Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Funcionários Públicos ganham ......

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 23/9/2004 19:23

Os lugares de Ministro já devem vir com o extra!!! deve ser do tipo "aceite ser Ministro e garanta um ordenado chorudo numa qualquer grande empresa do estado" :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17491
Registado: 17/3/2003 22:51
Localização: Almada

por valves » 23/9/2004 19:19

Celeste Cardona nomeada administradora da Caixa Geral de Depósitos

Bem aquela CGD é pau para toda a obra :lol: eu sugeria mesmo que se mudasse o nome do Banco para

BPD - Banco dos politicos no desemprego
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2861
Registado: 17/4/2004 15:36

por Incognitus » 23/9/2004 12:36

É só polivalentes ... ehhe. Tanto jogam bem na Justiça, como na Administração de um Banco. Blah. Ou a exigência de trabalhar numa e noutra coisa não é muito grande, ou uma das duas funções não estão preparados para a desempenhar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Visitante » 23/9/2004 12:28

E os tachos rolam :evil:

Antiga ministra da Justiça e actual deputada do CDS-PP
Celeste Cardona nomeada administradora da Caixa Geral de Depósitos

Lusa
A ex-ministra da Justiça Celeste Cardona vai integrar a partir do dia 1 de Outubro o conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), revela uma nota emitida hoje pelo Ministério das Finanças.

António Maldonado Gonelha, actual administrador do banco, e João Freixa, até à data presidente da Euronext Lisboa, assumem a vice-presidência da CGD.

O conselho de administração do banco público, presidido desde a semana passada por Vítor Martins (em substituição de António de Sousa e Luís Mira Amaral), passa a incluir, além de João Freixa e Celeste Cardona, dois novos membros. São eles o antigo secretário de Estado do Orçamento e actual quadro do Banco de Portugal, Norberto Rosa, e Gracinda Raposo, até à data quadro superior do banco.

Os restantes membros - Luís Alves Monteiro, António Manuel Vila Cova, Carlos Silva Costa, José Joaquim Ramalho e Vítor Manuel Fernandes - mantêm-se em funções.
Visitante
 

por Visitante » 23/9/2004 12:27

Mais do mesmo :evil:

Deputado do PSD não contabilizou dinheiro recebido da câmara de Águeda

António Arnaldo Mesquita
PÚBLICO
António Cruz Silva, empresário e deputado do PSD, recebeu e não contabilizou na escrita da firma Unicola, de que é proprietário, dezenas de milhares de euros que lhe foram pagos pela Câmara Municipal de Águeda e pelos serviços de águas e saneamento (SMAS) deste concelho por serviços eventualmente não prestados a ambas as entidades.

Os pagamentos foram consumados após a empresa do deputado social-democrata ter apresentado, ao longo de vários meses dos anos de 1998 e 1999, facturas referentes a fornecimentos de tintas, colas e respectiva aplicação, que nunca terão chegado a consumar-se.

Esta terá sido uma das razões que levou o Ministério Público a acusar, há dias, o deputado de peculato e de falsificação de documentos, imputações que também visam outros arguidos deste caso, nomeadamente o ex-presidente da autarquia, Castro Azevedo, e Joaquim Mateus, empresário e à data dos factos presidente da junta de freguesia de S. João da Madeira, ambos eleitos pelo PSD.

Cruz Silva é o único dos principais arguidos sujeito à mais branda das medidas de coacção - termo de identidade e residência -, por se recusar a renunciar à imunidade parlamentar. Ao contrário, Castro Azevedo está suspenso de funções e Joaquim Mateus teve de prestar uma caução de 150 mil euros.

Os factos remontam ao ano de 1999 e ao último trimestre do ano anterior e foram tornados públicos há cerca de três anos, por iniciativa dos dirigentes de Águeda do Partido Socialista, através de uma conferência de imprensa, no dia 20 de Novembro de 2001, durante a campanha para as autárquicas. Aos jornalistas foram exibidas facturas de vendas a dinheiro da Unicola, atestando a liquidação pela câmara e pelos SMAS de Águeda de serviços que se afiguravam exagerados no entender dos elementos do PS.

A suspeita dos socialistas de Águeda da alegada existência de negócios fictícios em prejuízo do município baseava-se na avultada quantidade de materiais (cola e tintas). E ainda no facto de haver facturas datadas em dias feriados e fins-de-semana, e muitas delas com numeração seguida, "apesar de umas serem em papel de computador e outras de impressão tipográfica", como alertou o socialista Armando Ferreira.

Estas suspeitas acabariam por motivar denúncias a várias entidades: Polícia Judiciária, Procuradoria Geral da República e Inspecção Geral da Administração do Território. O então presidente da Câmara recusou-se a comentar, acentuando que as relações entre a autarquia e os fornecedores devem "ser tratados em local próprio". António Cruz Silva, envolvido na campanha eleitoral para as últimas autárquicas, também se recusou a tecer qualquer comentário.

As investigações acabariam por levar à descoberta de um outro suposto negócio simulado, devido ao qual Joaquim Mateus, empresário e eleito social-democrata, também está agora confrontado com as acusações de peculato e falsificação de documento pelo Ministério Público. Terá recebido mais de três dezenas de milhares de contos (cerca de 175 mil euros) da Câmara e dos SMAS de Águeda pela liquidação de facturas relativas ao fornecimento de avultadas quantidades de canos que o MP apurou não terem sido entregues à autarquia e ao serviço municipalizado.

José Luís Arnaut foi ouvido pelo Ministério Público

Uma das testemunhas inquiridas pelo Ministério Público foi José Luís Arnaut, ex- secretário geral do PSD, devido a transferências bancárias feitas por Cruz Silva para uma conta co-titulada pelo actual ministra das Cidades. À altrua das transferências era secretário-geral do PSD e ministro-adjunto de Durão Barroso.

Na origem da diligência esteve a detecção de movimentos bancários de uma conta do deputado para outra de que Arnaut seria o primeiro titular. Há quatro meses, em vésperas de ser substituído por Miguel Relvas nas funções de secretário-geral do principal partido do Governo, José Luís Arnaut admitiu que os cheques emitidos por Cruz Silva estariam relacionados com o pagamento de quotas e donativos. "Tudo respectivamente documentado com recibos", explicou.

O esclarecimento do ex-secretário-geral do PSD não fez, todavia, esmorecer os rumores de que uma parte do dinheiro que saiu dos cofres da Câmaras e dos SMAS de Águeda para as empresas de Cruz Silva e Joaquim Azevedo terá sido canalizado para o financiamento partidário. Cerca de 150 mil euros terão mesmo sido emprestados por um empresário local aos responsáveis do PSD e liquidados através de depósitos mensais rondando os dez mil euros.

Quanto aos restantes 100 mil euros provenientes do erário municipal, de onde saíram através de um esquema já bastante referenciado nos esquemas de financiamentos ilícitos - pagamento com dinheiro públicos de serviços fictícios - o circuito do dinheiro deverá ter sido esclarecido pelos investigadores. E só quando os autos foram acessíveis à consulta pública é que se poderá apurar se tinham ou não razão os dirigentes locais do PS que sustentavam a tese de que verbas pagas pelos cofres do município foram usadas para financiamentos ilícitos.

Quem é António Cruz Silva?

Nascido em 23 de Junho de 1943, António Manuel Cruz Silva é industrial e frequentou o curso comercial. Segundo o sítio do grupo parlamentar do PSD, Cruz Silva desempenha os seguintes cargos: deputado pelo círculo eleitoral de Aveiro; presidente da comissão política de secção do PSD de Águeda; membro das comissões parlamentares de Assuntos Europeus e Política Externa, e de Obras Públicas; membro da comissão mista permanente entre a Assembleia da República Portuguesa e a Assembleia Nacional de Cabo Verde. E, de acordo o seu currículo político, já desempenhou outras funções: vogal, secretário, tesoureiro, vice-presidente e presidente da comissão política concelhia do PSD de Águeda; secretário da comissão política distrital do PSD - Aveiro; conselheiro nacional do PSD; deputado à Assembleia da República na VIII Legislatura; membro das comissões parlamentares de Agricultura e Pescas e de Equipamento Social.
Visitante
 

por Incognitus » 23/9/2004 10:28

Eu concordo que é de atrair os membros da elite, discordo é que pagar mais seja a melhor forma para o fazer, pelo menos no sistema político que existe presentemente (e que recruta em si próprio sejam quais forem os níveis de remuneração). Compreende o problema?

O mundo fora, no sistema político como no judicial e muitos outros, mal serve de exemplo, pois muito do que funciona mal em Portugal funciona mal pelo mundo fora. Nem se trata verdadeiramente de funcionar "mal", funciona certamente muito melhor do que funcionava há muitos anos atrás, simplesmente funciona muito, muito longe do seu potencial dadas as técnicas e tecnologias hoje existentes.

Um bom começo seria sujeitar o sector estado à mesma legislação laboral que regula o sector privado.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Visitante » 23/9/2004 10:25

Como ja compreendo o que eu defendo a "contratação" de profissionais competentes altamente qualificados exactamente o oposto do actual e esse recrutamento so e possivel pagando bem
Visitante
 

por Visitante » 23/9/2004 10:19

Pois, e é exactamente nesse ponto que discordamos ("e pagar mais ao sistema político actual só o desvirtua mais ainda")


Siga os diferentes exemplos por este mundo fora
Profissionais competentes nos mais elevados lugares do estado evidentemente a receberem bem mas a produzirem resultados. Que é o que se exige!

A corrupção associada ao poder nunca ira acabar mas pode ser reduzida e mais importante é a eficiencia que o estado tem que ter e nao tem. Algo que so conseguira com os tais membros da Elite
Visitante
 

por Incognitus » 23/9/2004 10:12

E a frase "Se quer reformular/rectificar o actual, há que ter profissionais competentes altamente qualificados e com vasta experiencia para o fazer." soa bem, mas como disse atrás, o sistema político contrata dentro do sistema político, e as motivações para se estar dentro do sistema político são diferentes das que produzem profissionais altamente qualificados e com vasta experiência, e pagar mais ao sistema político actual só o desvirtua mais ainda.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Incognitus » 23/9/2004 10:10

Eu discordo que todas as utopias sejam irrealizáveis. Embora aquela ideia maluca da criação do estado paralelo jamais venha a ser feita, as relativas a sistemas pontuais como o caso da compra de casas ou alterações de moradas deveriam facilmente ser realizadas.

E claro, a ideia do estado paralelo talvez fosse realizável, se se procedesse à substituição de uma instituição/instituto/ministério de cada vez.

O que eu acho que será bastante lento ou irrealizável, é a tentativa de reforma gradual, da qual se fala essencialmente desde sempre.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Visitante » 23/9/2004 10:04

pois mas como as utopias nao sao passiveis de realização há que encontrar formas de melhorar/rectificar o pior que existe no Estado.

Se quer reformular/rectificar o actual, há que ter profissionais competentes altamente qualificados e com vasta experiencia para o fazer.

Nao e admissivel que tenhamos ministros das financas (como ja tivemos no passado) sem qualquer tipo de experiencia de gestao numa empresa.

Assim como nao e admissivel aquilo que diariamente assistimos no parlamento ou que diariamnete ouvimos nas noticias sobre as camaras/ministerios/ secretarias de estado ou empresas publicas.
Visitante
 

por Incognitus » 23/9/2004 9:55

Visitante, o problema está em praticamente tudo o que é Estado. Os milhares de serviços estatais, ministérios, Institutos, etc, etc. Muitos a trabalhar uns para os outros, quase nenhum deles "magro", todos com a sua própria administração seja ela necessária ou não (e note-se que uma administração é muito mais necessária numa empresa do que num serviço estatal).

A compra ou venda de uma casa de 200 000 EUR a pronto deveria envolver um negócio de 5 segundos e um custo de 5 EUR ou algo próximo, com 1 interacção electrónica com apenas 1 registo central. Em vez disso envolve algumas 5 instituições diferentes, registos, pré-registos, pós-registos, escrituras e custos de alguns 3000-5000 EUR. Demora para aí um mês.

E depois, tem mil documentos com a morada errada, após mudar de casa. No limite óptimo, mudar a morada em todos eles implicaria apenas 1 interacção electrónica com 1 registo central e demoraria 30 segundos. Em vez disso, perderá 2-3 horas por documento, e terá que ir a 2-3 sítios diferentes (se usar a Loja do Cidadão).

Os exemplos multiplicam-se. Os impostos estão cheios de excepções e as taxas são crescentes, um tipo que ganhe 10X mais não paga 10X mais impostos, paga 20-30X mais. Claro, isso é injusto, logo ele faz tudo o que pode e acaba por não pagar nada ou pouco.

As pensões possuem mil regimes de excepção para mil e um sectores. E Aqueles que mais deveriam dar o exemplo podem reformar-se com 8 anos de actividade, os seguintes (câmaras) contam o tempo a dobrar ou algo do género, isto apesar de tanto uns como outros terem a sua colocação no mercado FACILITADA por terem exercido cargos públicos (ao passo que a teoria por de trás da lei que ninguém muda é de que tal colocação seria dificultada).

Na Justiça, já se fala que seria bom se um processo demorasse menos de um ano. A maior parte dos processos deveriam resolver-se em horas.

Se levar com um processo vai ter custos (consideráveis) com advogados, mesmo que tenha razão. Também não faz sentido.

Blah Blah Blah, isto é infindável. Na realidade, a única solução seria criar um Estado paralelo,e quando estivesse pronto, desligava-se o corrente e ligava-se o novo, indemnizavam-se todas as pessoas que não transitassem de um para o outro (seriam mesmo MUITAS). Repetia-se o processo de 20 em 20 anos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Visitante » 23/9/2004 9:42

nunca disse que o problema estaria nas camaras e parlamento, o que digo e é uma realidade, é nestas duas "instituições" que se verifica o maior indice de desperdicio e corrupção.
Devido ao seu elevado papel na politica portuguesa, com o qual nao cumprem, quer parlamento quer camaras necessitam de ser analisadas de um ponto de vista particular.

Para perceber melhor o que digo tente assistir durante um mes ao canal parlamento e verá o que acontece, ´debates sem fundamento, debates sem interesse relevante para o desenvolvimento economico-social do pais.
Visitante
 

por Incognitus » 23/9/2004 9:35

Visitante, leu todos os posts? Num anterior eu escrevi que se devia essencialmente contratar quem já tivesse feito fortuna e quisesse aceder à política por espírito de missão. O nível de remuneração nesse caso era meio irrelevante.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Incognitus » 23/9/2004 9:33

O problema do sistema político não se encerra de forma alguma no parlamento e câmaras. O problema vem, por exemplo, da perfusão do "público", da necessidade de papeladas sem que delas se retire qualquer benefício. Na esmagadora complexidade burocrática que se auto alimenta sem produzir resultados. Na incrível divisão microscópica do país em milhares de frequesias.

O Estado precisa de implodir, e jamais o fará por si próprio. Aliás, se o deixarem sozinho só tenderá a querer crescer e reproduzir-se, como qualquer outro organismo.

Mesmo numa altura em que se fala de contenção nos custos no Estado, multiplicam-se as acessorias e cargos bem pagos, os quais muitas vezes são preenchidos com jovens acabados de sair da Universidade sem qualquer tipo de experiência em coisa alguma. Mas bem pagos, para os "atrair" ...

Para dizer a verdade, o Estado não tem solução. A única solução seria construir um Estado paralelo ao existente, e quando estivesse montado, "desligava-se" o existente e indemnizavam-se todos os seus trabalhadores.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Visitante » 23/9/2004 9:32

sem pagar e sem tentar como é que os recruta?????????????????
Visitante
 

por Visitante » 23/9/2004 9:31

sinceramente nao o entendo

por um lado escreve:

Por outro lado, alguém que venha do meio empresarial com um sucesso baseado numa estrutura leve, eficiente e lucrativa, não se moverá bem nas complexidades da burocracia estatal, mas pelo menos terá a forte vontade de rebentar com essas complexidades e burocracia.



e mais tarde escreve:


Isso é uma falácia. Se pagassem melhor, pagariam melhor aos presentes, e atrairiam mais do mesmo tipo dos presentes. O sistema político RARAMENTE tenta sequer recrutar essas melhores mentes, logo não é por pagar melhor ou pior que falha, e sim por nem sequer tentar.




ENfim incoerencias nao se discutem. so gostaria de saber como é que pretende recrutar os tais que vem do meio empresarial sem lhes pagar bem, mas ok
Visitante
 

por Visitante » 23/9/2004 9:26

nao é preciso ser-se suficientemente inteligente para perceber porque razao nao falo nas camaras e parlamento!
Por isso é que tambem falei na necessidade de uma profunda reforma do sistema politico.
Como por exemplo redução do nº deputados, acabar com a palhacada dos deputados de lisboa concorrem por outros distritos (isto é, ou bem que existem os circulos uninominais ou entao nao vale a pena fazer de conta - que é o que acontece actualmente)reformulação do sistema de presenças e remuneração, terminar com o excesso de comissoes criadas etc,etc,etc....
Visitante
 

por Incognitus » 23/9/2004 9:25

Visitante, eu li o que escreveu, e já respondi ao que acabou de escrever também.

O seu erro está em admitir que, se pagassem melhor, o sistema político actual tentaria recrutar melhores mentes.

Isso é uma falácia. Se pagassem melhor, pagariam melhor aos presentes, e atrairiam mais do mesmo tipo dos presentes. O sistema político RARAMENTE tenta sequer recrutar essas melhores mentes, logo não é por pagar melhor ou pior que falha, e sim por nem sequer tentar.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Incognitus » 23/9/2004 9:22

Aliás, o saber e experiência dos políticos no sistema presente é contraproducente para o país. Eles têm saber e experiência em como se moverem no sistema complexo de influências e burocracias dos Partidos e do Estado. Essa é a sua vantagem e a razão do seu sucesso (como pensam que alguém como o Santana Lopes chega a primeiro ministro desta República?).

Ora, se essa é a sua vantagem, é pouco crível que a destruam, seria quase o equivalente a destruirem-se a si próprios.

Por outro lado, alguém que venha do meio empresarial com um sucesso baseado numa estrutura leve, eficiente e lucrativa, não se moverá bem nas complexidades da burocracia estatal, mas pelo menos terá a forte vontade de rebentar com essas complexidades e burocracia.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Visitante » 23/9/2004 9:19

Meu carissimo volto aqui a escrever o que atras ja disse, "Elites??????? Era bom que fosse!!!! Na realidade quem governa o país não são as pessoas de elite. Refiro-me ao termo elite como pessoas altamente qualificadas e intelectualmente inteligentes".


Para recrutar a elite seja para cargos de gestao seja para ministerios (repare que eu nunca falei nas camaras ou parlamento)tem de se pagar bem!

Talvez fosse bom ler primeiro antes de escrever!
Visitante
 

por Incognitus » 23/9/2004 9:06

Visitante, pagar mais às pessoas na política não te atrai necessariamente a maior qualidade, pois o processo de escolha das pessoas não é feito num mercado livre, logo é uma falácia pensar que se pagares mais obténs melhores pessoas.

Pelo contrário, não sendo a escolha feita num mercado livre, o que acontece é que se pagares mais, tendes a atrair mais personalidades daquelas que sabem que num mercado livre não ascenderiam a esses valores, compreendes?

É uma falácia...
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

por Visitante » 23/9/2004 9:02

Queria dizer Muito bem Jim bean e escrevi incognitus.
Visitante
 

por Visitante » 23/9/2004 8:56

Muito bem dito incognitus! Pelos vistos compreendeste bem o meu post!!!!!!


Pagem bem a bons e poucos!!!
Visitante
 

por Incognitus » 23/9/2004 8:51

Aliás, numa perspectiva radical, quase diria que só devia ir para político quem primeiro fizesse fortuna no sector privado e não o contrário (nota que eu disse "fizesse", não "herdasse").

Que experiência ou saber tem um Santana Lopes, ou um Durão Barroso, ou um António Guterres, ou um ... por aí em diante?

Se assim fosse, acabava-se a atracção fatal que a política parece exercer sobre as classes ociosas.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.******.com
 
Mensagens: 3255
Registado: 6/11/2002 19:27

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: loverfoto, Luzemburg e 106 visitantes