Cofina estuda separar media e indústria em «holdings» distin
3 mensagens
|Página 1 de 1
Desde há alguns anos que tenho dito isto e continuo a reafirmá-lo: Na minha opinião, a Cofina é a empresa portuguesa cotada em Bolsa que melhor faz a comunicação com o mercado. A forma como "cria" notícias, faz a gestão do "timing" de saída de cada uma delas, não é inocente e o responsável por isso é alguém que está claramente muito por dentro sobre a forma como funcionam os mercados.
Numa altura, em que parece ter virado moda só criticar, criticar, criticar (perdoem-me o desabafo, mas o choradinho lusitano a mim enerva-me), acho que é justo destacar as coisas boas. E, neste caso, continuo a considerar excelente o trabalho realizado pela Cofina nesta área.
Um abraço,
Ulisses
Numa altura, em que parece ter virado moda só criticar, criticar, criticar (perdoem-me o desabafo, mas o choradinho lusitano a mim enerva-me), acho que é justo destacar as coisas boas. E, neste caso, continuo a considerar excelente o trabalho realizado pela Cofina nesta área.
Um abraço,
Ulisses
Acções disparam um máximo de 7,59%
Santander avalia activos de «media» da Cofina acima do valor da «holding»
As acções da Cofina valorizavam um máximo de 7,59%, atingindo um máximo de quase quatro ano anos. Os títulos reagiam à notícia de que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas. A avaliação que o Santander faz dos activos de «media» encontra-se acima da actual capitalização do grupo.
--------------------------------------------------------------------------------
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
As acções da Cofina valorizavam um máximo de 7,59%, atingindo um máximo de quase quatro ano anos. Os títulos reagiam à notícia de que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas. A avaliação que o Santander faz dos activos de «media» encontra-se acima da actual capitalização do grupo.
As acções da Cofina [Cot] seguiam a valorizar 5,38%, para os 3,33 euros, a aliviarem de um máximo de 3,40 euros. Os títulos reagiam à notícia que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas.
A empresa negociava mais de 90 mil acções – o nível de liquidez mais elevado desde Março de 2004 - acumulando agora uma valorização de 36% no ano.
A última vez que a empresa liderada por Paulo Fernandes tinha cotado nos 3,40 euros foi na sessão de 19 de Outubro de 2000, o que representa um máximo de quase quatro anos.
A Cofina anunciou ontem, já após o fecho dos mercados, que está a estudar o spin-off (cisão) das áreas de «media» e da indústria, devendo anunciar uma decisão no prazo máximo de 30 dias.
O sector da indústria da Cofina engloba as participações na Caima-Celulose, F. Ramada e Vista Alegre, enquanto que a área de «media» está integrada na sub-holding Investec, detendo a propriedade de várias publicações (Correio da Manhã, Record, Jornal de negócios, revistas Sábado e Máxima, entre outros) e uma participação na Lusomundo Media.
Acções da Cofina no último ano
Desconto de «holding» rondará os 45%
Segundo os analistas do Santander, a eventual separação das duas áreas de negócio «permitirá reduzir o desconto a que transacciona a "holding" Cofina (que de acordo com as nossas estimativas rondará os cerca de 45%) e surge como alternativa à projectada admissão à cotação da Investec».
«A projectada separação das actividades principais do Grupo permitirá, se as conclusões do estudo apontarem para essa decisão, a diminuição do desconto que actualmente é atribuído às acções da empresa pelo facto de ser um conglomerado», refere um comunicado de ontem da Cofina.
«A cotação da Cofina SGPS apresenta um desconto de 30% por ser um conglomerado. Ora como a área de media representa cerca de 50% do total do grupo, a separação dos negócios incorpora um potencial de valorização das actuais acções de pelo menos 15%», disse um analista, citado pelo «Diário de Notícias».
Separação da Investec cria activo líquido que poderá ser usado numa consolidação
De acordo com o banco espanhol, «pensamos que a separação da Investec irá permitir ao grupo criar um activo "líquido" que poderá vir a ser usado numa eventual consolidação futura no sector. Uma eventual junção da Investec com a Lusomundo Media (maioritariamente detida pela PT Multimédia) levaria à criação de um grupo extremamente forte no segmento da imprensa escrita em Portugal».
«De acordo com a nossa avaliação, os activos de media da Cofina têm isoladamente um valor superior à capitalização bolsista actual da Cofina», diz o Santander.
À actual cotação, o mercado está a avaliar a «holding» em 171 milhões de euros.
No início deste ano, o Caixa – Banco de Investimento (Caixa BI) calculava que a área dos «media» correspondia a 57% do valor da Cofina. Este segmento, isolado, foi avaliado em 207 milhões de euros
Santander avalia activos de «media» da Cofina acima do valor da «holding»
As acções da Cofina valorizavam um máximo de 7,59%, atingindo um máximo de quase quatro ano anos. Os títulos reagiam à notícia de que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas. A avaliação que o Santander faz dos activos de «media» encontra-se acima da actual capitalização do grupo.
--------------------------------------------------------------------------------
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
As acções da Cofina valorizavam um máximo de 7,59%, atingindo um máximo de quase quatro ano anos. Os títulos reagiam à notícia de que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas. A avaliação que o Santander faz dos activos de «media» encontra-se acima da actual capitalização do grupo.
As acções da Cofina [Cot] seguiam a valorizar 5,38%, para os 3,33 euros, a aliviarem de um máximo de 3,40 euros. Os títulos reagiam à notícia que a empresa está a estudar separar os negócios de «media» e de indústria em «holdings» distintas.
A empresa negociava mais de 90 mil acções – o nível de liquidez mais elevado desde Março de 2004 - acumulando agora uma valorização de 36% no ano.
A última vez que a empresa liderada por Paulo Fernandes tinha cotado nos 3,40 euros foi na sessão de 19 de Outubro de 2000, o que representa um máximo de quase quatro anos.
A Cofina anunciou ontem, já após o fecho dos mercados, que está a estudar o spin-off (cisão) das áreas de «media» e da indústria, devendo anunciar uma decisão no prazo máximo de 30 dias.
O sector da indústria da Cofina engloba as participações na Caima-Celulose, F. Ramada e Vista Alegre, enquanto que a área de «media» está integrada na sub-holding Investec, detendo a propriedade de várias publicações (Correio da Manhã, Record, Jornal de negócios, revistas Sábado e Máxima, entre outros) e uma participação na Lusomundo Media.
Acções da Cofina no último ano
Desconto de «holding» rondará os 45%
Segundo os analistas do Santander, a eventual separação das duas áreas de negócio «permitirá reduzir o desconto a que transacciona a "holding" Cofina (que de acordo com as nossas estimativas rondará os cerca de 45%) e surge como alternativa à projectada admissão à cotação da Investec».
«A projectada separação das actividades principais do Grupo permitirá, se as conclusões do estudo apontarem para essa decisão, a diminuição do desconto que actualmente é atribuído às acções da empresa pelo facto de ser um conglomerado», refere um comunicado de ontem da Cofina.
«A cotação da Cofina SGPS apresenta um desconto de 30% por ser um conglomerado. Ora como a área de media representa cerca de 50% do total do grupo, a separação dos negócios incorpora um potencial de valorização das actuais acções de pelo menos 15%», disse um analista, citado pelo «Diário de Notícias».
Separação da Investec cria activo líquido que poderá ser usado numa consolidação
De acordo com o banco espanhol, «pensamos que a separação da Investec irá permitir ao grupo criar um activo "líquido" que poderá vir a ser usado numa eventual consolidação futura no sector. Uma eventual junção da Investec com a Lusomundo Media (maioritariamente detida pela PT Multimédia) levaria à criação de um grupo extremamente forte no segmento da imprensa escrita em Portugal».
«De acordo com a nossa avaliação, os activos de media da Cofina têm isoladamente um valor superior à capitalização bolsista actual da Cofina», diz o Santander.
À actual cotação, o mercado está a avaliar a «holding» em 171 milhões de euros.
No início deste ano, o Caixa – Banco de Investimento (Caixa BI) calculava que a área dos «media» correspondia a 57% do valor da Cofina. Este segmento, isolado, foi avaliado em 207 milhões de euros
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Cofina estuda separar media e indústria em «holdings» distin
Cofina estuda separar media e indústria em «holdings» distintas
A Cofina anunciou hoje que vai estudar a realização de um «spin-off» dos negócios de media e de indústria em duas «holdings» distintas, com o objectivo de dar maior visibilidade às participações dos accionistas. Esta medida surge como alternativa à colocação da Investec em Bolsa.
--------------------------------------------------------------------------------
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Cofina anunciou hoje que vai estudar a realização de um «spin-off» dos negócios de media e de indústria em duas «holdings» distintas, com o objectivo de dar maior visibilidade às participações dos accionistas. Esta medida surge como alternativa à colocação da Investec em Bolsa.
Num comunicado a Cofina [Cot] refere que «está a analisar a oportunidade de reorganização empresarial do Grupo, através da separação das participações detidas nas duas grandes áreas em que desenvolve a sua actividade – indústria e media e conteúdos».
Na área dos media a Cofina controla a Investec, enquanto na Indústria é a accionista maioritária da Celulose do Caima e da F. Ramada.
A empresa de Paulo Fernandes afirma que o Conselho de Administração da empresa vai tomar uma decisão sobre esta matéria no prazo máximo de 30 dias, e que «esta oportunidade, agora em estudo, surge como alternativa à projectada cotação da Investec (sector de media do Grupo) e tem como principal objectivo conferir maior valor às participações dos accionistas».
A Cofina já tinha anunciado que poderia colocar a Investec em Bolsa, operação que poderá agora ficar sem efeito caso a empresa decida avançar com o «spin-off».
«A projectada separação das actividades principais do Grupo permitirá, se as conclusões do estudo apontarem para essa decisão, a diminuição do desconto que actualmente é atribuído às acções da empresa pelo facto de ser um conglomerado», refere o mesmo comunicado. Os analistas financeiros, habitualmente, dão um desconto de 20% às «holdings» cotadas em bolsa, como é o caso da Cofina.
Qualquer que seja a decisão, a empresa adianta que «continuará a desenvolver de forma activa as duas áreas de negócio que, hoje em dia possuem a dimensão e massa crítica que permite o estudo deste processo de cisão».
A Investec, que agrupa os negócios de media da Cofina, edita o Correio da Manhã, o Record, o Jornal de Negócios, a Sábado, a Máxima, entre outros títulos.
As acções da Cofina seguiam a descer 0,32% para os 3,16 euros
A Cofina anunciou hoje que vai estudar a realização de um «spin-off» dos negócios de media e de indústria em duas «holdings» distintas, com o objectivo de dar maior visibilidade às participações dos accionistas. Esta medida surge como alternativa à colocação da Investec em Bolsa.
--------------------------------------------------------------------------------
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Cofina anunciou hoje que vai estudar a realização de um «spin-off» dos negócios de media e de indústria em duas «holdings» distintas, com o objectivo de dar maior visibilidade às participações dos accionistas. Esta medida surge como alternativa à colocação da Investec em Bolsa.
Num comunicado a Cofina [Cot] refere que «está a analisar a oportunidade de reorganização empresarial do Grupo, através da separação das participações detidas nas duas grandes áreas em que desenvolve a sua actividade – indústria e media e conteúdos».
Na área dos media a Cofina controla a Investec, enquanto na Indústria é a accionista maioritária da Celulose do Caima e da F. Ramada.
A empresa de Paulo Fernandes afirma que o Conselho de Administração da empresa vai tomar uma decisão sobre esta matéria no prazo máximo de 30 dias, e que «esta oportunidade, agora em estudo, surge como alternativa à projectada cotação da Investec (sector de media do Grupo) e tem como principal objectivo conferir maior valor às participações dos accionistas».
A Cofina já tinha anunciado que poderia colocar a Investec em Bolsa, operação que poderá agora ficar sem efeito caso a empresa decida avançar com o «spin-off».
«A projectada separação das actividades principais do Grupo permitirá, se as conclusões do estudo apontarem para essa decisão, a diminuição do desconto que actualmente é atribuído às acções da empresa pelo facto de ser um conglomerado», refere o mesmo comunicado. Os analistas financeiros, habitualmente, dão um desconto de 20% às «holdings» cotadas em bolsa, como é o caso da Cofina.
Qualquer que seja a decisão, a empresa adianta que «continuará a desenvolver de forma activa as duas áreas de negócio que, hoje em dia possuem a dimensão e massa crítica que permite o estudo deste processo de cisão».
A Investec, que agrupa os negócios de media da Cofina, edita o Correio da Manhã, o Record, o Jornal de Negócios, a Sábado, a Máxima, entre outros títulos.
As acções da Cofina seguiam a descer 0,32% para os 3,16 euros
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
3 mensagens
|Página 1 de 1