Riqueza da casa cresce ao ritmo mais baixo desde 2016

[Provedor]

Provedor

[Ulisses Pereira]

Provedor,

Quando falo de Koweit falo dos seus governantes, pois são esses que tomam as decisões...

Um abraço,
Ulisses

[Provedor]

Mais gráficos.

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[Provedor]

"(...)considerar as palavras do vice-primeiro-ministro iraquiano Tarek Aziz, um bluff."

Mas Surfer, toda a retórica de guerra até ao primeiro tiro não passa disso mesmo, de bluff. De um lado ou de outro. Recordo-lhe dois acontecimentos do lado americano: crise dos mísseis de Cuba e a mais recente crise sino-americana por causa do avião espião.

Se assim não fosse, acontecer conforme as palavras de Tarek Aziz não duvido que seria um bom argumento para os americanos em poucas horas intrevirem no Iraque em poucas horas (dias).

Mas é ao contrário Surfer. O que ele diz é se forem atacados pelos EUA a partir do Koweit.

Agora deixe-me que lhe diga que não entendi o propósito do seu post (...)

Apesar de ter interpretado o meu post como agressivo o propósito era apenas um. Elucidar os foristas que não tinham lido a notícia que o Iraque não tinha dito que iria avançar sobre o Koweit tout court.

(...) quando alguém é mal interpertado, expressa-se mal, escreve mal ou até comente erros, aparece logo sempre alguém disposto a fazer valer o seu ponto de vista com uma certa dose de ironia, como se cada um que se ache mais inteligente ou mais sábio que o parceiro tivesse o direito de valer "cobrar" alguma coisa.

Fiquei sem perceber o que quis dizer com esta frase.

Olhe, eu de si não tinha essa "imagem"!

E espero que não tenha. Não pretendo agredir ninguém e muito menos o Surfer que vai emitindo opiniões, goste-se ou não. O mesmo se aplica ao Provedor.

O que é verdade é que o ataque deve partir de todos os lados ao mesmo tempo (menos do Irão :-)). Os EUA têm bases na Arábia, Turquia e Kweit, para além de poderem lançar os ataques directamente do mar.

Os ataques nunca partirão do Koweit. O poder de fogo da armada americana e dos bombardeiros estacionados em Diego Garcia são suficientes para o início das hostilidades.

(...) Iraque espicaçar potenciais conflitos entre os EUA e o Kwait.
Mas, ainda assim, os medos criados por esta notícia, podem fazer o Principe Kwaitiano alargar um pouco os cordões à bolsa ... para bem das finanças dos states.

A resposta segue dentro de momentos com gráficos.

Sinceramente, penso que depois da Guerra do Golfo em 19991 o Kuweit terá uma dívida de longos anos com os Estados Unidos.

Os emires e nobreza sim, os outros coitados continuam a sofrer nas mãos dos seus carrascos. Anteontem a família real do Koweit, ontem os ocupantes iraquianos e hoje a realeza koweitiana. Transcrevo um excerto de um relatório da Human Rights Watch que evidencia bem parte do que por lá se passa.

From March through July, there were persistent reports of rape of Asian women by Kuwaiti forces and other armed men in Kuwait. The women were usually stopped or taken from their homes under the pretext of checking their immigration papers and then raped. Middle East Watch has no evidence to indicate that these rapes were committed as part of a deliberate government policy. However, the Kuwaiti government is nonetheless responsible for these crimes insofar as it did not fulfil its duty to protect residents of Kuwait by vigorously investigating and prosecuting the rapists. This failure is particularly glaring when, as was often the case in these crimes, rape was committed by those in uniform.

A U.S. adviser to the Kuwaiti government was quoted as making the astonishing admission that the reason for the prevalence of rape was a combination of a shortage of police officers to conduct investigations plus the fact that "the police don't care because [the victims] are only Filipinos or Sri Lankans."6 This official indifference transforms what would ordinarily be a common crime into a governmental act of omission in violation of the victims' human rights.

O relatório completo poderá ser encontrado em http://www.hrw.org/reports/1992/WR92/MEW2.htm

É evidente que não me parece que os EUA tenham feito essa intervenção sem pensarem bem nos benefícios económicos e estratégicos que daí adviriam. Contudo, a verdade é que os EUA desde a primeira hora pressionaram a comunidade internacional para uma ofensiva e lideraram esse ataque que devolveu o Kuweit ao seu povo.

Devolveu o Koweit ao seu povo não! Devolveu o Koweit a quem usa o petróleo para manter os haréns, a importar nórdicas, a ter brinquedos caros, a alimentar forças de segurança "musculadas" e a fazer tudo menos respeitar os mas básicos direitos humanos. São coisas bem diferentes.

Não penso que o preço a pagar pelo Kuweit por essa "ajuda" americana se limite a questões financeiras. O Kuweit está num local estratégico e é um ponto crucial para os movimentos americanos naquela zona.

Penso que os EUA gostariam mais de estar no Estreito de Ormuz. Quanto às questões financeiras, veja os gráficos e mapas que deixo a seguir. Penso que dizem tudo sem serem necessárias muitas mais palavras.

[Ulisses Pereira]

Sinceramente, penso que depois da Guerra do Golfo em 19991 o Kuweit terá uma dívida de longos anos com os Estados Unidos.

É evidente que não me parece que os EUA tenham feito essa intervenção sem pensarem bem nos benefícios económicos e estratégicos que daí adviriam. Contudo, a verdade é que os EUA desde a primeira hora pressionaram a comunidade internacional para uma ofensiva e lideraram esse ataque que devolveu o Kuweit ao seu povo.

Não penso que o preço a pagar pelo Kuweit por essa "ajuda" americana se limite a questões financeiras. O Kuweit está num local estratégico e é um ponto crucial para os movimentos americanos naquela zona.

Por isso, duvido muito que, nos próximos anos, alguma vez assistamos a objecções levantadas pelo Koweit em relação aos EUA.

Um abraço,
Ulisses

[João Contente]

Tem razão o Provedor quando lê a notícia com mais detalhe. Realmente o Iraque só ameaça atacar o Kwait se o ataque partir daí ...
pensando mais calmamente no assunto ...
O que é verdade é que o ataque deve partir de todos os lados ao mesmo tempo (menos do Irão :-)). Os EUA têm bases na Arábia, Turquia e Kweit, para além de poderem lançar os ataques directamente do mar.
Parece-me uma forma inteligente de o Iraque espicaçar potenciais conflitos entre os EUA e o Kwait.
Mas, ainda assim, os medos criados por esta notícia, podem fazer o Principe Kwaitiano alargar um pouco os cordões à bolsa ... para bem das finanças dos states.
Ou será que o Kwait ainda não acabou de pagar os custos da última guerra do golfo ?
Inconclusivo !
Um abraço,
João

[Surfer]

Onde é que está aqui o argumento que Bush precisava para atacar o Iraque?

Caro Provedor,

Não está pela simples razão que não ocorreu nada, o meu comentário é proveniente de na minha humilde opinião considerar as palavras do vice-primeiro-ministro iraquiano Tarek Aziz, um bluff.

Se assim não fosse, acontecer conforme as palavras de Tarek Aziz não duvido que seria um bom argumento para os americanos em poucas horas intrevirem no Iraque em poucas horas (dias).

Agora deixe-me que lhe diga que não entendi o propósito do seu post, eu por acaso já tinha lido a noticia toda no publico online (faço sempre todas as manhãs quando ligo o computador), Eu disse ou expressei-me mal no meu post?!

Confesso que não valorizo nada atitudes que infelizmente se vé muito em fóruns, quando alguém é mal interpertado, expressa-se mal, escreve mal ou até comente erros, aparece logo sempre alguém disposto a fazer valer o seu ponto de vista com uma certa dose de ironia, como se cada um que se ache mais inteligente ou mais sábio que o parceiro tivesse o direito de valer "cobrar" alguma coisa.

Olhe, eu de si não tinha essa "imagem"!

Surfer

[Provedor]

Um dos problemas relacionados com os mal entendidos prende-se com o facto de muitas vezes apenas se lerem os títulos. Transcrevo parte da notícia que saiu esta manhã no www.publico.pt :

"Se o país se tornar numa base militar dos EUA

Iraque ameaça atacar Kuwait

Bagdad não descarta a hipótese de atacar o Kuwait, caso este país sirva de base de lançamento a uma operação militar norte-americana contra o Iraque, declarou ontem à noite o vice-primeiro-ministro iraquiano, Tarek Aziz, numa entrevista exclusiva à cadeia de televisão canadiana CBC.

““Se houver um ataque a partir do Kuwait, não posso afirmar que não iremos ripostar. É certo que vamos ripostar contra as tropas americanas. É legítimo”, declarou."

Onde é que está aqui o argumento que Bush precisava para atacar o Iraque?

Provedor

[Surfer]

Que possibiliadde teriam os iraquianos numa situação destas de um ataque a quem quer que seja????

As possibilidades aqui não contam para nada porque todos sabem para que lado apontam as estatisticas.

Esta noticia é mais um bluff do Saddam, isso era o que os americanos queriam, sentirem ameaçados através da força dando lhes o direito de responder e originando assim o inicio do conflito em poucas horas.

Não creio que o Saddam seja assim tão estupido! Mas sinceramente agora que a Europa ainda não se convenceu, Alemanha e a França ainda estão de pé atrás (por interesses particulares), acho que Saddam tem mais a ganhar calado do que a mandar bitaites para a imprensa internacional.

Nesta fase de indecisão ocidental, qualquer bitaite só serve para encher o "saco"!!

Abraço!
Surfer

[enginheiro]

as fronteiras com o Koweit são no sul do país, numa zona que é já de si própria vigiada pelos americanos e ingleses, a chamada zona de exclusão aérea, que é delimitada a norte e a sul.

Que possibiliadde teriam os iraquianos numa situação destas de um ataque a quem quer que seja????

Nenhuma.... digo eu...

Um abraço

[João Contente]

Confirma-se ! Já está na CNN.
Acho que é uma excelente notícia para os EUA. É que, desta forma, os EUA podem deixar de estar sózinhos e encontrar no Kwait o primeiro parceiro que deve estar disposto a partilhar com os EUA os custos económicos desta guerra.
Um abraço,
João

[Emanuel Santos]

segundo rapidinh no canal 1