Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Meter aqui o Agostinho Costa....
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Cinco posts seguidos, incluindo conteúdos com 9 meses. Se vais continuar a tarde a postar todos os conteúdos de opinião que encontras na web favoráveis à tua opinião, aconselho-te a repensar, uma vez que rapidamente o teu comportamento começará a assemelhar-se com spam e a moderação a certa altura terá de intervir.
Partilha a tua opinião mas respeita o espaço e as regras do espaço.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Artigo de mais um comunista ( ou do chega)
https://jornaleconomico.pt/noticias/por ... E.facebook
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
24 de fevereiro marca o início da Operação Militar da Rússia na Ucrânia.
Há um ano que começou esta operação militar e os combates inerentes, e a Rússia a continuar a ser objecto de imensas acusações. “É um país agressor e imperialista, é a grande ameaça ao mundo ..." – e isto é apenas uma amostra do que os media ocidentais dizem sobre a Rússia. Mas em qualquer conflito, é necessário ouvir ambos os lados!
Para compreender as causas dessa operação militar, é imperioso voltar ao passado – à época do colapso da URSS e assim vejamos um resumo das ocorrências:
• Em 1991, a Ucrânia separou-se da URSS e na sua ”Declaração de Independência” proclamou a intenção de se tornar num estado permanentemente neutral, ou seja, num estado que não faria parte de qualquer bloco militar. A Rússia declarou então o princípio de não intervenção nas ex-repúblicas da URSS, desde que a situação nesses estados não constituísse uma ameaça à sua segurança.
• A Rússia tentou integrar-se na comunidade ocidental. Mas, em vez de amizade e assistência mútua, foram sendo criados focos de tensão ao longo das suas fronteiras e as bases militares da OTAN foram-se aproximando.
• Em 2004-2005, aconteceu a primeira revolução laranja na Ucrânia. Como resultado chegaram ao poder os apaniguados do Ocidente. Foram apoiados pelo oeste da Ucrânia, mas não pelo leste, onde historicamente vive uma população que é predominantemente russa. Naquela ocasião foi evitada uma guerra civil, mas verificou-se de facto uma divisão social.
• Nessa altura, sempre que no governo em Kiev estavam governantes pró-ocidentais eram violados os acordos assinados anteriormente, nomeadamente o Acordo de Belavezha no qual a Ucrânia se comprometia a permanecer neutral, e então progredia na aproximação à OTAN.
• Em 2014 ocorreu um golpe de estado em Kiev, como resultado deu-se uma limpeza geral no governo pró-russo de então e uma elite totalmente pró-ocidental apoiada pelas organizações nazis ocupou ilegalmente o poder. Os cidadãos das regiões de Donetsk e Lugansk (Donbass), não aceitaram essa mudança de poder e juntaram-se à oposição. Kiev respondeu com o exército, bombardeamentos e ataques armados de organizações extremistas nazis, tais como o “batalhão azov”.
• Assim, começou em 2014 a guerra no Donbass, em que inicialmente as forças separatistas foram constituídas por civis voluntários e armados por forças desertoras do exército ucraniano que se rebelaram contra o governo e se lhes juntaram. Durante os últimos oito anos, a Ucrânia tem persistido nos ataques a alvos civis e nas ações persecutórias e de tortura pelas forças extremistas nazis, e isso continua até aos dias de hoje.
• O governo em Kiev incitou ao ódio étnico por meio dos media e de programas educacionais. Uma das primeiras leis preparadas pelo novo governo após o golpe de 2014, foi a lei sobre a proibição da língua russa (que é nativa para mais de 40% da população e tendo sido o meio de comunicação para cerca de 80% dos ucranianos). Entretanto, os sentimentos nazis começaram a ganhar força na sociedade.
• Para estabilizar a situação entre Kiev e as repúblicas do Donbass, foram assinados os acordos de Minsk. Os primeiros acordos surgiram em 2014 e houve uma revisão em 2015. Algumas das principais condições eram um cessar-fogo na região e a aceitação da autonomia das repúblicas. A Rússia era apenas um dos garantes do acordo, tal como a Alemanha e a França. Sabe-se agora que, em segredo, os acordos de Minsk serviram apenas para o Ocidente ganhar tempo de forma a que a Ucrânia reforçasse o seu armamento e aumentasse a sua capacidade e força militar.
• Como resultado dos bombardeamentos e combates no Donbass, durante esses oito anos, morreram milhares dos seus habitantes – de acordo com estatísticas no início de 2022, já havia então cerca de 14.000 mortos.
• Em dezembro de 2021, a Rússia tentou evitar um conflito militar e desenvolveu um projecto de não expansão da OTAN para o leste, a fim de obter garantias de segurança. Mas essas iniciativas foram ignoradas pelo Ocidente.
• Ao mesmo tempo, o já presidente da Ucrânia – Zelensky, na Conferência de Munique, declarou a intenção da Ucrânia de obter armas nucleares, e os dados sobre o planeamento de um ataque maciço do exército ucraniano ao Donbass e à Crimeia caíram nas mãos da agência de informações da Federação Russa.
• A 17 de fevereiro, o exército ucraniano, que já tinha então cerca de 150.000 homens nessa região, desencadeou um feroz bombardeamento com armas pesadas às repúblicas separatistas, perfazendo cerca de 100 vezes mais violações de cessar-fogo face às anteriores e começou, inclusivamente, a movimentar forças para posições de ataque com vista à definitiva eliminação das populações russas locais.
• Nessas condições, a Rússia reconheceu as repúblicas do Donbass e decidiu defendê-las, iniciando as operações militares na Ucrânia em 24 de fevereiro.
Há um ano que começou esta operação militar e os combates inerentes, e a Rússia a continuar a ser objecto de imensas acusações. “É um país agressor e imperialista, é a grande ameaça ao mundo ..." – e isto é apenas uma amostra do que os media ocidentais dizem sobre a Rússia. Mas em qualquer conflito, é necessário ouvir ambos os lados!
Para compreender as causas dessa operação militar, é imperioso voltar ao passado – à época do colapso da URSS e assim vejamos um resumo das ocorrências:
• Em 1991, a Ucrânia separou-se da URSS e na sua ”Declaração de Independência” proclamou a intenção de se tornar num estado permanentemente neutral, ou seja, num estado que não faria parte de qualquer bloco militar. A Rússia declarou então o princípio de não intervenção nas ex-repúblicas da URSS, desde que a situação nesses estados não constituísse uma ameaça à sua segurança.
• A Rússia tentou integrar-se na comunidade ocidental. Mas, em vez de amizade e assistência mútua, foram sendo criados focos de tensão ao longo das suas fronteiras e as bases militares da OTAN foram-se aproximando.
• Em 2004-2005, aconteceu a primeira revolução laranja na Ucrânia. Como resultado chegaram ao poder os apaniguados do Ocidente. Foram apoiados pelo oeste da Ucrânia, mas não pelo leste, onde historicamente vive uma população que é predominantemente russa. Naquela ocasião foi evitada uma guerra civil, mas verificou-se de facto uma divisão social.
• Nessa altura, sempre que no governo em Kiev estavam governantes pró-ocidentais eram violados os acordos assinados anteriormente, nomeadamente o Acordo de Belavezha no qual a Ucrânia se comprometia a permanecer neutral, e então progredia na aproximação à OTAN.
• Em 2014 ocorreu um golpe de estado em Kiev, como resultado deu-se uma limpeza geral no governo pró-russo de então e uma elite totalmente pró-ocidental apoiada pelas organizações nazis ocupou ilegalmente o poder. Os cidadãos das regiões de Donetsk e Lugansk (Donbass), não aceitaram essa mudança de poder e juntaram-se à oposição. Kiev respondeu com o exército, bombardeamentos e ataques armados de organizações extremistas nazis, tais como o “batalhão azov”.
• Assim, começou em 2014 a guerra no Donbass, em que inicialmente as forças separatistas foram constituídas por civis voluntários e armados por forças desertoras do exército ucraniano que se rebelaram contra o governo e se lhes juntaram. Durante os últimos oito anos, a Ucrânia tem persistido nos ataques a alvos civis e nas ações persecutórias e de tortura pelas forças extremistas nazis, e isso continua até aos dias de hoje.
• O governo em Kiev incitou ao ódio étnico por meio dos media e de programas educacionais. Uma das primeiras leis preparadas pelo novo governo após o golpe de 2014, foi a lei sobre a proibição da língua russa (que é nativa para mais de 40% da população e tendo sido o meio de comunicação para cerca de 80% dos ucranianos). Entretanto, os sentimentos nazis começaram a ganhar força na sociedade.
• Para estabilizar a situação entre Kiev e as repúblicas do Donbass, foram assinados os acordos de Minsk. Os primeiros acordos surgiram em 2014 e houve uma revisão em 2015. Algumas das principais condições eram um cessar-fogo na região e a aceitação da autonomia das repúblicas. A Rússia era apenas um dos garantes do acordo, tal como a Alemanha e a França. Sabe-se agora que, em segredo, os acordos de Minsk serviram apenas para o Ocidente ganhar tempo de forma a que a Ucrânia reforçasse o seu armamento e aumentasse a sua capacidade e força militar.
• Como resultado dos bombardeamentos e combates no Donbass, durante esses oito anos, morreram milhares dos seus habitantes – de acordo com estatísticas no início de 2022, já havia então cerca de 14.000 mortos.
• Em dezembro de 2021, a Rússia tentou evitar um conflito militar e desenvolveu um projecto de não expansão da OTAN para o leste, a fim de obter garantias de segurança. Mas essas iniciativas foram ignoradas pelo Ocidente.
• Ao mesmo tempo, o já presidente da Ucrânia – Zelensky, na Conferência de Munique, declarou a intenção da Ucrânia de obter armas nucleares, e os dados sobre o planeamento de um ataque maciço do exército ucraniano ao Donbass e à Crimeia caíram nas mãos da agência de informações da Federação Russa.
• A 17 de fevereiro, o exército ucraniano, que já tinha então cerca de 150.000 homens nessa região, desencadeou um feroz bombardeamento com armas pesadas às repúblicas separatistas, perfazendo cerca de 100 vezes mais violações de cessar-fogo face às anteriores e começou, inclusivamente, a movimentar forças para posições de ataque com vista à definitiva eliminação das populações russas locais.
• Nessas condições, a Rússia reconheceu as repúblicas do Donbass e decidiu defendê-las, iniciando as operações militares na Ucrânia em 24 de fevereiro.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Vamos ouvir quem percebe da poda, deixemo-nos dor "Rogeiros" e dos "Milhases"
https://www.youtube.com/watch?v=tpB7jCEZ11E
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Boa Tarde, meus caros !
Uma Guerra é igual a uma Fogueira !!!
E se, continuam a por Lenha, lógico, ela não se apaga, quer uma quer outra !
DemocraCIA
Inhterresses, China, em obter all fual and Gaz, sheep
USA e Eur, venda de Armas
Por isso e como já disse, os vizinhos, farão Guerra como, os Franceses e Ingleses, a celebre Guerro, dos 100 Anos !
Mas após um ano está ficar, numa rotina, julgo eu
Bom fim de semana
Uma Guerra é igual a uma Fogueira !!!
E se, continuam a por Lenha, lógico, ela não se apaga, quer uma quer outra !
DemocraCIA

Inhterresses, China, em obter all fual and Gaz, sheep

USA e Eur, venda de Armas



Por isso e como já disse, os vizinhos, farão Guerra como, os Franceses e Ingleses, a celebre Guerro, dos 100 Anos !
Mas após um ano está ficar, numa rotina, julgo eu

Bom fim de semana

pois, "quem nao sabe, é como quem, nao lê!"
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Suminvestido, se insistires em violar as regras do forum, serás suspenso. Último aviso.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Suminvestido, não é permitido postar o conteúdo de mensagens privadas. Podes, porém, denunciar a mensagem privada à moderação (a única forma que temos de validar que a mensagem existe e contém o que é dito, de resto).
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Passei por aqui com um tempinho e pretendo destacar algumas frases de foristas, que leio sempre com bastante atenção.
1) Do Carrancho sobre alguns artigos de opinião:
"Não sei quem são as pessoas que colocaram estas opiniões, mas as comparações absurdas, o desfasamento da realidade, o obvio ódio aos sistemas democráticos ocidentais... tresandam a opinião tolhida pela orientação política. Os extremos tocam-se, e neste assunto tanto podem ser de extrema-direita como de extrema-esquerda."
Sabendo eu que estas pessoas vivem em democracias com total liberdade de opinião, onde é possível fazer jornalismo sério, baseado em factos e com muitas fontes de pesquisa para fundamentar os artigos produzidos, ainda assim, aparecem as habituais “cassetes” com propaganda rasca e de quem poderia estar sujeito às habituais lavagens cerebrais dos regimes totalitários. Não consigo entender isso.
2) Do Marco António:” Tudo isto basicamente sem mexer uma palha, pois apenas faz apelos vazios à paz e não se envolve militarmente, o que é só ganhos/vantagens também: gasta e desgasta-se menos e não compromete (ou minimiza) qualquer reação do Ocidente, de quem depende economicamente para continuar a crescer.”
No geral toda a gente perde com o prolongamento desta guerra “absurda” no atual estágio de desenvolvimento das sociedades e para além disso o “nim” da China vem criando reações crescentemente críticas à sua atuação.
1) Do Carrancho sobre alguns artigos de opinião:
"Não sei quem são as pessoas que colocaram estas opiniões, mas as comparações absurdas, o desfasamento da realidade, o obvio ódio aos sistemas democráticos ocidentais... tresandam a opinião tolhida pela orientação política. Os extremos tocam-se, e neste assunto tanto podem ser de extrema-direita como de extrema-esquerda."
Sabendo eu que estas pessoas vivem em democracias com total liberdade de opinião, onde é possível fazer jornalismo sério, baseado em factos e com muitas fontes de pesquisa para fundamentar os artigos produzidos, ainda assim, aparecem as habituais “cassetes” com propaganda rasca e de quem poderia estar sujeito às habituais lavagens cerebrais dos regimes totalitários. Não consigo entender isso.
2) Do Marco António:” Tudo isto basicamente sem mexer uma palha, pois apenas faz apelos vazios à paz e não se envolve militarmente, o que é só ganhos/vantagens também: gasta e desgasta-se menos e não compromete (ou minimiza) qualquer reação do Ocidente, de quem depende economicamente para continuar a crescer.”
No geral toda a gente perde com o prolongamento desta guerra “absurda” no atual estágio de desenvolvimento das sociedades e para além disso o “nim” da China vem criando reações crescentemente críticas à sua atuação.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Mas o que se passa aqui?
Andamos a tentar defender o indefensavel?
Andamos a tentar defender o indefensavel?
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Carrancho_ Escreveu:suminvestido Escreveu:O Alexandre Guerreiro também será comunista?
![]()
Pois, não é comunista não, é do chega.
Como eu dizia atrás...Não sei quem são as pessoas que colocaram estas opiniões mas as comparações absurdas, o desfasamento da realidade, o obvio ódio aos sistemas democráticos ocidentais... tresandam a opinião tolhida pela orientação política. Os extremos tocam-se, e neste assunto tanto podem ser de extrema direita como de extrema esquerda.
Que belo exemplo que foste buscar![]()
A liberdade de expressão nos sistemas democráticos ocidentais numa situação de guerra não trás só problemas, se as coisas azedarem a gente sabe onde estão os potenciais traidores.
Mais um comunista ou do chega:
https://estatuadesal.com/2023/03/24/o-encobrimento/
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
MarcoAntonio Escreveu:A minha visão: é inteiramente do interesse estratégico da China prolongar o conflito. A Europa desgasta-se, os Estados Unidos desgastam-se, a Rússia desgasta-se (assegurando-se, de forma redobrada, que é "elemento inferior" na parceria russo-chinesa) e a China ainda consegue combustíveis fósseis e matéria prima mais baratos da Rússia. Além disso, o ocidente foca-se (mais) na Rússia e menos na China. Tudo isto basicamente sem mexer uma palha, pois apenas faz apelos vazios à paz e não se envolve militarmente, o que é só ganhos/vantagens também: gasta e desgasta-se menos e não compromete (ou minimiza) qualquer reacção do Ocidente, de quem depende economicamente para continuar a crescer.
Se alguém, alguma vez, esperou que a China fosse contribuir para o fim do conflito, quer-me parecer que bem pode esperar sentado.
É assumido nos meios militares norte americanos que vai existir um conflito entre os EUA e a China, no Mar da China Meridional e Oriental, quando a China decidir invadir Taiwan, apenas diferem no prazo em que acontecerá.
A China só o fará quando tiver supremacia naval e especialmente aérea, ou pelo menos conseguir equilibrar as forças, o que ainda não acontece, mas está a produzir e a desenvolver aviões, como o Chengdu J-20, Xian H-20 e o Programa JH-XX.
Nos últimos anos, os EUA têm-se preparado para uma guerra no Indo-Pacífico, com a reformulação das suas forças, como é o caso Corpo de Fuzileiros Navais, através do “Force Design 2030”, que tem por objetivo criar unidades mais pequenas, com mobilidade e apoiadas por sistemas de foguetes de longo alcance, como os M114 - HIMARS.
Ainda à pouco tempo se falou aqui dos carros de combate M1-Abrams que os fuzileiros estão a “abater”, e que podiam ser enviados para a Ucrânia, bem como diversas peças de artilharia, como os M777.
Aliado a esta parte, os EUA têm cimentado alianças com países vizinhos das China, como o Japão, Coreia do Sul, Indonésia, e mais recentemente as Filipinas, colocado ainda na zona os seus principais CSG (Carrier Strike Group), como o USS Nimitz e o USS Theodore Roosevelt.
Os EUA perderam muitos tempo e dinheiro no Afeganistão, e principalmente no Iraque, tendo permitido à China encurtar o prazo do eventual conflito.
Hoje, a guerra na Ucrânia, vai permitir novamente à China reduzir ainda mais esse prazo, e ainda têm de bónus o petróleo e gás natural ao “preço da chuva”.
Pedro
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
suminvestido Escreveu:O Alexandre Guerreiro também será comunista?

Pois, não é comunista não, é do chega.
Como eu dizia atrás...
Não sei quem são as pessoas que colocaram estas opiniões mas as comparações absurdas, o desfasamento da realidade, o obvio ódio aos sistemas democráticos ocidentais... tresandam a opinião tolhida pela orientação política. Os extremos tocam-se, e neste assunto tanto podem ser de extrema direita como de extrema esquerda.
Que belo exemplo que foste buscar

A liberdade de expressão nos sistemas democráticos ocidentais numa situação de guerra não trás só problemas, se as coisas azedarem a gente sabe onde estão os potenciais traidores.
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
O Alexandre Guerreiro também será comunista?
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
suminvestido Escreveu:https://estatuadesal.com/2023/03/23/cronica-de-um-homem-so/
Já agora sobre o tal jornalista (Bruno Amaral de Carvalho, in Facebook, 23/03/2023), da "Crónica de um homem só" :
Jornalista que acompanha a guerra da Ucrânia pelo lado da Rússia foi eleito deputado municipal da Amadora pela CDU
O jornalista freelancer Bruno Amaral de Carvalho, que está a fazer a cobertura da guerra na Ucrânia, guiado pelos exércitos russo e de separatistas pró-russos, foi eleito, nas listas da CDU, nas últimas Autárquicas, para a Assembleia Muncipal da Amadora
O jornalista Bruno Amaral de Carvalho, que se tem destacado a acompanhar a guerra na Ucrânia,em reportagens transmitidas pela CNN Portugal, a partir do lado controlado pelo invasor russo, foi eleito pela CDU para a Assembleia Municipal da Amadora, nas últimas eleições autárquicas, realizadas em setembro de 2021.
O trabalho de Bruno Amaral de Carvalho, também já publicado no jornal Público, tem motivado polémica e discussão junto da opinião pública portuguesa, por o jornalista freelancer, que tem percorrido, em particular, a região do Donbass, guiado pelos exércitos russo e de separatistas pró-russos, manter uma posição crítica em relação a Kiev.
No seu canal do Telegram, Bruno Amaral de Carvalho – que já colaborou com publicações como Abril Abril, Contacto ou A Voz do Operário, entre outros – tem destacado teorias que apontam para “a incorporação de nazis” no exército ucraniano, dando como principal exemplo aquele que, normalmente, designa como “o neonazi batalhão Azov”, posição, aliás, que vai ao encontro da defendida por elementos do PCP, partido pelo qual foi eleito autarca na Amadora.
Ontem, o jornalista voltou a publicar no Telegram uma imagem onde se pode ver uma edição do livro Mein Kampf (A Minha Luta), da autoria de Adolf Hitler, junto de uma bandeira ucraniana, alegadamente encontrado por “um colega jornalista numa estante dentro de uma casa”, na localidade de Rubizhne, na região fronteiriça, controlada pelos russos, de Lugansk – insistindo (e reforçando) nova conotação entre Ucrânia e nazis.
Uma informação que está na linha de outras reportagens polémicas no terreno. Desde 28 de março, o jornalista freelancer já mostrou ao País mísseis ucranianos Toshka-U que, alegadamente, atingiram estruturas civis, falou com cidadãos pró-russos alegadamente “roubados” pelas forças ucranianas e negou a existência de valas comuns em Mariupol, provocadas pelos ataques russos.
A atuação de Bruno Amaral de Carvalho na Ucrânia tem sido publicamente criticada por várias personalidades, inclusivamente, na semana passada, por um membro do Governo português – João Galamba, secretário de Estado do Ambiente e da Energia, ironizou, no Twitter, com uma informação partilhada, nessa mesma rede social, pelo próprio jornalista freelancer.
“Os ucranianos estão a ser muito maus, quiçá, péssimos”, escreveu João Galamba, antes de colocar em causa a profissão de Bruno Amaral de Carvalho. O visado, novamente no Telegram, reagiu, manifestando preocupação com o que considerou ser “um ataque grave”, vindo de um membro do Governo português, e pedindo a intervenção no caso do Sindicato dos Jornalistas.
Ana Gomes volta a criticar CNN Portugal
As regras da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) não impedem que Bruno Amaral de Carvalho concilie o mandato de deputado municipal na Amadora com a prática do jornalismo – isso apenas se verifica em cargos que tenham funções executivas.
Contactada pela VISÃO, a ex-diplomata Ana Gomes, que já lançou críticas à CNN Portugal, por transmitir os conteúdos da autoria de Bruno Amaral de Carvalho, volta a afirmar que “não coloca em causa a ética do jornalista, mas sim a do órgão de comunicação social que continua a transmitir as reportagens da sua autoria como se fossem imparciais”.
“Esta pessoa [Bruno Amaral de Carvalho] não está em situação de fazer livremente o seu trabalho. Aquilo que se vê nas suas peças é apenas a realidade de uma potência invasora”, sublinha, questionando: “Se na Rússia não se respeita a liberdade de informação, se na Rússia um cidadão comum não pode pronunciar a palavra ‘guerra’, se na Rússia os jornais não podem publicar notícias sobre o conflito, como pode um jornalista, na linha da frente, acompanhado pela tropas russas, ser capaz de transmitir a realidade de forma isenta?”.
“O jornalista quer fazer o seu trabalho de acordo com a sua lente? Tudo bem! O que não pode acontecer, o que não posso aceitar, é que uma televisão [CNN Portugal] continue a transmitir estas reportagens sem prevenir os telespectadores que isto não é jornalismo, que este jornalista não é livre, e que apenas está a dar a versão dos acontecimentos que interessam ao agressor, que, neste caso, é a Rússia”, conclui Ana Gomes.
https://visao.sapo.pt/atualidade/politica/2022-05-04-jornalista-que-acompanha-a-guerra-da-ucrania-pelo-lado-da-russia-foi-eleito-deputado-municipal-da-amadora-pela-cdu/
Bruno Carlos Amaral de Carvalho
Membro eleito diretamente
31.º Mandato | Lista: Coligação Democrática Unitária [indicado pelo PCP]
Início de Funções:
20/10/2021 https://www.am-amadora.pt/ws/constituicao/57-cdu/1460-bruno-de-carvalho-2
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- Eleito deputado municipal da Amadora pela CDU.jpg (91.11 KiB) Visualizado 3791 vezes
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
Pepe
Querer é poder.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
A minha visão: é inteiramente do interesse estratégico da China prolongar o conflito. A Europa desgasta-se, os Estados Unidos desgastam-se, a Rússia desgasta-se (assegurando-se, de forma redobrada, que é "elemento inferior" na parceria russo-chinesa) e a China ainda consegue combustíveis fósseis e matéria prima mais baratos da Rússia. Além disso, o ocidente foca-se (mais) na Rússia e menos na China. Tudo isto basicamente sem mexer uma palha, pois apenas faz apelos vazios à paz e não se envolve militarmente, o que é só ganhos/vantagens também: gasta e desgasta-se menos e não compromete (ou minimiza) qualquer reacção do Ocidente, de quem depende economicamente para continuar a crescer.
Se alguém, alguma vez, esperou que a China fosse contribuir para o fim do conflito, quer-me parecer que bem pode esperar sentado.
Se alguém, alguma vez, esperou que a China fosse contribuir para o fim do conflito, quer-me parecer que bem pode esperar sentado.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
“ SÓ A CHINA PODE
resolver o problema, dizia-se nos alvores da invasão russa da Ucrânia, como se Pequim fosse a última esperança “liberal” do mundo civilizado.
Melhor ainda: para muitas almas cândidas, não era do interesse dos chineses uma guerra prolongada na Europa de Leste. Raciocínio das almas: comprar petróleo e gás a preços de saldo é sempre um grande sacrifício para qualquer potência. Além disso, a China não veria com bons olhos o facto de os Estados Unidos estarem atolados na Ucrânia, esvaziando os seus arsenais militares sobre as tropas do Kremlin. Xi Jinping preferia que Washington estivesse concentrado e bem armado para defender Taiwan, caso contrário a invasão não terá a mesma piada.
Perante isto, é um pouco confusa a atitude chinesa na visita a Vladimir Putin. Quando se esperava um sério compromisso para a paz, eis que Xi parece mais interessado em prolongar eternamente o conflito com juras de amizade e apoio ao pequeno Vladimir. Certo: não se atravessa por ele com o fornecimento directo de equipamento militar (pelo menos, até ao momento em que escrevo). Mas o seu plano para a paz, por baixo da retórica piedosa, limita-se a congelar o conflito e a permitir a Moscovo entrincheirar-se definitivamente nas regiões ocupadas.
Se Xi Jinping é a última esperança do Ocidente para a Ucrânia, podemos desde já começar a rezar pela Ucrânia. ●”
REVISTA SÁBADO
resolver o problema, dizia-se nos alvores da invasão russa da Ucrânia, como se Pequim fosse a última esperança “liberal” do mundo civilizado.
Melhor ainda: para muitas almas cândidas, não era do interesse dos chineses uma guerra prolongada na Europa de Leste. Raciocínio das almas: comprar petróleo e gás a preços de saldo é sempre um grande sacrifício para qualquer potência. Além disso, a China não veria com bons olhos o facto de os Estados Unidos estarem atolados na Ucrânia, esvaziando os seus arsenais militares sobre as tropas do Kremlin. Xi Jinping preferia que Washington estivesse concentrado e bem armado para defender Taiwan, caso contrário a invasão não terá a mesma piada.
Perante isto, é um pouco confusa a atitude chinesa na visita a Vladimir Putin. Quando se esperava um sério compromisso para a paz, eis que Xi parece mais interessado em prolongar eternamente o conflito com juras de amizade e apoio ao pequeno Vladimir. Certo: não se atravessa por ele com o fornecimento directo de equipamento militar (pelo menos, até ao momento em que escrevo). Mas o seu plano para a paz, por baixo da retórica piedosa, limita-se a congelar o conflito e a permitir a Moscovo entrincheirar-se definitivamente nas regiões ocupadas.
Se Xi Jinping é a última esperança do Ocidente para a Ucrânia, podemos desde já começar a rezar pela Ucrânia. ●”
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
BearManBull Escreveu:Carrancho_ Escreveu:A arriscar diria que são Comunistas (extrema esquerda), o que ainda é mais imbecil pela tentativa ridícula de desculpabilizar um regime que embora seja o oposto do que defendem (fascista) de alguma forma lhes traz a vã esperança/saudosismo do retorno da URSS
Eu vejo o fascismo como uma forma de comunismo. Nem sei o que distingui os nazis dos soviets dos maoistas, excepto a nacionalidade era tudo igual.
Para mim extrema direita é anarco capitalismo. Extrema esquerda é total ausência de liberdade individual seja social seja económica.
Tradicionalmente associa-se extrema direita ao nazismo/fascismo, mas parece-me ser mais uma manobra de marketing do que propriamente algo que tenha minimamente coerência. Uma coisa é certa o anarco capitalismo que é forma mais extremista de liberalismo não fica do lado esquerdo.
Hoje não aceitaria viver em ditadura mas caso fosse obrigado antes uma anticomunista , Castro em Cuba miséria e regime impossível derrubar , Chile de Pinochet foi brutal na repressão depois faz referendo para acabar com a ditadura nunca um regime comunista o fez , reformas económicas que tornam o Chile o único país da OCDE da América do Sul ,
Vivam as democracias liberais escrever aqui ou em outro lado sem medo não tem preço .
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Carrancho_ Escreveu:A arriscar diria que são Comunistas (extrema esquerda), o que ainda é mais imbecil pela tentativa ridícula de desculpabilizar um regime que embora seja o oposto do que defendem (fascista) de alguma forma lhes traz a vã esperança/saudosismo do retorno da URSS
Eu vejo o fascismo como uma forma de comunismo. Nem sei o que distingui os nazis dos soviets dos maoistas, excepto a nacionalidade era tudo igual.
Para mim extrema direita é anarco capitalismo. Extrema esquerda é total ausência de liberdade individual seja social seja económica.
Tradicionalmente associa-se extrema direita ao nazismo/fascismo, mas parece-me ser mais uma manobra de marketing do que propriamente algo que tenha minimamente coerência. Uma coisa é certa o anarco capitalismo que é forma mais extremista de liberalismo não fica do lado esquerdo.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Pilotos ucranianos estão em França a receber treino nos Mirage 2000.
https://www.lefigaro.fr/international/la-france-forme-des-pilotes-ukrainiens-sur-des-mirage-20230322
Pedro
https://www.lefigaro.fr/international/la-france-forme-des-pilotes-ukrainiens-sur-des-mirage-20230322
Pedro
Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Edit:
As pessoas estão identificadas mas eu não sei quem são e não me despertou interesse ir verificar pois estava mais interessado na sua "liberdade" de pensamento. Pelos vistos não me enganei, um parece que foi juiz que tomou posse em 1975 e indeferia liminarmente qualquer ação de despejo que entrasse no tribunal porque o direito à habitação era constitucional, o dos proprietários parece que não lhe interessava.
O outro deve ser este na imagem, está visto que não me enganei, a opinião deles tresandava mesmo.
Nem todos são "Rogeiros" ou "Milhases", vale o que vale.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
https://twitter.com/UAWeapons/status/1638510059100553221
Por curiosidade, o Strela-10 (sistema móvel de misseis terra-ar), foi usado pela primeira vez na guerra civil em Angola, pela forças cubanas, contra as forças Sul-Africanas (SADF), que apoiava a UNITA.
Foi também usado na guerra Iraque/Irão e na invasão do Iraque.
Pedro
Por curiosidade, o Strela-10 (sistema móvel de misseis terra-ar), foi usado pela primeira vez na guerra civil em Angola, pela forças cubanas, contra as forças Sul-Africanas (SADF), que apoiava a UNITA.
Foi também usado na guerra Iraque/Irão e na invasão do Iraque.
Pedro