Lucros do BCP sobem 10% até Setembro; paga dividendo interca
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Braganext Escreveu:Caro Visitante
Deves habituar-te neste e em qualquer outro forum a ter visões completamente antagónicas e até absurdas como é o caso a que te referes...
Se te estás a referir à minha visão é bom que justifiques porque é que ela é absurda, porque assim à primeira vista parece-me bem mais absurdo e despropositado o teu comentário!
Vistitante,
O BCP distribui agora 0,03€! não penses que vai distribuir 0,06 euros em Março/Abril do próximo ano!! o que vai acontecer é que volta a dar 3 ou 4 centimos (se os resultados subirem talvez possa dar mais qq coisa) no inicio do próximo ano!
Ou seja o total distribuido será o mesmo só que em duas vezes! é claro que muitos defendem que isso tenderá a manter as cotações mais estáveis e é prática comum de muitas grandes empresas mundiais, não é nada de novo! O que eu lancei aqui para debate é se isso não é benéfico para o BCP já que muitos dos seus accioistas são clientes e vão passar a pagar uma comissão bancária a dobrar??!
Se querem rebater esta idéia, tudo bem! não me venham é com demagogias que não respondem à questão...
Caro Visitante
Deves habituar-te neste e em qualquer outro forum a ter visões completamente antagónicas e até absurdas como é o caso a que te referes. Se queres algo mais sério deves ler os post dos administradores ou dos Membros registados e com participação assídua, o resto não passa de tiros para o ar de quem julga que consegue enganar o mercado. E já agora regista-te
Um abraço
Deves habituar-te neste e em qualquer outro forum a ter visões completamente antagónicas e até absurdas como é o caso a que te referes. Se queres algo mais sério deves ler os post dos administradores ou dos Membros registados e com participação assídua, o resto não passa de tiros para o ar de quem julga que consegue enganar o mercado. E já agora regista-te
Um abraço
O BCP apresenta muito bons resultados trimestrais e distribui dividendos intercalares, mas ainda é criticado por isso!!?? Está tudo maluco?? Queriam 1 Euro de dividendo, ou melhor substituir Jardim Gonçalves na Presidência do Millenium BCP, porque se consideram mais capazes a gerir o banco. Eu estou bem contente, pois não estava à espera deste bonus de Natal e por este andar os dividendos a distribuir em Fevereiro relativos às contas de 2004, tambem devem ser superiores aos de 2003. Mas há gente que acha sempre pouco, quando é para receber.
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Visitante
Jardim Gonçalves diz que não há alterações
BCP não altera orçamento apesar mudanças do OE 2005
O Banco Comercial Português não irá rever o orçamento do banco, apresentado hoje ao Conselho Superior, após a apresentação do Governo da proposta do Orçamento do Estado para 2005, que introduz alterações que afectam o sector financeiro.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Banco Comercial Português não irá rever o orçamento do banco, apresentado hoje ao Conselho Superior, após a apresentação do Governo da proposta do Orçamento do Estado para 2005, que introduz alterações que afectam o sector financeiro.
«Não há alterações relevantes ao que estava previsto», adiantou Jorge Jardim Gonçalves, numa conferência de imprensa para apresentar os resultados dos primeiros nove meses deste ano, que denotou uma subida dos lucros em 10%.
O presidente do BCP escusou-se, porem, a efectuar qualquer comentário sobre as referidas alterações, nomeadamente, no que respeita ao fim dos benefícios fiscais para alguns produtos de poupança e à parte dos proveitos dos bancos que pode ser transferida para o «off shore» da Madeira e por isso beneficiar de melhores condições fiscais.
Sobre as declarações do ministro Bagão Félix, sobre a reduzida carga fiscal paga pelo sector bancário, Jardim Gonçalves limitou-se a referir que não entendeu as declarações do ministro como «criticas».
O OE 2005 prevê o corte dos benefícios fiscais aos Plano Poupança Acções, Plano Poupança Reforma Educação (PPR/E) e Conta Poupança Habitação. A proposta determina ainda que a taxa efectiva de IRC mínima a pagar pelas empresas seja de 15%, um valor que está acima do habitualmente pago pelas instituições financeiras
«O BCP paga todos os impostos e a leitura dos cerca de 7% não é consistente», disse Jardim Gonçalves.
BCP espera condições do aumento de capital da EDP para decidir se participa
Em relação ao aumento de capital da EDP – Energias de Portugal, aprovado recentemente, o responsável do BCP voltou a referir que aguarda as condições da operação, para decidir se participa na operação. «É uma atitude de grande abertura [o voto favorável ao aumento de capital], mas ninguém corresponde a um aumento de capital sem conhecer as suas condições», disse Jardim Gonçalves.
Ainda assim, a mesma fonte sublinhou que este é um «investimento estratégico» e que a EDP e o BCP continuam a desenvolver a parceria existente. O Banco detém uma posição de 5% no capital da eléctrica, que vai fazer um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros.
Em relação à venda de activos não estratégicos, como o negócio do Credibanco, os 50% no Interbanco e os 50% na Classis - empresas na ara do credito especializado – Jardim Gonçalves frisou mais uma vez a estratégia de apostar na área da banca de retalho e no desenvolvimento das operações no estrangeiro – Polónia eGrecia
«O crédito especializado não é um negócio ‘core’», disse. A propósito do Credibanco, Jardim Gonçalves limitou-se a referir que «estamos a auscultar ofertas para a compra do negócio que estava na instituição».
Acerca da Seguros & Pensões, o mesmo responsável referiu apenas que o BCP está à espera da decisão da Autoridade da Concorrência, que ontem anunciou o início de uma investigação aprofundada à venda de activos à Caixa Geral de Depósitos.
«Não há problema. Esperamos», disse.
A parte do negócio da Seguros & Pensões de «bancassurance», que foi alvo de uma parceria com o Fortis, decorre à margem do negócio bancário vendido à Caixa e segundo Jardim Gonçalves, existe diálogo entre as autoridades de supervisão.
As acções do BCP fecharam a descer 0,57% para os 1,75 euros.
BCP não altera orçamento apesar mudanças do OE 2005
O Banco Comercial Português não irá rever o orçamento do banco, apresentado hoje ao Conselho Superior, após a apresentação do Governo da proposta do Orçamento do Estado para 2005, que introduz alterações que afectam o sector financeiro.
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O Banco Comercial Português não irá rever o orçamento do banco, apresentado hoje ao Conselho Superior, após a apresentação do Governo da proposta do Orçamento do Estado para 2005, que introduz alterações que afectam o sector financeiro.
«Não há alterações relevantes ao que estava previsto», adiantou Jorge Jardim Gonçalves, numa conferência de imprensa para apresentar os resultados dos primeiros nove meses deste ano, que denotou uma subida dos lucros em 10%.
O presidente do BCP escusou-se, porem, a efectuar qualquer comentário sobre as referidas alterações, nomeadamente, no que respeita ao fim dos benefícios fiscais para alguns produtos de poupança e à parte dos proveitos dos bancos que pode ser transferida para o «off shore» da Madeira e por isso beneficiar de melhores condições fiscais.
Sobre as declarações do ministro Bagão Félix, sobre a reduzida carga fiscal paga pelo sector bancário, Jardim Gonçalves limitou-se a referir que não entendeu as declarações do ministro como «criticas».
O OE 2005 prevê o corte dos benefícios fiscais aos Plano Poupança Acções, Plano Poupança Reforma Educação (PPR/E) e Conta Poupança Habitação. A proposta determina ainda que a taxa efectiva de IRC mínima a pagar pelas empresas seja de 15%, um valor que está acima do habitualmente pago pelas instituições financeiras
«O BCP paga todos os impostos e a leitura dos cerca de 7% não é consistente», disse Jardim Gonçalves.
BCP espera condições do aumento de capital da EDP para decidir se participa
Em relação ao aumento de capital da EDP – Energias de Portugal, aprovado recentemente, o responsável do BCP voltou a referir que aguarda as condições da operação, para decidir se participa na operação. «É uma atitude de grande abertura [o voto favorável ao aumento de capital], mas ninguém corresponde a um aumento de capital sem conhecer as suas condições», disse Jardim Gonçalves.
Ainda assim, a mesma fonte sublinhou que este é um «investimento estratégico» e que a EDP e o BCP continuam a desenvolver a parceria existente. O Banco detém uma posição de 5% no capital da eléctrica, que vai fazer um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros.
Em relação à venda de activos não estratégicos, como o negócio do Credibanco, os 50% no Interbanco e os 50% na Classis - empresas na ara do credito especializado – Jardim Gonçalves frisou mais uma vez a estratégia de apostar na área da banca de retalho e no desenvolvimento das operações no estrangeiro – Polónia eGrecia
«O crédito especializado não é um negócio ‘core’», disse. A propósito do Credibanco, Jardim Gonçalves limitou-se a referir que «estamos a auscultar ofertas para a compra do negócio que estava na instituição».
Acerca da Seguros & Pensões, o mesmo responsável referiu apenas que o BCP está à espera da decisão da Autoridade da Concorrência, que ontem anunciou o início de uma investigação aprofundada à venda de activos à Caixa Geral de Depósitos.
«Não há problema. Esperamos», disse.
A parte do negócio da Seguros & Pensões de «bancassurance», que foi alvo de uma parceria com o Fortis, decorre à margem do negócio bancário vendido à Caixa e segundo Jardim Gonçalves, existe diálogo entre as autoridades de supervisão.
As acções do BCP fecharam a descer 0,57% para os 1,75 euros.
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Anonymous Escreveu::lol:excelente , dividendos muito em breve
![]()
Amanhã bcp vai voar
Deve voar 3 cêntimos...


Com estes tipos do BCP fico logo de pé atrás... não será que ao distribuirem dividendos duas vezes ao ano estão a duplicar as taxas que cobram aos clientes accionistas??? é claro que não estou a falar dos custos fiscais mas das comissões bancárias...
Enfim de qualquer forma vão chegar uns trocos mais cedo!!!!
Banco cortou 636 empregos
Lucros do BCP sobem 10% com corte de custos e crescimento crédito (act)
Os resultados líquidos do BCP ascenderam a 346,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 10% que no mesmo período do ano passado, em linha com as previsões dos analistas e impulsionados pelo corte de empregos e o crescimento do crédito.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Os resultados líquidos do BCP ascenderam a 346,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 10% que no mesmo período do ano passado, em linha com as previsões dos analistas e impulsionados pelo corte de empregos e o crescimento do crédito.
Entre Janeiro e Setembro do ano passado o banco de Jardim Gonçalves tinha apurado um lucro de 315,3 milhões de euros e os analistas contactados pela Reuters aguardavam em média, para os primeiros três trimestres deste ano, resultados líquidos de 349,5 milhões de euros. As previsões oscilaram entre 324 e 369 milhões de euros.
Segundo o BCP, o aumento dos resultados líquidos proporcionou uma rendibilidade dos capitais próprios (ROE) de 16,6% e uma rendibilidade do activo médio (ROA) de 0,7%.
A margem financeira cifrou-se em 1,059 mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2004, menos 3,5% que os 1,098 mil milhões de euros obtidos em igual período de 2003.
Em comunicado o BCP diz que «a persistência de baixos níveis das taxas de juro de mercado determinou a evolução da taxa de margem financeira ao atingir 2,46% face aos 2,68% relevados no período homólogo de 2003». Analisando apenas o terceiro trimestre a margem financeira aumentou 2,4% para 354,1 milhões de euros.
As dotações para provisões para riscos de crédito desceram 10,7% para 336,3 milhões de euros de Janeiro a Setembro de 2004 e a cobertura do crédito com incumprimento por provisões para riscos de crédito ascendeu a 151,1%, acima dos 111,7% registados em 30 de Setembro de 2003, «reflectindo a continuação de uma política de prudência no controlo de risco de crédito».
As comissões líquidas aumentaram 8,5% para 463,6 milhões de euros no mesmo período de 2004, uma subida que atribui ao «desempenho favorável de proveitos relacionados com a gestão de activos e corretagem, com operações de crédito e com cartões».
Os resultados em operações financeiras aumentaram 44% para 156,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, «beneficiando da contabilização, no trimestre anterior, de mais valia apurada pelo Bank Millennium na alienação de uma carteira de crédito ao consumo gerada em pontos de venda».
Acções do BCP em seis meses
Custos baixam com corte de 636 postos de trabalho em Portugal
A determinar ainda a subida de lucros do BCP esteve a redução de custos do banco liderado por Jardim Gonçalves. Os custos de transformação - custos com pessoal, outros gastos administrativos e amortizações – desceram 2,9% para 1,21 mil milhões de euros, implicando a descida do rácio de eficiência da actividade em Portugal em dois pontos percentuais, passando de 55% em Setembro de 2003, para 53%.
Os custos com pessoal desceram 2% para 639,1 milhões de euros, «não obstante o impacto da contabilização de ajustamentos decorrentes da actualização da tabela salarial, processados no trimestre em análise».
É que, entre Setembro de 2003 e Setembro de 2004, o quadro de colaboradores em Portugal desceu de 13.970 para 13.334, a que corresponde o corte de 636 postos de trabalho, ou cerca de 4,5% do total.
Os outros gastos administrativos apresentaram um decréscimo de 2,3%, para 435,4 milhões de euros, «suportado pelos ganhos de eficiência nas operações internacionais e pela contenção e racionalização de custos dos serviços prestados por terceiros a nível doméstico, no quadro do programa de melhoria de eficiência operativa em curso, que se reflectiram em poupanças em rubricas como despesas com publicidade, conservação, comunicações, rendas e economato», segundo a mesma fonte.
Jardim Gonçalves:
«A actividade do Banco registou uma evolução bastante positiva nos primeiros nove meses do exercício, com um crescimento de 10% dos resultados líquidos, e melhoria da rendibilidade da generalidade das áreas de negócio, em especial na Banca de Retalho em Portugal, que apresentou uma rendibilidade de 24% sobre o capital afecto, e em Corporate e Banca de Investimento, cujo retorno se cifrou em 23%. Tratam-se de níveis bastante atractivos, sendo o seu contributo ampliado por se tratarem de negócios "core" a que o Banco afecta maiores volumes de capital.
Também as operações internacionais registaram uma melhoria dos resultados líquidos, reforçando as nossas expectativas favoráveis sobre a evolução desses mercados. Pensamos, pois, que os resultados agora apresentados são a confirmação da adequação das medidas tomadas, tendo em vista a melhoria sustentada da rendibilidade do Grupo e a gestão adequada do capital.
Neste âmbito, pareceu-nos oportuno proceder à distribuição de um dividendo antecipado, intercalar, correspondente a 50% do valor do último dividendo pago, como forma de assegurar uma adequada remuneração do capital investido pelos Accionistas, através da distribuição mais frequente dos resultados gerados. Assim, será distribuído, já no mês de Novembro, um dividendo de € 0,03 por acção. Esta distribuição não afecta os rácios de solvabilidade, uma vez que o Banco já deduz, para esse efeito, o valor periodificado do dividendo estimado. Esta é uma medida importante, que se adopta pela primeira vez, em conformidade com o regime legal e estatutário aplicável ao Banco, sendo inédita no universo das empresas nacionais cotadas, que, pensamos, constitui uma mensagem de confiança na rendibilidade e desenvolvimento da Instituição».
«Em simultâneo o Banco prossegue a política de desinvestimento de activos não estratégicos, sejam sociedades ou unidades de negócio que não se enquadram no nosso "core-business", e nesse sentido decorrem trabalhos de avaliação e negociação, de que daremos notícia em tempo oportuno. Prossegue também a tramitação junto das autoridades competentes dos acordos de venda da Seguros e Pensões, que, ao que sabemos, decorre de forma muito acompanhada, aguardando o Banco a respectiva conclusão»
Crédito à habitação cresce 22% e rácios melhoram
O crédito total aumentou 2,8% para 53,483 mil milhões de euros, sendo que «o crédito à habitação manteve-se como o principal impulsionador de aumento do crédito sobre clientes, ao registar um crescimento de 22,0%, face ao período homólogo, contribuindo para a melhoria do perfil de risco da carteira e permitindo preservar a liderança do mercado em termos de produção de crédito à habitação», diz o BCP.
O crédito com incumprimento situou-se em 1,4% do crédito total, abaixo dos 2,2% verificados em 30 de Setembro de 2003. O crédito vencido há mais de 90 dias registou uma diminuição de 801,0 milhões de euros no final de Setembro de 2003 para 509,6 milhões de euros em 30 de Setembro de 2004.
Os recursos totais de clientes evidenciaram um crescimento de 3,1% para 52,729 milhões de euros.
O rácio de solvabilidade consolidado de acordo com as normas do Banco de Portugal situou-se em 11,3% em 30 de Setembro de 2004, contra os 10,7% de 2003 tendo-se cifrado em 12,2% de acordo com as regras de cálculo do BIS, face aos 11,5% de 2003.
O Tier I, muito olhado pelos analistas para apurar a capacidade de solvabilidade do banco, permaneceu inalterado nos 7,2%. O Tier II aumentou de 4,3% para 5%.
As acções do BCP fecharam a descer 0,57% para os 1,75 euros.
Lucros do BCP sobem 10% com corte de custos e crescimento crédito (act)
Os resultados líquidos do BCP ascenderam a 346,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 10% que no mesmo período do ano passado, em linha com as previsões dos analistas e impulsionados pelo corte de empregos e o crescimento do crédito.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Os resultados líquidos do BCP ascenderam a 346,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 10% que no mesmo período do ano passado, em linha com as previsões dos analistas e impulsionados pelo corte de empregos e o crescimento do crédito.
Entre Janeiro e Setembro do ano passado o banco de Jardim Gonçalves tinha apurado um lucro de 315,3 milhões de euros e os analistas contactados pela Reuters aguardavam em média, para os primeiros três trimestres deste ano, resultados líquidos de 349,5 milhões de euros. As previsões oscilaram entre 324 e 369 milhões de euros.
Segundo o BCP, o aumento dos resultados líquidos proporcionou uma rendibilidade dos capitais próprios (ROE) de 16,6% e uma rendibilidade do activo médio (ROA) de 0,7%.
A margem financeira cifrou-se em 1,059 mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2004, menos 3,5% que os 1,098 mil milhões de euros obtidos em igual período de 2003.
Em comunicado o BCP diz que «a persistência de baixos níveis das taxas de juro de mercado determinou a evolução da taxa de margem financeira ao atingir 2,46% face aos 2,68% relevados no período homólogo de 2003». Analisando apenas o terceiro trimestre a margem financeira aumentou 2,4% para 354,1 milhões de euros.
As dotações para provisões para riscos de crédito desceram 10,7% para 336,3 milhões de euros de Janeiro a Setembro de 2004 e a cobertura do crédito com incumprimento por provisões para riscos de crédito ascendeu a 151,1%, acima dos 111,7% registados em 30 de Setembro de 2003, «reflectindo a continuação de uma política de prudência no controlo de risco de crédito».
As comissões líquidas aumentaram 8,5% para 463,6 milhões de euros no mesmo período de 2004, uma subida que atribui ao «desempenho favorável de proveitos relacionados com a gestão de activos e corretagem, com operações de crédito e com cartões».
Os resultados em operações financeiras aumentaram 44% para 156,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, «beneficiando da contabilização, no trimestre anterior, de mais valia apurada pelo Bank Millennium na alienação de uma carteira de crédito ao consumo gerada em pontos de venda».
Acções do BCP em seis meses
Custos baixam com corte de 636 postos de trabalho em Portugal
A determinar ainda a subida de lucros do BCP esteve a redução de custos do banco liderado por Jardim Gonçalves. Os custos de transformação - custos com pessoal, outros gastos administrativos e amortizações – desceram 2,9% para 1,21 mil milhões de euros, implicando a descida do rácio de eficiência da actividade em Portugal em dois pontos percentuais, passando de 55% em Setembro de 2003, para 53%.
Os custos com pessoal desceram 2% para 639,1 milhões de euros, «não obstante o impacto da contabilização de ajustamentos decorrentes da actualização da tabela salarial, processados no trimestre em análise».
É que, entre Setembro de 2003 e Setembro de 2004, o quadro de colaboradores em Portugal desceu de 13.970 para 13.334, a que corresponde o corte de 636 postos de trabalho, ou cerca de 4,5% do total.
Os outros gastos administrativos apresentaram um decréscimo de 2,3%, para 435,4 milhões de euros, «suportado pelos ganhos de eficiência nas operações internacionais e pela contenção e racionalização de custos dos serviços prestados por terceiros a nível doméstico, no quadro do programa de melhoria de eficiência operativa em curso, que se reflectiram em poupanças em rubricas como despesas com publicidade, conservação, comunicações, rendas e economato», segundo a mesma fonte.
Jardim Gonçalves:
«A actividade do Banco registou uma evolução bastante positiva nos primeiros nove meses do exercício, com um crescimento de 10% dos resultados líquidos, e melhoria da rendibilidade da generalidade das áreas de negócio, em especial na Banca de Retalho em Portugal, que apresentou uma rendibilidade de 24% sobre o capital afecto, e em Corporate e Banca de Investimento, cujo retorno se cifrou em 23%. Tratam-se de níveis bastante atractivos, sendo o seu contributo ampliado por se tratarem de negócios "core" a que o Banco afecta maiores volumes de capital.
Também as operações internacionais registaram uma melhoria dos resultados líquidos, reforçando as nossas expectativas favoráveis sobre a evolução desses mercados. Pensamos, pois, que os resultados agora apresentados são a confirmação da adequação das medidas tomadas, tendo em vista a melhoria sustentada da rendibilidade do Grupo e a gestão adequada do capital.
Neste âmbito, pareceu-nos oportuno proceder à distribuição de um dividendo antecipado, intercalar, correspondente a 50% do valor do último dividendo pago, como forma de assegurar uma adequada remuneração do capital investido pelos Accionistas, através da distribuição mais frequente dos resultados gerados. Assim, será distribuído, já no mês de Novembro, um dividendo de € 0,03 por acção. Esta distribuição não afecta os rácios de solvabilidade, uma vez que o Banco já deduz, para esse efeito, o valor periodificado do dividendo estimado. Esta é uma medida importante, que se adopta pela primeira vez, em conformidade com o regime legal e estatutário aplicável ao Banco, sendo inédita no universo das empresas nacionais cotadas, que, pensamos, constitui uma mensagem de confiança na rendibilidade e desenvolvimento da Instituição».
«Em simultâneo o Banco prossegue a política de desinvestimento de activos não estratégicos, sejam sociedades ou unidades de negócio que não se enquadram no nosso "core-business", e nesse sentido decorrem trabalhos de avaliação e negociação, de que daremos notícia em tempo oportuno. Prossegue também a tramitação junto das autoridades competentes dos acordos de venda da Seguros e Pensões, que, ao que sabemos, decorre de forma muito acompanhada, aguardando o Banco a respectiva conclusão»
Crédito à habitação cresce 22% e rácios melhoram
O crédito total aumentou 2,8% para 53,483 mil milhões de euros, sendo que «o crédito à habitação manteve-se como o principal impulsionador de aumento do crédito sobre clientes, ao registar um crescimento de 22,0%, face ao período homólogo, contribuindo para a melhoria do perfil de risco da carteira e permitindo preservar a liderança do mercado em termos de produção de crédito à habitação», diz o BCP.
O crédito com incumprimento situou-se em 1,4% do crédito total, abaixo dos 2,2% verificados em 30 de Setembro de 2003. O crédito vencido há mais de 90 dias registou uma diminuição de 801,0 milhões de euros no final de Setembro de 2003 para 509,6 milhões de euros em 30 de Setembro de 2004.
Os recursos totais de clientes evidenciaram um crescimento de 3,1% para 52,729 milhões de euros.
O rácio de solvabilidade consolidado de acordo com as normas do Banco de Portugal situou-se em 11,3% em 30 de Setembro de 2004, contra os 10,7% de 2003 tendo-se cifrado em 12,2% de acordo com as regras de cálculo do BIS, face aos 11,5% de 2003.
O Tier I, muito olhado pelos analistas para apurar a capacidade de solvabilidade do banco, permaneceu inalterado nos 7,2%. O Tier II aumentou de 4,3% para 5%.
As acções do BCP fecharam a descer 0,57% para os 1,75 euros.
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19/10/2004 16:57
Distribui 97,7 milhões BCP paga dividendo intercalar de três cêntimos em Novembro
O Banco Comercial Português anunciou hoje que vai pagar aos seus accionistas, pela primeira vez na história do banco, um dividendo intercalar de 0,03 euros â¿¿ metade do pago este ano - já no próximo mês de Novembro.
«Esta decisão foi aprovada em reunião do Conselho de Administração realizada hoje, tendo obtido previamente o parecer favorável e consentimento do Conselho Superior e do Conselho Fiscal», refere o banco num comunicado onde apresenta os resultados deste ano.
No total o banco vai pagar aos accionistas 97,7 milhões de euros em dividendos, a que corresponde mais de 28% dos lucros de 346 milhões de euros apurados nos primeiros nove meses do ano.
Este dividendo corresponde aos lucros deste ano, numa remuneração que o banco habitualmente pagava apenas depois de concluído o exercício. O dividendo intercalar a ser pago corresponde a metade do dividendo pago no início deste ano, que dizia respeito ao exercício de 2003.
O BCP adianta que este dividendo «será posto à disposição dos accionistas já em Novembro próximo».
«O pagamento de dividendos antecipados intercalares constitui uma prática frequente das empresas cotadas nos mercados accionistas dos países mais desenvolvidos e reflecte o objectivo de remunerar os accionistas com maior frequência e atractividade, sinalizando a evolução da rendibilidade do Banco no ano em curso e sublinhando a adequação da estrutura de capitais próprios face aos investimentos programados e às perspectivas de negócio», refere o BCP.
Em Portugal apenas a SAG tem por hábito pagar dividendos intercalares.
19/10/2004 16:57
Distribui 97,7 milhões BCP paga dividendo intercalar de três cêntimos em Novembro
O Banco Comercial Português anunciou hoje que vai pagar aos seus accionistas, pela primeira vez na história do banco, um dividendo intercalar de 0,03 euros â¿¿ metade do pago este ano - já no próximo mês de Novembro.
«Esta decisão foi aprovada em reunião do Conselho de Administração realizada hoje, tendo obtido previamente o parecer favorável e consentimento do Conselho Superior e do Conselho Fiscal», refere o banco num comunicado onde apresenta os resultados deste ano.
No total o banco vai pagar aos accionistas 97,7 milhões de euros em dividendos, a que corresponde mais de 28% dos lucros de 346 milhões de euros apurados nos primeiros nove meses do ano.
Este dividendo corresponde aos lucros deste ano, numa remuneração que o banco habitualmente pagava apenas depois de concluído o exercício. O dividendo intercalar a ser pago corresponde a metade do dividendo pago no início deste ano, que dizia respeito ao exercício de 2003.
O BCP adianta que este dividendo «será posto à disposição dos accionistas já em Novembro próximo».
«O pagamento de dividendos antecipados intercalares constitui uma prática frequente das empresas cotadas nos mercados accionistas dos países mais desenvolvidos e reflecte o objectivo de remunerar os accionistas com maior frequência e atractividade, sinalizando a evolução da rendibilidade do Banco no ano em curso e sublinhando a adequação da estrutura de capitais próprios face aos investimentos programados e às perspectivas de negócio», refere o BCP.
Em Portugal apenas a SAG tem por hábito pagar dividendos intercalares.
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Lucros do BCP sobem 10% até Setembro; paga dividendo interca
Lucros do BCP sobem 10% até Setembro; paga dividendo intercalar
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português (BCP) ascenderam a 346,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 10% que no mesmo período do ano passado e em linha com as previsões dos analistas. o banco anunciou ainda o pagamento de um dividendo intercalar de 0,03 euros.
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Os resultados líquidos do Banco Comercial Português (BCP) ascenderam a 346,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 10% que no mesmo período do ano passado e em linha com as previsões dos analistas. o banco anunciou ainda o pagamento de um dividendo intercalar de 0,03 euros.
Entre Janeiro e Setembro do ano passado o banco de Jardim Gonçalves tinha apurado um lucro de 315 milhões de euros e os analistas contactados pela Reuters aguardavam em média, para os primeiros três trimestres deste ano, resultados líquidos de 349,5 milhões de euros. As previsões oscilaram entre 324 e 369 milhões de euros.
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português (BCP) ascenderam a 346,5 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, mais 10% que no mesmo período do ano passado e em linha com as previsões dos analistas. o banco anunciou ainda o pagamento de um dividendo intercalar de 0,03 euros.
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Entre Janeiro e Setembro do ano passado o banco de Jardim Gonçalves tinha apurado um lucro de 315 milhões de euros e os analistas contactados pela Reuters aguardavam em média, para os primeiros três trimestres deste ano, resultados líquidos de 349,5 milhões de euros. As previsões oscilaram entre 324 e 369 milhões de euros.
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