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Caldeirão da Bolsa

Cofina estuda separar media e indústria em «holdings» distin

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 29/9/2004 12:17

Desde há alguns anos que tenho dito isto e continuo a reafirmá-lo: Na minha opinião, a Cofina é a empresa portuguesa cotada em Bolsa que melhor faz a comunicação com o mercado. A forma como "cria" notícias, faz a gestão do "timing" de saída de cada uma delas, não é inocente e o responsável por isso é alguém que está claramente muito por dentro sobre a forma como funcionam os mercados.

Numa altura, em que parece ter virado moda só criticar, criticar, criticar (perdoem-me o desabafo, mas o choradinho lusitano a mim enerva-me), acho que é justo destacar as coisas boas. E, neste caso, continuo a considerar excelente o trabalho realizado pela Cofina nesta área.

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por TRSM » 29/9/2004 11:44

Acções disparam um máximo de 7,59%
Santander avalia activos de «media» da Cofina acima do valor da «holding»
As acções da Cofina valorizavam um máximo de 7,59%, atingindo um máximo de quase quatro ano anos. Os títulos reagiam à notícia de que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas. A avaliação que o Santander faz dos activos de «media» encontra-se acima da actual capitalização do grupo.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


As acções da Cofina valorizavam um máximo de 7,59%, atingindo um máximo de quase quatro ano anos. Os títulos reagiam à notícia de que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas. A avaliação que o Santander faz dos activos de «media» encontra-se acima da actual capitalização do grupo.

As acções da Cofina [Cot] seguiam a valorizar 5,38%, para os 3,33 euros, a aliviarem de um máximo de 3,40 euros. Os títulos reagiam à notícia que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas.

A empresa negociava mais de 90 mil acções – o nível de liquidez mais elevado desde Março de 2004 - acumulando agora uma valorização de 36% no ano.

A última vez que a empresa liderada por Paulo Fernandes tinha cotado nos 3,40 euros foi na sessão de 19 de Outubro de 2000, o que representa um máximo de quase quatro anos.


A Cofina anunciou ontem, já após o fecho dos mercados, que está a estudar o spin-off (cisão) das áreas de «media» e da indústria, devendo anunciar uma decisão no prazo máximo de 30 dias.

O sector da indústria da Cofina engloba as participações na Caima-Celulose, F. Ramada e Vista Alegre, enquanto que a área de «media» está integrada na sub-holding Investec, detendo a propriedade de várias publicações (Correio da Manhã, Record, Jornal de negócios, revistas Sábado e Máxima, entre outros) e uma participação na Lusomundo Media.

Acções da Cofina no último ano

Desconto de «holding» rondará os 45%
Segundo os analistas do Santander, a eventual separação das duas áreas de negócio «permitirá reduzir o desconto a que transacciona a "holding" Cofina (que de acordo com as nossas estimativas rondará os cerca de 45%) e surge como alternativa à projectada admissão à cotação da Investec».

«A projectada separação das actividades principais do Grupo permitirá, se as conclusões do estudo apontarem para essa decisão, a diminuição do desconto que actualmente é atribuído às acções da empresa pelo facto de ser um conglomerado», refere um comunicado de ontem da Cofina.

«A cotação da Cofina SGPS apresenta um desconto de 30% por ser um conglomerado. Ora como a área de media representa cerca de 50% do total do grupo, a separação dos negócios incorpora um potencial de valorização das actuais acções de pelo menos 15%», disse um analista, citado pelo «Diário de Notícias».

Separação da Investec cria activo líquido que poderá ser usado numa consolidação

De acordo com o banco espanhol, «pensamos que a separação da Investec irá permitir ao grupo criar um activo "líquido" que poderá vir a ser usado numa eventual consolidação futura no sector. Uma eventual junção da Investec com a Lusomundo Media (maioritariamente detida pela PT Multimédia) levaria à criação de um grupo extremamente forte no segmento da imprensa escrita em Portugal».

«De acordo com a nossa avaliação, os activos de media da Cofina têm isoladamente um valor superior à capitalização bolsista actual da Cofina», diz o Santander.

À actual cotação, o mercado está a avaliar a «holding» em 171 milhões de euros.

No início deste ano, o Caixa – Banco de Investimento (Caixa BI) calculava que a área dos «media» correspondia a 57% do valor da Cofina. Este segmento, isolado, foi avaliado em 207 milhões de euros
 
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Cofina estuda separar media e indústria em «holdings» distin

por TRSM » 28/9/2004 16:53

Cofina estuda separar media e indústria em «holdings» distintas
A Cofina anunciou hoje que vai estudar a realização de um «spin-off» dos negócios de media e de indústria em duas «holdings» distintas, com o objectivo de dar maior visibilidade às participações dos accionistas. Esta medida surge como alternativa à colocação da Investec em Bolsa.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Cofina anunciou hoje que vai estudar a realização de um «spin-off» dos negócios de media e de indústria em duas «holdings» distintas, com o objectivo de dar maior visibilidade às participações dos accionistas. Esta medida surge como alternativa à colocação da Investec em Bolsa.

Num comunicado a Cofina [Cot] refere que «está a analisar a oportunidade de reorganização empresarial do Grupo, através da separação das participações detidas nas duas grandes áreas em que desenvolve a sua actividade – indústria e media e conteúdos».

Na área dos media a Cofina controla a Investec, enquanto na Indústria é a accionista maioritária da Celulose do Caima e da F. Ramada.

A empresa de Paulo Fernandes afirma que o Conselho de Administração da empresa vai tomar uma decisão sobre esta matéria no prazo máximo de 30 dias, e que «esta oportunidade, agora em estudo, surge como alternativa à projectada cotação da Investec (sector de media do Grupo) e tem como principal objectivo conferir maior valor às participações dos accionistas».

A Cofina já tinha anunciado que poderia colocar a Investec em Bolsa, operação que poderá agora ficar sem efeito caso a empresa decida avançar com o «spin-off».

«A projectada separação das actividades principais do Grupo permitirá, se as conclusões do estudo apontarem para essa decisão, a diminuição do desconto que actualmente é atribuído às acções da empresa pelo facto de ser um conglomerado», refere o mesmo comunicado. Os analistas financeiros, habitualmente, dão um desconto de 20% às «holdings» cotadas em bolsa, como é o caso da Cofina.

Qualquer que seja a decisão, a empresa adianta que «continuará a desenvolver de forma activa as duas áreas de negócio que, hoje em dia possuem a dimensão e massa crítica que permite o estudo deste processo de cisão».

A Investec, que agrupa os negócios de media da Cofina, edita o Correio da Manhã, o Record, o Jornal de Negócios, a Sábado, a Máxima, entre outros títulos.

As acções da Cofina seguiam a descer 0,32% para os 3,16 euros
 
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