Rússia/Reféns: Comando que ocupa escola exige retirada russa
Rui12ld Escreveu:Eu por acaso até acho piada as pessoas que são contra estas atitudes dos separatistas tchetchénos mas sobre o que se passou em Grozny nem uma palavra.Rui12ld Escreveu:
Não nutro qualquer simpatia pela "causa" Tchtchena. Independêquê? A Rússia é nada mais nada menos do que uma Federação, enorme por sinal. Abrir uma brecha no flanco sul nas actuais condições do país conduziria inevitavelmente, a prazo, à implosão do país.
Sobre Grozny muito se falou, tantas mas tantas vezes. A imprensa mundial fez uma larga cobertura sobre a(s) chacina(s) e violação dos direitos humanos. Essa é uma falsa questão. A questão de fundo é a sarna que o mundo arranjou para se coçar nas próximas décadas.Rui12ld Escreveu:O que se vive ali é uma guerra, e o que os russos tentam vender é que é terrorismo islâmico blabla blabla... Grande tanga!
Há guerras em todo o mundo onde as guerrilhas desenvolvem a sua acção. Mas não há muitas com este tipo de actos. Se não é terrorismo afinal o que é o terrorismo? Arrancar a cabeça de uma pessoa à machadada em cima de um toco de árvore e filmar para por na internet é o quê? Guerra? Arrancar a cabeça de alguém com uma faca de cozinha a sangue frio depois de lhe dar um tiro para o ferir, filmando tudo, com os assassinos a rirem que nem uns perdidos e a gritarem por Alá é o quê? Guerra? Acho que não vale a pena falar mais...
Negociar com quem tem que se negociar, os outros!?...
Um abraço,
MozHawk
LIVRES?????
Talvez seja melhor informar-se sobre a história do povo tchetchéno.
E se são em larga minoria porque não realizar um referendo nesses territórios?
Ah pois é!!! Nenhum dos governos o quer fazer. Nem aqui ao lado nem aqui em baixo, nem lá para o lados das russias.
Ah, e já agora é só acrescentar que não há vítimas inocentes assim como não houve em Grozny ou não há quando explode um carro com 4 etarras lá dentro em Bilbao porque não sabem manejar explosivos.
Seria interresante era saber o que os portugueses faziam caso estivéssemos integrados em Espanha.
É que ser contra o terrorismo separatista mas depois dizer que “olha que eu nunca peguei numa arma, mas se os espanhóis nos invadissem.” soa a hipocrisia.
E poderia haver sempre o argumento de que a península era uma democracia e que apenas 20% (1 português por cada espanhol) queriam a secessão, e como tal seria necessário lutar contra este malefeito terrorismo independentista com “TODAS AS FORÇAS DEMOCRATICAS”.
Sim porque no final a democracia teria de sair vencedora! Pois só que é a mesma democracia que impunha a vontade de 80% sobre 20%, ou a mesma que impõem a vontade de 130 milhões de russos sobre 2 milhões de tchetchénos, ou de 40 milhões de espanhóis sobre 2 milhões de bascos. Bahhhhhhh


E se são em larga minoria porque não realizar um referendo nesses territórios?
Ah pois é!!! Nenhum dos governos o quer fazer. Nem aqui ao lado nem aqui em baixo, nem lá para o lados das russias.
Ah, e já agora é só acrescentar que não há vítimas inocentes assim como não houve em Grozny ou não há quando explode um carro com 4 etarras lá dentro em Bilbao porque não sabem manejar explosivos.
Seria interresante era saber o que os portugueses faziam caso estivéssemos integrados em Espanha.
É que ser contra o terrorismo separatista mas depois dizer que “olha que eu nunca peguei numa arma, mas se os espanhóis nos invadissem.” soa a hipocrisia.
E poderia haver sempre o argumento de que a península era uma democracia e que apenas 20% (1 português por cada espanhol) queriam a secessão, e como tal seria necessário lutar contra este malefeito terrorismo independentista com “TODAS AS FORÇAS DEMOCRATICAS”.
Sim porque no final a democracia teria de sair vencedora! Pois só que é a mesma democracia que impunha a vontade de 80% sobre 20%, ou a mesma que impõem a vontade de 130 milhões de russos sobre 2 milhões de tchetchénos, ou de 40 milhões de espanhóis sobre 2 milhões de bascos. Bahhhhhhh
Que eu saiba as ultimas eleições LIVRES na Chechénia foram ganhas pelo candidato apoiado pelo governo Russo. Porque é que uma cambada de assassinos terroristas em larga minoria ( ver tambem ETA, Frente Polisário, Terroristas da Indonésia, Filipinas, etc) tem de ter razão á força?? Se querem morrer levando consigo vitimas inocentes porque não quando apanhados serem logo enviados pra cadeira electrica??
-
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Eu por acaso até acho piada as pessoas que são contra estas atitudes dos separatistas tchetchénos mas sobre o que se passou em Grozny nem uma palavra.
Chega-se a conclusão que uma vida russa deve valer 1000 vezes mais.
O que se vive ali é uma guerra, e o que os russos tentam vender é que é terrorismo islâmico blabla blabla... Grande tanga!
Se já tivessem dado a independência nada disto ocorria.
Chega-se a conclusão que uma vida russa deve valer 1000 vezes mais.
O que se vive ali é uma guerra, e o que os russos tentam vender é que é terrorismo islâmico blabla blabla... Grande tanga!
Se já tivessem dado a independência nada disto ocorria.

Obviamente, ninguém vai defender isto - até o azar lhe bater à porta, enquanto apanha o metro e um doido resolve rebentar-se ali para ter a sua quota de 72 virgens.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
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Bem, essas soluções funcionaram... e aparentemente foram as únicas que alguma vez funcionaram,tb.
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Yeap! Bombardeamentos de altitude atingindo igualmente populações civis? ou a bomba atómica? LOL
Mais a sério, incognitus, solução? Não me desagrada a que está a ser tentada no Iraque. Não me parece que as alternativas sejam muitas: independentemente de ser um governo "fantoche", é iraquiano. Patrulhas conjuntas e deixar aos iraquianos a solução securitária até à normalização total.
Quanto à "Chechnya", perante o rumo das coisas vale tudo...
Um abraço,
MozHawk
Mais a sério, incognitus, solução? Não me desagrada a que está a ser tentada no Iraque. Não me parece que as alternativas sejam muitas: independentemente de ser um governo "fantoche", é iraquiano. Patrulhas conjuntas e deixar aos iraquianos a solução securitária até à normalização total.
Quanto à "Chechnya", perante o rumo das coisas vale tudo...
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Este tipo de terrorismo só acaba quando for aplicada nas suas origens a mesma política que foi aplicada pelos aliados durante a Segunda Guerra mundial.
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Rússia/Reféns: Comando que ocupa escola exige retirada russa
Espera-se mais um banho se sangue se Putin madar avançar as Forças Especiais
Rebeldes continuam sitiados no interior de uma escola
Acção terrorista na Ossétia do Norte já fez sete mortos (actualização)
Sete pessoas morreram e quatro ficaram feridas durante o tiroteio que se seguiu à tomada de assalto de uma escola com centenas de criança na cidade de Beslan, na Ossétia do Norte.
Os números foram divulgados pelo hospital de Beslan, que não precisou se as vítimas mortais faziam parte do grupo de reféns ou do grupo de terroristas. Um anterior balanço, fornecido pelo chefe do Governo da Ossétia do Norte, dava conta de dois mortos e 11 feridos. Uma das vítimas mortais é um dos 17 terroristas que esta manhã tomaram de assalto a escola.
O ministro do Interior da Ossétia do Norte, Kazbek Dzantiev, também citado pela agência russa, afirmou que o comando já ameaçou "matar 50 crianças por cada um dos seus combatentes mortos" ou "matar 20 por cada ferido". A mesma fonte não precisa o meio pelo qual o grupo deu a conhecer esta ameaça.
Os rebeldes recusaram-se a negociar com o mufti da Ossétia do Norte e exigem a presença dos Presidentes da Ossétia do Norte, Alexandre Dzasokhov, e da república vizinha da Inguchétia, Murat Ziazikov, bem como do pediatra Leonid Rochal, um médico que já participou nos contactos com o comando que ocupou o teatro de Dubrovka em Moscovo, em Outubro de 2002.
Entre as exigências já conhecidas está a libertação de prisioneiros detidos em cadeias da Inguchétia e a saída das tropas russas da Tchetchénia.
O grupo entrou de rompante na escola quando pais e alunos estavam a meio da cerimónia que marca o início do novo ano escolar na Rússia. O número de crianças e adultos que estão no interior do edifício ainda é uma incógnita, mas as agências internacionais têm divulgado estimativas que andam entre as 200 e as 400 pessoas.
Esta acção terrorista acontece um dia depois de um atentado terrorista suicida em Moscovo ter feito dez mortos mortos e 50 feridos. Segundo as primeiras investigações, o ataque foi cometido por uma mulher suicida.
No dia 24 de Agosto, dois aviões das linhas internas russas explodiram no ar, matando 90 pessoas. As autoridades seguem as pistas de duas mulheres que seguiam nos aparelhos com nomes tchetchenos e que seriam amigas.
No decorrer da primeira guerra da Tchetchénia (1994-96), em Junho de 1995, uma acção terrorista comandada por Chamil Bassaiev, que envolveu o rapto de centenas de pessoas em Boudennovsk, resultou na morte de 150 pessoas. Depois dessa acção terrorista, russos e rebeldes tchetchenos acordaram um cessar-fogo que duraria pouco tempo. Em Janeiro do ano seguinte, duas mil pessoas foram feitas reféns por um comando tchetcheno no Daguestão (república russa vizinha da Tchetchénia). O grupo de terroristas conseguiu levar os reféns até à fronteira com a Tchetchénia. Depois da intervenção das forças de segurança russas, a acção terminou com um número de mortos que se situa entre os 50 e os 100.
Já no decorrer da segunda guerra, em Outubro de 2002, um comando tchetcheno tomou de assalto o teatro Dubrovka, em Moscovo, fazendo cerca de 800 reféns. Depois de dois dias de impasse, as forças russas tomaram o edifício de assalto provocando a morte dos terroristas e de 129 outras pessoas, a maior parte asfixiadas pelo gás usado na operação.

Rebeldes continuam sitiados no interior de uma escola
Acção terrorista na Ossétia do Norte já fez sete mortos (actualização)
Sete pessoas morreram e quatro ficaram feridas durante o tiroteio que se seguiu à tomada de assalto de uma escola com centenas de criança na cidade de Beslan, na Ossétia do Norte.
Os números foram divulgados pelo hospital de Beslan, que não precisou se as vítimas mortais faziam parte do grupo de reféns ou do grupo de terroristas. Um anterior balanço, fornecido pelo chefe do Governo da Ossétia do Norte, dava conta de dois mortos e 11 feridos. Uma das vítimas mortais é um dos 17 terroristas que esta manhã tomaram de assalto a escola.
O ministro do Interior da Ossétia do Norte, Kazbek Dzantiev, também citado pela agência russa, afirmou que o comando já ameaçou "matar 50 crianças por cada um dos seus combatentes mortos" ou "matar 20 por cada ferido". A mesma fonte não precisa o meio pelo qual o grupo deu a conhecer esta ameaça.
Os rebeldes recusaram-se a negociar com o mufti da Ossétia do Norte e exigem a presença dos Presidentes da Ossétia do Norte, Alexandre Dzasokhov, e da república vizinha da Inguchétia, Murat Ziazikov, bem como do pediatra Leonid Rochal, um médico que já participou nos contactos com o comando que ocupou o teatro de Dubrovka em Moscovo, em Outubro de 2002.
Entre as exigências já conhecidas está a libertação de prisioneiros detidos em cadeias da Inguchétia e a saída das tropas russas da Tchetchénia.
O grupo entrou de rompante na escola quando pais e alunos estavam a meio da cerimónia que marca o início do novo ano escolar na Rússia. O número de crianças e adultos que estão no interior do edifício ainda é uma incógnita, mas as agências internacionais têm divulgado estimativas que andam entre as 200 e as 400 pessoas.
Esta acção terrorista acontece um dia depois de um atentado terrorista suicida em Moscovo ter feito dez mortos mortos e 50 feridos. Segundo as primeiras investigações, o ataque foi cometido por uma mulher suicida.
No dia 24 de Agosto, dois aviões das linhas internas russas explodiram no ar, matando 90 pessoas. As autoridades seguem as pistas de duas mulheres que seguiam nos aparelhos com nomes tchetchenos e que seriam amigas.
No decorrer da primeira guerra da Tchetchénia (1994-96), em Junho de 1995, uma acção terrorista comandada por Chamil Bassaiev, que envolveu o rapto de centenas de pessoas em Boudennovsk, resultou na morte de 150 pessoas. Depois dessa acção terrorista, russos e rebeldes tchetchenos acordaram um cessar-fogo que duraria pouco tempo. Em Janeiro do ano seguinte, duas mil pessoas foram feitas reféns por um comando tchetcheno no Daguestão (república russa vizinha da Tchetchénia). O grupo de terroristas conseguiu levar os reféns até à fronteira com a Tchetchénia. Depois da intervenção das forças de segurança russas, a acção terminou com um número de mortos que se situa entre os 50 e os 100.
Já no decorrer da segunda guerra, em Outubro de 2002, um comando tchetcheno tomou de assalto o teatro Dubrovka, em Moscovo, fazendo cerca de 800 reféns. Depois de dois dias de impasse, as forças russas tomaram o edifício de assalto provocando a morte dos terroristas e de 129 outras pessoas, a maior parte asfixiadas pelo gás usado na operação.
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