Investidores atentos ao aumento de capital
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Investidores atentos ao aumento de capital
Investidores atentos ao aumento de capital
Resultados da EDP sem impacto material na evolução da cotação
Os lucros da EDP, nos primeiros nove meses de 2004, saíram abaixo das estimativas dos analistas, mas não o suficiente para alterar a avaliação. Os bancos de investimento não esperam um impacto material na cotação, considerando que os investidores estão mais preocupados agora em conhecer as condições do aumento de capital.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Os lucros da EDP, nos primeiros nove meses de 2004, saíram abaixo das estimativas dos analistas, mas não o suficiente para alterar a avaliação. Os bancos de investimento não esperam um impacto material na cotação, considerando que os investidores estão mais preocupados agora em conhecer as condições do aumento de capital.
A EDP – Energias de Portugal [Cot] registou resultados líquidos de 350,6 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2004, mais 36,1% do que em igual período do ano passado. Uma «poll» de analistas contactados pela agência «Reuters» aguardava um resultado líquido médio de 376,6 milhões de euros.
O EBITDA aumentou 10,6% para 1,460 mil milhões de euros, e as receitas da eléctrica evidenciaram um acréscimo de 2,4% para os 5,312 mil milhões de euros.
No terceiro trimestre, as receitas atingiram 1,780 mil milhões de euros e o EBITDA atingiu os 473,6 milhões de euros, enquanto o resultado liquido foi de 75,8 milhões de euros, 7% abaixo do esperado pelos analistas do Millennium bcp investimento que, no entanto, mantiveram inalterada a recomendação de compra e o preço-alvo de 2,70 euros.
Em termos gerais, «a performance operacional da EDP face ao contexto actual a nível Ibérico foi boa (sem quaisquer surpresas dignas de nota nas áreas core de geração e distribuição em Portugal e na Hidrocantábrico), com os resultados a serem negativamente afectados pela rectificação em baixa feita pelo regulador eléctrico brasileiro às tarifas da Bandeirante», diz o Millennium que adianta que «os números da ONI também saíram um pouco abaixo do esperado».
De acordo com o Caixa – Banco de Investimento, «a EDP divulgou um bom conjunto de resultados, sendo de salientar a performance muito positiva do negócio doméstico, a recuperação significativa de algumas áreas (Brasil) e a visível redução de custos».
Acções da EDP em seis meses
Investidores aguardam detalhes do aumento de capital
O BPI, por seu lado, não aguarda um impacto material dos resultados nas acções, considerando que os investidores estarão mais atentos ao aumento de capital, cujas condições de execução poderão conhecidas ainda esta semana. A EDP está a pedir dinheiro aos accionistas para reforçar a participação na Cantábrico para 95,7%.
No passado dia 7 de Outubro, os accionistas da EDP aprovaram o aumento de capital de 1,2 milhões de euros, com o mercado a aguardar que até ao final deste mês, a eléctrica desvende as condições da operação, nomeadamente o preço de subscrição para os actuais accionistas.
O analista Enrique Manrique diz que após ter em conta o impacto da revisão das tarifas no Brasil, vislumbrou «uma boa performance nas unidades brasileiras, sobretudo, na unidade de distribuição». O BPI tem um «target» de 2,55 euros para a eléctrica e uma recomendação de «acumular».
A UBS diz que os resultados da EDP «saíram, globalmente, em linha com as estimativas», e aguarda que na «conference call» com analistas esta tarde, as atenções estejam viradas para os desempenhos, «menos conseguidos», a nível da distribuição e da Cantábrico. O banco helvético tem uma recomendação de «neutral» para a EDP e um preço-alvo de 2,30 euros.
O Credit Suisse First Bóston (CSFB) manteve a recomendação de «outperform» para a EDP, apesar do lucro de 351 milhões de euros ter ficado aquém dos 375 milhões aguardados pelo banco suíço. O analista Alfonso Zuloaga justifica o desvio com as provisões extraordinárias resultantes do corte nos custos.
As acções da EDP negociavam em queda de 0,87% para os 2,29 euros.
Resultados da EDP sem impacto material na evolução da cotação
Os lucros da EDP, nos primeiros nove meses de 2004, saíram abaixo das estimativas dos analistas, mas não o suficiente para alterar a avaliação. Os bancos de investimento não esperam um impacto material na cotação, considerando que os investidores estão mais preocupados agora em conhecer as condições do aumento de capital.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Os lucros da EDP, nos primeiros nove meses de 2004, saíram abaixo das estimativas dos analistas, mas não o suficiente para alterar a avaliação. Os bancos de investimento não esperam um impacto material na cotação, considerando que os investidores estão mais preocupados agora em conhecer as condições do aumento de capital.
A EDP – Energias de Portugal [Cot] registou resultados líquidos de 350,6 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2004, mais 36,1% do que em igual período do ano passado. Uma «poll» de analistas contactados pela agência «Reuters» aguardava um resultado líquido médio de 376,6 milhões de euros.
O EBITDA aumentou 10,6% para 1,460 mil milhões de euros, e as receitas da eléctrica evidenciaram um acréscimo de 2,4% para os 5,312 mil milhões de euros.
No terceiro trimestre, as receitas atingiram 1,780 mil milhões de euros e o EBITDA atingiu os 473,6 milhões de euros, enquanto o resultado liquido foi de 75,8 milhões de euros, 7% abaixo do esperado pelos analistas do Millennium bcp investimento que, no entanto, mantiveram inalterada a recomendação de compra e o preço-alvo de 2,70 euros.
Em termos gerais, «a performance operacional da EDP face ao contexto actual a nível Ibérico foi boa (sem quaisquer surpresas dignas de nota nas áreas core de geração e distribuição em Portugal e na Hidrocantábrico), com os resultados a serem negativamente afectados pela rectificação em baixa feita pelo regulador eléctrico brasileiro às tarifas da Bandeirante», diz o Millennium que adianta que «os números da ONI também saíram um pouco abaixo do esperado».
De acordo com o Caixa – Banco de Investimento, «a EDP divulgou um bom conjunto de resultados, sendo de salientar a performance muito positiva do negócio doméstico, a recuperação significativa de algumas áreas (Brasil) e a visível redução de custos».
Acções da EDP em seis meses
Investidores aguardam detalhes do aumento de capital
O BPI, por seu lado, não aguarda um impacto material dos resultados nas acções, considerando que os investidores estarão mais atentos ao aumento de capital, cujas condições de execução poderão conhecidas ainda esta semana. A EDP está a pedir dinheiro aos accionistas para reforçar a participação na Cantábrico para 95,7%.
No passado dia 7 de Outubro, os accionistas da EDP aprovaram o aumento de capital de 1,2 milhões de euros, com o mercado a aguardar que até ao final deste mês, a eléctrica desvende as condições da operação, nomeadamente o preço de subscrição para os actuais accionistas.
O analista Enrique Manrique diz que após ter em conta o impacto da revisão das tarifas no Brasil, vislumbrou «uma boa performance nas unidades brasileiras, sobretudo, na unidade de distribuição». O BPI tem um «target» de 2,55 euros para a eléctrica e uma recomendação de «acumular».
A UBS diz que os resultados da EDP «saíram, globalmente, em linha com as estimativas», e aguarda que na «conference call» com analistas esta tarde, as atenções estejam viradas para os desempenhos, «menos conseguidos», a nível da distribuição e da Cantábrico. O banco helvético tem uma recomendação de «neutral» para a EDP e um preço-alvo de 2,30 euros.
O Credit Suisse First Bóston (CSFB) manteve a recomendação de «outperform» para a EDP, apesar do lucro de 351 milhões de euros ter ficado aquém dos 375 milhões aguardados pelo banco suíço. O analista Alfonso Zuloaga justifica o desvio com as provisões extraordinárias resultantes do corte nos custos.
As acções da EDP negociavam em queda de 0,87% para os 2,29 euros.
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- Registado: 5/10/2004 16:59
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