Portos com 4 mil milhões de investimento até 2035

[Rui12ld]

Abrigá-los a quem? Aos muçulmanos? É que também a milhões de cristãos do outro lado, Egipto (Coptas), Palestina, Índia (onde por curiosidade a mais cristãos que sihks), etc.

Quem escolhe as lideranças deve ser o próprio povo e não os fantoches lá colocados para defender os interesses da França em Africa ou dos americanos no Iraque.
Podemos opinar, mas nós não temos nada a ver com isso, eles põem lá quem eles bem entenderem.

A minha menção aos muçulmanos na Europa foi realizada para enquadrar a hipócrita postura europeia relativamente as atrocidades dos russos com os chechenos (pobres, turcomanos e muçulmanos), é que se fossem letões (menos pobres, semi-eslavos/semi-filandeses e cristãos), alguém acreditaria que a Europa calava e comia?
É que em Portugal este fenómeno tem-nos passado ao lado mas a integração dos muçulmanos na Europa não tem sido nada fácil. E ao contrário do que o MozHawk possa pensar nem os próprios querem ser integrados, eles (os mais radicais é certo) são os primeiros a admitir que querem mudar a face da Europa.

Uma nova Europa avizinha-se…Nem boa nem má, diferente, e sem duvída mais virada para Meca.

O petróleo já não escorre da Chechénia a já algum tempo, a guerra e os sucessivos ataques aos oleodutos fez para a exploração a muito, posso procurar o link onde li isso a algum tempo.

Abraço

[Alfred E. Neuman]

The bloody week of ignorance
09/04/2004 12:07

[url]Pravda.Ru[/url]

Russian government is not in a rush to comment such mind-boggling eruption of terrorism.

Misfortune has bestowed upon Russia. Major misfortune. Not only our soldiers and civilians fall victim to never-ending gunshots these days. Children are being shot. Tens, hundreds and thousands of innocent kids.

Never before has the world witnessed so many children being taken hostage. Never before has the world witnessed so many innocent children die in seemingly peaceful times. Just recently it seemed that there could not possibly be anything worse than two airplane crashes and a blast right by the "Rizhskaya" metro station in Moscow. But no, tragedy has no limits. The number of victims kept rising with every hour. There were ten victims first, then forty, then 46, 63, 79, then the numbers exceeded a hundred.More than a hundred lifeless bodies found in the gym of the exploded school. Soon afterward we were informed of a much greater number of the dead. 158, 429, 556, 600 it was still indefinite how many wounded people have been admitted to local hospitals of North Ossetia. Officially, there are 646 wounded, 227 of whom are children. Only ten of those bastards who had opened the gates of hell were killed; another ten were killed not long afterward.

Still, something was missing in this entire situation. News reports of thousands of media agencies all seemed to lack something. But what? The realization of the missing link began to set in with the incoming news from other countries. Foreign leaders as well as various international organizations were all exasperated by the terrorists" actions.

Japan Prime Minister Junichiro Koizumi has expressed his condolences to the families of the deceased. He also stated that the bandits should receive death penalty what they had done. President of South Korea No Mu Hen in his telephone conversation with the Russian President has expressed his readiness to aid Moscow recover after the terrorist acts. Foreign Minister of Indonesia has also given a speech in Jakarta where he accused terrorists" actions. Paris in turn has condemned "the most horrific action." Israel has offered with child rehabilitation.

Thank you, our foreign friends. But how come not a single authoritative figure in Russia steps forward with such propositions? They could have at least expressed their condolences to people who have lost their loved ones due to the terror. Are they too busy? Are they so busy that in the course of entire 11 hours no one had time to say something to its people? Or did the immense grief clouded their minds and completely disabled them to utter a word? Remember, the first words of sympathy and support to George Bush right after the events of September 11 have been expressed by Vladimir Putin. Obviously, citizens of Beslan are not American presidents. However, their grief is no lesser. They would have listened to their president.


But the Russian President is not the only one to blame. Russian Prime Minister Fradkov is also silent. All of those who are responsible for social, medical, military problems are also speechless. Leaders of political parties appear to be mute as well. Perhaps, they are all just way too busy with their political affairs. As for us, ordinary people, we have no other choice but wait and see when another blast (God forbid!) will take place or another school will be seized by terrorists. Well then, we"ll wait until someone announces another mourning day in Russia. After all, it seems as though Russian government has nothing else to say.

Alexei Perfiliev


Read the original in Russian: http://politics.pravda.ru/politics/2004 ... orism.html (Translated by: Anna Ossipova)

[MozHawk]

O tema da Chechénia, no que se refere às barbáries perpretadas pelos russos, não foi antes levantado pelo simples facto de à data dos acontecimentos este fórum ainda não existir. O mesmo apenas foi criado muitos anos depois...

O mundo ocidental até é demasiadamente tolerante ao ponto de abrigá-los nos seus territórios.

De igual modo, não é por ser "mais" um país muçulmano independente que incomoda o mundo ocidental no seu todo. A Albânia é o quê? Mesmo a Bósnia-Herzegovina onde lutaram mujahedins saídos do Afeganistão e uns bons milhares de mercenários árabes? Mesmo a defesa da independência da Palestina por parte da UE? Ou ainda as independências do Azerbaijão? Cazaquistão? Tadjiquistão? Uzebequistão? etc, etc, etc...

O que o mundo ocidental no seu todo não quer, e defende-o intransigentemente, é que determinados territórios se tornem independentes com lideranças deste calibre.

O discurso do mundo ocidental não querer mais um país muçulmano é precisamente o discurso dos extremistas que querem provocar uma clivagem civilizacional, cujos alicerces remontam à Idade Média. Nós já ultrapassámos, há muito, essa fase...

O envelhecimento das populações europeias não é, de todo, a questão. Até porque os 5 milhões de muçulmanos que vivem em França não são invasores maometanos, são franceses nascidos e crescidos em França, na sua maioria mais preocupados em viver uma vida moderna do que propriamente ir à janela para mostrar à família na rua o lençol com a mancha de sangue... Mais preocupados em beber a loirinha do que viver uma vida inteira a beber o chá...

Os radicais islâmicos que vivem nesses países são uma franca minoria. Este argumento faz-me recordar um velho episódio, em determinada região do globo com uma forte presença muçulmana, onde - para meu espanto - um colega começou a comer carne de porco numa festa. Perante o nosso espanto ele apenas respondeu "não há problema. Este porco é halal!" LOLLLLLLL Isto para dizer o quê? A fé de cada um não representa em si qualquer perigo para a nossa matriz civilizacional.

Já o petróleo, não sendo um assunto negligenciável, nunca deixaria de escorrer. Tal como o petróleo do Irão não deixou de escorrer, da Líbia, do Iraque, etc, etc, etc...

De uma forma clara, a questão de fundo é idêntica à da postura da Indonésia (país muçulmano e por sinal o maior do planeta) relativamente a Aceh, à Irian Jaya ou ainda a questão do Curdistão. Mas isto são outras discussões.

Um abraço,

MozHawk

[oscarcoelho]

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
– Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
– e cai no meu coração.

Augusto Gil

[Rui12ld]

Já percebi que a maioria das pessoas no fórum tem opinião contrária a minha.

Quero deixar claro (nem deveria ter-me que justificar neste ponto, mas por via das duvidas) que não sou a favor do uso da violência tendo esta como objectivo a independência de qualquer região. No limite seria uma falta de respeito para com este fórum e para as pessoas que o administram e participam. Uma morte não compensa outra. Apenas o que me choca é o facto de as vozes que se levantam agora (e bem) contra este sequestro porque é que não se levantaram para protestar contra o que os russos fizeram no passado?

De que os Chechenos se arriscam a serem vistos pelo politicamente correcto mundo ocidental como carniceiros, bem eu creio que eles têm isso em conta, especialmente se todo o mundo ocidental tem interesse para que estes não se tornem independentes, a saber:
1º. Seria mais um país muçulmano independente ou de maioria muçulmana independente. (Este motivo parece-me lógico, tendo em conta a situação de envelhecimento da população europeia (ver França, Alemanha, e RU (Leicester já em 2008 a ser a 1ª cidade do RU a ter maioria da população não cristã (Londres lá para 2030)). Numa altura em que se fala da raiz cristã no processo de construção europeia e sua referência na sua constituição, e em que o islamismo apresenta taxas de crescimento na Europa várias vezes superiores as outras religiões, os alarmes soaram.)
2º. Seria um país que poderia sofrer um processo de aculturação que o levaria a perder a sua cultura turcomana para uma cultura arabizada.
3º. Ah e o petróleo, que no futuro poderia não escorrer!

[nunofaustino]

Ainda hoje estava a falar sobre isto com umcolega meu e estavamos a pensar que se à 3-4 anos atrás a Europa olhava com "bons" olhos os Checénos, hoje em dia eles são uns carniceiros que não merecem ser um país independente... este ataque a uma escola demonstra que o futuro do nosso planeta parece tudo menos risonho...

Um abraço
nunofaustino

[MozHawk]

Como é que alguém pode, onde quer que seja, vir defender estes carniceiros?

Fica para a história. Coitados dos 200+ que não puderam prosseguir a sua trajectória de vida normalmente por causa de umas dezenas de inúteis! assassinos vulgares.

Suponho que os cerca de 50% de estrangeiros que estavam entre os terroristas também terão visto os seus familiares serem dizimados pelas tropas russas na Chechénia, daí justificando esta acção?

Para o futuro fica mais um episódio terífico com a certeza que o que aí vem não será muito agradável.

Um abraço,

MozHawk

[Visitante]

Up to 200 Russia hostages in hospital-Tass

03/09/2004 12:10

BESLAN, Russia, Sept 3 (Reuters) - Up to 200 wounded hostages in the Russian school siege have been taken to local hospitals, Itar-Tass news agency reported on Friday.

It quoted local police as saying that others with more serious wounds were taken to the regional capital Vladikavkaz for treatment. It gave no figures for those.

((Writing by Jonathan Thatcher, Reuters Messaging: jonathan.thatcher.reuters.com@reuters.net; Moscow newsroom, +7 095 775-1242))

[Alfred E. Neuman]

Escola praticamente sob controlo de forças russas

As forças de segurança russas estarão muito perto de controlar completamente a escola da Ossétia do Norte, que esteve três dias sob controlo de sequestradores. Após um forte tiroteio, vários reféns bem como raptores fugiram do edifício.


As forças russas iniciram uma operação militar para acabar com a crise de reféns na escola de Beslan, na Ossétia do Norte, tendo já praticamente todo o controlo do edifício.

Após várias explosões em torno da escola e um forte tiroteio, os militares russos no local conseguiram entrar no edifício, que a essa altura já tinha parte do telhado caído.

De acordo com as últimas informações, existem membros do comando de raptores que estão a tentar fugir da escola e que estão a ser perseguidos por soldados, indicou o ministro russo do Interior à agência Interfax.

Muitos reféns já conseguiram escapar do local, incluindo algumas crianças sem roupa, tendo várias ambulâncias no local transportado pessoas feridas e em choque para o hospital.

Existe ainda a informação de que terá explodido uma bomba nas imediações da escola e que soldados russos já estarão no interior do estabelecimento escolar, isto de acordo com testemunhas.

A televisão russa NTV afirma que cinco dos elementos do comando de sequestradores foram mortos, ao passo que também existem informações de que a maior parte das crianças escapou ilesa a esta operação.

«As crianças que permaneceram na escola não ficaram feridas, na sua maior parte. As que ficaram feridas foram aquelas que tentaram escapar e que foram atingidas pelos raptores», afirmou um oficial de segurança à Interfax.

Pouco antes do ataque, uma ambulância tinha sido enviada para recolher cerca de uma dezena de pessoas mortas, no início da sequestro da escola.

Também antes da operação, um responsável da Ossétia do Norte confirmava que está fora de causa a utilização da força para resolver esta crise, tal como já tinha afirmado Vladimir Putin, na quinta-feira

[Alfred E. Neuman]

Explosões e tiroteio em torno da escola
Muitas explosões estão a ser ouvidas em torno da escola de Beslan, existindo também em tiroteio a decorrer. De acordo com algumas agência, um grupo de reféns terá conseguindo escapar do controlo do comando, estando já em zona segura.

TSF


As tropas especiais estão a tomar de assalto a escola

[Alfred E. Neuman]

Hostage lessons learned?

The Russian authorities have in the past used a combination of tactics to bring hostage crises to a close - usually with significant loss of innocent human life.


The first such drama unfolded in 1995, when Chechen gunmen seized a hospital in the southern Russian town of Budyonnovsk and took hundreds hostage.

Confronted with the crisis, the Russians' initial decision was to opt for a military assault. More than 100 civilians were killed in the process.

The siege then ended with the rebels extracting a pledge of peace talks and an assurance of safe passage back to Chechnya.

Prime Minister Viktor Chernomyrdin, who led the negotiations and secured an end to the crisis, was pilloried for allowing the rebels to get away scot-free.

The authorities were anxious not to suffer the same fallout again when a second hostage incident unfolded, just six months later.

A hospital had again been seized - this time in neighbouring Dagestan - and the rebels had again secured an assurance of safe passage home from the Dagestani authorities.

Fatal gas

As they made the journey home with a number of hostages in tow as security, Russian forces attacked.

The tiny Caucasus village of Pervomaiskoye, where the fighters had holed themselves up with 110 hostages, was bombarded - without regard, said many observers, to the lives of the civilians in the village or the captives themselves.

So when rebels seized a Moscow theatre in October 2002, the issue at stake was how, with the world's gaze bearing down, to end the siege without risking 700 lives - and without cowing to the militants.


An opium-based gas was pumped into the theatre to knock out both hostage-takers and hostages. Most of the 129 hostages who perished died as a result of gas poisoning.

The toll is thought to have been increased due to the fact that there were few doctors on standby at the theatre, and that those treating victims at the hospital were not told what it was that had filled their patients' lungs.

Most observers believe the use of gas to deal with this latest crisis in a school is highly unlikely.


Notwithstanding the fact that the hostage-takers may well be prepared for such a strategy, given that it has been used before, it has also been stressed that the quantities needed to overpower the gunmen and women could probably kill a child.

And while Russians may have accepted the loss of civilian life in past incidents as the only option in tackling the militants, the involvement of children has upped the stakes.

"Society would not be ready to accept this collateral damage," says Andrei Kortunov of the Eurasia foundation. "Emotionally it is far beyond anything that has happened before, because we are talking about small children."

'Boxed in'

The Federal Security Service (FSB) chief in North Ossetia, Valery Andreyev, has said there is no question of opting for force at present. The FSB runs the Alpha unit, which has been involved in all of the hostage dramas in Russia since its formation in 1974.

It is not known for its ability to secure conclusions with minimal fatalities. The unit's first armed action was the storming of the presidential palace in Kabul in December 1979, which toppled President Hafizullah Amin of Afghanistan. Hundreds were killed in the battle.



Mr Andreyev is promising a long period of negotiations. But precisely what discussions could deliver is unclear, given that Russian leader Vladimir Putin has built his presidency in part on his tough stance against Chechen independence.

"In a sense, Putin has boxed himself in," says Thomas de Waal, a regional expert at the Institute for War and Peace Reporting.

"He's promised to deal with Chechnya, to deal with terrorism, and he's taken a tough line: no negotiations, not even with the more moderate pro-independence people, let alone the much more radical folk who've taken over the school.

"So there's very little room for manoeuvre for Mr Putin, and at the same time we see desperate people who are not expecting to come out alive."

The slim hope, nonetheless, is that while the rebels know their requests for a Russian withdrawal from Chechnya will not be met, they will not kill their captives, content with the international publicity the event affords them.

It is thought that no civilians were summarily executed during the Moscow theatre siege, although hostages were shot.

"What the situation gives them is of course the oxygen of publicity, the perverse propaganda of the deed, the opportunity to get your message across," says Mike Yardley, a former British Army specialist in hostage negotiations.

"So although they may be saying those things, and to a degree, they may be meaning it, every hour they are there - with us talking about them, with TV crews giving live coverage from the scene - they're achieving their objective."

[Visitante]

Gandhi consegui a indepêndencia da india, e nunca raptou crianças ou fez explodir bombas.

O desespero não pode servir de justificação para se cometerem barbaridades....

Não me parece que o estado de israel esteja desesperado ao praticar terrorismo de estado....

Além do mais voltando à questão basca, o povo basco perde a razão para a indepêndencia quando a organizações que dão o aval a violência contra inocentes.

Existem regimes como as confederações ou as federações que não só respeitam a autonomia e independência politica dos povos, assim como permitem um trabalhar em conjunto para o desenvolvimento de muitos.

Como se disse anteriormente do radicalismo nada vem de bom, até porque são pessoas que usam palas nos olhos e só aceitam como ponto de vista o deles....

[Incognitus]

O Mundo era um lugar melhor se só houvesse um único país e zero fronteiras.

Que culpa tem um tipo de ter nascido no Quénia? Que direito temos nós, só porque nascemos aqui e ele não, de lhe negarmos ou dificultarmos fazer a sua vida aqui com direitos iguais aos nossos?

[Rui12ld]

Mas no Mundo moderno quantos povos (nem sempre as fronteiras coincidem com a distribuição dos povos) depois de conseguirem a independência quiseram desfazer-se da mesma? Só mesmo casos do tipo Gibraltar e outras off-shores, que por razões óbvias não querem cortar o cordão umbilical.

Os argentinos passaram por dificuldades é certo mas alguém foi para a rua dizer que queriam voltar a ser espanhol?
Os povos preferem ser mal governados pelos seus que bem governados por outros.

Creio que ninguém questionaria que caso o país basco fosse independente amanhã daqui a 100 anos 100% da sua população nada queria com Espanha.
Os verdadeiros interessados para que não seja dada independência as regiões espanholas é Madrid, que deixaria de ser a capital de um país de 42 milhões de pessoas para passar a ser a capital de 40, 32 ou 20 milhões.

O visitante que me desculpe mas não há um (um só se quer) motivo válido para que a Catalunha não possa ser independente (abstenho por momentos do país basco pois aí não há ausência de violência, o que pode sempre condicionar opiniões). O mesmo se pode dizer da Escócia, e porque não? Qual a lógica inerente a não independência? Que estes não se podem governar sozinhos?

Já agora alguém que me lembre de um processo de independência que tenha ocorrido de belo prazer por parte da potência dominante, tipo. Aí sim? Querem a independência? Pois damo-vos já amanhã! (não misturar com casos de impotência óbvia para controlar os territórios como aconteceu na coroa britânica).
A nós a luta armada e o sequestro de reféns crianças faz nós muita confusão é certo, mas aquele povo está desesperado. Não me admirava se os sequestradores fossem mulheres que perderam marido e filhos as mãos dos russos.

PS: A situação tchetchéna e basca pouco ou nada tem em comum. A Espanha de hoje não se compara a Rússia de hoje. Apenas a independência liga as causas.

[Visitante]

Caro Rui,

Quantos povos ficaram independentes, e quantos povos ficaram mais pobres e alvos faceis da cobiça de alguns.

O orgulho nacional de nada vale quando não se tem pão sobre a mesa.

Acho medieval ideia de independência devido a se ter uma lingua ou costumes diferentes, especialmente num mundo onde onde as barreiras se esbatem cada vez mais, e a aculturação acontece todos os dias sem dar-mos conta.

É mais importante esses ditos povos defenderem o direito à diferença, mas respeitando as diferenças dos outros, e terem consciência de que podem fazer parte de um projecto comum de desenvolvimento.

Nada de bom consegue nascer com derramamento de sangue e sofrimento, como diziam os antigos, o que nasce torto ,tarde ou nunca se endireita.

POr isso quando se fala em independência da escócia, e de algumas regiões de espanha, o assunto para mim e ridiculo.

Já agora veja-se o exemplo das novas républicas da EX URSS, o quanto desenvolvidas são e como o orgulho nacional contribui imenso para o seu desenvolvimento.

Para não falar na América latina, que já são paises independentes há mais de 100 anos....

[Rui12ld]

As ex-colónias portuguesas tornaram-se independentes e são exemplos "claros"- ahahah- de sucesso no desenvolvimento. O Zimbabaue, a Etiópia, o Uganda, os países da America Latina, etc, etc, etc, são exemplos de grande desenvolvimento após a independência. Parece que o Rui... sabe pouco de actualidade, quanto mais de história.

Modestia a parte até sei muito de história um pouco de actualidade!
"As ex-colónias não deixaram de ser colónias só por serem independentes". É uma citação dum governante aquando da independência do Congo Belga só não me lembro de quêm!

[Visitante]

As ex-colónias portuguesas tornaram-se independentes e são exemplos "claros"- ahahah- de sucesso no desenvolvimento. O Zimbabaue, a Etiópia, o Uganda, os países da America Latina, etc, etc, etc, são exemplos de grande desenvolvimento após a independência.

[Visitante]

Se calhar estes homens e mulheres chechenos estão dispostos a morrer porque as suas famílias foram torturadas e mortas na Chechenia e aprenderam com os russos que a vida humana não vale nada...
Por alguma razão os jornalistas não podem lá entrar.

O que estão a fazer é terrorismo e sou totalmente contra, mas está à altura do que os russos fazem aos chechenos, atravez do exército e dos serviços secretos.

A Rússia não é bem uma democracia nem o Putin é um democrata, apenas parece ser. Quem lhe faz frente, ou é preso, nacionalizado ou morto.
O caso mais recente e conhecido é o da Yukos e do seu presidente, que é demasiado conhecido para ser morto.

E quanto à guerra na Chechénia, até há indícios de que os serviços secretos russos simularam alguns dos ataques terroristas à própria população, para poderem pôr as culpas nos terroristas e terem uma justificação forte para fazer a guerra.

Os resultados estão a ser bons, o Putin é muito popular, nem precisa de aldrabar as eleições!

[Camisa Roxa]

Muito bem concordo que se faça um referendo em Portugal para se saber se preferimos ser pobres e independentes ou ricos e espanhois

LOLADA

Apoiado apoiado!

[Rui12ld]

Mas a independência é um motor incrível para o desenvolvimento dos povos e seus territórios! Alguém se lembraria de Malta caso pertencesse a Itália ou a Líbia?
Malta tem mais de 400.000 habitantes, língua própria cultura própria etc!!
Alguém já ouviu falar de Paros ou Naxos? São só ilhas gregas vetadas ao ostracismo pelo próprio governo que o representa, e que são só várias vezes maiores que Malta!
E Creta? Qual a importância de Creta vs Malta?
A independência arrasta consigo orgulho, diplomacia, defesa dos interesses das pessoas, etc. Não posso precisar mas creio que se o Pais Basco ou a Catalunha fossem independentes seriam qualquer coisa como 20% mais ricas que agora.

O grau de autonomia das regiões espanholas é uma falácia:
-Quem manda e ordena não é a polícia autonómica mas sempre a guardia civil;
-Nem selecções desportivas podem ter!!!!

Não nós podemos esquecer que tudo o que os galegos, bascos, andaluzes, etc conseguiram foi com garra e a conta de muitas manifestações na rua, e força demonstrada nas urnas.
Estamos a falar de um pseudo país que há 25 anos proibia as pessoas de falar catalão ao telefone (mesmo em conversas particulares)!

Sobre a questão basca, enfim poderia desenvolver aqui um rol tal de situações que perderia o dia a escrever. Mas já agora sabiam que todos os livros publicados internacionalmente sobre a questão basca são adquiridos imediatamente pelo governo espanhol para irem para a fogueira? Assim não vão para a prateleira e não suscitam questões.

[Incognitus]

Quando estive na Madeira vi pouca opressão e corri aquilo de uma ponta à outra. Parece um Monte Carlo em ponto maior, e é até de nos perguntarmos porque é que ainda têm direito a algum tipo de ajuda orçamental quando já parecem em média viver melhor do que os continentais ...

[Alfred E. Neuman]

Já agora também é importante falar da opressão do povo madeirense pelos portugueses.

...poderia desenvolver esse seu comentário ?

[Visitante]

Acho Infeliz a comparação que faz entre a situação na thechenia e a sitaução do pais basco.

Sim porque O governo Espanhol é um governo que simplesmente viola constantemente os direitos humanos de toda a população basca, através de acções militares e policiais injustificadas.

Já agora também é importante falar da opressão do povo madeirense pelos portugueses.

[Visitante]

Eu sou a favor da união dos povos, em vez da separação. É preciso existir mecanismos de autonomia local e regional que permitam a essas regiões trabalhar em prol do seu desenvolvimento. Não me importava nada de ser espanhol se tivesse a autonomia dos galegos, dos catalães, dos bascos, etc. Pelos vistos hà gente muito informada sobre a história do povo checheno. Seja qual for a história é sempre melhor para os povos ver como podem construir um melhor futuro do que viverem obscados e traumatizados pelo passado. E repito o terrorismo nunca poderá ser uma forma de mudar o curso da história.

[mcarvalho]

Muito bem

concordo que se faça um referendo em Portugal para se saber se preferimos ser pobres e independentes ou ricos e espanhois

abraço
mcarvalho

o bem e o mal são a mesma coisa .. depende do ponto de vista