Galp - Tópico Geral
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Re: Galp - Tópico Geral
https://insideclimatenews.org/news/1211 ... ransition/
Esta notícia da IEA é um sinal importante para quem investe ou acompanha o sector energético.
A mensagem de “transição mais lenta” significa que o mundo vai demorar mais tempo a deixar de depender do petróleo e do gás — isto cria uma janela de oportunidade maior para empresas ligadas aos hidrocarbonetos.
O facto de a “peak demand” do petróleo estar prevista para 2030, com um declínio gradual posteriormente, sugere que os preços do petróleo podem manter-se elevados ou voláteis durante a próxima década.
Se analisarmos os sectores que produzem petróleo e gás, ou que possuem grandes activos nesta área, verifica-se que se trata de uma configuração macroeconómica bastante favorável.
Mais ainda: para investidores que normalmente receiam os “stranded assets” (ativos que perdem valor devido à rápida transição para renováveis), esta notícia reduz esse risco, uma vez que demonstra que os fósseis não vão desaparecer de um dia para o outro.
J.f.vieira
Esta notícia da IEA é um sinal importante para quem investe ou acompanha o sector energético.
A mensagem de “transição mais lenta” significa que o mundo vai demorar mais tempo a deixar de depender do petróleo e do gás — isto cria uma janela de oportunidade maior para empresas ligadas aos hidrocarbonetos.
O facto de a “peak demand” do petróleo estar prevista para 2030, com um declínio gradual posteriormente, sugere que os preços do petróleo podem manter-se elevados ou voláteis durante a próxima década.
Se analisarmos os sectores que produzem petróleo e gás, ou que possuem grandes activos nesta área, verifica-se que se trata de uma configuração macroeconómica bastante favorável.
Mais ainda: para investidores que normalmente receiam os “stranded assets” (ativos que perdem valor devido à rápida transição para renováveis), esta notícia reduz esse risco, uma vez que demonstra que os fósseis não vão desaparecer de um dia para o outro.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
O petróleo cai 3% e a Galp sobe para os €18,33.
Isto não é “normal” — é sinal de mão forte a entrar enquanto os pequenos vendem.
Parece que há fundos ou institucionais a aproveitar a saída dos retalhistas para reforçar posições antes de algo maior.
O Mopane na Namíbia ainda nem começou a ser valorizado, e com a Elliott metida na BP e short na Galp, o xadrez no sector está a mexer.
Há quem olhe para o gráfico… e há quem já saiba o que vem aí.
J.f.vieira
Isto não é “normal” — é sinal de mão forte a entrar enquanto os pequenos vendem.
Parece que há fundos ou institucionais a aproveitar a saída dos retalhistas para reforçar posições antes de algo maior.
O Mopane na Namíbia ainda nem começou a ser valorizado, e com a Elliott metida na BP e short na Galp, o xadrez no sector está a mexer.
Há quem olhe para o gráfico… e há quem já saiba o que vem aí.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Petróleo nos 60$ apenas e a Galp e a Repsol a bombar!
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Re: Galp - Tópico Geral
Elliott, BP e Galp: o que pode estar por trás das últimas movimentações
Nos últimos meses, o fundo Elliott Investment Management, conhecido por ser um dos mais agressivos e estratégicos do mundo, tem voltado a mexer no sector energético europeu — e a Galp Energia entrou agora nesse jogo.
A Elliott é um fundo ativista. Costuma investir em grandes empresas para pressionar mudanças que aumentem o valor das ações, e não tem problema em usar posições long ou short conforme a sua estratégia.
A BP e o reforço da Elliott...
Em 2025, a Elliott comprou mais de 5% da BP, tornando-se um dos principais acionistas.
Desde então, tem pressionado a petrolífera britânica a reduzir investimentos de baixo retorno e a focar-se na rentabilidade do negócio tradicional, o que melhorou as perspetivas da BP no mercado.
Pouco tempo depois, a Elliott abriu uma posição short na Galp, que ronda 0,6% a 0,7% do capital.
Na prática, está a apostar numa descida temporária da cotação da petrolífera portuguesa.
A coincidência é curiosa: o fundo tem uma posição comprada (long) numa grande petrolífera europeia — a BP — e uma posição vendida (short) numa empresa mais pequena e regional — a Galp.
Duas interpretações possíveis:
1. Estratégia coordenada BP–Galp
Alguns investidores especulam que a Elliott pode estar a criar pressão sobre a Galp, mantendo o preço mais baixo, para facilitar uma eventual entrada da BP no capital ou parceria futura.
Uma Galp mais barata seria um alvo mais acessível, e a Elliott, com posições nos dois lados, ganharia influência e retorno em ambos.
Não há, no entanto, qualquer confirmação desta hipótese — é uma leitura estratégica baseada no histórico da Elliott.
2. Arbitragem de valor
A explicação mais provável é uma estratégia de arbitragem:
Long na BP, que é uma empresa global e mais estável;
Short na Galp, mais exposta a volatilidade de refinação e ao mercado ibérico.
Ou seja, o fundo não está “contra” a Galp, apenas a explorar a diferença de desempenho entre as duas petrolíferas.
O paradoxo: Galp com resultados recorde
É verdade que a Galp atravessa o melhor momento financeiro da sua história:
Lucros e geração de caixa recorde;
Dívida controlada;
E um ativo estratégico na Namíbia — o bloco Mopane, que ainda nem começou a ser valorizado pelo mercado.
Mesmo assim, há fundos que consideram a cotação já muito optimista a curto prazo.
O raciocínio é simples: se o preço do petróleo estabilizar ou cair, as margens de refinação e os lucros podem corrigir, criando espaço para lucros rápidos com posições short.
O que isto tudo significa
A presença simultânea da Elliott long na BP e short na Galp mostra que:
Há interesse real no mercado energético ibérico;
O fundo pode estar a posicionar-se para movimentos de consolidação futuros;
E, mesmo com a pressão de curto prazo, os fundamentos da Galp continuam sólidos.
O mais provável é que a Elliott esteja a fazer jogo tático, não a duvidar da empresa.
Mas a verdade é que a Galp está a ser usada num xadrez financeiro muito maior, onde Londres e Lisboa podem acabar ligados.
J.f.vieira
Nos últimos meses, o fundo Elliott Investment Management, conhecido por ser um dos mais agressivos e estratégicos do mundo, tem voltado a mexer no sector energético europeu — e a Galp Energia entrou agora nesse jogo.
A Elliott é um fundo ativista. Costuma investir em grandes empresas para pressionar mudanças que aumentem o valor das ações, e não tem problema em usar posições long ou short conforme a sua estratégia.
A BP e o reforço da Elliott...
Em 2025, a Elliott comprou mais de 5% da BP, tornando-se um dos principais acionistas.
Desde então, tem pressionado a petrolífera britânica a reduzir investimentos de baixo retorno e a focar-se na rentabilidade do negócio tradicional, o que melhorou as perspetivas da BP no mercado.
Pouco tempo depois, a Elliott abriu uma posição short na Galp, que ronda 0,6% a 0,7% do capital.
Na prática, está a apostar numa descida temporária da cotação da petrolífera portuguesa.
A coincidência é curiosa: o fundo tem uma posição comprada (long) numa grande petrolífera europeia — a BP — e uma posição vendida (short) numa empresa mais pequena e regional — a Galp.
Duas interpretações possíveis:
1. Estratégia coordenada BP–Galp
Alguns investidores especulam que a Elliott pode estar a criar pressão sobre a Galp, mantendo o preço mais baixo, para facilitar uma eventual entrada da BP no capital ou parceria futura.
Uma Galp mais barata seria um alvo mais acessível, e a Elliott, com posições nos dois lados, ganharia influência e retorno em ambos.
Não há, no entanto, qualquer confirmação desta hipótese — é uma leitura estratégica baseada no histórico da Elliott.
2. Arbitragem de valor
A explicação mais provável é uma estratégia de arbitragem:
Long na BP, que é uma empresa global e mais estável;
Short na Galp, mais exposta a volatilidade de refinação e ao mercado ibérico.
Ou seja, o fundo não está “contra” a Galp, apenas a explorar a diferença de desempenho entre as duas petrolíferas.
O paradoxo: Galp com resultados recorde
É verdade que a Galp atravessa o melhor momento financeiro da sua história:
Lucros e geração de caixa recorde;
Dívida controlada;
E um ativo estratégico na Namíbia — o bloco Mopane, que ainda nem começou a ser valorizado pelo mercado.
Mesmo assim, há fundos que consideram a cotação já muito optimista a curto prazo.
O raciocínio é simples: se o preço do petróleo estabilizar ou cair, as margens de refinação e os lucros podem corrigir, criando espaço para lucros rápidos com posições short.
O que isto tudo significa
A presença simultânea da Elliott long na BP e short na Galp mostra que:
Há interesse real no mercado energético ibérico;
O fundo pode estar a posicionar-se para movimentos de consolidação futuros;
E, mesmo com a pressão de curto prazo, os fundamentos da Galp continuam sólidos.
O mais provável é que a Elliott esteja a fazer jogo tático, não a duvidar da empresa.
Mas a verdade é que a Galp está a ser usada num xadrez financeiro muito maior, onde Londres e Lisboa podem acabar ligados.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Está a ganhar velocidade, apesar de o preço do Brent estar relativamente estável. Já tornei a Galp a minha maior posição, antecipando novidades relativamente a Mopane.
Não creio que tenha saído notícia, mas o Barclays também reviu em alta para 23 euros e "Overweight":
2.2 euros por ação é sensivelmente 1.5b
MarcoAntonio Escreveu:Após resultados, Berenberg revê em alta preço-alvo da Galp - Research - Jornal de NegóciosO banco de investimento alemão continua a recomendar a compra das ações da petrolífera e está ligeiramente mais otimista em relação ao seu desempenho em bolsa.
Não creio que tenha saído notícia, mas o Barclays também reviu em alta para 23 euros e "Overweight":
A Barclays reviu a recomendação da Galp para Overweight (anteriormente Equalweight) e aumentou o preço-alvo para €23/ação (anteriormente €20/ação). O analista vê a Galp a entrar numa fase concreta de crescimento no segmento upstream, apoiada por um plano de investimento disciplinado e por uma posição financeira sólida. As revisões em alta das estimativas de resultados para 2025 e uma perspetiva mais favorável de geração de caixa em cenário intermédio sustentam o novo preço-alvo, mantendo-se inalterada a valorização do projeto na Namíbia em €2,2/ação
2.2 euros por ação é sensivelmente 1.5b
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Re: Galp - Tópico Geral
JR63 Escreveu:Faltam cerca de seis semanas para sabermos qual vai ser a empresa que vai comprar os 40% da parte da GALP na Namíbia.
Verificamos que todos os dias depois da apresentação dos bons resultados do 3º. Trimestre, andam a comprar um volume considerável de ações, os movimentos têm sido cautelosos, sem subidas bruscas.
A GALP será uma das melhores opções para 2026.
Cheira-me a Petrobrás. Há uns tempos li que estavam interessados em aumentar a presença em África, e creio que a tipologia dos poços de Mopane estão alinhados com a especialidade de upstream dos brasileiros. A juntar a isso, já têm a parceria com a Galp no Bacalhau e aquela conversa do pagamento em ativos leva-me a crer uma troca de participações para alinhar o ciclo de vida da carteira da Galp (Mopane só começará a partir de 2030 e até lá será necessário investimento considerável, pelo que uma fonte adicional de cash-flow presente faria todo o sentido).
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Re: Galp - Tópico Geral
Faltam cerca de seis semanas para sabermos qual vai ser a empresa que vai comprar os 40% da parte da GALP na Namíbia.
Verificamos que todos os dias depois da apresentação dos bons resultados do 3º. Trimestre, andam a comprar um volume considerável de ações, os movimentos têm sido cautelosos, sem subidas bruscas.
A GALP será uma das melhores opções para 2026.
Verificamos que todos os dias depois da apresentação dos bons resultados do 3º. Trimestre, andam a comprar um volume considerável de ações, os movimentos têm sido cautelosos, sem subidas bruscas.
A GALP será uma das melhores opções para 2026.
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Re: Galp - Tópico Geral
MarcoAntonio Escreveu:Após resultados, Berenberg revê em alta preço-alvo da Galp - Research - Jornal de NegóciosO banco de investimento alemão continua a recomendar a compra das ações da petrolífera e está ligeiramente mais otimista em relação ao seu desempenho em bolsa.
Para 19 euros, já agora.
https://www.galp.com/corp/pt/investidor ... -analistas
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Re: Galp - Tópico Geral
Após resultados, Berenberg revê em alta preço-alvo da Galp - Research - Jornal de Negócios
O banco de investimento alemão continua a recomendar a compra das ações da petrolífera e está ligeiramente mais otimista em relação ao seu desempenho em bolsa.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Galp - Tópico Geral
A Galp na negociação que está a ter com a venda de metade da sua parte na Namíbia também considera um pagamento parcial em activos e, outra parte em numerário.
Aqui considerava um aumento da sua participação no Bacalhau no Brasil, e uma parte em numerário, que serviria para aumentar os dividendos para 2026.
De qualquer maneira acho que os resultados de 2025 vão alcançar os máximos dos últimos dez anos e, o melhor dividendo a distribuir em 2026.
Aqui considerava um aumento da sua participação no Bacalhau no Brasil, e uma parte em numerário, que serviria para aumentar os dividendos para 2026.
De qualquer maneira acho que os resultados de 2025 vão alcançar os máximos dos últimos dez anos e, o melhor dividendo a distribuir em 2026.
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Re: Galp - Tópico Geral
https://br.tradingview.com/news/reuters ... N3W90QB:0/
Bill Gates defende uma transição energética mais pragmática e com foco em resiliência, energia acessível e inovação real.
Para a Galp, isso é sinal de oportunidade: manter a produção de petróleo e gás enquanto dá andamento o investimento em biocombustíveis e hidrogénio.
A energia continua no centro da economia global e quem conseguir equilibrar presente e futuro, como a Galp tenta fazer, sairá vencedor.
J.f.vieira
Bill Gates defende uma transição energética mais pragmática e com foco em resiliência, energia acessível e inovação real.
Para a Galp, isso é sinal de oportunidade: manter a produção de petróleo e gás enquanto dá andamento o investimento em biocombustíveis e hidrogénio.
A energia continua no centro da economia global e quem conseguir equilibrar presente e futuro, como a Galp tenta fazer, sairá vencedor.
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Re: Galp - Tópico Geral
Galp prevê contribuição plena do projeto Bacalhau em 2027
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/galp-preve-contribuicao-plena-do-projeto-bacalhau-em-2027
A Galp prevê que o projeto Bacalhau, no pré-sal brasileiro, atinja o seu ritmo pleno de produção em 2027, com cerca de 40 mil barris diários, o que poderá gerar cerca de 400 milhões de euros por ano em fluxo de caixa operacional.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/galp-preve-contribuicao-plena-do-projeto-bacalhau-em-2027
SE NÃO FOSSE PARA GANHAR...
Re: Galp - Tópico Geral
https://www.google.com/amp/s/amp.expres ... s-cc58f3f2
A Galp voltou a surpreender. O Expresso confirma um lucro recorde de 973 milhões de euros até setembro, mais 9% que no ano passado. Só no 3º trimestre, o lucro ajustado foi de 407 milhões, um salto de 53% face a 2024.
O EBITDA trimestral chegou aos 911 milhões (+11%), sustentado por uma margem de refinação sólida (cerca de 9,5 USD/barril) e produção upstream de 115 mil barris/dia, acima das previsões. A empresa também aumentou o investimento para cerca de 700 milhões, com foco em projetos de baixo carbono — sinal de que está a acelerar a transição energética.
A dívida líquida está controlada (menos de 1x EBITDA), o que dá espaço para manter dividendos e investir.
Na prática, parece-me que a Galp está a viver uma fase muito equilibrada: gera caixa, tem margens altas e ainda consegue financiar o futuro. Claro que há riscos (preço do Brent, volatilidade nas margens e custos), mas este trimestre reforça claramente a solidez da empresa.
Na minha opinião, foi um resultado muito forte e sustentável — não apenas um pico pontual. Se o 4º trimestre vier no mesmo ritmo, é provável vermos revisões em alta nas estimativas e possivelmente um dividendo mais generoso em 2026.
J.f.vieira
A Galp voltou a surpreender. O Expresso confirma um lucro recorde de 973 milhões de euros até setembro, mais 9% que no ano passado. Só no 3º trimestre, o lucro ajustado foi de 407 milhões, um salto de 53% face a 2024.
O EBITDA trimestral chegou aos 911 milhões (+11%), sustentado por uma margem de refinação sólida (cerca de 9,5 USD/barril) e produção upstream de 115 mil barris/dia, acima das previsões. A empresa também aumentou o investimento para cerca de 700 milhões, com foco em projetos de baixo carbono — sinal de que está a acelerar a transição energética.
A dívida líquida está controlada (menos de 1x EBITDA), o que dá espaço para manter dividendos e investir.
Na prática, parece-me que a Galp está a viver uma fase muito equilibrada: gera caixa, tem margens altas e ainda consegue financiar o futuro. Claro que há riscos (preço do Brent, volatilidade nas margens e custos), mas este trimestre reforça claramente a solidez da empresa.
Na minha opinião, foi um resultado muito forte e sustentável — não apenas um pico pontual. Se o 4º trimestre vier no mesmo ritmo, é provável vermos revisões em alta nas estimativas e possivelmente um dividendo mais generoso em 2026.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
JR63 Escreveu:A GALP no Brasil tem 20% no Bacalhau ou seja 40 mil barris +- dos 200 mil diários, que significa uma entrada de cerca de 400 milhões euros em cash anuais para as contas.
Agora gostava de saber quanto vale 40% da venda da participação da GALP na Namibia. Há por aí alguém que possa partilhar algum conhecimento de valor?
Eu diria que se o investimento da GALP no Bacalhau foi de 2 mil milhões para 20%, para mim será um valor equivalente, ou seja 40% na Namíbia poderá a GALP encaixar 4 mil milhões ?
E com os 60% que lhe sobra dessa participação podemos na próxima década esperar um encaixe anual comparativo ao Bacalhau no Brasil ?
3 x 40 mil barris = 120 mil barris ou 3 x 400 milhões = 1.200 milhões ao ano ?
Vejamos nestas contas de mercearia, a GALP certamente duplicará de valor a longo prazo a 4 -6 anos.
Haverá certamente outras opiniões.
Cumprimentos
................... ..................... ...................
JR63, a Galp tem 80% do Mopane; vender 40% deixa-a com 40%.
O campo pode produzir até 211k boe/d, mas só gerará cash relevante depois de um CAPEX pesado.
É um projeto transformador, e vender parte faz sentido para gerir risco.
Os 100% de Mopane fala se em 20 mil milhões ou mais...
https://worldoil.com/news/2024/5/21/exx ... hatgpt.com
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Eduardo R. Escreveu:Eu estou investido na Galp e acredito nos >20€ em 12 a 18 meses. No entanto, tenho expetativa de aumentar a posição a um preço significativamente mais baixo que o atual brevemente. Tens a OPEC a falar em aumentar produção, uma potencial desaceleração económica nos US (ex-AI), desvalorização do dólar após novos cortes das taxas do FED, e uma provável resolução do conflito na Ucrânia. Nos últimos dias o Brent subiu sobretudo devido às notícias sobre a Índia deixar de comprar petróleo russo, mas antes disso a trajetória no Brent (e Galp) era de queda.
.................. ........................ ....................
Eduardo R.,
Respeito a tua análise, mas discordo em vários pontos. A OPEC pode falar muito, mas raramente aumenta produção de forma significativa — sabe que um barril demasiado barato não serve os seus próprios interesses. A narrativa da desaceleração global também me parece exagerada; a procura energética continua firme, sobretudo na Ásia.
A Galp está hoje muito mais forte e diversificada do que há alguns anos, e o mercado ainda não está a refletir isso totalmente no preço. Prefiro posicionar-me antes do consenso, não quando já todos perceberam o potencial. É aí que se fazem os bons investimentos.
Warren Buffett, Uma de suas frases mais conhecidas, “seja cauteloso quando os outros estiverem com apetite e tenha apetite quando os outros estiverem cautelosos”.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
A GALP no Brasil tem 20% no Bacalhau ou seja 40 mil barris +- dos 200 mil diários, que significa uma entrada de cerca de 400 milhões euros em cash anuais para as contas.
Agora gostava de saber quanto vale 40% da venda da participação da GALP na Namibia. Há por aí alguém que possa partilhar algum conhecimento de valor?
Eu diria que se o investimento da GALP no Bacalhau foi de 2 mil milhões para 20%, para mim será um valor equivalente, ou seja 40% na Namíbia poderá a GALP encaixar 4 mil milhões ?
E com os 60% que lhe sobra dessa participação podemos na próxima década esperar um encaixe anual comparativo ao Bacalhau no Brasil ?
3 x 40 mil barris = 120 mil barris ou 3 x 400 milhões = 1.200 milhões ao ano ?
Vejamos nestas contas de mercearia, a GALP certamente duplicará de valor a longo prazo a 4 -6 anos.
Haverá certamente outras opiniões.
Cumprimentos
Agora gostava de saber quanto vale 40% da venda da participação da GALP na Namibia. Há por aí alguém que possa partilhar algum conhecimento de valor?
Eu diria que se o investimento da GALP no Bacalhau foi de 2 mil milhões para 20%, para mim será um valor equivalente, ou seja 40% na Namíbia poderá a GALP encaixar 4 mil milhões ?
E com os 60% que lhe sobra dessa participação podemos na próxima década esperar um encaixe anual comparativo ao Bacalhau no Brasil ?
3 x 40 mil barris = 120 mil barris ou 3 x 400 milhões = 1.200 milhões ao ano ?
Vejamos nestas contas de mercearia, a GALP certamente duplicará de valor a longo prazo a 4 -6 anos.
Haverá certamente outras opiniões.
Cumprimentos
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Re: Galp - Tópico Geral
Eu estou investido na Galp e acredito nos >20€ em 12 a 18 meses. No entanto, tenho expetativa de aumentar a posição a um preço significativamente mais baixo que o atual brevemente. Tens a OPEC a falar em aumentar produção, uma potencial desaceleração económica nos US (ex-AI), desvalorização do dólar após novos cortes das taxas do FED, e uma provável resolução do conflito na Ucrânia. Nos últimos dias o Brent subiu sobretudo devido às notícias sobre a Índia deixar de comprar petróleo russo, mas antes disso a trajetória no Brent (e Galp) era de queda.
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Re: Galp - Tópico Geral
Eduardo R. Escreveu:J.f.vieira Escreveu:Eduardo R. Escreveu:Não têm saído grandes noticias sobre a Galp, e tu fazes 20 posts consecutivos que são basicamente múltiplas iterações da mesma ideia. Sim, já toda a gente está consciente do impacto do Bacalhau, da decisão iminente sobre Mopane, que existirá transição para o hidrogénio, etc. Mas até que saiam desenvolvimentos novos, não existe razão para a Galp ter uma performance diferente da Total, Shell, etc.
.............. ................. .............. ..............
Percebo perfeitamente o teu ponto, e até concordo que, neste momento, não há grandes novidades factuais sobre a Galp. Mas o mercado não se move apenas com notícias — move-se também com perceções, expectativas e reavaliações de valor.
Os meus posts têm precisamente esse objetivo: acompanhar a evolução da Galp numa perspetiva de médio e longo prazo, e não apenas reagir a “news flow”. Mesmo que não haja comunicados novos, há dinâmicas que continuam a evoluir — desde a consolidação dos projetos, à estratégia de capital, ao posicionamento da empresa face às grandes europeias.
A Galp não é nem a Total nem a Shell. Está numa fase de transformação mais profunda, com uma escala diferente, e isso abre espaço para desempenhos relativos distintos. Não espero fogos de artifício, mas acredito que o valor está lá — e que a consistência, mesmo sem novidades semanais, é o que faz a diferença a médio prazo.
E claro, tomo a nota sobre a repetição — tentarei ser mais sintético nas próximas intervenções. Mas a minha intenção é apenas partilhar a visão e manter o tópico vivo, num fórum onde por vezes a participação é escassa.
J.f.vieira
De acordo. Mas é por estar de acordo que é preciso esperar para ver o que acontece. A comparação entre Galp e as restantes tem a ver com a correlação com o Brent. Até novas notícias, nada muda.
................ ............................... ..................
Eduardo R.,
Compreendo o teu ponto de vista, e tens razão quando dizes que, por agora, é preciso esperar por novos desenvolvimentos. Mas, pessoalmente, gosto de antecipar os movimentos e não entrar “a meio” ou depois de a valorização já ter acontecido.
É essa a diferença entre reagir às notícias e tentar posicionar-se antes delas. A Galp, neste momento, está numa fase em que o mercado ainda não está a precificar totalmente o impacto futuro dos seus projetos — e é precisamente nessas alturas que, a meu ver, surgem as melhores oportunidades.
Não espero subidas imediatas, que até podem acontecer, mas acredito que, a médio prazo, quem estiver posicionado antes das confirmações poderá colher os melhores frutos.
J.f.vieira
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