontal com LTa.)
5-AT-Indicadores ( MM com momentum ; volumes)
1-AT_Mercado
ANALISE do indice como de um activo se tratasse( inclui a linha S/D e tb relação S-D-Mantidas = "Martin Pring")
2- análise Usa e factores globais.
3- vista de olhos pelo PER, Ebitda, book-value e analise trimestral e FY dos EPS.
4-AT (LT, Higher high -higher low, reacção ao suporte horizontal e de preferencia junção de suporte horizontal com LTa.)
5-AT-Indicadores ( MM com momentum ; volumes)

Toolbar de bolsa com chat, download:
http://gabinforme.ForumToolbar.com
BLOG com detalhes sobre toolbar:
http://gabinforme.blogspot.com/
Re: Indicadores de tendência
Bom, começo por concordar com o Cem quanto à importância da tendência, o aspecto principal de uma análise e que depois deverá ser complementado com a identificação das situações de eventual inversão, potenciais de subida/descida, etc.
A tendência não será a unica coisa a determinar/identificar, mas é a principal e a primeira de todas.
Bom, aqui há um pequeno pormenor de semântica. Eu prefiro dizer determinar ou identificar a definir pois quem define a tendência é o mercado no seu todo. A nós cabe-nos identifica-la...
Agora, quanto à outra questão... Bom a tendência não é algo de absolutamente objectivo e pode ser divida em categorias, time-frames, etc pelo que existe sempre alguma (ou muita) discussão à volta de algo aparentemente tão simples.
Existir, existem critérios (que se reflectem ou são avaliados através de indicadores). Mas no limite poderíamos ter tantos critérios quantos analistas/investidores com tantas outras formas de analisar e identificar a tendência.
Médias móveis e outros indicadores vulgares ou invulgares (construidos à medida), linhas de tendencia e sucessão de pivots (maximos e minimos relativos ou locais em linguagem mais matematica) são os critérios mais usuais.
Dow considerava que tinhas uma nova tendencia de alta quando tinhamos pelo menos um maximo relativo superior ao anterior e um minimo relativo superior ao anterior. E uma nova tendencia de baixa quando estamos presentes perante pelo menos um minimo relativo mais baixo que o anterior e um maximo relativo mais baixo que o anterior. Relativamente simples e eficaz...
Bom, o meu caso enquadra-se no negrito. Já não uso qualquer indicador para usar a tendência...
Não propriamente por desconfiar dos indicadores mas mais por, por fruto da experiência acumulada, os indicadores não me transmitirem normalmente uma informação que eu já não veja ou intua a olho nu. E depois porque acredito (ou melhor, tenho a convicção) que a análise empírica contando com a experiência acumulada e com a sensibilidade de um analista experiênte é melhor do que um indicador «cego», ininteligente, que não evolui, não aprende e não se adapta a diferentes circunstancias para além do que foi programado para fazer (ou só o faz na medida em que foi previsto na sua implementação).
Sim, eu sou um apaixonado pelo trading discricionário...
... sem ser um acérrimo detractor da utilização dos sistemas, gosto também de o sublinhar.
Por fim, penso que é importante sublinhar ainda este aspecto: por vezes os analistas/investidores esforçam-se por obter uma informação que não é possível obter.
Existem circunstâncias em que não existe tendência - esta é lateral ou indefinida - mas de uma forma geral os traders/analistas menosprezam estes casos havendo uma forte inclinação para sobrepesar a tendência de alta ou de baixa quando é tão importante identificar quando o mercado não está a ir para lado nenhum.
Isso é notório em diversas circunstâncias, quer nas inúmeras discussões Bear/Bull (como se tivessemos de estar sempre numa destas duas circunsctâncias) quer na forte tendência para o overtrading e para o deter sempre uma posição no mercado.
O que eu chamo de aversão à neutralidade (os que não conseguem estar parados) e o complexo da neutraldidade (os que não são capazes de assumir em determinada circunstância que não têm uma opinião sobre o que vai acontecer)...
Cem, venho o resto. Gostei muito desta primeira parte e considero o tipo de participação que enriquece muito o espaço e propicia discussões interessantes!
A tendência não será a unica coisa a determinar/identificar, mas é a principal e a primeira de todas.
Cem Escreveu:- Se devo definir a tendência para estar do lado correcto do mercado, como calcular essa tendência? Existe alguma fórmula testada ou indicador técnico que responda de forma directa e exacta à pergunta formulada?
Bom, aqui há um pequeno pormenor de semântica. Eu prefiro dizer determinar ou identificar a definir pois quem define a tendência é o mercado no seu todo. A nós cabe-nos identifica-la...
Agora, quanto à outra questão... Bom a tendência não é algo de absolutamente objectivo e pode ser divida em categorias, time-frames, etc pelo que existe sempre alguma (ou muita) discussão à volta de algo aparentemente tão simples.
Existir, existem critérios (que se reflectem ou são avaliados através de indicadores). Mas no limite poderíamos ter tantos critérios quantos analistas/investidores com tantas outras formas de analisar e identificar a tendência.
Médias móveis e outros indicadores vulgares ou invulgares (construidos à medida), linhas de tendencia e sucessão de pivots (maximos e minimos relativos ou locais em linguagem mais matematica) são os critérios mais usuais.
Dow considerava que tinhas uma nova tendencia de alta quando tinhamos pelo menos um maximo relativo superior ao anterior e um minimo relativo superior ao anterior. E uma nova tendencia de baixa quando estamos presentes perante pelo menos um minimo relativo mais baixo que o anterior e um maximo relativo mais baixo que o anterior. Relativamente simples e eficaz...
Cem Escreveu:P.S: Gostaria contudo, antes de continuar o meu raciocínio sobre este assunto, de receber os vossos feedbacks acerca de que forma cada um de vocês usa indicadores de tendência: se usam médias móveis ou outro tipo de indicadores, se estão satisfeitos com os resultados obtidos, se desconfiam dos outputs dos indicadores e portanto usam o vosso poder de decisão discricionário deixando para o indicador o mero papel informativo, …
Bom, o meu caso enquadra-se no negrito. Já não uso qualquer indicador para usar a tendência...
Não propriamente por desconfiar dos indicadores mas mais por, por fruto da experiência acumulada, os indicadores não me transmitirem normalmente uma informação que eu já não veja ou intua a olho nu. E depois porque acredito (ou melhor, tenho a convicção) que a análise empírica contando com a experiência acumulada e com a sensibilidade de um analista experiênte é melhor do que um indicador «cego», ininteligente, que não evolui, não aprende e não se adapta a diferentes circunstancias para além do que foi programado para fazer (ou só o faz na medida em que foi previsto na sua implementação).
Sim, eu sou um apaixonado pelo trading discricionário...

... sem ser um acérrimo detractor da utilização dos sistemas, gosto também de o sublinhar.
Por fim, penso que é importante sublinhar ainda este aspecto: por vezes os analistas/investidores esforçam-se por obter uma informação que não é possível obter.
Existem circunstâncias em que não existe tendência - esta é lateral ou indefinida - mas de uma forma geral os traders/analistas menosprezam estes casos havendo uma forte inclinação para sobrepesar a tendência de alta ou de baixa quando é tão importante identificar quando o mercado não está a ir para lado nenhum.
Isso é notório em diversas circunstâncias, quer nas inúmeras discussões Bear/Bull (como se tivessemos de estar sempre numa destas duas circunsctâncias) quer na forte tendência para o overtrading e para o deter sempre uma posição no mercado.
O que eu chamo de aversão à neutralidade (os que não conseguem estar parados) e o complexo da neutraldidade (os que não são capazes de assumir em determinada circunstância que não têm uma opinião sobre o que vai acontecer)...
Cem, venho o resto. Gostei muito desta primeira parte e considero o tipo de participação que enriquece muito o espaço e propicia discussões interessantes!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Hó cem,
Deixe-me dizer-lhe que aprecio muito mais estes tipos de artiogo do que os de futurologia.
O assunto.
Depois de alguns anos a testar/usar, queimar pestanas com indicadores e sitemas de trading neles baseados, cheguei à seguinte conclusão:
-As processos tem de ser adequados ao mercado, tipo de activos e à época. (Não se pode usar o mesmo isco para todo o tipo de peixe).
-Temos que procurar as boas oportunidades na maior quantidade de productos e marcados que nos for possível porque elas são muito poucas, tirando a época dos saldos. (Não se pode teimar em apanhar o pexe onde nós queremos, temos de ir onde ele está.)
-O mais importante de tudo é saber esperar pela melhor altura para ganhar dinheiro e estar preparado para ir com tudo. (O peixe tem épocas para ser pescado).
Com estas 3 regras, deve-se construir um sitema de trabalho, símples e rigoroso e só nosso. Tudo o resto são acessórios, marcas e modas.
Hoveram 3 livros que me fizeram mudar completamente a forma de encarar este negócio, não quero dizer que com outros aconteça o mesmo mas não posso deixar de os nomear aqui pela ordem que os li:
1- High Probability Trading
2- Trend Following
3- Point and Figure Charting, Second Edition
Eu antes de ler estes livros andava a testar sistemas de trading, desde os mais simples aos mais sofisticados, alguns fizeram tratarugas ricas
e logo a seguir deixaram de dar dinheiro...
O mercado está sempre em mudança e quando se percebe isso percebe-se que fazer testes de sistemas e procurar complicadas formulas de indicadores é puro tempo perdido.
Esta é a minha opinião, sei que não cai bém à maioria das pessoas porque não é isso que elas querem ouvir mas aí já entrava-mos noutro campo, fico-me por aqui.
Um abraço a todos.
Deixe-me dizer-lhe que aprecio muito mais estes tipos de artiogo do que os de futurologia.

O assunto.
Depois de alguns anos a testar/usar, queimar pestanas com indicadores e sitemas de trading neles baseados, cheguei à seguinte conclusão:
-As processos tem de ser adequados ao mercado, tipo de activos e à época. (Não se pode usar o mesmo isco para todo o tipo de peixe).
-Temos que procurar as boas oportunidades na maior quantidade de productos e marcados que nos for possível porque elas são muito poucas, tirando a época dos saldos. (Não se pode teimar em apanhar o pexe onde nós queremos, temos de ir onde ele está.)
-O mais importante de tudo é saber esperar pela melhor altura para ganhar dinheiro e estar preparado para ir com tudo. (O peixe tem épocas para ser pescado).
Com estas 3 regras, deve-se construir um sitema de trabalho, símples e rigoroso e só nosso. Tudo o resto são acessórios, marcas e modas.
Hoveram 3 livros que me fizeram mudar completamente a forma de encarar este negócio, não quero dizer que com outros aconteça o mesmo mas não posso deixar de os nomear aqui pela ordem que os li:
1- High Probability Trading
2- Trend Following
3- Point and Figure Charting, Second Edition
Eu antes de ler estes livros andava a testar sistemas de trading, desde os mais simples aos mais sofisticados, alguns fizeram tratarugas ricas

O mercado está sempre em mudança e quando se percebe isso percebe-se que fazer testes de sistemas e procurar complicadas formulas de indicadores é puro tempo perdido.
Esta é a minha opinião, sei que não cai bém à maioria das pessoas porque não é isso que elas querem ouvir mas aí já entrava-mos noutro campo, fico-me por aqui.
Um abraço a todos.
Um abraço
JN
JN
Olá Cem...
Antes demais, bem vindo de novo aos fóruns
Há vários aspectos deste artigo com os quais eu concordo plenamente. Em particular na utilização de indicadores (ou conjuntos de indicadores) de acordo com o grau de volatilidade. No entanto eu n utilizo as diferenças na volatilidade para distinguir as lateralizações das tendencias propriamente ditas. Utilizo para identificar quais os indicadores que devo utilizar para negociar a acção X ou Y.
Continuando com o teu artigo, e passando às tuas questões no final, no meu indicador preferido eu utilizo uma mistura de médias móveis, DMI e de novos máximos/mínimos. Numa pequena modificação que ainda está em estudo, eu estou a utilizar o cruzamento das cotações com os últimos máximos e mínimos do indicador zig-zag (eu sei que o zig-zag altera-se com os dados do dia seguinte... por isso utilizo os valores dos últimos máximos/mínimos e não os actuais).
Como podes imaginar, estes indicadores negoceiam essencialmente breakouts, novos máximos e minimos, conseguindo apanhar os movimentos tendenciais. Como podes imaginar, o grande problema destes indicadores são os falsos breakouts em que afinal a acção n sai do regime lateral onde estava e a posição é fechada com uma perda mais as comissões...
É por isso que eu considero que o indicador mais importante num sistema utilizado para negociar será aquele que melhor permitem a identificação da passagem de um regime para outro (de lateral para tendencial e vice-versa). A construção de um indicador (ou conjuntos de indicadores) que nos permita identificar com um grau confortável de precisão que deixámos a longa lateralização e provavelmente entramos numa nova fase de tendencia é, para mim, o melhor indicador que eu poderia "inventar". Infelizmente este é a parte onde os meus indicadores (e acredito os de muita gente) falham mais... na identificação correcta da passagem de uma lateralização para uma tendencia e vice-versa.
Voltando ao teu artigo, tu perguntas se eu utilizo este indicador na negociação práctica. A minha resposta é sim. As únicas posições que eu não negoceio são as primeiras posições longas (ou curtas) após um período curto (ou longo). Essas posições normalmente acabam por revelar-se pequenos ressaltos, voltando-se a negociar a tendencia principal ou passando-se para um regime lateral. Do mesmo modo, ignoro o indicador quando ele alterna frequentemente posições longas e curtas sem nenhuma "dar" bons resultados (isso leva a que normalmente falhe o primeiro movimento, mas que apanhe o segundo). Este é algo que eu tenho ineriorizado, mas que eu ainda n consegui incorporar na linguagem do indicador...
Um abraço e fico à espera de mais comentários e da segunda parte
Nuno
Antes demais, bem vindo de novo aos fóruns

Há vários aspectos deste artigo com os quais eu concordo plenamente. Em particular na utilização de indicadores (ou conjuntos de indicadores) de acordo com o grau de volatilidade. No entanto eu n utilizo as diferenças na volatilidade para distinguir as lateralizações das tendencias propriamente ditas. Utilizo para identificar quais os indicadores que devo utilizar para negociar a acção X ou Y.
Continuando com o teu artigo, e passando às tuas questões no final, no meu indicador preferido eu utilizo uma mistura de médias móveis, DMI e de novos máximos/mínimos. Numa pequena modificação que ainda está em estudo, eu estou a utilizar o cruzamento das cotações com os últimos máximos e mínimos do indicador zig-zag (eu sei que o zig-zag altera-se com os dados do dia seguinte... por isso utilizo os valores dos últimos máximos/mínimos e não os actuais).
Como podes imaginar, estes indicadores negoceiam essencialmente breakouts, novos máximos e minimos, conseguindo apanhar os movimentos tendenciais. Como podes imaginar, o grande problema destes indicadores são os falsos breakouts em que afinal a acção n sai do regime lateral onde estava e a posição é fechada com uma perda mais as comissões...
É por isso que eu considero que o indicador mais importante num sistema utilizado para negociar será aquele que melhor permitem a identificação da passagem de um regime para outro (de lateral para tendencial e vice-versa). A construção de um indicador (ou conjuntos de indicadores) que nos permita identificar com um grau confortável de precisão que deixámos a longa lateralização e provavelmente entramos numa nova fase de tendencia é, para mim, o melhor indicador que eu poderia "inventar". Infelizmente este é a parte onde os meus indicadores (e acredito os de muita gente) falham mais... na identificação correcta da passagem de uma lateralização para uma tendencia e vice-versa.
Voltando ao teu artigo, tu perguntas se eu utilizo este indicador na negociação práctica. A minha resposta é sim. As únicas posições que eu não negoceio são as primeiras posições longas (ou curtas) após um período curto (ou longo). Essas posições normalmente acabam por revelar-se pequenos ressaltos, voltando-se a negociar a tendencia principal ou passando-se para um regime lateral. Do mesmo modo, ignoro o indicador quando ele alterna frequentemente posições longas e curtas sem nenhuma "dar" bons resultados (isso leva a que normalmente falhe o primeiro movimento, mas que apanhe o segundo). Este é algo que eu tenho ineriorizado, mas que eu ainda n consegui incorporar na linguagem do indicador...
Um abraço e fico à espera de mais comentários e da segunda parte
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Boas Cem. Em termos de indicadores, só utilizo dois. O Stochastic (lento e rápido) de 10 dias com período de abrandamento igual a 1 que pessoalmente me tenho dado bem. Testei a 7 e a 14 dias mas a 10 dias tenho-me dado melhor. Depois utilizo outro que parece que não é do agrado da maioria dos investidores que é o CCI de 6 dias (porquê 6 dias e não mais? parece-me que antecipa melhor as possíveis inversões). O CCI 6 dias é o meu preferido para as análises de curtíssimo prazo.
Tirando os indicadores, utilizo bastante as linhas de estudo.
Abraço, BN e continua a fazer o que tens feito (tu e todos já agora).
Tirando os indicadores, utilizo bastante as linhas de estudo.
Abraço, BN e continua a fazer o que tens feito (tu e todos já agora).
O que eu
Eu não sei nada disto...
Todavia e contando a história da minha pequenas experiência...
Posso dizer que comecei por usar duas EMAS que davam sinal no cruzamento...
(Antes tinha usado o macd)
Ultimamente tenho andado a fazer experiÊncias com a Parabolic sar (com valores ajustados á sensibilidade do activo, em especial dependentes do horizonte temporal em causa. (De facto tem a grande vantagem de poderem funcionar como trailiers stops... além de indicarem a tendência, e a velocidade do activo. E se se mexer nos valores, retirando sensibilidade, temos menos sinais sendo assim viaveis para curto prazo. Mesmo graficos de minutos...)
Costumo usar, a par da parabolic, o ADX(acho que é do mesmo autor e tudo) que indica q força da tendência... assim não ligaria à parabolic sar se tivesse o ADX em valores inferiores a 40.... (O que seria também ja visível pelos movimentos erráticos da parabolic...)
Mas isto foram as últimas experiências que tenho andado a fazer...
Entretanto o sistema que tenho tentado usar é uma mistura dos retracements de fibonacci (com algumas remniscencias de Gann) com candlesticks..
Determino o retracement ou a projecção previsíveis... e depois dou uma especial importância a candlesticks que possam indicar inversão de tendência em especial quando localizado próximo desses locais, para sair.
Claro que posso usar o ADX, a parabolic e umas emas cruzadas para saber que estou a favor da tendência... (Não entrado, ou entrando, dependendo destes sinais...)
Isto é o que uso... Ou o que tenho andado a exprimentar...
Os resultados, não tem sido bons! Mas julgo que o motivo é a indisciplina!
Todavia e contando a história da minha pequenas experiência...
Posso dizer que comecei por usar duas EMAS que davam sinal no cruzamento...
(Antes tinha usado o macd)
Ultimamente tenho andado a fazer experiÊncias com a Parabolic sar (com valores ajustados á sensibilidade do activo, em especial dependentes do horizonte temporal em causa. (De facto tem a grande vantagem de poderem funcionar como trailiers stops... além de indicarem a tendência, e a velocidade do activo. E se se mexer nos valores, retirando sensibilidade, temos menos sinais sendo assim viaveis para curto prazo. Mesmo graficos de minutos...)
Costumo usar, a par da parabolic, o ADX(acho que é do mesmo autor e tudo) que indica q força da tendência... assim não ligaria à parabolic sar se tivesse o ADX em valores inferiores a 40.... (O que seria também ja visível pelos movimentos erráticos da parabolic...)
Mas isto foram as últimas experiências que tenho andado a fazer...
Entretanto o sistema que tenho tentado usar é uma mistura dos retracements de fibonacci (com algumas remniscencias de Gann) com candlesticks..
Determino o retracement ou a projecção previsíveis... e depois dou uma especial importância a candlesticks que possam indicar inversão de tendência em especial quando localizado próximo desses locais, para sair.
Claro que posso usar o ADX, a parabolic e umas emas cruzadas para saber que estou a favor da tendência... (Não entrado, ou entrando, dependendo destes sinais...)
Isto é o que uso... Ou o que tenho andado a exprimentar...
Os resultados, não tem sido bons! Mas julgo que o motivo é a indisciplina!
Cumprimentos,
O Maya
" A Verdade é brevissima, o resto é explicação!"
Ps: Qualquer coisa que eu escreva nunca deverá/poderá ser considerada uma recomendação ou algo similar para adquirir ou alienar um qualquer título, sendo uma mera opinião, consideração pessoal.
O Maya
" A Verdade é brevissima, o resto é explicação!"
Ps: Qualquer coisa que eu escreva nunca deverá/poderá ser considerada uma recomendação ou algo similar para adquirir ou alienar um qualquer título, sendo uma mera opinião, consideração pessoal.
Indicadores de tendência
- De que lado está o dinheiro a ganhar nos mercados?
Milhões de respostas haveria certamente para uma pergunta tão simples.
Se quiséssemos, a mesma pergunta poderia ser feita de uma forma mais simples:
- Os mercados vão subir ou descer?
Esta é no fundo a essência de todas as discussões que rodeiam as apostas que fazemos nas nossas decisões de trading.
Qualquer que seja o time-frame escolhido, acertar na pergunta significa adivinhar a tendência ou o sentido direccional do movimento.
Estar do lado certo da tendência é a fórmula correcta para se ganhar dinheiro.
Acompanhar essa tendência, enquanto dura, durante a maior parte do seu trajecto é a chave da consistência de retornos positivos na carteira.
Tecnicamente falando, parafraseando Bruce Babcock no seu excelente livro “The four cardinal principles of trading”, todos estaremos de acordo que o princípio “go with the trend” é o principal conceito por trás de todo o esquema estratégico de cada plano de trading.
Seguir a tendência dominante é a base de qualquer “equity line” crescente em qualquer “portfolio”.
Outra questão muito mais complexa na resposta, mas aparentemente mais simples de conteúdo, é a pergunta básica:
- Se devo definir a tendência para estar do lado correcto do mercado, como calcular essa tendência? Existe alguma fórmula testada ou indicador técnico que responda de forma directa e exacta à pergunta formulada?
A resposta poderia ser: não e sim. Não, porque não há qualquer fórmula infalível nesta categoria de indicadores.
Sim, no sentido que existem clusters ou classes de indicadores que se ajustam melhores que outros, podendo, através de um grau de confiança baseado em acertos estatísticos anteriores nos mais diversos tipos de cenários diferentes, considerar-se que determinado tipo de indicadores funcionam melhor que outro tipo diferente de indicador destinado ao fim em vista.
Há que ter contudo algum cuidado na forma como a eficiência de um indicador de tendência se irá comportar a longo prazo, após testes intensivos que comprovem a sua alta performance anterior.
Vamos supor que os ciclos médios de swings que caracterizam determinado mercado se alteravam de forma radical!? Provavelmente o número de períodos atribuído na optimização do indicador em causa deveria ser ajustado em função dos novos padrões temporais.
Outra situação a levar em conta: suponham que a volatilidade média do mercado em questão se tinha alterado radicalmente, por exemplo bem abaixo da média dos cenários em que os testes foram realizados. Numa situação deste tipo teríamos provavelmente maior propensão a ter de enfrentar mercados bastante mais lateralizados do que tendenciais. Neste caso toda a lógica teria de ser centrada numa táctica de condicionamento da aplicação do indicador de tendência em função do novo cenário, graduando com toda a probabilidade a aplicação de um indicador de tendência A se a volatilidade for alta, um indicador B se a volatilidade for intermédia e um indicador de “trend” C se a volatilidade dominante for baixa.
Poderão perguntar:
- Em função da minha experiência, que tipo de indicadores aconselharia como sendo os mais adequados para serem utilizados como indicadores de tendência?
Resposta possível: depende muito do estilo, do gosto de cada um por determinada estratégia (divergências, reversões de direcção ou accionamento de triggers), da escala temporal da frequência de trading ou número de negócios médio efectuado por unidade de tempo e dos activos escolhidos que fizeram parte dos testes na escolha dos indicadores de tendência.
No entanto existem pistas e conceitos que devem ser levados em conta: há que saber, ao escolher um determinado número de períodos para o indicador em causa, se esse indicador funcionaria melhor como oscilador estocástico do que como indicador tendencial.
Explico-me melhor: suponham que escolhem o RSI(14) para indicador base. Se o usarem como oscilador irão certamente atribuir regras parecidas com esta: comprar, quando o indicador vier abaixo dos 30 pontos e ultrapassar essa fasquia em subida; vender, quando o indicador estiver acima dos 70 pontos e descer abaixo desse valor.
Em testes intensivos obtivemos uma rentabilidade média de 9% ao ano. Usando-o como indicador tendencial as regras mudam um pouco, o conceito de ficar do lado da tendência baseia-se no facto de acreditarmos que o “money flow” correria a favor da tendência durante um período de tempo que excede claramente o período das 14 sessões do indicador. Como funciona isso na prática? Simples, poderia ser por exemplo considerar que estaríamos comprados se o indicador estiver acima do seu ponto médio de 50 pontos e vendido se o seu valor estiver abaixo desses 50 pontos. Suponham que os testes feitos só deram uma rentabilidade de 7%. Conclusão: o indicador é mais adequado a ser utilizado como oscilador do que como indicador de tendência.
Fim da primeira parte deste artigo sobre o tema.
P.S: Gostaria contudo, antes de continuar o meu raciocínio sobre este assunto, de receber os vossos feedbacks acerca de que forma cada um de vocês usa indicadores de tendência: se usam médias móveis ou outro tipo de indicadores, se estão satisfeitos com os resultados obtidos, se desconfiam dos outputs dos indicadores e portanto usam o vosso poder de decisão discricionário deixando para o indicador o mero papel informativo, se o lagging ou filtragem dos sinais obtidos é muito lento ou muito rápido dando neste caso sinais prematuros inadequados, se a espera por um sinal válido é algo frustrante porque achamos que, actuando já, obteríamos melhores resultados, se usam divergências ou triggers, qual a melhor classe de indicadores de tendência na vossa óptica, etc…
Obrigado antecipado pelas respostas.
Cumprimentos.
Cem
Milhões de respostas haveria certamente para uma pergunta tão simples.
Se quiséssemos, a mesma pergunta poderia ser feita de uma forma mais simples:
- Os mercados vão subir ou descer?
Esta é no fundo a essência de todas as discussões que rodeiam as apostas que fazemos nas nossas decisões de trading.
Qualquer que seja o time-frame escolhido, acertar na pergunta significa adivinhar a tendência ou o sentido direccional do movimento.
Estar do lado certo da tendência é a fórmula correcta para se ganhar dinheiro.
Acompanhar essa tendência, enquanto dura, durante a maior parte do seu trajecto é a chave da consistência de retornos positivos na carteira.
Tecnicamente falando, parafraseando Bruce Babcock no seu excelente livro “The four cardinal principles of trading”, todos estaremos de acordo que o princípio “go with the trend” é o principal conceito por trás de todo o esquema estratégico de cada plano de trading.
Seguir a tendência dominante é a base de qualquer “equity line” crescente em qualquer “portfolio”.
Outra questão muito mais complexa na resposta, mas aparentemente mais simples de conteúdo, é a pergunta básica:
- Se devo definir a tendência para estar do lado correcto do mercado, como calcular essa tendência? Existe alguma fórmula testada ou indicador técnico que responda de forma directa e exacta à pergunta formulada?
A resposta poderia ser: não e sim. Não, porque não há qualquer fórmula infalível nesta categoria de indicadores.
Sim, no sentido que existem clusters ou classes de indicadores que se ajustam melhores que outros, podendo, através de um grau de confiança baseado em acertos estatísticos anteriores nos mais diversos tipos de cenários diferentes, considerar-se que determinado tipo de indicadores funcionam melhor que outro tipo diferente de indicador destinado ao fim em vista.
Há que ter contudo algum cuidado na forma como a eficiência de um indicador de tendência se irá comportar a longo prazo, após testes intensivos que comprovem a sua alta performance anterior.
Vamos supor que os ciclos médios de swings que caracterizam determinado mercado se alteravam de forma radical!? Provavelmente o número de períodos atribuído na optimização do indicador em causa deveria ser ajustado em função dos novos padrões temporais.
Outra situação a levar em conta: suponham que a volatilidade média do mercado em questão se tinha alterado radicalmente, por exemplo bem abaixo da média dos cenários em que os testes foram realizados. Numa situação deste tipo teríamos provavelmente maior propensão a ter de enfrentar mercados bastante mais lateralizados do que tendenciais. Neste caso toda a lógica teria de ser centrada numa táctica de condicionamento da aplicação do indicador de tendência em função do novo cenário, graduando com toda a probabilidade a aplicação de um indicador de tendência A se a volatilidade for alta, um indicador B se a volatilidade for intermédia e um indicador de “trend” C se a volatilidade dominante for baixa.
Poderão perguntar:
- Em função da minha experiência, que tipo de indicadores aconselharia como sendo os mais adequados para serem utilizados como indicadores de tendência?
Resposta possível: depende muito do estilo, do gosto de cada um por determinada estratégia (divergências, reversões de direcção ou accionamento de triggers), da escala temporal da frequência de trading ou número de negócios médio efectuado por unidade de tempo e dos activos escolhidos que fizeram parte dos testes na escolha dos indicadores de tendência.
No entanto existem pistas e conceitos que devem ser levados em conta: há que saber, ao escolher um determinado número de períodos para o indicador em causa, se esse indicador funcionaria melhor como oscilador estocástico do que como indicador tendencial.
Explico-me melhor: suponham que escolhem o RSI(14) para indicador base. Se o usarem como oscilador irão certamente atribuir regras parecidas com esta: comprar, quando o indicador vier abaixo dos 30 pontos e ultrapassar essa fasquia em subida; vender, quando o indicador estiver acima dos 70 pontos e descer abaixo desse valor.
Em testes intensivos obtivemos uma rentabilidade média de 9% ao ano. Usando-o como indicador tendencial as regras mudam um pouco, o conceito de ficar do lado da tendência baseia-se no facto de acreditarmos que o “money flow” correria a favor da tendência durante um período de tempo que excede claramente o período das 14 sessões do indicador. Como funciona isso na prática? Simples, poderia ser por exemplo considerar que estaríamos comprados se o indicador estiver acima do seu ponto médio de 50 pontos e vendido se o seu valor estiver abaixo desses 50 pontos. Suponham que os testes feitos só deram uma rentabilidade de 7%. Conclusão: o indicador é mais adequado a ser utilizado como oscilador do que como indicador de tendência.
Fim da primeira parte deste artigo sobre o tema.
P.S: Gostaria contudo, antes de continuar o meu raciocínio sobre este assunto, de receber os vossos feedbacks acerca de que forma cada um de vocês usa indicadores de tendência: se usam médias móveis ou outro tipo de indicadores, se estão satisfeitos com os resultados obtidos, se desconfiam dos outputs dos indicadores e portanto usam o vosso poder de decisão discricionário deixando para o indicador o mero papel informativo, se o lagging ou filtragem dos sinais obtidos é muito lento ou muito rápido dando neste caso sinais prematuros inadequados, se a espera por um sinal válido é algo frustrante porque achamos que, actuando já, obteríamos melhores resultados, se usam divergências ou triggers, qual a melhor classe de indicadores de tendência na vossa óptica, etc…
Obrigado antecipado pelas respostas.
Cumprimentos.
Cem
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