OT - Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Aqui só dois breves reparos:
Surprrende-me o facto de o Opcard parecer estar "bem informado" sobre a realidade francesa. Será emigrante na França!!?? Realmente parece que algumas más decisões da justiça e alguma falta de control da atuação da polícia estão a semear algum caos na França. Contudo, pode também acontecer ( e tem acontecido) que na hora de votar a masioria dos franceses deiem maior importância a outros valores mais imprtantes.
O que o Nirsurp diz subscrevo a 100%, menos a conclusão de "Portugal bateu no fundo". Para mim é sobretudo uma cretinisse da ministra e em termos políticos e de cidadania um forte tiro nos pés. Lá está, como uma coisa financeiramente completamente irrelevante, pode ter significativas consequência políticas, se não for rapidamente eliminada.
Surprrende-me o facto de o Opcard parecer estar "bem informado" sobre a realidade francesa. Será emigrante na França!!?? Realmente parece que algumas más decisões da justiça e alguma falta de control da atuação da polícia estão a semear algum caos na França. Contudo, pode também acontecer ( e tem acontecido) que na hora de votar a masioria dos franceses deiem maior importância a outros valores mais imprtantes.
O que o Nirsurp diz subscrevo a 100%, menos a conclusão de "Portugal bateu no fundo". Para mim é sobretudo uma cretinisse da ministra e em termos políticos e de cidadania um forte tiro nos pés. Lá está, como uma coisa financeiramente completamente irrelevante, pode ter significativas consequência políticas, se não for rapidamente eliminada.
- Mensagens: 368
- Registado: 13/1/2017 13:00
Re: Políticas para Portugal
Um grupo de 20 investigadores com os conhecidos Amory Gethin, Clara Martinez-Toledano é a vedeta Thomas Piketty que escreveu um dos livros mais vendidos O Capital , querem saber porque votam a direita os pobres .
Ê fácil de saber e a resposta já existe é dada num trabalho recente sobre o voto em França , 46% operários e 42% empregado votam Le Pen já os reformados gente com poder económico não vota , porque está gente pode escolher o local de residência .
São os activos a 35% que votam não por ideologia mas por revolta é fácil tirar conclusões quem trabalha e não é rico tem de viver em zonas onde é violentado onde lhes queimam carros e onde nao pode dormir sendo dos seus impostos e do crime que vivem estes desordeiros sem que a polícia possa actuar. Para não falar da destruição das escolas dos seus filhos .
Para azar do André Ventura Portugal está longe dos milhões vindos do Norte de África , Costa quer as portas abertas com Marrocos para fortalecer o Chega e destruir a direta tradicional .
Ê fácil de saber e a resposta já existe é dada num trabalho recente sobre o voto em França , 46% operários e 42% empregado votam Le Pen já os reformados gente com poder económico não vota , porque está gente pode escolher o local de residência .
São os activos a 35% que votam não por ideologia mas por revolta é fácil tirar conclusões quem trabalha e não é rico tem de viver em zonas onde é violentado onde lhes queimam carros e onde nao pode dormir sendo dos seus impostos e do crime que vivem estes desordeiros sem que a polícia possa actuar. Para não falar da destruição das escolas dos seus filhos .
Para azar do André Ventura Portugal está longe dos milhões vindos do Norte de África , Costa quer as portas abertas com Marrocos para fortalecer o Chega e destruir a direta tradicional .
- Mensagens: 4717
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: Políticas para Portugal
PREC II
Resta-nos rezar para que o Pedro Nuno Santos, nunca chegue a Primeiro Ministro.
Pedro

Resta-nos rezar para que o Pedro Nuno Santos, nunca chegue a Primeiro Ministro.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
Não deixa se ser interessante o ministro que afirma que:
a Lei de Bases da Proteção Civil "diz é que podem ser mobilizados equipamentos públicos ou privados"
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1 ... o-com-zmar
seja o mesmo que colocou os GNR'S que lhe fazem a segurança da sua casa, que o fizessem no exterior da mesma, para o cão não ladrar e que nem a casa de banho podiam utilizar
Inicialmente, os guardas nem tinham forma de ir à casa de banho, sendo forçados a deslocarem-se à coletividade mais próxima da vivenda. Depois da primeira queixa, apurou o Observador, os militares já têm acesso a uma pequena casa de banho junto à piscina do ministro. Mas, de acordo com o presidente da APG/GNR, César Nogueira, “continuam sem um local para fazerem uma refeição quente e teriam direito a pelo menos uma, uma vez que fazem turnos de oito horas”. Os GNR são obrigados assim, conta César Nogueira, a “levar sandes” e a “comer no carro.”
https://observador.pt/2017/11/09/minist ... queixa-se/
a Lei de Bases da Proteção Civil "diz é que podem ser mobilizados equipamentos públicos ou privados"
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1 ... o-com-zmar
seja o mesmo que colocou os GNR'S que lhe fazem a segurança da sua casa, que o fizessem no exterior da mesma, para o cão não ladrar e que nem a casa de banho podiam utilizar


Inicialmente, os guardas nem tinham forma de ir à casa de banho, sendo forçados a deslocarem-se à coletividade mais próxima da vivenda. Depois da primeira queixa, apurou o Observador, os militares já têm acesso a uma pequena casa de banho junto à piscina do ministro. Mas, de acordo com o presidente da APG/GNR, César Nogueira, “continuam sem um local para fazerem uma refeição quente e teriam direito a pelo menos uma, uma vez que fazem turnos de oito horas”. Os GNR são obrigados assim, conta César Nogueira, a “levar sandes” e a “comer no carro.”
https://observador.pt/2017/11/09/minist ... queixa-se/
- Anexos
-
- EC.jpg (55.16 KiB) Visualizado 8360 vezes
- Mensagens: 522
- Registado: 25/4/2007 21:23
- Localização: Lisboa
Re: Políticas para Portugal
Mais grave do que ter sido tomada esta decisão é o facto da Ministra ter dito/escrito isto publicamente sem ter a noção da gravidade desta medida.
Além de ser de constitucionalidade duvidosa por afrontar, sem qualquer razoabilidade, o princípio da igualdade é uma provocação para os filhos dos outros trabalhadores deste país.
O tempora! O mores!
Portugal bateu no fundo.
Lido, hoje, na imprensa diária:
Na perspetiva de Cabilhas, esta solução só pode ser "um lapso da senhora ministra, com desrespeito pela Constituição da República Portuguesa, na violação do princípio da igualdade", ameaçando recorrer à Provedoria de Justiça e ao Tribunal Constitucional, caso o Governo não desista desta medida.
Presidente da Federação Académica do Porto (FAP),
Ana Gabriela Cabilhas
É fácil ganhar dinheiro na Bolsa. Difícil, difícil, é acertar no cavalo vencedor. E só ele leva o prémio.
Re: Políticas para Portugal
Vem na tradição do velho capitalismo português que medrou à sombra do condicionamento industrial do Dr. Salazar. Muito liberal mas a expensas do contribuinte ( no caso do Estado Novo a expensas dos grupos que não se mostravam adequadamente subservientes a quem o condicionamento industrial privava de certos projetos...!)![]()
![]()
O responsável pelo III Plano de Fomento (68/73), foi o Marcelo Caetano, e não o Salazar.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
A seguir vão construir casas só para filhos de médicos, para filhos de engenheiros e no final só para filhos de delinquentes!
Isto é uma vergonha onde em nada se promove o acesso e igualdade universal!
Isto é uma vergonha onde em nada se promove o acesso e igualdade universal!
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Re: Políticas para Portugal
Residência com 47 camas abre em Lisboa para filhos de funcionários públicos
Mais grave do que ter sido tomada esta decisão é o facto da Ministra ter dito/escrito isto publicamente sem ter a noção da gravidade desta medida.
Além de ser de constitucionalidade duvidosa por afrontar, sem qualquer razoabilidade, o princípio da igualdade é uma provocação para os filhos dos outros trabalhadores deste país.
O tempora! O mores!
Portugal bateu no fundo.
By Nirvana
É fácil ganhar dinheiro na Bolsa. Difícil, difícil, é acertar no cavalo vencedor. E só ele leva o prémio.
Re: Políticas para Portugal
rg7803 Escreveu:
A Bondalti deve ser uma empresa pública, só pode
Empresa pública.... Hum..., quer-me parecer que não: Trata-se do grupo ex-CUF, privada como não há outra...

rg7803 Escreveu:Só um pequeno excerto:
"...o projeto da Bondalti foi concebido com uma necessidade de 75% de subsídios a fundo perdido..."
75% a fundo perdido de quase 2500 M€; grande saque...
Vem na tradição do velho capitalismo português que medrou à sombra do condicionamento industrial do Dr. Salazar. Muito liberal mas a expensas do contribuinte ( no caso do Estado Novo a expensas dos grupos que não se mostravam adequadamente subservientes a quem o condicionamento industrial privava de certos projetos...!)



A propósito, ainda não ouvi o IL clamar contra este caso.... Porque será...?
- Mensagens: 133
- Registado: 20/3/2021 22:08
Re: Políticas para Portugal
Em Portugal há duas castas: os funcionários públicos e os outros, os do setor privado.
Os Serviços Sociais da Administração Pública pretendem abrir um alojamento temporário para alojamento de estudantes filhos de funcionários públicos. Fazem isso com dinheiro de quotas pagas por funcionários públicos? Se assim for, aceito a pretensão enunciada. Se não for assim, se se faz tal brilharete com uma dotação pecuniária do Estado aos ditos Serviços Sociais, então o dito alojamento deve ser destinado a filhos de funcionários públicos e a filhos de não funcionários públicos. É que os filhos dos funcionários públicos não são filhos do Estado e os filhos dos não funcionários públicos são enteados do Estado!
Os Serviços Sociais da Administração Pública pretendem abrir um alojamento temporário para alojamento de estudantes filhos de funcionários públicos. Fazem isso com dinheiro de quotas pagas por funcionários públicos? Se assim for, aceito a pretensão enunciada. Se não for assim, se se faz tal brilharete com uma dotação pecuniária do Estado aos ditos Serviços Sociais, então o dito alojamento deve ser destinado a filhos de funcionários públicos e a filhos de não funcionários públicos. É que os filhos dos funcionários públicos não são filhos do Estado e os filhos dos não funcionários públicos são enteados do Estado!
Re: Políticas para Portugal
Residência com 47 camas abre em Lisboa para filhos de funcionários públicos
https://www.publico.pt/2021/04/28/sociedade/noticia/residencia-47-camas-abre-lisboa-filhos-funcionarios-publicos-1960326
Comentários da responsável por este medida:
A explicação é esta e é simples. Mas o assunto que motivou tantas e tão acesas – e até injuriosas – proclamações não é este. É outro. É ideológico.
Contra a Administração Pública, contra os seus trabalhadores, contra o Estado.
O mesmo preconceito ideológico que alimenta decisões que inevitavelmente resultariam num Estado mais fraco, envelhecido e desprovido de massa crítica, forçando-o a contratualizar com os privados tudo o que é importante: na saúde, na educação, no apoio jurídico, no desenvolvimento de projetos … em tudo o que é relevante.
https://expresso.pt/opiniao/2021-04-29-Nao-vale-tudo-498d3bca
ha?!? A sério?
Esta "sra" não é sequer capaz de entender a injustiça desta medida (ou está-se completamente a "borrifar" que é o mais provável).
Somos governados por gente deste calibre.
Mas se calhar como alguém já disse aqui no fórum é esta a forma como o PS se perpetua no governo.
- Mensagens: 149
- Registado: 19/8/2019 21:48
Re: Políticas para Portugal
volta Salazar, sdeves estar a dar voltas no tumulo.um 24 de abril é urgente com nunca
https://www.vidas.pt/a-ferver/detalhe/a ... Principais
https://www.vidas.pt/a-ferver/detalhe/a ... Principais
- Mensagens: 404
- Registado: 6/2/2021 11:42
Re: Políticas para Portugal
rg7803 Escreveu:Leram?
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... -subsidios
A Bondalti deve ser uma empresa pública, só pode...
Só um pequeno excerto:
"...o projeto da Bondalti foi concebido com uma necessidade de 75% de subsídios a fundo perdido..."
75% a fundo perdido de quase 2500 M€; grande saque...
O conceito do hidrogénio é real e útil, mas isto é obvio que é um saque, o governo sabe quem ger uma população maioritariamente iletrada e estupida e ignorante.
Portanto é facil roubar.
A tecnologia do H2, anda não é madura e vai demorar alguns anos até ser. Se vissemos um investimentio direcionado para a investigação do mesmo, tudo bem.
Como o investimento de sines é uma patranha. MAs enfim eu pessoalmente já deixei-me de preocupar o povo que se mexa. Eu estou bem na vida.
- Mensagens: 404
- Registado: 6/2/2021 11:42
Re: Políticas para Portugal
Leram?
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... -subsidios
A Bondalti deve ser uma empresa pública, só pode...
Só um pequeno excerto:
"...o projeto da Bondalti foi concebido com uma necessidade de 75% de subsídios a fundo perdido..."
75% a fundo perdido de quase 2500 M€; grande saque...
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... -subsidios
A Bondalti deve ser uma empresa pública, só pode...
Só um pequeno excerto:
"...o projeto da Bondalti foi concebido com uma necessidade de 75% de subsídios a fundo perdido..."
75% a fundo perdido de quase 2500 M€; grande saque...
“Buy high, sell higher...”.
Re: Políticas para Portugal
Governo negoceia às escondidas com Bruxelas a lista de reformas estruturais até 2026
Na proposta de Plano de Recuperação e Resiliência que enviou para Bruxelas há uma semana, António Costa enviou uma lista detalhada das reformas estruturais que se compromete a aplicar até 2026 - e que são condição para Portugal receber os milhões da "bazuca". Mas essa lista não foi divulgada, só uma “síntese”, assume o Governo. Esquerda ignora o que lá está. Governo só publica o documento integral após OK da UE
António Costa caiu, esta semana, num paradoxo. Enquanto defendia, numa cerimónia pública, a necessidade de “transparência” e “escrutínio” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — a célebre ‘bazuca’ europeia —, no portal do Governo e no site da Transparência que estava a apresentar constava um PRR incompleto. Ao documento tornado público faltava um dos dois braços necessários para que Portugal receba os mais de €16 mil milhões: a lista das reformas que terá de fazer, os seus pormenores e o calendário com que o primeiro-ministro se vai comprometer perante Bruxelas. Os detalhes dos compromissos assumidos foram omitidos entre a versão entregue na Comissão Europeia e a publicada para os cidadãos.
Há, assim, dois PRR, um longo documento que seguiu para Bruxelas, com muitos anexos, tabelas e dados técnicos, onde constam todas as reformas e investimentos que Portugal quer fazer até 2026 muito pormenorizados e a sua calendarização por trimestre; e um outro, para consumo interno, que (no que respeita às reformas) inclui apenas um pequeno resumo — embora tenha todos os investimentos mais detalhados. Dito de outra forma: as obras foram tornadas públicas, mas o que é exigido em contrapartida pela Comissão não — reformas estruturais que há anos são pedidas por Bruxelas para tornar o país mais competitivo.
https://expresso.pt/politica/2021-04-29 ... 6-fa28e0c5
Na proposta de Plano de Recuperação e Resiliência que enviou para Bruxelas há uma semana, António Costa enviou uma lista detalhada das reformas estruturais que se compromete a aplicar até 2026 - e que são condição para Portugal receber os milhões da "bazuca". Mas essa lista não foi divulgada, só uma “síntese”, assume o Governo. Esquerda ignora o que lá está. Governo só publica o documento integral após OK da UE
António Costa caiu, esta semana, num paradoxo. Enquanto defendia, numa cerimónia pública, a necessidade de “transparência” e “escrutínio” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — a célebre ‘bazuca’ europeia —, no portal do Governo e no site da Transparência que estava a apresentar constava um PRR incompleto. Ao documento tornado público faltava um dos dois braços necessários para que Portugal receba os mais de €16 mil milhões: a lista das reformas que terá de fazer, os seus pormenores e o calendário com que o primeiro-ministro se vai comprometer perante Bruxelas. Os detalhes dos compromissos assumidos foram omitidos entre a versão entregue na Comissão Europeia e a publicada para os cidadãos.
Há, assim, dois PRR, um longo documento que seguiu para Bruxelas, com muitos anexos, tabelas e dados técnicos, onde constam todas as reformas e investimentos que Portugal quer fazer até 2026 muito pormenorizados e a sua calendarização por trimestre; e um outro, para consumo interno, que (no que respeita às reformas) inclui apenas um pequeno resumo — embora tenha todos os investimentos mais detalhados. Dito de outra forma: as obras foram tornadas públicas, mas o que é exigido em contrapartida pela Comissão não — reformas estruturais que há anos são pedidas por Bruxelas para tornar o país mais competitivo.
https://expresso.pt/politica/2021-04-29 ... 6-fa28e0c5
- Mensagens: 522
- Registado: 25/4/2007 21:23
- Localização: Lisboa
Re: Políticas para Portugal
É isto que temos e nada vai mudar, pois a máquina alimenta muita gente.
Pedro
Pedro
- Mensagens: 522
- Registado: 25/4/2007 21:23
- Localização: Lisboa
Re: Políticas para Portugal
Caramelo Escreveu:Uns são filhos de funcionários públicos e outros são filhos de mãe solteira![]()
https://observador.pt/2021/04/28/reside ... -ministra/
é assim que se começa a fazer uma Venezuela.
Maduro quando vens ca visitar e dar uma dicas ?
- Mensagens: 404
- Registado: 6/2/2021 11:42
Re: Políticas para Portugal
Uns são filhos de funcionários públicos e outros são filhos de mãe solteira
https://observador.pt/2021/04/28/reside ... -ministra/

https://observador.pt/2021/04/28/reside ... -ministra/
- Mensagens: 522
- Registado: 25/4/2007 21:23
- Localização: Lisboa
Re: Políticas para Portugal
“ A CONSTRUÇÃO DO “ESTADO PS” COMO SEPTICÉMIA
Costumo fugir de teorias da conspiração como me dizem que o Diabo foge da cruz. E desde sempre acho que os partidos, quando ocupam o Poder, usam-no para colocar correligionários que se distinguem por essa caraterística, a qual exige paciência, disciplina, fervor militante, jeito para lamber botas. Mas a maioria não sabe gerir, como é evidente, com qualidade, rigor e independência. Não se pode ter jeito para tudo.
No entanto, sabendo isso, confesso que fiquei estupefacto com uma reportagem de Rui Pedro Antunes e Miguel Carrapatoso, no Observador de 22 de abril, sobre as nomeações para a segurança social (“Como o PS não resistiu a tomar conta da máquina da Segurança Social”).
O que mais me impressionou foi que está montado um modelo abusivo e eficiente, quase diria “científico”: como existe uma entidade supostamente independente (CReSAP) que seleciona três nomes para cada nomeação, os quais podem não ser do agrado de quem manda, o que se faz é nomear alguém de modo interino, fazer arrastar o concurso e depois usar como curriculum o tempo exercido no cargo e ganhar o acesso à lista de 3 nomes, o que permite selecionar esse “apparatchik”.
Se fosse apenas na Segurança Social, dir-se-ia que era um abcesso que não afeta o organismo político e que facilmente pode ser isolado ou mesmo extirpado.
Só que o modelo é usado em toda a máquina do Estado e acentuado a nível autárquico (onde todos os partidos fazem o mesmo quando podem) e por isso podemos falar de uma septicémia, de uma infeção generalizada e em crescimento exponencial.
Tal como estão as coisas, tudo vai inexoravelmente aumentar no sentido da criação do “Estado PS”.
O PS controla o Estado central, a maioria das autarquias e quase todas as maiores, a máquina administrativa central e a regional, a RTP que vai ser dirigida por um aliado de sempre, tem forte implantação nas universidades, nos media, no professorado. No fundo, cada dia que passa controla mais fortemente as alavancas do Poder.
Como se isto não bastasse, temos a “bazuca”, o reforço do papel do Estado na economia, a implantação de uma estratégia assistencialista e distributiva, o ataque sistemático aos setores privado e social na educação, saúde, habitação e assistência social, a carga fiscal sobre as classes médias que acentua a proletarização, a dependência dos grupos empresariais do bem querer dos políticos.
Este modelo expande-se como uma pandemia e reforça-se em rede. Caminhamos a passos largos para um modelo terceiro-mundista de clientelismo como nunca tivemos.
Posso estar a exagerar? Queira Deus que sim, mas não acredito. E o teste do algodão é a anestesia gradual que, como uma intoxicação de gás, vai aumentando a resignação perante o que se torna crescentemente inevitável. »
JMJ
Costumo fugir de teorias da conspiração como me dizem que o Diabo foge da cruz. E desde sempre acho que os partidos, quando ocupam o Poder, usam-no para colocar correligionários que se distinguem por essa caraterística, a qual exige paciência, disciplina, fervor militante, jeito para lamber botas. Mas a maioria não sabe gerir, como é evidente, com qualidade, rigor e independência. Não se pode ter jeito para tudo.
No entanto, sabendo isso, confesso que fiquei estupefacto com uma reportagem de Rui Pedro Antunes e Miguel Carrapatoso, no Observador de 22 de abril, sobre as nomeações para a segurança social (“Como o PS não resistiu a tomar conta da máquina da Segurança Social”).
O que mais me impressionou foi que está montado um modelo abusivo e eficiente, quase diria “científico”: como existe uma entidade supostamente independente (CReSAP) que seleciona três nomes para cada nomeação, os quais podem não ser do agrado de quem manda, o que se faz é nomear alguém de modo interino, fazer arrastar o concurso e depois usar como curriculum o tempo exercido no cargo e ganhar o acesso à lista de 3 nomes, o que permite selecionar esse “apparatchik”.
Se fosse apenas na Segurança Social, dir-se-ia que era um abcesso que não afeta o organismo político e que facilmente pode ser isolado ou mesmo extirpado.
Só que o modelo é usado em toda a máquina do Estado e acentuado a nível autárquico (onde todos os partidos fazem o mesmo quando podem) e por isso podemos falar de uma septicémia, de uma infeção generalizada e em crescimento exponencial.
Tal como estão as coisas, tudo vai inexoravelmente aumentar no sentido da criação do “Estado PS”.
O PS controla o Estado central, a maioria das autarquias e quase todas as maiores, a máquina administrativa central e a regional, a RTP que vai ser dirigida por um aliado de sempre, tem forte implantação nas universidades, nos media, no professorado. No fundo, cada dia que passa controla mais fortemente as alavancas do Poder.
Como se isto não bastasse, temos a “bazuca”, o reforço do papel do Estado na economia, a implantação de uma estratégia assistencialista e distributiva, o ataque sistemático aos setores privado e social na educação, saúde, habitação e assistência social, a carga fiscal sobre as classes médias que acentua a proletarização, a dependência dos grupos empresariais do bem querer dos políticos.
Este modelo expande-se como uma pandemia e reforça-se em rede. Caminhamos a passos largos para um modelo terceiro-mundista de clientelismo como nunca tivemos.
Posso estar a exagerar? Queira Deus que sim, mas não acredito. E o teste do algodão é a anestesia gradual que, como uma intoxicação de gás, vai aumentando a resignação perante o que se torna crescentemente inevitável. »
JMJ
- Mensagens: 4717
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: Políticas para Portugal
MarcoAntonio Escreveu:Se de hoje a amanhã esta lei se tornar aquilo que (aparentemente) nós os dois não queremos, seja pela via legal (com alterações à lei) ou pela via da ilegalidade (ou seja, com crime), cá estaremos os dois para criticar/comentar. Não será assim?
Certamente que sim, na eventualidade de sair algum artigo que remeta para debilidades da lei actual ou futura, cá estarei para apontar dedos

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Políticas para Portugal
Em 2022 quando estiver concluído o resto, fazem outra inauguração
Os comboios elétricos começam a circular a partir de hoje em mais um troço da linha do Minho. Com automotoras no serviço regional ou locomotiva e carruagens no inter-regional e Intercidades, os utentes desta região poderão viajar mais depressa, com mais conforto e menos poluição entre o Porto e Valença. Ficam a faltar os sinais modernos à linha ferroviária mais a norte do país. A (meia) obra será inaugurada amanhã pelo primeiro-ministro. António Costa chegará a Valença pelo novo comboio inter-regional diário entre Coimbra-B e a fronteira, que terá partida uma vez por dia, às 7.25. O chefe de governo apenas subirá a bordo em Viana do Castelo, pelas 10.37. A chegada a Valença será às 11.16, segundo o horário da CP.
Este e os outros inter-regionais - entre Porto e Valença - serão efetuados com uma das nove locomotivas 2600 recuperadas nas oficinas de Contumil, a 65 mil euros por unidade. Encostadas quase uma década no Entroncamento, estas locomotivas vão rebocar, para já, carruagens Corail que costumam estar de reserva para o Intercidades.
Dentro de algumas semanas, a CP vai pôr em circulação algumas das 50 carruagens compradas a Espanha em meados do ano passado. A demora deve-se a atrasos na homologação da série ARCO: desde novembro que este processo é feito através de um balcão único europeu - ao abrigo das regras comunitárias - em vez de estar sob alçada autoridades nacionais. A alteração implica que a empresa envie mais documentos para obter autorização.
Durante a viagem, no entanto, a mudança entre estações ainda será feita através de uma chamada entre agentes nas estações da gestora ferroviária (IP - Infraestruturas de Portugal). Conhecido como cantonamento telefónico, este sistema de vem do século XIX - e dos tempos do telégrafo - mas ainda funciona nos 92,5 quilómetros que separam Nine e Valença. A sinalização moderna só deverá chegar ao troço em março de 2022, três anos depois do que estava previsto pela IP.
Também atrasada ficou a eletrificação da linha, cuja conclusão estava prevista para o primeiro trimestre de 2019. A IP também suprimiu algumas passagens de nível mas os ganhos de tempo devem-se sobretudo à mudança do material circulante.
O inter-regional Porto-Valença passará a demorar menos de duas horas e o ganho máximo de viagem será de 14 minutos. No serviço regional, entre Viana e Valença, a redução de tempo é inferior a 10 minutos.
https://www.dn.pt/dinheiro/comboios-ele ... 09758.html

Os comboios elétricos começam a circular a partir de hoje em mais um troço da linha do Minho. Com automotoras no serviço regional ou locomotiva e carruagens no inter-regional e Intercidades, os utentes desta região poderão viajar mais depressa, com mais conforto e menos poluição entre o Porto e Valença. Ficam a faltar os sinais modernos à linha ferroviária mais a norte do país. A (meia) obra será inaugurada amanhã pelo primeiro-ministro. António Costa chegará a Valença pelo novo comboio inter-regional diário entre Coimbra-B e a fronteira, que terá partida uma vez por dia, às 7.25. O chefe de governo apenas subirá a bordo em Viana do Castelo, pelas 10.37. A chegada a Valença será às 11.16, segundo o horário da CP.
Este e os outros inter-regionais - entre Porto e Valença - serão efetuados com uma das nove locomotivas 2600 recuperadas nas oficinas de Contumil, a 65 mil euros por unidade. Encostadas quase uma década no Entroncamento, estas locomotivas vão rebocar, para já, carruagens Corail que costumam estar de reserva para o Intercidades.
Dentro de algumas semanas, a CP vai pôr em circulação algumas das 50 carruagens compradas a Espanha em meados do ano passado. A demora deve-se a atrasos na homologação da série ARCO: desde novembro que este processo é feito através de um balcão único europeu - ao abrigo das regras comunitárias - em vez de estar sob alçada autoridades nacionais. A alteração implica que a empresa envie mais documentos para obter autorização.
Durante a viagem, no entanto, a mudança entre estações ainda será feita através de uma chamada entre agentes nas estações da gestora ferroviária (IP - Infraestruturas de Portugal). Conhecido como cantonamento telefónico, este sistema de vem do século XIX - e dos tempos do telégrafo - mas ainda funciona nos 92,5 quilómetros que separam Nine e Valença. A sinalização moderna só deverá chegar ao troço em março de 2022, três anos depois do que estava previsto pela IP.
Também atrasada ficou a eletrificação da linha, cuja conclusão estava prevista para o primeiro trimestre de 2019. A IP também suprimiu algumas passagens de nível mas os ganhos de tempo devem-se sobretudo à mudança do material circulante.
O inter-regional Porto-Valença passará a demorar menos de duas horas e o ganho máximo de viagem será de 14 minutos. No serviço regional, entre Viana e Valença, a redução de tempo é inferior a 10 minutos.
https://www.dn.pt/dinheiro/comboios-ele ... 09758.html
- Anexos
-
- LM.jpg (62.91 KiB) Visualizado 8448 vezes
- Mensagens: 522
- Registado: 25/4/2007 21:23
- Localização: Lisboa