Warrants - A verdade práctica...
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Re
[quote=God...Zilla]Leio com atenção os seus posts, e já deu para ler que gosta do CitiBank,
Também já me apercebi que detêm várias contas de Trading, gostaria então de saber qual a mais apelativa para o negocio com Warrants Estruturados e Autónomos.[/quote]
Não gosto particularmente do CitiBank e até digo que são de evitar pois o Citi é o único Emitente que obriga a uma "declaração de exercício2 se os levarmos até à maturidade.
Acho que o Emitente é secundário, o que interessa mais são outros parametros como "dimensão do MM", volatilidade implícita entre produtos similares e, como é evidente, o strike.
Quanto às contas de trading é exactamente igual negociar warrants ou acções pois as comissões são as mesmas. A que for mais adequada para acções também o será para warrants
------------
Não foi 2, chegou uma...
E eu acho que prova o contrário, que é fácil obter altas rentabilidades com warrants.
Mas temos que estar preparados para também suportar elevadas perdas se der para o torto.
Nota que em termos da carteira inicial eu passei:
- de 0 a +75,77% em pouco mais de 2 meses (max 07MAR04)
- desses +75% a -99,52% em 5 meses (julgo que o mínimo foi em 06AGO04 quando já tinha capital 2X e estava -49,26%)
- agora desses -100% a -55,89% em apenas 5 semanas...
Daqui eu retiro apenas uma conclusão: São altamente rentáveis se não andarmos ao contrário do mercado e tivermos alguns cuidados na sua utilização.
(cuidados que eu não tive, é claro...)
------------
Já expliquei por diversas vezes esses 2 negócios mas posso repetir resumidamente.
Na PTC não acreditei numa queda tão grande e podes chamar a isso teimosia.
Eu estava habituado a amplitudes de queda "normais" que não afectavam o final do trade pois a PTC a seguir subia.
Daquela vez veio desmesuradamente para baixo e o pior é que não voltou aos 9,00 que era o strike.
Na NOK entrei após uma queda de 20%.
Podes dizer que é errado apanhar uma "falling knife" mas nessa não se tratou de teimosia.
Depois de dar ideia que ia fazer um rebound caíu mais 15% numa única sessão.
"Fechar o negócio mais cedo" ou "não deixar que as quedas fossem demasiado grandes" é muito bonito em teoria mas na práctica não funciona numa queda instantanea desta amplitude.
Um abraço,
JAS
Também já me apercebi que detêm várias contas de Trading, gostaria então de saber qual a mais apelativa para o negocio com Warrants Estruturados e Autónomos.[/quote]
Não gosto particularmente do CitiBank e até digo que são de evitar pois o Citi é o único Emitente que obriga a uma "declaração de exercício2 se os levarmos até à maturidade.
Acho que o Emitente é secundário, o que interessa mais são outros parametros como "dimensão do MM", volatilidade implícita entre produtos similares e, como é evidente, o strike.
Quanto às contas de trading é exactamente igual negociar warrants ou acções pois as comissões são as mesmas. A que for mais adequada para acções também o será para warrants
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JN Escreveu:Se bem que não seja apenas por culpa dos warrants, a falencia (penso que por duas vezes) da carteira JAS é uma prova de que é muito dificil obter rentabilidades com warrants.
Não foi 2, chegou uma...
E eu acho que prova o contrário, que é fácil obter altas rentabilidades com warrants.
Mas temos que estar preparados para também suportar elevadas perdas se der para o torto.
Nota que em termos da carteira inicial eu passei:
- de 0 a +75,77% em pouco mais de 2 meses (max 07MAR04)
- desses +75% a -99,52% em 5 meses (julgo que o mínimo foi em 06AGO04 quando já tinha capital 2X e estava -49,26%)
- agora desses -100% a -55,89% em apenas 5 semanas...
Daqui eu retiro apenas uma conclusão: São altamente rentáveis se não andarmos ao contrário do mercado e tivermos alguns cuidados na sua utilização.
(cuidados que eu não tive, é claro...)
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BondJames007 Escreveu:mas de certo houve ali uma certa teimosia com aqueles 2 warrants (PTC e NOK), que deveria ter fechado mais cedo, não deixando que as suas perdas fossem demasiado grandes, e que por causa disso, eliminaram o lucro esforçadamente obtido nos outros negócios positivos.
Já expliquei por diversas vezes esses 2 negócios mas posso repetir resumidamente.
Na PTC não acreditei numa queda tão grande e podes chamar a isso teimosia.
Eu estava habituado a amplitudes de queda "normais" que não afectavam o final do trade pois a PTC a seguir subia.
Daquela vez veio desmesuradamente para baixo e o pior é que não voltou aos 9,00 que era o strike.
Na NOK entrei após uma queda de 20%.
Podes dizer que é errado apanhar uma "falling knife" mas nessa não se tratou de teimosia.
Depois de dar ideia que ia fazer um rebound caíu mais 15% numa única sessão.
"Fechar o negócio mais cedo" ou "não deixar que as quedas fossem demasiado grandes" é muito bonito em teoria mas na práctica não funciona numa queda instantanea desta amplitude.
Um abraço,
JAS
Re: Warrants - A verdade práctica...
JAS Escreveu:Pensem então no seguinte:
- se eu anulasse 1 único trade, concretamente na PTC, a minha carteira actual estaria 5% positiva.
- se eu anulasse 2 trades, concretamente na PTC e na NOK, a carteira estaria 17% positiva.
- com a anulação desses 2 únicos trades, eu não teria aumentado o Capital para 3X e a rentabilidade anual estaria a +51%!!!
Quando um ou dois negócios anulam totalmente o lucro obtido em oitenta %(!) de negócios positivos, algo está muito mal na sua estratégia de fecho dos negócios em Warrants!
E a culpa, ao contrário do que diz o JN, não é dos Warrants nem dos MM. A culpa é do investidor que é teimoso e lento a reagir às mudanças do mercado!
JAS Escreveu:Isso significa que se eu não tivesse publicado a Carteira, se não tivesse mostrado os números, eu teria andado aqui no forum a apregoar alguns 80 trades positivos em warrants e teria dado pouca importância a uns 5 ou 6 negativos...
Seria um doutor...(Assim sou apenas nabo...)
O JAS não foi completamente nabo, mas de certo houve ali uma certa teimosia com aqueles 2 warrants (PTC e NOK), que deveria ter fechado mais cedo, não deixando que as suas perdas fossem demasiado grandes, e que por causa disso, eliminaram o lucro esforçadamente obtido nos outros negócios positivos.
A teimosia mata, tanto os doutores como os nabos.
Mas tal como o JN diz, também acho que é injusto as pessoas dizerem que perderam dinheiro a copiar os negócios publicados nas anteriormente falidas "carteira JAS", pois fizeram-no conscientes que ninguém é infalível e todos temos dias bons, dias menos bons, e dias desastrosos.
O melhor é cada um seguir a sua própria cabeça e não seguir exclusivamente nenhum doutor, por mais douto que ele pareça, como demonstram os resultados práticos aqui publicados.
E não se esqueçam que a culpa dos desastres com Warrants raramente é dos Warrants em si, mas sim, da maior ou menor falta de habilidade de os negociar, por parte de cada investidor!
Happy trading!
-
BondJames007
Concordo com o JAS, eu até digo mais, os warants são um producto de tal forma enganador que devem de ser denunciados aqui e onde houver pessoas dispostas a investir nos mercados.
Se bem que não seja apenas por culpa dos warrants, a falencia (penso que por duas vezes) da carteira JAS é uma prova de que é muito dificil obter rentabilidades com warrants.
Parabéns JAS, a pesar de teres sido culpado por perdas de alguns investidores que por inexperiencia copiaram os teus trades, considero que tens feito um bom trabalho neste forum.
Continua! Mais do que as análises, técnicas ou fundamentais, o que nos ensina é a nossa experiencia e a troca de experiencias entre nós.
Um Abraço.
Se bem que não seja apenas por culpa dos warrants, a falencia (penso que por duas vezes) da carteira JAS é uma prova de que é muito dificil obter rentabilidades com warrants.
Parabéns JAS, a pesar de teres sido culpado por perdas de alguns investidores que por inexperiencia copiaram os teus trades, considero que tens feito um bom trabalho neste forum.
Continua! Mais do que as análises, técnicas ou fundamentais, o que nos ensina é a nossa experiencia e a troca de experiencias entre nós.
Um Abraço.
Um abraço
JN
JN
Seria um doutor...(Assim sou apenas nabo...)
Apesar de não ser participativo (Gosto mais de observar) não podia deixar de comentar.
O Senhor não é um nabo, o senhor é um SENHOR e com "H" (h grande).
Nabos são os Doutores que apenas se enganam a si próprios.
Leio com atenção os seus posts, e já deu para ler que gosta do CitiBank,
Também já me apercebi que detêm várias contas de Trading, gostaria então de saber qual a mais apelativa para o negocio com Warrants Estruturados e Autónomos.
Desde já Obrigado e Bons negócios
[ ]
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God...Zilla
Warrants - A verdade práctica...
O tema está a voltar à actualidade, aqui no Caldeirão, como sempre acontece quando os mercados oscilam significativamente, para cima ou para baixo, pois é nestas alturas que os warrants se tornam tentadores e oferecem maior rentabilidade.
Possivelmente eu terei sido um dos grandes responsáveis por muitos frequentadores do Caldeirão terem começado a interessar-se por warrants.
Por publicar uma Carteira de alto risco que, durante largos períodos, apenas teve este produto geraram-se muitas discussões em torno deles e muitas delas bem interessantes.
Ao fim de 1 ano de utilização de warrants e olhando para a rentabilidade da minha carteira é quase unanime a opinião de que "os warrants só dão prejuízo" e que, para comprovar a afirmação "até basta ver o que o JAS anda a perder neles"...
Mas é difícil comparar rentabilidades quando ninguém publica Carteiras (com uma honrosa excepção...) e apenas se costumam apregoar os sucessos esquecendo os maus trades.
Se eu não publicasse a Carteira, e fosse apenas relatando negócios sem fornecer números, quase toda a gente estaria convencida que eu andava a obter grandes lucros com os warrants e que teria uma rentabilidade altamente positiva.
Não os fui contar mas a proporção de negócios positivos-negócios negativos deve andar nos 85-15...
Não acreditam nisso?
Pensem então no seguinte:
- se eu anulasse 1 único trade, concretamente na PTC, a minha carteira actual estaria 5% positiva.
- se eu anulasse 2 trades, concretamente na PTC e na NOK, a carteira estaria 17% positiva.
- com a anulação desses 2 únicos trades, eu não teria aumentado o Capital para 3X e a rentabilidade anual estaria a +51%!!!
Isso significa que se eu não tivesse publicado a Carteira, se não tivesse mostrado os números, eu teria andado aqui no forum a apregoar alguns 80 trades positivos em warrants e teria dado pouca importância a uns 5 ou 6 negativos...
Seria um doutor...(Assim sou apenas nabo...)
Mas voltemos ao tema.
Da minha experiência prática de 1 ano, com utilização muito exaustiva de warrants em diversas condições de mercado, eu retirei alguns ensinamentos dos meus erros.
Será altura de agora evidenciar algumas das minhas actuais regras base que advêm dessa experiência.
1. - Escolha do Activo Subjacente
É fundamental conhecermos esse título ou índice bastante bem para nos podermos aperceber em tempo útil de eventuais quebras do movimento. A AT, quanto a mim, dá tardiamente indicações de inversão e pode não ser suficiente.
Títulos que variam pouco não interessam nada para warrants.
2. - Direcção do Movimento
Se falharmos aqui temos prejuizo pela certa.
Ficar à espera de milagres na semana ou no mês seguinte não é rentavel.
Mais vale sair logo e voltar a reentrar mais tarde se voltarmos a estar convencidos que "é agora".
3. - Dimensão da Posição
Em termos percentuais não existe grande problema em se investir grande parte da Carteira num só warrant em determinado momento. Isso é um risco que assumimos ou não.
O problema maior está na quantidade de warrants comparativamente com as ordens do MM.
Não devemos ultrapassar em mais de 2 ou 3 vezes a "quantidade do MM" pois de contrário torna-se impossível uma saída rápida.
(este terá sido um dos meus maiores erros...)
No caso de pretendermos deter uma maior posição nesse activo, e para obviar a isso, devemos escolher um 2º warrant mesmo que ele seja menos rentavel para o nosso cenário.
4. - O Nosso Cenário
À partida devemos definir o nosso cenário de "preço/prazo" para o Activo Subjacente.
Com ele calculamos as rentabilidades dos vários warrants (não esquecendo de descontar os spreads de compra e venda...) e pre-seleccionamos 3 ou 4.
A seguir devemos testar o que lhes acontece em 2 cenários alternativos "menor preço/mesmo prazo" e "esse preço/maior prazo" e com isso seleccionamos o mais equilibrado.
5. - Warrants a Evitar
Os de muito baixo preço porque o spread é percentualmente muito elevado e leva-nos a maior parte da eventual rentabilidade.
Os de strikes muito longínquos, mas do lado da segurança, porque conduzem a preços elevados dos warrants e diminuem desnecessariamente a rentabilidade.
Os de strikes muito longínquos, quase inantingíveis, porque os milagres são raros...
6. - Turbos
Produto relativamente novo que tem a vantagem de ter menor valor temporal mas que tem o perigo de se extinguir automaticamente (com valor zero) se o strike é tocado.
De resto é igual aos warrants normais.
Nestes não se devem manter posições muito próximas do strike.
É aconselhavel mantermos sempre uma margem de segurança de 2%, como mínimo, pois ele pode atingir o strike logo na abertura e sem dar qualquer hipótese de venda.
E convém não esquecer que nas proximidades do strike há panic sell e o MM pode, muito legalmente, estar ausente do mercado.
Acho que já chega de regras.
Elas servem fundamentalmente para limitar perdas.
Os lucros derivam mais de felling do que de outra coisa...
JAS
Possivelmente eu terei sido um dos grandes responsáveis por muitos frequentadores do Caldeirão terem começado a interessar-se por warrants.
Por publicar uma Carteira de alto risco que, durante largos períodos, apenas teve este produto geraram-se muitas discussões em torno deles e muitas delas bem interessantes.
Ao fim de 1 ano de utilização de warrants e olhando para a rentabilidade da minha carteira é quase unanime a opinião de que "os warrants só dão prejuízo" e que, para comprovar a afirmação "até basta ver o que o JAS anda a perder neles"...
Mas é difícil comparar rentabilidades quando ninguém publica Carteiras (com uma honrosa excepção...) e apenas se costumam apregoar os sucessos esquecendo os maus trades.
Se eu não publicasse a Carteira, e fosse apenas relatando negócios sem fornecer números, quase toda a gente estaria convencida que eu andava a obter grandes lucros com os warrants e que teria uma rentabilidade altamente positiva.
Não os fui contar mas a proporção de negócios positivos-negócios negativos deve andar nos 85-15...
Não acreditam nisso?
Pensem então no seguinte:
- se eu anulasse 1 único trade, concretamente na PTC, a minha carteira actual estaria 5% positiva.
- se eu anulasse 2 trades, concretamente na PTC e na NOK, a carteira estaria 17% positiva.
- com a anulação desses 2 únicos trades, eu não teria aumentado o Capital para 3X e a rentabilidade anual estaria a +51%!!!
Isso significa que se eu não tivesse publicado a Carteira, se não tivesse mostrado os números, eu teria andado aqui no forum a apregoar alguns 80 trades positivos em warrants e teria dado pouca importância a uns 5 ou 6 negativos...
Seria um doutor...(Assim sou apenas nabo...)
Mas voltemos ao tema.
Da minha experiência prática de 1 ano, com utilização muito exaustiva de warrants em diversas condições de mercado, eu retirei alguns ensinamentos dos meus erros.
Será altura de agora evidenciar algumas das minhas actuais regras base que advêm dessa experiência.
1. - Escolha do Activo Subjacente
É fundamental conhecermos esse título ou índice bastante bem para nos podermos aperceber em tempo útil de eventuais quebras do movimento. A AT, quanto a mim, dá tardiamente indicações de inversão e pode não ser suficiente.
Títulos que variam pouco não interessam nada para warrants.
2. - Direcção do Movimento
Se falharmos aqui temos prejuizo pela certa.
Ficar à espera de milagres na semana ou no mês seguinte não é rentavel.
Mais vale sair logo e voltar a reentrar mais tarde se voltarmos a estar convencidos que "é agora".
3. - Dimensão da Posição
Em termos percentuais não existe grande problema em se investir grande parte da Carteira num só warrant em determinado momento. Isso é um risco que assumimos ou não.
O problema maior está na quantidade de warrants comparativamente com as ordens do MM.
Não devemos ultrapassar em mais de 2 ou 3 vezes a "quantidade do MM" pois de contrário torna-se impossível uma saída rápida.
(este terá sido um dos meus maiores erros...)
No caso de pretendermos deter uma maior posição nesse activo, e para obviar a isso, devemos escolher um 2º warrant mesmo que ele seja menos rentavel para o nosso cenário.
4. - O Nosso Cenário
À partida devemos definir o nosso cenário de "preço/prazo" para o Activo Subjacente.
Com ele calculamos as rentabilidades dos vários warrants (não esquecendo de descontar os spreads de compra e venda...) e pre-seleccionamos 3 ou 4.
A seguir devemos testar o que lhes acontece em 2 cenários alternativos "menor preço/mesmo prazo" e "esse preço/maior prazo" e com isso seleccionamos o mais equilibrado.
5. - Warrants a Evitar
Os de muito baixo preço porque o spread é percentualmente muito elevado e leva-nos a maior parte da eventual rentabilidade.
Os de strikes muito longínquos, mas do lado da segurança, porque conduzem a preços elevados dos warrants e diminuem desnecessariamente a rentabilidade.
Os de strikes muito longínquos, quase inantingíveis, porque os milagres são raros...
6. - Turbos
Produto relativamente novo que tem a vantagem de ter menor valor temporal mas que tem o perigo de se extinguir automaticamente (com valor zero) se o strike é tocado.
De resto é igual aos warrants normais.
Nestes não se devem manter posições muito próximas do strike.
É aconselhavel mantermos sempre uma margem de segurança de 2%, como mínimo, pois ele pode atingir o strike logo na abertura e sem dar qualquer hipótese de venda.
E convém não esquecer que nas proximidades do strike há panic sell e o MM pode, muito legalmente, estar ausente do mercado.
Acho que já chega de regras.
Elas servem fundamentalmente para limitar perdas.
Os lucros derivam mais de felling do que de outra coisa...
JAS
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