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Reserva Federal sobe juros para 1,75% (act)
A Reserva Federal decidiu hoje subir a taxa de juro de referência para 1,75%, no terceiro aumento de 0,25 pontos percentuais deste ano. A autoridade monetária dos Estados Unidos manteve também a promessa que o aumento do preço do dinheiro vai ser feito a um ritmo «moderado».
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Reserva Federal decidiu hoje subir a taxa de juro de referência para 1,75%, no terceiro aumento de 0,25 pontos percentuais deste ano. A autoridade monetária dos Estados Unidos manteve também a promessa que o aumento do preço do dinheiro vai ser feito a um ritmo «moderado».
A decisão era já aguardada pelos economistas, residindo a principal novidade no discurso da FED, que acabou por não ter grandes alterações face aos comentários proferidos anteriormente.
«Com a inflação subjacente estimada a ser relativamente baixa, a Fed acredita que a politica monetária acomodatícia pode ser alterada a um ritmo moderado», refere o comunicado que acompanha a decisão.
Depois de um ano com taxas de juro de 1% - o valor mais baixo desde 1958 – a instituição liderada por Alan Greenspan subiu já por três vezes o preço do dinheiro nos Estados Unidos, sendo as duas últimas em Junho e Agosto.
O preço do petróleo valorizou cerca de 40% desde Janeiro deste ano, mas a Fed considera que este efeito não teve impacto suficiente na inflação para provocar uma aceleração na subida dos juros, pois a economia também ainda deu sinais de abrandamento a meados deste ano.
Com o seu discurso a Fed sugere que está confiante na continuação da expansão da economia dos Estados Unidos, mesmo com taxas de juro mais elevadas. No entanto, avisa que «responderá a alterações de perspectivas económicas assim que necessário».
Segundo um economista da Morgan Stanley, citado pela Bloomberg, a Fed deixou «todas as portas abertas», podendo continuar a subir os juros de forma moderada caso o cenário económico permaneça estável, ou caso contrário, responder com uma subida mais agressiva de juros (com uma aceleração da inflação) ou manter a política expansionista, caso a economia dê mais sinais de abrandamento. Os juros nos EUA continuam ainda abaixo do verificado na Zona Euro, onde o BCE tem mantido a taxa de referência em 2%.
«As condições do mercado de trabalho melhoraram de forma modesta», refere a FED, acrescentando que «apesar da subida do preço do petróleo, as pressões inflacionistas abrandaram nos últimos meses».
Próxima reunião já será depois das eleições
As expectativas do mercado estão agora centradas nos movimentos futuros das taxas de juro, sendo que as duas próximas reuniões da Fed, a ocorrerem em Novembro e Dezembro, já decorrerão após as eleições presidenciais de 2 de Novembro, que vão opor George W. Bush a John Kerry.
Os dois candidatos já afirmaram que a Fed deverá fazer o que achar melhor para a economia americana, sendo que a saúde da maior economia do mundo continua a ser a principal preocupação dos eleitores dos Estados Unidos.
Nos mercados accionistas a decisão da Fed foi recebida com poucas oscilações, com os índices accionistas a manterem os ganhos do início da sessão, enquanto no mercado cambial o euro acelerou os ganhos e valorizava mais de 1% face ao dólar.
A Reserva Federal decidiu hoje subir a taxa de juro de referência para 1,75%, no terceiro aumento de 0,25 pontos percentuais deste ano. A autoridade monetária dos Estados Unidos manteve também a promessa que o aumento do preço do dinheiro vai ser feito a um ritmo «moderado».
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Reserva Federal decidiu hoje subir a taxa de juro de referência para 1,75%, no terceiro aumento de 0,25 pontos percentuais deste ano. A autoridade monetária dos Estados Unidos manteve também a promessa que o aumento do preço do dinheiro vai ser feito a um ritmo «moderado».
A decisão era já aguardada pelos economistas, residindo a principal novidade no discurso da FED, que acabou por não ter grandes alterações face aos comentários proferidos anteriormente.
«Com a inflação subjacente estimada a ser relativamente baixa, a Fed acredita que a politica monetária acomodatícia pode ser alterada a um ritmo moderado», refere o comunicado que acompanha a decisão.
Depois de um ano com taxas de juro de 1% - o valor mais baixo desde 1958 – a instituição liderada por Alan Greenspan subiu já por três vezes o preço do dinheiro nos Estados Unidos, sendo as duas últimas em Junho e Agosto.
O preço do petróleo valorizou cerca de 40% desde Janeiro deste ano, mas a Fed considera que este efeito não teve impacto suficiente na inflação para provocar uma aceleração na subida dos juros, pois a economia também ainda deu sinais de abrandamento a meados deste ano.
Com o seu discurso a Fed sugere que está confiante na continuação da expansão da economia dos Estados Unidos, mesmo com taxas de juro mais elevadas. No entanto, avisa que «responderá a alterações de perspectivas económicas assim que necessário».
Segundo um economista da Morgan Stanley, citado pela Bloomberg, a Fed deixou «todas as portas abertas», podendo continuar a subir os juros de forma moderada caso o cenário económico permaneça estável, ou caso contrário, responder com uma subida mais agressiva de juros (com uma aceleração da inflação) ou manter a política expansionista, caso a economia dê mais sinais de abrandamento. Os juros nos EUA continuam ainda abaixo do verificado na Zona Euro, onde o BCE tem mantido a taxa de referência em 2%.
«As condições do mercado de trabalho melhoraram de forma modesta», refere a FED, acrescentando que «apesar da subida do preço do petróleo, as pressões inflacionistas abrandaram nos últimos meses».
Próxima reunião já será depois das eleições
As expectativas do mercado estão agora centradas nos movimentos futuros das taxas de juro, sendo que as duas próximas reuniões da Fed, a ocorrerem em Novembro e Dezembro, já decorrerão após as eleições presidenciais de 2 de Novembro, que vão opor George W. Bush a John Kerry.
Os dois candidatos já afirmaram que a Fed deverá fazer o que achar melhor para a economia americana, sendo que a saúde da maior economia do mundo continua a ser a principal preocupação dos eleitores dos Estados Unidos.
Nos mercados accionistas a decisão da Fed foi recebida com poucas oscilações, com os índices accionistas a manterem os ganhos do início da sessão, enquanto no mercado cambial o euro acelerou os ganhos e valorizava mais de 1% face ao dólar.
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Tiago
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