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Caldeirão da Bolsa

Noticias de Terça-Feira, dia 21 de Janeiro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Preço do crude cai com expectativas de fim de greve na Venez

por TRSM » 21/1/2003 20:41

Preço do crude cai com expectativas de fim de greve na Venezuela

O preço do crude caiu após os trabalhadores dos petroleiros venezuelanos terem dado sinais de que poderão interromper a greve que dura há 51 dias.
Os trabalhadores da empresa estatal Petróleos da Venezuela, que operam na área do transporte marítimo, irão votar hoje sobre a proposta efectuada pelo Governo de Hugo Chávez, referiu o líder do sindicato dos trabalhadores, Horácio Medina.

Os analistas do sector esperam que uma votação favorável possa levar outros grupos de trabalhadores a considerarem o fim da greve que tem provocado a interrupção do carregamento de petróleo do quinto maior exportador mundial.

Em Londres, o preço do barril de «brent» [CO1] ou petróleo do Mar do Norte, para entrega em Março, perdia 1,34% nos 30,24 dólares (28,31 euros).

Em Nova Iorque, o preço do barril de crude [CL1], para entrega em Março, desvalorizava 1,21%, nos 33,50 dólares (31,37 euros).

2003/01/21 19:31:00
 
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Ferreira Leite diz défice do subsector Estado atinge 2,1% PI

por TRSM » 21/1/2003 20:40

Ferreira Leite diz défice do subsector Estado atinge 2,1% PIB em 2002

O défice do subsector Estado terá atingido os 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002, abaixo dos 3,4% inicialmente previstos, disse Manuela Ferreira Leite, ministra de Estado e das Finanças, em Bruxelas.
«O défice do subsector Estado ficou em 2,1%» do PIB, afirmou Ferreira Leite, após a reunião com os ministro das Finanças da União Europeia, citada pela agência Lusa, reforçando que «este é o número certo».

O défice do subsector Estado inclui apenas o Sector Público Administrativo (SPA) e os Fundos e Serviços Autónomos (FSA).

Em Dezembro, de acordo com o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o défice do sub-sector Estado atingia os 3,4% da riqueza gerada em 2002.

O défice global, ou défice orçamental, para além do SPA e do FSA, inclui a Administração Regional e Local e a Segurança Social.

O Governo estima que, em 2002, o défice orçamental atinja os 2,8% do PIB.

A venda da rede fixa à Portugal Telecom (PT) por 365 milhões de euros, o encaixe de 288,4 milhões de euros provenientes da Brisa para reintroduzir as portagens na CREL e o perdão fiscal foram os instrumentos utilizados pelo Executivo para cumprir o défice.

2003/01/21 19:26:00
 
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BCP diz lucros 2002 caem 17,3%; provisiona 200 milhões (act4

por TRSM » 21/1/2003 20:40

BCP diz lucros 2002 caem 17,3%; provisiona 200 milhões (act4)

O Banco Comercial Português (BCP) anunciou que os lucros de 2002 recuaram 17,3% para os 472,2 milhões de euros em 2002, uma valor abaixo do esperado, tendo igualmente efectuado uma provisão de 200 milhões de euros para fazer face a riscos gerais bancários.
Antes da referida provisão, os lucros atingiram os 472,2 milhões de euros, valor que compara com a estimativa média dos sete analistas contactados pelo Negocios.pt de 494,1 milhões de euros.

O maior banco privado nacional afirmou que a provisão, embora não sendo obrigatória, contribuirá para reforçar a capacidade da instituição para preservar o seu capital na actual conjuntura económica nacional e face ao espectro de uma eventual guerra contra o Iraque.

«Esta decisão tem em consideração a incerteza que subsiste nos mercados de capitais, bem como a evolução da actividade económica nacional projectada para 2003, que justifica medidas de prudência adicional, nomeadamente em matéria de provisões para riscos bancários gerais», justificou em comunicado o presidente do banco, Jorge Jardim Gonçalves.

Após o efeito da provisão, os resultados líquidos atingiram os 272,2 milhões de euros, o que traduz uma quebra líquida de 51,5%, expressa numa quebra da cotação, ao longo do ano, de 49,33% do seu valor. Em 2001, os lucros líquidos do banco alcançaram os 571,67 milhões de euros.

A administração do BCP irá propor um pagamento de um dividendo bruto por acção de 0,10 euros, abaixo dos 0,15 euros pagos no ano passado.

Rácios de rentabilidade caem
A margem financeira, que mede a diferença entre os juros cobrados e os juros pagos, recuou 2,9% para os 1,33 mil milhões de euros, perto dos 1,34 mil milhões de euros esperados pelos analistas.



A rentabilidade dos capitais próprios, ou «return-on equity» (ROE) desceu 2,4 pontos percentuais para os 23,8%, enquanto a rentabilidade dos activos, ou «return-on-assets» (ROA) desceu 0,1 ponto percentual para os 0,8%. Estes valores não incluem a provisão extraordinária.

As dotações para provisões de crédito totalizaram 316 milhões de euros, menos que os 211 milhões de euros registados em 2001, devido ao prosseguimento de uma política de provisionamento «muito prudente» , refere o banco.

Durante o ano passado, o BCP reforçou a sua posição no banco grego Novabank e garantiu uma posição maioritária no Banco Internacional de Moçambique, após a fusão deste com o Banco Comercial de Moçambique, pelo que os números de 2001 estão elaborados em base «pro-forma», através da sua consolidação integral, para uma melhor comparação dos indicadores.

Nesta base, as comissões líquidas cresceram 1,4% para os 499,2 milhões de euros, enquanto os resultados de operações financeiras desceram 42,1% para os 96,8 milhões de euros.

A rubrica de outros proveitos de exploração, expurgados de operações não recorrentes, ascendeu aos 313,4 milhões de euros, mais 11,7% que em 2001.

Custos sobem
O rácio de «cost-to-income», que mede os custos de transformação sobre os proveitos totais, subiu dos 57,3% em base «pro-forma» para os 62,6%, devido parcialmente a um aumento dos custos com o pessoal da ordem dos 5,9% para os 784,5 milhões de euros.

Nas rubricas de outros custos, os gastos administrativos aumentaram 1% para os 529,3 milhões de euros, as amortizações cresceram 12,7% para os 174 milhões de euros, atirando os custos de transformação para uma subida de 4,8% para os 1,48 mil milhões de euros.

Crédito concedido aumenta; activo líquido recua
O crédito sobre os clientes cresceu 5,9% para os 45,45 mil milhões de euros, montante que corresponde a cerca de 36% da riqueza produzida em Portugal num ano.

Este crescimento foi possível graças à titularização de créditos ao consumo no montante de 467 milhões de euros. Descontando este efeito, o crescimento dos créditos teria sido de 7%, segundo um comunicado do banco.

O crédito à habitação aumentou em 19,5%, enquanto o crédito às empresas cresceu 0,8%. Os recursos totais de clientes desceram 3,2% para os 49,01 mil milhões de euros.

O activo líquido total do BCP ascendeu aos 61,85 mil milhões de euros, o que traduz uma quebra de 1,8%.

Qualidade da carteira de crédito melhora; rácio solvabilidade nos 9,8%
A qualidade da carteira de crédito melhorou, tendo o crédito vencido representado 1,5% do total, valor que compara com os 1,7% de 2001.

A cobertura de crédito vencido por provisões situou-se nos 142,2%, quando em 2001, fixava-se nos 146,3% em 2001.

O rácio de solvabilidade situou-se nos 9,8%, segundo os dados do Banco de Portugal, e nos 10,8%, de acordo com as regras do Bank for International Settlements (BIS).



Rácio Tier 1 sobe 0,1 p.p. para 6,6%
No final de Setembro, o banco anunciou a emissão de 700 milhões de euros em valores mobiliários convertíveis em acções por forma a consolidar o rácio de risco de capital (Tier 1), que se deteriorou devido às perdas na actividade seguradora.

Para o efeito, o BCP realinhou a sua estratégia para os seguros, tendo retirado da seguradora pan-europeia a Seguros & Pensões, numa operação que custou 150 milhões de euros.

O rácio de Tier 1 subiu apenas um ponto percentual (p.p.) para os 6,6%, com o banco a manter a sua meta de elevar este indicador para os 7% no médio prazo, ou 0,5 pontos percentuais por ano.

As acções do BCP fecharam a perder 5,83% para os 2,10 euros.

Por Ricardo Domingos

2003/01/21 18:58:00
 
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OPEP pode aumentar produção em Março

por TRSM » 21/1/2003 20:28

OPEP pode aumentar produção em Março

21-1-2003 19:11



A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) poderá voltar a aumentar a produção, na reunião de 11 de Março, a fim de baixar o preço do crude, segundo revelou o presidente do cartel, Abdallah ben Hamad Al-Attiya.
 
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Receios de guerra penalizam Europa

por TRSM » 21/1/2003 20:28

Receios de guerra penalizam Europa

21-1-2003 19:7



As principais bolsas europeias encerraram a segunda sessão da semana em baixa, apesar dos favoráveis indicadores macroeconómicos e resultados empresariais. Os receios de guerra falaram mais alto.
O índice de confiança alemão ZEW subiu pela primeira vez em sete meses e o consumo privado francês aumentou mais do que previsto. No entanto, a confiança italiana caiu para o mínimo dos últimos seis anos.

Nos EUA, a 3M, a Ameritrade, o Citigroup, o FirstBank, a Ford, a Harley Davison, a Johnson & Johnson e a Knight-Ridder apresentaram resultados acima das estimativas, enquanto a Charles Schwab desiludiu o mercado. A construção de casas novas de Dezembro excedeu as previsões.

Em destaque, a britânica Cable & Wireless ganhou 4,5%, graças à saída do Chief Executive Officer. O Crédit Suisse subiu 2,5%, depois de se ter comprometido a regressar aos lucros.

O londrino Footsie 100 perdeu 1,11% para 3.736,70 pontos, o parisiense Cac 40 desceu 0,92% para 2.992,39 pontos, em Frankfurt, o Dax Xetra desvalorizou 0,79% para 2.870,57 pontos e o Ibex 35 recuou 0,7% para 6.346,30 pontos.

Em Nova Iorque, o Dow Jones perde 0,94% para 8.506,25 pontos, o Nasdaq Composite sobe 0,03% para 1.376,56 pontos e o S&P 500 cede 0,77% para 894,77 pontos.
 
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IBM venderá até US$ 20 bilhões em títulos

por TRSM » 21/1/2003 19:57

IBM venderá até US$ 20 bilhões em títulos

2003-01-21 16:32


OnMarkets.com - A IBM encaminhou na terça-feira um documento ao órgão regulador do mercado accionário dos Estados Unidos, SEC, no qual informa que venderá até 20 biliões de dólares em títulos de dívida, acções preferenciais, garantias e outros papéis.
A fabricante de equipamentos e fornecedora de serviços de informática afirmou que planea usar os recursos da operação para propósitos corporativos gerais, que podem incluir repagamento de dívidas, subsídios, resgate de qualquer acção preferencial e aquisições ou expansão de negócios.

Segundo documento entregue à SEC, a IBM pode vender títulos em uma ou mais ofertas com tamanho, preço e termos a serem determinados no momento da operação.

in Reuters
 
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Microsoft e Sun chegam a acordo para inclusão do Java no Win

por TRSM » 21/1/2003 19:56

Microsoft e Sun chegam a acordo para inclusão do Java no Windows

2003-01-21 16:27


OnMarkets.com - A Microsoft e a Sun Microsystems apresentaram um plano a um juiz federal norte-americano que define de que maneira a Microsoft obedecerá à ordem judicial que a obriga distribuir a linguagem de programação Java, da Sun, como parte de seu sistema operacional Windows.
Depois de um final de semana de negociações, os representantes de ambas as partes concordaram no final da segunda-feira quanto a uma proposta conjunta a ser apresentada ao juiz J. Frederick Motz. O plano delineia de que maneira a Microsoft cumprirá a ordem judicial de incluir o Java, da Sun, no Windows em um prazo de 120 dias.

"As duas partes trabalharam juntas por dois dias e definiram uma linguagem que atende à orientação do tribunal", disse Jim Desler, porta-voz da Microsoft.

"Ele (Motz) indicou que colocará o plano em vigor rapidamente", disse Lisa Poulson, porta-voz da Sun.

Nem Poulson, nem Desler comentaram sobre os detalhes do plano, antes que ele seja formalmente promulgado pelo juiz.

Desler disse que a Microsoft apelará contra a decisão de Motz no tribunal de apelações de Richmond tão logo a proposta seja publicada.

Um processo antitruste apresentado pela Sun acusa a Microsoft de tentar sabotar sua linguagem de programação Java, que pode ser utilizada com uma ampla variedade de sistemas operacionais, e não só o Windows.

Em uma decisão anunciada em 23 de dezembro, Motz concluiu que a Sun tinha chance de ganhar seu processo contra a Microsoft e anunciou uma ordem preliminar que força a Microsoft a incluir o Java em seu sistema operacional Windows.

O juiz ordenou que as duas partes negociassem quanto aos detalhes da aplicação da ordem, mas elas não chegaram a acordo.

A Sun afirmou ao juiz que a Microsoft queria prazo de um ano antes de incluir o Java no Windows. A Microsoft disse ao juiz que introduzir a linguagem não era uma operação simples e que uma mudança súbita no sistema operacional poderia prejudicar os grandes utilizadores corporativos.

Depois de ouvir as duas partes em audiência na semana passada, Motz definiu um prazo de 120 dias para que o Windows seja distribuído com o Java.

in Reuters
 
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SSSB espera deterioração operacional nos resultados da banca

por TRSM » 21/1/2003 19:55

SSSB espera deterioração operacional nos resultados da banca portuguesa

21-1-2003 18:11



O Schroder Salomon Smith Barney (SSSB) estima que os resultados da banca portuguesa reflictam uma deterioração operacional, no quarto trimestre de 2002.
Os analistas reduziram as estimativas para o Banco Comercial Português, baixando a recomendação, de 2H (in line, risco elevado), para 3H (underperform, elevado risco).

O SSSB afirma que o Banco Espírito Santo continua a ser um dos mais caros bancos a nível europeu.

Quanto ao Banco Português de Investimento, os analistas do SSSB revêem em alta as estimativas e aumentam o preço-alvo de 2,20 para 2,40 euros
 
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Totta apresenta resultados a 28 de Janeiro

por TRSM » 21/1/2003 19:53

Totta apresenta resultados a 28 de Janeiro

21-1-2003 17:58



O Grupo Totta anunciou, em comunicado, que vai apresentar os resultados do exercício de 2002 no dia 28 de Janeiro
 
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Lucros da Alcan desiludem

por TRSM » 21/1/2003 19:52

Lucros da Alcan desiludem

21-1-2003 18:37



A norte-americana Alcan anunciou lucros do quarto trimestre de 38 cêntimos por acção, abaixo dos 44 cêntimos esperados pelos analistas.
A empresa de embalagens de alumínio afirmou que os resultados de 2003 deverão ser afectados pelo aumento dos custos relacionados com as pensões. A Alcan espera lucros de 37 a 47 cêntimos por acção no primeiro trimestre e de 1,80-2,20 dólares no conjunto do exercício, contra os 53 cêntimos e 2,45 dólares, respectivamente, apontados pelo mercado
 
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Lucros da J&J crescem 30%

por TRSM » 21/1/2003 19:52

Lucros da J&J crescem 30%

21-1-2003 18:31



Os lucros do quarto trimestre da norte-americana Johnson & Johnson (J&J) cresceram 30%, graças ao aumento das vendas de medicamentos sujeitos a receita médica.
Os lucros cifraram-se em 1,4 mil milhões de dólares ou 48 cêntimos por acção, acima dos 47 cêntimos esperados pelos analistas. No mesmo período do ano anterior, os resultados sofreram o impacto de 105 milhões de dólares relacionado com uma aquisição.

As receitas subiram 14% para 9,4 mil milhões de dólares. As vendas de medicamentos sujeitos a receita médica cresceram 16% para 4,4 mil milhões de dólares.
 
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Euro sobe com aumento da probabilidade de conflito armado no

por TRSM » 21/1/2003 19:50

Euro sobe com aumento da probabilidade de conflito armado no Iraque

O euro seguia a subir face à divisa norte-americana, com a preocupação de que a guerra no Iraque poderá estar eminente, após o país liderado por Saddam Hussein ter declarado mais ogivas com capacidade de carregar armas químicas.
O euro [EUR] seguia a subir 0,29% para os 1,0714 dólares.

A possibilidade de guerra no Iraque tem vindo a abrandar a procura do dinheiro norte-americano.

As expectativas de que os inspectores das Nações Unidas poderão encontrar mais armamento no Iraque e o envio de tropas para o Golfo Pérsico pelo Reino Unido impulsionou hoje o preço do petróleo para quase 34 dólares por barril.

O primeiro ministro britânico, Tony Blair, anunciou que enviou 26 mil militares para o Golfo Pérsico, que se juntarão aos 120 mil militares norte-americanos que se encontram estacionados na região.

2003/01/21 18:35:00

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Moodys diz securitização em Portugal deve superar quatro mil

por TRSM » 21/1/2003 19:49

Moodys diz securitização em Portugal deve superar quatro mil milhões este ano

A actividade de securitização em Portugal neste ano irá superar os quatro mil milhões de euros atingidos em 2002, impulsionada pelas securitizações do crédito à habitação, divulgou a Moddys Investors Services.
A Moodys considera que alteração da legislação que permite agora que o créditos à habitação tenha um prazo superior a 30 anos, irá ser «um motor» para aumentar o número de empréstimos.

Em 2003 é expectável que a estrutura siga o Fundo de Titularização de Créditos e um modelo irlandês especial utilizados na maioria das transações no ano passado.

«O mercado português de securitização, em 2002, registou um volume mais alto de transacções, sendo estimável que esta tendência se continue a verificar» disse Lisa Macedo, analista da Moodys, num comunicado.

Em Portugal foram realizadas nove securitizações no montante de quatro mil milhões de euros em 2002, sendo que 1,4 mil milhões de euros foram respeitantes a activos imobiliários e o restante a crédito à habitação.

O Banco Comercial Português (BCP) foi dos bancos nacionais que mais efectuou estas operações.

2003/01/21 18:25:00

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BCP admite aumento de capital; prossegue alienações de activ

por TRSM » 21/1/2003 19:47

BCP admite aumento de capital; prossegue alienações de activos não estratégicos

O Banco Comercial Português admite a realização de um aumento de capital, prosseguindo as alienações de activos não estratégicos e a venda da Seguros e Pensões, explicou Jardim Gonçalves, presidente do BCP, em conferencia de imprensa.
«Não deslumbramos aumento de capital, mas se for necessário faremos», referiu Jardim Gonçalves em conferência de imprensa, depois de anunciar que os lucros de 2002 desceram 17,3% para 472,7 milhões de euros. Contando com uma provisão de 200 milhões de euros os lucros desceram 51,5%.

O ano de 2002 foi marcado pela realização de operações para dotar o banco de capitais próprios através de uma emissão valores mobiliários convertíveis de 700 milhões de euros, que tiveram impacto nos rácios de solvabilidade de 1,4%.

O administrador do BCP [BCP] António Rodrigues referiu que a primeira opção do banco para alavancar os fundos próprios do banco será a prossecução «da venda de activos não estratégicos, no momento em que for mais oportuno».

A geração de resultados dessas operações não está determinado facto que levará o banco a realizar uma análise para a eventualidade de necessidade da realização de um aumento de capital, disse o mesmo responsável ao Negocios.pt.

Além dos activos não estratégicos o banco procura um comprador para parte ou totalidade da Seguros e Pensões, que deverá ocorrer em 2003.

«Há muita maneira de gerar fundos próprios», adiantou Jardim Gonçalves em conferência de imprensa. O banco fará «uma operação (aumento de capital) se for necessário», sublinhou o presidente do BCP, depois dos analistas terem avançado que o banco precisa de reforçar os fundos próprios.

BCP prevê aumentar Tier 1 em 0,5 pontos percentuais por ano

O BCP detinha no final de 2002 um rácio de solvabilidade Tier 1 de 6,6%, depois do provisionamento da ONI e do Fundo de Pensões.

O banco prevê um aumento, por ano, de 0,5 pontos percentuais neste rácio, que dependerá do comportamento dos resultados do banco. Segundo explicou António Rodrigues, este valor implica que o banco obtenha lucros na ordem dos 500 milhões de euros e distribua em dividendos 50% desse valor.

O BCP fechou a descer 5,83% para os 2,1 euros.

2003/01/21 18:16:00
 
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BCP diz lucros 2002 caem 17,3%; provisiona 200 milhões (act3

por TRSM » 21/1/2003 19:46

BCP diz lucros 2002 caem 17,3%; provisiona 200 milhões (act3)

O Banco Comercial Português (BCP) anunciou que os lucros de 2002 recuaram 17,3% para os 472,2 milhões de euros em 2002, uma valor abaixo do esperado, tendo igualmente efectuado uma provisão de 200 milhões de euros para fazer face a riscos gerais bancários.
Antes da referida provisão, os lucros atingiram os 472,2 milhões de euros, valor que compara com a estimativa média dos sete analistas contactados pelo Negocios.pt de 494,1 milhões de euros.

O maior banco privado nacional afirmou que a provisão, embora não sendo obrigatória, contribuirá para reforçar a capacidade da instituição para preservar o seu capital na actual conjuntura económica nacional e face ao espectro de uma eventual guerra contra o Iraque.

«Esta decisão tem em consideração a incerteza que subsiste nos mercados de capitais, bem como a evolução da actividade económica nacional projectada para 2003, que justifica medidas de prudência adicional, nomeadamente em matéria de provisões para riscos bancários gerais», justificou em comunicado o presidente do banco, Jorge Jardim Gonçalves.

Após o efeito da provisão, os resultados líquidos atingiram os 272,2 milhões de euros, o que traduz uma quebra líquida de 51,5%, expressa numa quebra da cotação, ao longo do ano, de 49,33% do seu valor. Em 2001, os lucros líquidos do banco alcançaram os 571,67 milhões de euros.

A administração do BCP irá propor um pagamento de um dividendo bruto por acção de 0,10 euros, abaixo dos 0,15 euros pagos no ano passado.

Rácios de rentabilidade caem
A margem financeira, que mede a diferença entre os juros cobrados e os juros pagos, recuou 2,9% para os 1,33 mil milhões de euros, perto dos 1,34 mil milhões de euros esperados pelos analistas.



A rentabilidade dos capitais próprios, ou «return-on equity» (ROE) desceu 2,4 pontos percentuais para os 23,8%, enquanto a rentabilidade dos activos, ou «return-on-assets» (ROA) desceu 0,1 ponto percentual para os 0,8%. Estes valores não incluem a provisão extraordinária.

As dotações para provisões de crédito totalizaram 316 milhões de euros, menos que os 211 milhões de euros registados em 2001, devido ao prosseguimento de uma política de provisionamento «muito prudente» , refere o banco.

Durante o ano passado, o BCP reforçou a sua posição no banco grego Novabank e garantiu uma posição maioritária no Banco Internacional de Moçambique, após a fusão deste com o Banco Comercial de Moçambique, pelo que os números de 2001 estão elaborados em base «pro-forma», através da sua consolidação integral, para uma melhor comparação dos indicadores.

Nesta base, as comissões líquidas cresceram 1,4% para os 499,2 milhões de euros, enquanto os resultados de operações financeiras desceram 42,1% para os 96,8 milhões de euros.

A rubrica de outros proveitos de exploração, expurgados de operações não recorrentes, ascendeu aos 313,4 milhões de euros, mais 11,7% que em 2001.

Custos sobem
O rácio de «cost-to-income», que mede os custos de transformação sobre os proveitos totais, subiu dos 57,3% em base «pro-forma» para os 62,6%, devido parcialmente a um aumento dos custos com o pessoal da ordem dos 5,9% para os 784,5 milhões de euros.

Nas rubricas de outros custos, os gastos administrativos aumentaram 1% para os 529,3 milhões de euros, as amortizações cresceram 12,7% para os 174 milhões de euros, atirando os custos de transformação para uma subida de 4,8% para os 1,48 mil milhões de euros.

Crédito concedido aumenta; activo líquido recua
O crédito sobre os clientes cresceu 5,9% para os 45,45 mil milhões de euros, montante que corresponde a cerca de 36% da riqueza produzida em Portugal num ano.

Este crescimento foi possível graças à titularização de créditos ao consumo no montante de 467 milhões de euros. Descontando este efeito, o crescimento dos créditos teria sido de 7%, segundo um comunicado do banco.

O crédito à habitação aumentou em 19,5%, enquanto o crédito às empresas cresceu 0,8%. Os recursos totais de clientes desceram 3,2% para os 49,01 mil milhões de euros.

O activo líquido total do BCP ascendeu aos 61,85 mil milhões de euros, o que traduz uma quebra de 1,8%.

Qualidade da carteira de crédito melhora; rácio solvabilidade nos 9,8%
A qualidade da carteira de crédito melhorou, tendo o crédito vencido representado 1,5% do total, valor que compara com os 1,7% de 2001.

A cobertura de crédito vencido por provisões situou-se nos 142,2%, quando em 2001, fixava-se nos 146,3% em 2001.

O rácio de solvabilidade situou-se nos 9,8%, segundo os dados do Banco de Portugal, e nos 10,8%, de acordo com as regras do Bank for International Settlements (BIS).

Rácio Tier 1 sobe 0,1 p.p. para 6,6%
No final de Setembro, o banco anunciou a emissão de 700 milhões de euros em valores mobiliários convertíveis em acções por forma a consolidar o rácio de risco de capital (Tier 1), que se deteriorou devido às perdas na actividade seguradora.

Para o efeito, o BCP realinhou a sua estratégia para os seguros, tendo retirado da seguradora pan-europeia a Seguros & Pensões, numa operação que custou 150 milhões de euros.

O rácio de Tier 1 subiu apenas um ponto percentual (p.p.) para os 6,6%, com o banco a manter a sua meta de elevar este indicador para os 7% no médio prazo, ou 0,5 pontos percentuais por ano.

As acções do BCP fecharam a perder 5,83% para os 2,10 euros.

Por Ricardo Domingos

2003/01/21 18:06:00
 
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Britânica Vodafone adquire 15% da Cegetel à SBC por 2,12 mil

por TRSM » 21/1/2003 19:44

Britânica Vodafone adquire 15% da Cegetel à SBC por 2,12 mil milhões de euros

A Vodafone, operadora móvel britânica, adquiriu os 15% da Cegetel, segunda maior empresa de telecomunicações francesa, detidos pela SBC Communications, por 2,27 mil milhões de dólares (2,12 mil milhões de euros).
A Vodafone, com esta aquisição, passou a deter cerca de 44% da francesa Cegetel, divulgou a operadora britânica em comunicado.

A operadora, que detém a empresa nacional Vodafone Telecel, perdeu o negócio de passar a deter o controlo da Cegetel, após a Vivendi Universal ter acordado em adquirir os 26% da British Telecom na operadora francesa, por quatro mil milhões de euros.

A Vivendi Universal, com este negócio, passou a deter 70% da Cegetel.

O objectivo da Vodafone era controlar a francesa Cegetel, segunda maior unidade de telefonia móvel francesa pertencente à SFR e que tem actualmente um mercado de 13 milhões de clientes.

A operadora inglesa de telefonia móvel detém 20% da SFR directamente e concretizando-se a compra das participações da BT e da SBC Comunications na Cegetel, ficaria com o controlo da companhia.

A Vodafone encerrou a subir 0,85 para as 1,18 libras (1,78 euros).

2003/01/21 17:47:00
 
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HP e Microsoft celebram aliança para promoção de dispositivo

por TRSM » 21/1/2003 19:43

HP e Microsoft celebram aliança para promoção de dispositivos de armazenamento

A Hewlett-Packard (HP) e a Microsoft formaram uma aliança que visa a promoção dos dispositivos de armazenamento de dados para as redes de computadores, disse Roger Archibald, vice presidente da HP para infra-estruturas.
As duas empresas estão a patrocinar eventos em 10 cidades norte-americanas, a fim de promover o «hardware» StorageWorks da HP e o «software» da Microsoft para estes dispositivos.

A HP e a Microsoft estão a encorajar a substituição ou «upgrade» de 2,4 milhões de servidores que auxiliam na gestão de impressoras, a nível mundial, afirmou Archibald, citado pela agência Bloomberg.

As empresa norte-americanas competem directamente com a Network Appliance que detém 38% do mercado e com a EMC que controla 31%, segundo dados de da IDC, de Dezembro.

As vendas de dispositivos de armazenamento deverão aumentar 19%, em 2006, para 4,3 mil milhões de dólares (4,02 mil milhões de euros), segundo dados da Gartner.

A HP seguia a cair 1,3% para os 18,98 dólares (17,78 euros), enquanto a Microsoft subia 0,21% para os 51,57 dólares (48,31 euros).

2003/01/21 17:42:00
 
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Queda superior a 5% do BCP arrasta Euronext Lisbon; PSI20 de

por TRSM » 21/1/2003 19:43

Queda superior a 5% do BCP arrasta Euronext Lisbon; PSI20 desce 1,7% (atc)

A Euronext Lisbon caiu pela terceira sessão consecutiva, fechando nos mínimos da sessão, pressionada pela queda de 1,7% do Banco Comercial Português e pelo recuo das acções em Wall Street. O PSI20 caiu 1,7, mas a Impresa e SonaeCom cresceram mais de 4%.
O PSI20 fechou nos 5.841,33 pontos, com 11 empresas a descer, sete a subir e as restantes inalteradas.

O Banco Comercial Português [BCP] foi o principal responsável pela desvalorização do índice nacional, com uma queda de 5,83% para os 2,10 euros.

Os investidores estiveram cautelosos com os resultados de 2002 do banco liderado por Jardim Gonçalves, que foram conhecidos depois do fecho do mercado. O BCP anunciou que os lucros desceram 17,3%, mais que o aguardado pelos analistas.

No restante sector bancário o Banco Espírito Santo [BESNN] subiu 0,08% para os 12,40 euros e o Banco BPI [BPIN] cresceu 1,49% até aos 2,04 euros.

A pressionar ainda o índice nacional estiveram também a Portugal Telecom [PTC] e a Electricidade de Portugal [EDP], que em conjunto com o BCP representam mais de metade do peso do PSI20.

A eléctrica nacional deslizou 2,48% para os 1,57 euros e a operadora liderada por Horta e Costa caiu 2,12% até aos 6,93 euros, depois de durante a manhã ter negociado a subir.

A Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais (Animec), em defesa dos accionistas minoritários da Tele Centro Oeste, vai exigir na Comissão de Valores Mobiliários ou em tribunal uma contrapartida monetária em vez de troca de acções da Telesp Celular Participações da Portugal Telecom, disse Waldir Correia, presidente da Animec ao Negocios.pt.

A impedir maiores quedas no índice a Impresa [IPR] cresceu 4,85% para os 2,16 euros e a SonaeCom [SNC] somou 5,39% até aos 2,15 euros. A Somague [SMG] trepou 5,39% até aos 9,78 euros.

2003/01/21 17:37:00
 
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Fundos de pensões e ONI abatem 513 milhões aos fundos BCP; m

por TRSM » 21/1/2003 19:42

Fundos de pensões e ONI abatem 513 milhões aos fundos BCP; menos valias somam 951,7 milhões

As provisões com as menos-valias na ONI, as reformas antecipadas, e as perdas do fundos de pensões, representaram menos 513 milhões de euros nos fundos do BCP, um factor compensado pelos 700 milhões de euros encaixados com a emissão do «BCP Capital 2005».
Segundo o banco, as diferenças acturiais e financeiras apuradas pelo fundo de pensões do BCP, em virtude da queda nos mercados de capitais, e o valor das reformas antecipadas ocorridas em 2002, ascenderam a 350 milhões de euros.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] constituiu ainda provisões para as menos-valias relacionadas com a participação que detinha na ONI, de 163 milhões de euros, o que eleva para 513 milhões de euros o impacto negativo na evolução dos fundos próprios.

Este efeito foi compensado pelo encaixe conseguido com a emissão do «BCP Capital 2005», e de dívida perpétua de 700 milhões de euros e 375 milhões de euros, respectivamente.

Em consequência, os fundos próprios totais do banco crescerem 17% em 2002 para 5,374 mil milhões de euros.

O rácio Tier 1 aumentou desta forma em uma décima de ponto percentual para 6,6%, enquanto o rácio de solvabilidade cifrou-se em 10,8% segundo as regras de calculo do BIS, ou 9,8% segundo as normas do Banco de Portugal.

BCP com menos valias latentes de 951,7 milhões de euros
No final de 2002 o BCP tinha um total de menos valias latentes de 951,7 milhões de euros, distribuídos pela Intesa, Friends Provident, Electricidade de Portugal e ONI.

No banco italiano a menos valia ascende a 247,2 milhões de euros, na Friends Provident de 87 milhões de euros, na eléctrica de 327,9 milhões de euros e na ONI de 389,1 milhões de euros.

Em conferência de imprensa o BCP explicou que estas menos valias latentes tiveram um impacto nos fundos próprios do banco 277,3 milhões de euros este ano e devem somar 161,6 milhões em 2003.

As acções do BCP caíram 5,83% para 2,10 euros.

Por Pedro Carvalho e Bárbara Leite

2003/01/21 17:29:00
 
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Seguros e Pensões implementa racionalização com poupanças de

por TRSM » 21/1/2003 19:41

Seguros e Pensões implementa racionalização com poupanças de 47 milhões

A Seguros e Pensões, unidade seguradora do BCP, vai implementar um programa de racionalização que permitirá poupanças de 47 milhões de euros em 2003, disse Magalhães Duarte, responsável pela comunicação com investidores do BCP.
Em 2002 o conjunto das seguradoras do Grupo liderado por Jardim Gonçalves atingiram 94 de milhões de euros de prejuízos.

Para 2003 o banco espera obter ganhos com gestão de sinistros no valor de 27 milhões de euros, acrescentou a mesma fonte.

O plano da Seguros e Pensões prevê ainda a redução das despesas gerais em 20 milhões de euros, que somados aos 27 milhões de euros, completa os 47 milhões de euros, disse a mesma fonte em conferência de imprensa.

Apesar da Seguros e Pensões ter atingido prejuízos em 2002 Magalhães Duarte defende que o resultado expurgado de menos valias e custos extraordinários teriam sido lucros de 45 milhões de euros.

As menos valias do banco, diferidas de anos anteriores atingiram 34 milhões de euros, enquanto os custos com a reestruturação somaram 22 milhões de euros.

O BCP, que anunciou hoje uma queda de 17,3% nos lucros de 2002, acima do esperado, passou a controlar 100% da Seguros e Pensões, depois de comprar o capital da seguradora à Eureko.

O BCP fechou a descer 5,83% para os 2,1 euros.

2003/01/21 17:12:00
 
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BCP distribui dividendo de 0,1 euros por acção

por TRSM » 21/1/2003 19:41

BCP distribui dividendo de 0,1 euros por acção

O Banco Comercial Português anunciou hoje que vai propor à assembleia geral a distribuição de um dividendo de 0,10 euros por acção, referente ao exercício de 2002, num total de 232,7 milhões de euros, que equivalem a cerca de metade dos lucros do banco.
O Banco Comercial Português anunciou hoje que os lucros de 2002 totalizaram 472,2 milhões de euros, tendo decidido distribuir 49,3% deste montante aos accionistas em forma de dividendos, tal como se tinha comprometido.

A este dividendo, que terá de ser aprovado em AG, corresponde um «dividend yield» de 4,4% e compara com os 0,15 euros anunciados o ano passado.

O Banco Comercial Português caiu 5,83% para os 2,10 euros.

2003/01/21 16:45:00
 
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SCH pode integrar bancos brasileiros

por TRSM » 21/1/2003 17:37

SCH pode integrar bancos brasileiros

21-1-2003 16:17



O Santander Central Hispano (SCH) pretende integrar os dois grandes bancos que detém no Brasil: Banespa e Santander Meridional. Segundo revela o jornal El País, o primeiro passo será a fusão dos serviços centrais, em 2004.
Fontes financeiras citadas pelo jornal espanhol estimam que os lucros das operações brasileiras tenham crescido 15% para 750 milhões de euros, em 2002.
 
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Vodafone adquire totalidade do capital da subsidiária espanh

por TRSM » 21/1/2003 17:17

Vodafone adquire totalidade do capital da subsidiária espanhola

21-1-2003 15:52



O grupo britânico Vodafone, que controla a Vodafone Telecel, vai adquirir o capital que ainda não detém na subsidiária espanhola, à Acciona, por dois mil milhões de euros.
Recorda-se que a britânica anunciou, recentemente, que está em negociações para o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Vodafone Telecel, com o preço de 8,50 euros por acção, bem como sobre as subsidiárias sueca e holandesa.
 
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Minoritários querem contrapartida monetária na venda da TCO

por TRSM » 21/1/2003 17:15

Minoritários querem contrapartida monetária na venda da TCO à Brasilcel

A Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais (Animec), em defesa dos accionistas minoritários da Tele Centro Oeste, vai exigir na Comissão de Valores Mobiliários ou em tribunal uma contrapartida monetária em vez de troca de acções da Telesp Celular Participações da Portugal Telecom.
Em declarações telefónicas ao Negocios.pt, Waldir Correia, presidente da Animec, explicou que «o valor das acções preferenciais valem mais do que o valor que está sendo oferecido».

A Brasilcel, «joint venture» da Portugal Telecom e da Telefónica para o mercado de telefonia móvel no Brasil anunciou a intenção de comprar a Tele Centro Oeste (TCO) através da troca de acções com a Telesp Celular Participações (TCP).

No âmbito do acordo, a Brasilcel entrega 1,27 acções da TCP por cada 1 acção preferencial sem voto da TCO.

A TCP irá lançar uma oferta para adquirir acções ordinárias representativas de 61,10% dos direitos de voto e de 20,37% do capital total da TCO» ao preço de 18,23 reais (4,92 euros) de referência, segundo os cálculos dos analistas, confirmado pela Animec.

Este valor será pago ao grupo Splice que detinha o controlo da empresa. Para os accionistas minoritários que detenham acções ordinárias (com direito a voto), o valor pago terá um desconto de 20% ou seja, esses accionistas vão receber 14,58 reais (3,94 euros) por cada acção.

Aos detentores de acções preferenciais sem voto será dada 1,27 acções da TCP por cada 1 acção preferencial sem voto da TCO, o que corresponde a cerca de 5,61 reais (1,52 euros) por cada acção.

«Além de valor ser abaixo do que elas valem, o valor oferecido pelas ordinárias traduz um prémio de 225% face ao valor pago pelas preferenciais», explicou Waldir Correia ao Negocios.pt.

Neste sentido, a mesma fonte diz que a oferta discorda com o edital de privatização da Telebrás e das regras da Comissão de Valores Mobiliários, regulador do mercado de capitais brasileiro.

«Ambos falam que quando empresas são de regiões distintas (São Paulo e Brasília), em caso de compra devem manter personalidades jurídicas distintas», acrescentou a mesma fonte.

O presidente da Animec defende que, nesse âmbito, a Brasilcel terá que «fazer uma oferta pública sobre o valor económico e não uma troca de acções que têm em conta o valor da cotação», referiu Waldir Correia.

A Brasilcel teria que pagar um valor acima do proposto, visto que Waldir Correia acredita que a empresa vale mais do que a sua cotação.

Para a concretização deste objectivo, a Animec vai reunir-se na próxima quinta-feira para discutir sobre as formas de travar esta operação. O capital que deverá ser reunido ainda não está determinado, adiantou o mesmo responsável ao Negocios.pt.

A associação entende que a CVM lhe dará razão obrigando a Brasilcel a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a TCO, estando dispostos a apresentar queixas em tribunal para travar a operação.

As acções da PT cotavam nos 7,04 euros a descer 0,56%.

2003/01/21 15:54:00
 
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Sporting quer introduzir em negociação “Sporting SAD rendime

por TRSM » 21/1/2003 16:40

Sporting quer introduzir em negociação “Sporting SAD rendimento fixo 2005”

21-1-2003 15:10



A SAD do Sporting anunciou ontem que pretende introduzir em negociação, no mercado de cotações da Euronext Lisboa, o empréstimo obrigacionista designado por “Sporting SAD rendimento fixo 2005”.
O empréstimo obrigacionista no valor de 11,9 milhões de euros consiste em 2.399.288 obrigações, com valor nominal unitário de cinco euros, com prazo de três anos e uma taxa de juro fixa de 6,45% ao ano.
 
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