Rendimento real das famílias portuguesas sofre maior queda da OCDE no início do ano

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O valor de uma acção é algo de muito relativo...

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ao ir dando uma vista de olhos pelas notícias de hoje dparei-me com 3 que me provocaram um sorriso.

Ao analizarem os resultados da Impresa, estas três instituições chegaram a 3 conclusões... e pelo resultado final a do BCPI vai valendo:


1- BCPI baixa recomendação para «neutral» (10:53 negocios.pt

As acções da Impresa atingiram uma desvalorização máxima de 4,47%, para os 4,49 euros, depois da companhia ter ontem apresentado os resultados do terceiro trimestre. O BCP Investimento cortou a recomendação da Impresa para «neutral».

A Impresa anunciou ontem que obteve um resultado líquido de 2,26 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, um valor que compara com prejuízos de 10,3 milhões de euros no período homólogo e que situou em linha com as previsões dos analistas.

O BCP Investimento baixou a recomendação da companhia de «comprar» para «neutral», mantendo o preço-alvo de 4,8 euros.

O banco de investimento do BCP destaca que resultados por acção no terceiro trimestre baixaram devido à ausência de itens extraordinários que beneficiaram os resultados no primeiro semestre.

«A Impresa apresentou receitas ‘saudáveis’ no trimestre, impulsionada sobretudo pela impressionante performance do sector de televisão», refere o relatório. Segundo a mesma fonte a Impresa está a beneficiar dos preços favoráveis e crescimento no mercado publicitário.

No entanto, o BCPI considera que as acções estão justamente avaliadas actualmente na Bolsa, pelo que cortou a recomendação.



2- BPI considera resultados da Impresa como 'Neutrais' para o papel 11:05 negocios.pt

Os analistas do BPI calculam que as contas trimestrais ontem apresentadas pela empresa de Pinto Balsemão não têm impacto no valor do título, já que a boa 'performance' da SIC é contrabalançada pelo fraco comportamento das revistas e dos jornais.

Segundo o 'Iberian Daily' de hoje do BPI, citado pela agência Reuters, «é um conjunto de resultados neutral. Os números positivos da área de televisão foram contrabalançados pela performance negativa da Edimpresa e ligeiramente negativa do segmento de jornais».

O documento adianta ainda que as estimativas para a Impresa foram revistas antes da apresentação de resultados e deverão ser mantidas «até ao 'Investor Day' da Impresa, que deverá ter lugar entre o final de Novembro e início de Dezembro, dando mais visibilidade ao mercado publicitário em 2005».

3- UBS sobe preço-alvo da Impresa para 5,75 euros 16:25 DE

A UBS subiu o preço-alvo da Impresa para 5,75 euros dos anteriores 5,10 euros e manteve a recomendação de «Comprar 2» inalterada após os resultados apresentados ontem.

A UBS justifica esta subida após ter revisto em alta as estimativas da empresa para 2005.

«Subimos a avaliação para a Impresa após a revisão em alta das nossas estimativas. A nossa avaliação SoP baseada em DCF é agora que um 'equity value' de 5,75 euros (era de 5,1 euros)», refere a UBS numa nota de 'research' de hoje.

«Ao novo 'price target', a Impresa deverá negociar a 13,7 vezes um EV/EBITDA estimado para 2005 para uma taxa anual média composta de 28% entre 2003-05», acrescenta.

A Impresa reportou lucros de 2,3 milhões de euros (M€), entre Janeiro e Setembro de 2004, contra um prejuízo de 10,3 M€ no período homólogo de 2003 e um crescimento de 16,5% nas receitas para 184,9 M€.

Uma Poll de seis analistas apontava para lucros entre 1,4 e 3,4 M€ e receitas entre 182,9 e 199 M€.