Até ao fim do ano
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Re: Até ao fim do ano
Anonymous Escreveu:Até ao fim do ano
Sonae com potencial de valorização de 22%
21-09-2004, André Veríssimo, averissimo@economica.iol.pt
Os bons resultados do primeiro semestre deram um forte impulso à cotação. Mas os ganhos poderão não ficar por aqui. A Sonae tem um preço alvo médio de 1,09 euros para o fim do ano. O que dá ao título um potencial de valorização superior a 20%. A alienação da posição na Gescartão e a autonomização da Sonae Indústria poderá dar novo impulso à acção.
Apesar de ser uma das acções do PSI-2o que mais subiu desde o início do ano, a Sonae pode dar mais alegrias aos investidores. A empresa divulgou um resultado líquido semestral de 24 milhões de euros, quase nove vezes superior ao do mesmo período do ano anterior. O mercado gostou e entrou em força no papel, que valorizou 4,65% na sessão de segunda-feira, a primeira após a apresentação das contas. Mas os ganhos poderão não ficar por aqui. De acordo com os analistas, se este bom desempenho continuar, os títulos do conglomerado poderão subir 22% até ao final do ano.
As acções da Sonae poderão registar fortes valorizações caso se concretizem alguns cenários esperados pelo mercado. O encaixe da venda da participação na Portucel é um deles. Até ao fim do ano, a empresa liderada por Belmiro de Azevedo deverá incorporar nas contas uma mais-valia de 90 milhões de euros relativa à venda dos 30% que detinha na papeleira. Dinheiro que poderá ser utilizado para continuar a diminuir a dívida do grupo.
Venda da Gescartão poderá ocorrer em breve
Da pasta e papel poderão surgir outras novidades importantes para o conglomerado. De acordo com Sónia Baldeira, analista da Caixa Banco de Investimento, ¿poderão haver novidades em relação à Gescartão¿. Após sair da Portucel, a Sonae poderá vender também a sua participação na empresa de embalagens de cartão. O que significará um novo encaixe financeiro e nova oportunidade para diminuir a dívida, com reflexos positivos na cotação.
No fim de Agosto, a Espírito Santo Research emitiu uma nota de investimento em que considerava muito provável a venda dos activos no sector da distribuição no Brasil, caso surgisse uma boa oferta. De acordo com os últimos dados, a Sonae é já a terceira empresa de retalho naquele país, com uma facturação de 1,23 mil milhões de euros. A Sonae tem reiterado que estes activos não estão à venda. Mas caso o negócio venha a acontecer, é de esperar uma reacção muito positiva do mercado. O Carrefour é um ¿suspeito do costume¿ para a compra dos activos no Brasil. O grupo francês têm uma participação de 20% na Modelo Continente considerada hostil pela Sonae. O grupo francês poderia vender os 20% à Sonae no âmbito da compra do negócio de retalho no Brasil. Para Sónia Baldeira, no médio-prazo não deverão haver novidades em relação ao Brasil.
Spin-off da Sonae Indústria funcionará como catalisador
Numa nota de research divulgada na segunda-feira, o Millennium BCP Investimento refere a concretização do spin-off da Sonae Indústria como um importante catalizador para as acções da SGPS. A elevada dívida da empresa de aglomerados de madeira penaliza as contas da Sonae e dificulta a avaliação do grupo. Os analistas descontam habitualmente uma percentagem ao valor da Sonae pelo facto de ser um conglomerado. A autonomização da Sonae Indústria permitiria baixar este desconto. De acordo com o Millennium BCP Investimento, o spin-off deverá acontecer até ao fim do ano.
Para Sónia Baldeira, os bons resultados da Sonae Indústria e da Sonaecom contribuíram decisivamente para a ¿saúde¿ das contas da SGPS no primeiro semestre. Os resultados operacionais da empresa de telecomunicações cresceram 59% para os 86 milhões de euros, enquanto a Sonae Indústria melhorou-os em 39%.
A redução da dívida também foi decisiva para a melhoria dos resultados da Sonae. A dívida de médio e longo prazo baixou 27% para os 2153 milhões de euros, enquanto a dívida de curto prazo baixou 25,39% para os dois mil milhões de euros.
Na apresentação das contas, Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, assumiu o compromisso de continuar a diminuir a dívida e renegociar a dívida de curto prazo, alongando a sua maturidade.
A Sonae é um dos títulos que ajudou à forte recuperação do PSI-20 desde o mínimo do ano a 13 de Agosto. Foi o segundo título que mais subiu neste período, com uma ganho 9,76%. Desde o início do ano acumula uma valorização de 35%.
Gostava de ver comentários:
Por mim acho que com estas previsões os ganhos têm possibilidades de serem bem maiores, atendendo a que quando a locomotiva começar a abrir, poucas são as resistências a uma máquina que parece ter muito combustível para ser parada.
Um abraço
Óh Senhor Verissimo, o Senhor não é o Porteiro do Tibelmiro, a quem ele paga o cafézito pelas manhãs, pois não?
«Os bons resultados do primeiro semestre deram um forte impulso à cotação»
Os impulsos na Sonae, tem sido tão grandes, que a Alfarrobeira da minha porta, com o vendável impulsivo da Sonae, caiu-me em cima do meu Ford velhote. Ficou esmagado coitadinho...
«O que dá ao título um potencial de valorização superior a 20%» Óh Senhor Verissimo, quem sou para duvidar das suas convicções, mas porque não diz, « um potencial de valorização de 20%» e arriscar a dizer o «superior a ...»?
«a Sonae pode dar mais alegrias aos investidores» Nem que fosse um camião cheio de alegrias, Senhor Verissimo, não chegaria para as camionetas de tristezas que já produziu a tal Sonae do Tibelmiro.
«As acções da Sonae poderão registar fortes valorizações caso se concretizem alguns cenários esperados pelo mercado» Pois... e se não se concretizam Senhor Verissimo?...Olhe que não seria a primeira volta, vez, quero dizer.
«Até ao fim do ano, a empresa liderada por Belmiro de Azevedo deverá incorporar nas contas uma mais-valia de 90 milhões de euros relativa à venda dos 30% que detinha na papeleira. Dinheiro que poderá ser utilizado para continuar a diminuir a dívida do grupo.» Acha que sim Senhor Verissimo? Eu também acho que 90 milhões é muito papel, mas antes, dantes, a Sonae valia mais de 1000 milhões e agora faça lá as contas, vá... Eu com esse papel todo eu ficava inclusive paranóico, agora para a Sonae, com coisas alugadas a 300 contos o metro é uma coisa insignificante esses tais 90...
«Venda da Gescartão poderá ocorrer em breve» Ou seja, só vende e comprar nada...Isto vai ser uma farturinha o dia que tivermos que dividir todas as vendas da Sonae, Portugal até vai pagar a divida externa sem recorrer ao BP.
«Spin-off da Sonae Indústria funcionará como catalisador» Esta então é para rir de facto. Aglomerados?...Só se for em são Marcos de Canavezes, pois Cana-vezes.
Bem agora Senhor Verissimo terei que ir dormir, se não daqui a pouco é de manhã e tenho que ir eu também tomar o café com a Sónia Baldeira...
Hasta siempre Señor Ve r issi mo!!!
R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Título atribui potencial valorização de 21,6% às acções da Sonae SGPS
A Título atribuiu uma recomendação de «compra/risco elevado» às acções da Sonae SGPS, com um preço-alvo de 1,07 euros, que representa um potencial de 21,6% às acções da empresa de Belmiro de Azevedo.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Título atribuiu uma recomendação de «compra/risco elevado» às acções da Sonae SGPS, com um preço-alvo de 1,07 euros, que representa um potencial de 21,6% às acções da empresa de Belmiro de Azevedo.
Num estudo com data de ontem a corretora do Finibanco considera que são vários os factores que podem afectar a performance bolsista das acções da Sonae SGPS [Cot] nas próximas sessões.
Entre eles a Título destaca «o previsível "spin-off" da Sonae Indústria, aliado à esperada recuperação operacional e reestruturação financeira; a definição sobre a estrutura accionista da Modelo Continente, assim como a evolução do cenário macroeconómico nos mercados de actuação, nomeadamente Portugal e Brasil; a recuperação operacional e as hipóteses de consolidação relativas ao universo Sonaecom, nomeadamente na rede fixa».
De acordo com as estimativas da Título, para o período compreendido entre 2003 e 2008, as receitas e o EBITDA da empresa vão registar um crescimento médio anual de, respectivamente, 4,0% e 8,7%.
A avaliação da Sonae [Cot] foi realizada com recurso à avaliação líquida dos activos, aplicando depois um desconto de 20% à «holding». Esta não incorpora ainda o encaixe de 297 milhões de euros com a venda dos 25% da Portucel, mas a Título considera que esta a operação será neutral, dado que a avaliação da referida participação já foi realizada ao preço da opção entretanto exercida.
Entre as várias subsidiárias da empresa de Belmiro de Azevedo, a Modelo Continente é a mais valiosa (1,44 mil milhões de euros), seguindo-se depois da Sonae Imobiliária (974 milhões de euros) e a Sonaecom (875 milhões de euros).
No entanto a empresa de telecomunicações tem um maior peso na Sonae SGPS (21%) do que a Sonae Imobiliária (19%), pois a posição detida nas duas empresas é distinta.
O valor dos activos líquidos da Sonae é assim de 2,687 mil milhões de euros, o que representa um valor de 1,37 euros por acção. depois de aplicado o desconto de 20% chaga-se ao preço-alvo de 1,07 euros.
A Título atribuiu uma recomendação de «compra/risco elevado» às acções da Sonae SGPS, com um preço-alvo de 1,07 euros, que representa um potencial de 21,6% às acções da empresa de Belmiro de Azevedo.
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A Título atribuiu uma recomendação de «compra/risco elevado» às acções da Sonae SGPS, com um preço-alvo de 1,07 euros, que representa um potencial de 21,6% às acções da empresa de Belmiro de Azevedo.
Num estudo com data de ontem a corretora do Finibanco considera que são vários os factores que podem afectar a performance bolsista das acções da Sonae SGPS [Cot] nas próximas sessões.
Entre eles a Título destaca «o previsível "spin-off" da Sonae Indústria, aliado à esperada recuperação operacional e reestruturação financeira; a definição sobre a estrutura accionista da Modelo Continente, assim como a evolução do cenário macroeconómico nos mercados de actuação, nomeadamente Portugal e Brasil; a recuperação operacional e as hipóteses de consolidação relativas ao universo Sonaecom, nomeadamente na rede fixa».
De acordo com as estimativas da Título, para o período compreendido entre 2003 e 2008, as receitas e o EBITDA da empresa vão registar um crescimento médio anual de, respectivamente, 4,0% e 8,7%.
A avaliação da Sonae [Cot] foi realizada com recurso à avaliação líquida dos activos, aplicando depois um desconto de 20% à «holding». Esta não incorpora ainda o encaixe de 297 milhões de euros com a venda dos 25% da Portucel, mas a Título considera que esta a operação será neutral, dado que a avaliação da referida participação já foi realizada ao preço da opção entretanto exercida.
Entre as várias subsidiárias da empresa de Belmiro de Azevedo, a Modelo Continente é a mais valiosa (1,44 mil milhões de euros), seguindo-se depois da Sonae Imobiliária (974 milhões de euros) e a Sonaecom (875 milhões de euros).
No entanto a empresa de telecomunicações tem um maior peso na Sonae SGPS (21%) do que a Sonae Imobiliária (19%), pois a posição detida nas duas empresas é distinta.
O valor dos activos líquidos da Sonae é assim de 2,687 mil milhões de euros, o que representa um valor de 1,37 euros por acção. depois de aplicado o desconto de 20% chaga-se ao preço-alvo de 1,07 euros.
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Por mim acho que com estas previsões os ganhos têm possibilidades de serem bem maiores, atendendo a que quando a locomotiva começar a abrir, poucas são as resistências a uma máquina que parece ter muito combustível para ser parada.
Um abraço
Independente do que algum jornalista, comentador etc ache da SON, a cotação reflecte O QUE O MERCADO QUER,








Quebra dos 0,83...ANULA TUDO.

abraço forense
vvv


Não ligo muito a noticias, por cá é mais bolos
, contudo não deixa de ser interessante este acordo.
Se outros surgirem, só ajudam a acrecentar + valor á empresa e às cotações, em detrimento da EDP.
Seria optimo em termos de A.T: a Son não entrar em fecho semanal abaixo dos 0,88, para manter a expectativa de romper os 0,90 definitivamente.

Se outros surgirem, só ajudam a acrecentar + valor á empresa e às cotações, em detrimento da EDP.
Seria optimo em termos de A.T: a Son não entrar em fecho semanal abaixo dos 0,88, para manter a expectativa de romper os 0,90 definitivamente.
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A Sonae [Cot] seguia inalterada nos 0,88 euros, depois da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) ter celebrado um protocolo de cooperação com a Sodesa – empresa de energia eléctrica da Sonae e da espanhola Endesa – garantindo preços de electricidade mais baratos do que os agora praticados pela EDP.
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Até pode subir, até gosto da dita também, mas atenção que esperar subidas de 22% em 3 meses pode classificar-se como "expectativa irracional" (não é que não aconteçam até bastantes vezes, é o espera-las que não faz sentido.)
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
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Até ao fim do ano
Até ao fim do ano
Sonae com potencial de valorização de 22%
21-09-2004, André Veríssimo, averissimo@economica.iol.pt
Os bons resultados do primeiro semestre deram um forte impulso à cotação. Mas os ganhos poderão não ficar por aqui. A Sonae tem um preço alvo médio de 1,09 euros para o fim do ano. O que dá ao título um potencial de valorização superior a 20%. A alienação da posição na Gescartão e a autonomização da Sonae Indústria poderá dar novo impulso à acção.
Apesar de ser uma das acções do PSI-2o que mais subiu desde o início do ano, a Sonae pode dar mais alegrias aos investidores. A empresa divulgou um resultado líquido semestral de 24 milhões de euros, quase nove vezes superior ao do mesmo período do ano anterior. O mercado gostou e entrou em força no papel, que valorizou 4,65% na sessão de segunda-feira, a primeira após a apresentação das contas. Mas os ganhos poderão não ficar por aqui. De acordo com os analistas, se este bom desempenho continuar, os títulos do conglomerado poderão subir 22% até ao final do ano.
As acções da Sonae poderão registar fortes valorizações caso se concretizem alguns cenários esperados pelo mercado. O encaixe da venda da participação na Portucel é um deles. Até ao fim do ano, a empresa liderada por Belmiro de Azevedo deverá incorporar nas contas uma mais-valia de 90 milhões de euros relativa à venda dos 30% que detinha na papeleira. Dinheiro que poderá ser utilizado para continuar a diminuir a dívida do grupo.
Venda da Gescartão poderá ocorrer em breve
Da pasta e papel poderão surgir outras novidades importantes para o conglomerado. De acordo com Sónia Baldeira, analista da Caixa Banco de Investimento, ¿poderão haver novidades em relação à Gescartão¿. Após sair da Portucel, a Sonae poderá vender também a sua participação na empresa de embalagens de cartão. O que significará um novo encaixe financeiro e nova oportunidade para diminuir a dívida, com reflexos positivos na cotação.
No fim de Agosto, a Espírito Santo Research emitiu uma nota de investimento em que considerava muito provável a venda dos activos no sector da distribuição no Brasil, caso surgisse uma boa oferta. De acordo com os últimos dados, a Sonae é já a terceira empresa de retalho naquele país, com uma facturação de 1,23 mil milhões de euros. A Sonae tem reiterado que estes activos não estão à venda. Mas caso o negócio venha a acontecer, é de esperar uma reacção muito positiva do mercado. O Carrefour é um ¿suspeito do costume¿ para a compra dos activos no Brasil. O grupo francês têm uma participação de 20% na Modelo Continente considerada hostil pela Sonae. O grupo francês poderia vender os 20% à Sonae no âmbito da compra do negócio de retalho no Brasil. Para Sónia Baldeira, no médio-prazo não deverão haver novidades em relação ao Brasil.
Spin-off da Sonae Indústria funcionará como catalisador
Numa nota de research divulgada na segunda-feira, o Millennium BCP Investimento refere a concretização do spin-off da Sonae Indústria como um importante catalizador para as acções da SGPS. A elevada dívida da empresa de aglomerados de madeira penaliza as contas da Sonae e dificulta a avaliação do grupo. Os analistas descontam habitualmente uma percentagem ao valor da Sonae pelo facto de ser um conglomerado. A autonomização da Sonae Indústria permitiria baixar este desconto. De acordo com o Millennium BCP Investimento, o spin-off deverá acontecer até ao fim do ano.
Para Sónia Baldeira, os bons resultados da Sonae Indústria e da Sonaecom contribuíram decisivamente para a ¿saúde¿ das contas da SGPS no primeiro semestre. Os resultados operacionais da empresa de telecomunicações cresceram 59% para os 86 milhões de euros, enquanto a Sonae Indústria melhorou-os em 39%.
A redução da dívida também foi decisiva para a melhoria dos resultados da Sonae. A dívida de médio e longo prazo baixou 27% para os 2153 milhões de euros, enquanto a dívida de curto prazo baixou 25,39% para os dois mil milhões de euros.
Na apresentação das contas, Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, assumiu o compromisso de continuar a diminuir a dívida e renegociar a dívida de curto prazo, alongando a sua maturidade.
A Sonae é um dos títulos que ajudou à forte recuperação do PSI-20 desde o mínimo do ano a 13 de Agosto. Foi o segundo título que mais subiu neste período, com uma ganho 9,76%. Desde o início do ano acumula uma valorização de 35%.
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Por mim acho que com estas previsões os ganhos têm possibilidades de serem bem maiores, atendendo a que quando a locomotiva começar a abrir, poucas são as resistências a uma máquina que parece ter muito combustível para ser parada.
Um abraço
Sonae com potencial de valorização de 22%
21-09-2004, André Veríssimo, averissimo@economica.iol.pt
Os bons resultados do primeiro semestre deram um forte impulso à cotação. Mas os ganhos poderão não ficar por aqui. A Sonae tem um preço alvo médio de 1,09 euros para o fim do ano. O que dá ao título um potencial de valorização superior a 20%. A alienação da posição na Gescartão e a autonomização da Sonae Indústria poderá dar novo impulso à acção.
Apesar de ser uma das acções do PSI-2o que mais subiu desde o início do ano, a Sonae pode dar mais alegrias aos investidores. A empresa divulgou um resultado líquido semestral de 24 milhões de euros, quase nove vezes superior ao do mesmo período do ano anterior. O mercado gostou e entrou em força no papel, que valorizou 4,65% na sessão de segunda-feira, a primeira após a apresentação das contas. Mas os ganhos poderão não ficar por aqui. De acordo com os analistas, se este bom desempenho continuar, os títulos do conglomerado poderão subir 22% até ao final do ano.
As acções da Sonae poderão registar fortes valorizações caso se concretizem alguns cenários esperados pelo mercado. O encaixe da venda da participação na Portucel é um deles. Até ao fim do ano, a empresa liderada por Belmiro de Azevedo deverá incorporar nas contas uma mais-valia de 90 milhões de euros relativa à venda dos 30% que detinha na papeleira. Dinheiro que poderá ser utilizado para continuar a diminuir a dívida do grupo.
Venda da Gescartão poderá ocorrer em breve
Da pasta e papel poderão surgir outras novidades importantes para o conglomerado. De acordo com Sónia Baldeira, analista da Caixa Banco de Investimento, ¿poderão haver novidades em relação à Gescartão¿. Após sair da Portucel, a Sonae poderá vender também a sua participação na empresa de embalagens de cartão. O que significará um novo encaixe financeiro e nova oportunidade para diminuir a dívida, com reflexos positivos na cotação.
No fim de Agosto, a Espírito Santo Research emitiu uma nota de investimento em que considerava muito provável a venda dos activos no sector da distribuição no Brasil, caso surgisse uma boa oferta. De acordo com os últimos dados, a Sonae é já a terceira empresa de retalho naquele país, com uma facturação de 1,23 mil milhões de euros. A Sonae tem reiterado que estes activos não estão à venda. Mas caso o negócio venha a acontecer, é de esperar uma reacção muito positiva do mercado. O Carrefour é um ¿suspeito do costume¿ para a compra dos activos no Brasil. O grupo francês têm uma participação de 20% na Modelo Continente considerada hostil pela Sonae. O grupo francês poderia vender os 20% à Sonae no âmbito da compra do negócio de retalho no Brasil. Para Sónia Baldeira, no médio-prazo não deverão haver novidades em relação ao Brasil.
Spin-off da Sonae Indústria funcionará como catalisador
Numa nota de research divulgada na segunda-feira, o Millennium BCP Investimento refere a concretização do spin-off da Sonae Indústria como um importante catalizador para as acções da SGPS. A elevada dívida da empresa de aglomerados de madeira penaliza as contas da Sonae e dificulta a avaliação do grupo. Os analistas descontam habitualmente uma percentagem ao valor da Sonae pelo facto de ser um conglomerado. A autonomização da Sonae Indústria permitiria baixar este desconto. De acordo com o Millennium BCP Investimento, o spin-off deverá acontecer até ao fim do ano.
Para Sónia Baldeira, os bons resultados da Sonae Indústria e da Sonaecom contribuíram decisivamente para a ¿saúde¿ das contas da SGPS no primeiro semestre. Os resultados operacionais da empresa de telecomunicações cresceram 59% para os 86 milhões de euros, enquanto a Sonae Indústria melhorou-os em 39%.
A redução da dívida também foi decisiva para a melhoria dos resultados da Sonae. A dívida de médio e longo prazo baixou 27% para os 2153 milhões de euros, enquanto a dívida de curto prazo baixou 25,39% para os dois mil milhões de euros.
Na apresentação das contas, Belmiro de Azevedo, presidente da Sonae, assumiu o compromisso de continuar a diminuir a dívida e renegociar a dívida de curto prazo, alongando a sua maturidade.
A Sonae é um dos títulos que ajudou à forte recuperação do PSI-20 desde o mínimo do ano a 13 de Agosto. Foi o segundo título que mais subiu neste período, com uma ganho 9,76%. Desde o início do ano acumula uma valorização de 35%.
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Por mim acho que com estas previsões os ganhos têm possibilidades de serem bem maiores, atendendo a que quando a locomotiva começar a abrir, poucas são as resistências a uma máquina que parece ter muito combustível para ser parada.
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