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Caldeirão da Bolsa

Off Topic - O barco do Aborto

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Free Your Mind » 2/9/2004 0:48

Nunofaustino...


Repara no que o joaocosta disse ainda agora ali acima... NÃO TENTEM IMPOR A VOSSA MORALIDADE UNS AOS OUTROS!!

Lá porque um feto de 3, 6 ou 7 meses já é um ser humano PARA TI e isso é a tua fé (e a da igreja, mas não interessa), que eu tenho de respeitar, não podes contudo, impôr isso a uma Mãe que tem uma fé profunda, diferente da tua, que o bebé só é um ser humano quando consegue respirar sozinho! E tens uma Mãe aqui no fórum, algures no início da página 2 ou 3, que diz isso mesmo. Só considera o seu feto, como sendo um filho, DEPOIS de ele nascer bem e respirar sózinho. É a SUA FÉ, e como eu e ela respeitamos a tua fé, também tens de respeitar ESTA NOSSA FÉ.

Assim sendo, é impossível para a Mãe, por razões psicológicas, oferecer o seu bebé acabado de nascer (que ela já considera um Ser Humano), para adopção. Essa dor seria insuportável para ela! Agora, enquanto o bebé é ainda, apenas, um "inchaço" na sua barriga, ela TEM O DIREITO de acreditar, que "aquilo" é apenas um monte de células, e não um ser humano!

Eu respeito quem tem uma fé diferente inspirada pela Igreja ou por outra razão qualquer, mas por favor... não queiram PRENDER e TORTURAR as mulheres que têm uma fé diferente em relação aos fetos em crescimento no interior do seu corpo...

Essa "moda" de prender e matar pessoas por ter uma fé diferente, era no tempo Medieval, como já aqui afirmei, E REPITO!

Que raio de direito, o nuno tem, de mandar uma mulher que não conhece de lado nenhum, que não lhe fez mal nenhum directamente, para o sofrimento da cadeia? Isso é muito triste nuno, francamente!... até para os crentes que estão a ler isto, certa vez Jesus disse: "aquele que de entre vós estais isento de pecado, que atire a primeira pedra". Felizmente para si, não sabe o que é estar grávida! E felizmente para si, não sabe o que é ser atirado para uma cadeia cheia de drogadas e prostitutas e assassinas em nosso redor durante um ano inteiro!

Isso é que é, realmente, assassinar um ser Humano! - neste caso, a mãe!


Cumprimentos e
Boa noite.


PS: Se a mãe do meu exemplo, pudésse fazer esse aborto de 7 meses na segurança de um hospital, não tinha necessidade de correr os riscos de saúde que tem de correr, na clandestinidade.


PS2: É incrível como as pessoas teimam em condenar e mandar para a cadeia com a maior das facilidades, pessoas que tomam decisões que apenas dizem respeito à sua própria intimidade e à sua própria vida. É chocante! Isto não evoluiu muito desde a mentalidade Medieval, é realmente a conclusão que se tira. E o nosso ministro do Mar, é o Inquisidor-Mor, que manda 2 corvetas "para cima" de uma inocente traineira, ao serviço da sua suposta fé, e disfarçando a operação alegando "perigo de saúde pública". LOL!. Esta hipocrisia brada aos céus. Isto é de loucos!
Free Your Mind
 

por nunofaustino » 2/9/2004 0:22

Sinceramente aos 7 meses sou contra o aborto... pela simples razão que aos 7 meses já se pode provocar o nascimento do feto que ele consegue sobriver fora da mãe (numa incubadora). Para além disso, nesta altura, o aborto tb pode ser perigoso para a saúde da mãe...

Já agora, sabe o pq da discussão dos 3 meses? É que no fim dos primeiros três meses, o embrião está completamente formado. Pode ser considerado como um ser humano em miniatura... tem todos os orgãos que um adulto tem. Os restantes 6 meses servem para crescer os órgãos e fortalecer os músculos.

A partir dos 6 meses, a maioria dos fetos (a partir dos 3 meses o embrião passa a ser chamado de feto) já conseguem sobreviver fora da mãe (numa incubadora). Há sempre a possibilidade de complicações (em particular se o parto n for induzido, pois isso quer dizer que algo de diferente aconteceu que provocou o parto prematuramente), mas a grande maioria dos fetos consegue sobreviver normalmente a aprtir dos 6 meses...

Tendo como base o que disse, e no caso em que descreveu, a hipotética mãe, poderá deslocar-se a um hospital ou a uma casa da mesiricórdia e dizer que quer dar o filho para adopção (sinceramente n sei em detalhe os passos a tomar, mas se quiser posso tentar informar-me). Quando a criança nascer, ela será levada pelos serviços hospitalares e a mãe, se assim decidir, nem sequer precisa de a ver.

Como disse anteriormente, a decisão de dar o filho para adopçao não é fácil... mas a decisão de abortar tb não é... penso que os efeitos a nível psicológicos seriam muito menores caso a mãe soubesse que o seu filho tinha sido adoptado por uma família que queria ter um filho mas que não podia...

Quanto à questão do referendo ter sido ou mal efectuado, essa questão já foi discutida um pouco mais atrás (concordo com a posição do Ulisses neste aspecto).

Um abraço
Nunofaustino
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por joaocosta » 2/9/2004 0:07

Bolas Free Your Mind,

Apesar de concordar com muita coisa do que tu dizes, neste e noutros assuntos, penso que este post está um pouco exagerado.

Para mim é mais importante concentrarmos-nos nas coisas que nos unem, nomeadamente:

- Ninguém gosta que se façam abortos.
- Ninguém gosta que uma mulher que faça um aborto seja presa.
- Cada um de nós pode começar hoje mesmo a fazer alguma coisa em relação a este assunto, nomeadamente no aspecto da educação dos nossos filhos, primos e/ou amigos adolescentes.


Acima de tudo informação, e estarmos aqui a falar disto é muito bom.

E outro promenor, que ninguém tente impor a sua moral aos outros, neste ou noutro assunto, isso é caminho certo para a divisão.
 
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por Free Your Mind » 2/9/2004 0:01

OK nunofaustino,


Eu vou-lhe facilitar a vida e vou-lhe fazer uma pergunta simples:


Imaginemos a história hipotética de uma mulher Pobre mas honesta, desempregada, estivér grávida de 7 meses e depois recebe a notícia que o seu marido foi despedido, a única fonte de rendimento do lar.

Depois de uma dolorosíssima decisão de ter de desistir desse filho, por não o conseguir de maneira nenhuma sustentar e dar uma vida digna, ela finalmente, derrotada, vai ao vão-de-escada mais próximo sem qualquer condição de saúde humana, e arriscando a própria vida, consegue finalmente fazer o aborto, pagando centenas de preciosos euros necessários para comprar comida, mas faz esse doloroso sacrifício de abortar.

A polícia apanha-a à saída da casa da "parteira", e manda-a passar o vexame dos tribunais e de seguida manda-a para a cadeia juntamente com as drogadas, as prostitutas e as assassinas, para ser atormentada, torturada e humilhada durante 1 ano, e depois sair de lá, com cadastro criminal para toda a vida.

É, ou não, a favor da despenalização desta mulher (e de tantas outras nestas situações semelhantes) ?


Ai tem um caso concreto. Fico a aguardar a resposta sff!


PS: Já agora... porquê a sua pergunta dos 3 meses? O Sr entende muito sobre a formação de fetos? Talvez me saiba dizer quando é que o feto é "demasiado grande" para lhe chocar a sua extracção, e talvez me saiba dizer com que idade de formação, o feto já é para si, um Ser Humano completo, e talvez me saiba dizer qual é a idade limite do feto abortado para que o Sr. Nuno não se importe de ter o sangue dessa Mãe nas suas mãos, quando o Sr. Nuno e tantos outros conservadores, a mandarem sofrer incrivelmente, para a cadeia? Obrigado pela atenção e pela sua resposta.

PS2: Fico a aguardar com impaciência a sua resposta, porque o Sr. Nuno, como tantos outros machos conservadores, têm o destino e a liberdade destas pobres mulheres nas suas mãos, graças a esta lei anacrónica e "mal-referendada", que ainda está em vigor!!!
Free Your Mind
 

por nunofaustino » 1/9/2004 23:43

Caro free your mind

Eu acho que a questão não é só essa (e definitivamente nunca será preto ou branco como está a dizer). É também preciso pensar em que condições é que é a favor do aborto. Sempre e a qualquer momento? Até aos 3 meses? Sempre que o pai e mãe estiverem de acordo? Basta a mulher querer (esta é outra questão que me parece fundamentalmente errada nestas discussões... o marido/companheiro nao tem qualquer voto na matéria caso a mulher quiser abortar... parece-me fundamentalmente errado, quase uma violação dos direitos individuais do marido/companheiro, mas esta é outra discussão)? Em casos de deficiência mental? Sempre que o médico de serviço for pró-aborto?

Não se pode dizer simplesmente "sou a favor do aborto"... tem de se dizer quais as situações em que se é favor... ou é a favor de um aborto (por razões não médicas) a partir dos 6 meses? é preciso dizer quais são as situações, o mais específicas possíveis, para a quais o aborto deveria ser legal.

Se me perguntarem se sou a favor do aborto, eu pergunto sempre "em que situações"? Há 1001 situações em que concordo em que o aborto é a melhor opção, mas há tb 1001 situações em que o aborto provavelmente não é a melhor situação.

Este assunto não é preto ou branco, mas sim com muitos tons de conzento... é necessário é dizer em que casos é que se pode optar ou em que casos em que não há outra opção...

Um abraço
Nunofaustino

P.S. - uma solução "simples" para os casos das mulheres que gostariam de abortar mas que não podem (por ser demasiado tarde, por exemplo) é dar a criança para adopção mal a criança nasça, podendo inclusivé optar por nunca a ver... (simples está entre aspas... esta não é uma decisão fácil... tal como abortar não é..)
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Re: Para Free your Mind

por Free Your Mind » 1/9/2004 23:28

Bolsa72 Escreveu:
Free Your Mind Escreveu:
Se fizérem um novo referendo bem feito e com bastante informação e propaganda, e a despenalização nessa altura, perder novamente, eu calo-me. Juro que me calo.


Diga-me, porque é que o seu voto (num eventual novo referendo)há-de valer alguma coisa, se não luta pelas suas convicções até ao fim?





Ó caro Bolsa27...


Já disse que respeito o resultado do próximo referendo, se as autoridades se esforçarem na divulgação e na facilitação dos meios de voto, de modo a que ele tenha ampla participação popular.


O que mais quer que eu faça? Quer que eu faça terrorismo e coloque bombas na Assembleia da República, como faz a ETA ???!


Mesmo que o referendo seja perdido, não vou desistir desta minha convicção que as mulheres não devem ser postas na prisão por serem obrigadas, quase sempre com grande sofrimento, a interromper o projecto de uma vida nas suas barrigas, antes de ele nascer.



Cumprimentos.
Free Your Mind
 

por Free Your Mind » 1/9/2004 23:15

Sr. patdav,

Gostei de ler o que o senhor escreveu, por ser um discurso tão calmo e belo, mas no essencial, a sua prosa apenas serviu para fugir a tocar no assunto principal:

NO PROBLEMA DAS MULHERES QUE SÃO POSTAS NA PRISÃO POR FAZEREM UM ABORTO CLANDESTINO... precisamente por lhes faltar essas alternativas legais e terem o azar de serem apanhadas pelas garras desta lei anacrónica.

Explique se fizér favor, se o senhor é a favor que estas mulheres sejam humilhadas no tribunal, sejam postas numa prisão juntamente com prostitutas, drogadas e assassinas, já depois de terem tido o enorme sofrimento de ter de abortar. O senhor é a favor da actual penalização destas mulheres? O senhor é a favor que se aplique este bárbaro castigo a elas já depois de terem sofrido tanto com a difícil decisão de abortar?
É para acabar esta pouca-vergonha que se pretende a despenalização. Estas mulheres não pretendem uma carta-branca para matar mais bebézinhos!!!!!!! O referendo a favor da despenalização, é tão-somente para não aumentar ainda mais, o sofrimento das Mães que tivéram o azar de ter de abortar!

Por isso, não percebo porque tem um discurso tão compassivo e tão magnânimo, mas depois diz: "Como já devem ter percebido, regra geral, sou contra!"... Afinal, o senhor é a favor da tortura destas mulheres na prisão, estilo castigo medieval ou NÃO ? Só se pretende que todos os portugueses respondam em consciência e bem informados a esta pergunta, sem rodeios, sem hipocrisias, e sem as falsas perspectivas lançadas pelos Padres para as confundir!

Por favor esclareça: É a favor, ou contra a despenalização??? É só isso que se trata no referendo!


Acho que muitas ainda pessoas fazem esta confusão!!

Os confusos pensam que se-lhes está perguntando: "é a favor da exterminação indiscriminada de fetos?" e não é isso que se está a perguntar nos referendos. Mas sim: "é a favor que as mulheres que tristemente abortaram, ainda sejam mais torturadas na prisão?". Essa é a real questão do referendo!

Boa noite.
Free Your Mind
 

Para Free your Mind

por Bolsa72 » 1/9/2004 22:58

Free Your Mind Escreveu:
Se fizérem um novo referendo bem feito e com bastante informação e propaganda, e a despenalização nessa altura, perder novamente, eu calo-me. Juro que me calo.


Diga-me, porque é que o seu voto (num eventual novo referendo)há-de valer alguma coisa, se não luta pelas suas convicções até ao fim?
Como eu conheço estes "lutadores de causas" insufláveis!


Usando as suas próprias palavras:
Desculpe a sinceridade e não me leve a mal!
Bolsa72
 

por Patdav » 1/9/2004 22:37

Boa noite a Todos :wink:


Assim torna-se difícil discutir o tema :(


Vamos lá ver uma coisa……

Não concordar com o resultado de um referendo, é uma coisa! Isso pode acontecer em todas as eleições.

Achar que houve má informação, pouca divulgação ou campanha. É valido para todas as eleições.

Dizer que o resultado desta ou daquela eleição não é valido e foi uma fantochada, porque só votaram 10, 20, 30 ou 40% da população,é que já não cai muito bem :roll: (digo eu).....…….. Infelizmente é um facto, as pessoas andam cada vez mais arredadas das urnas!………… mas, então….. eu pergunto :?: o que fazemos com esses governos e câmaras por essa Europa fora que são eleitos e ganham eleições com maioria, e com votos de apenas 20% da população?

Das duas uma, ou as pessoas estão convencidas que houve fraude. E nesse caso é isso que devem dizer! Ou então, se acham que foi tudo legal, deixam de deitar a culpa para este ou aquele pormenor, arregaçam as mangas e vão à luta pelo seu ideal, informando, divulgando, ajudando, etc… Esperando, que num próximo referendo, a causa que tanto defendem (seja ela qual for) esteja mais divulgada, dando origem a uma maior mobilização de simpatizantes.

Não se pode constantemente estar a por em causa e sem motivos reais o resultado de uma eleição num estado de direito.

Se eventualmente acham que este ou aquele assunto não tem lugar num referendo, porque o mesmo está acima de qualquer referendo, (por esta ou aquela razão) não falam em referendos, nem pedem um! E outro………e outro…….e mais um……...até que um dia lhes saia na rifa o resultado que querem!


_____________
_____________


Lembro também, e pelo que sei, que os países que normalmente são invocados como terem liberalizado o aborto, não o fizeram na totalidade nem em todas as circunstancias ou prazos, são isso sim, um pouco mais flexíveis que Portugal (não discuto se positiva ou negativamente, pois não conheço ao pormenor a realidade de todos) Uma coisa é certa! No dia em que se legalizar o aborto aos 5 meses, vai sempre haver alguém que vai pedir os 6, os 7 e os 8! Por isso, nunca, nenhum país resolveu na totalidade o problema do Aborto. A não ser a China e poucos mais....(digo eu)

Por outro lado, dada a sociedade que temos, falta de informação, a ausência de uma verdadeira educação sexual, e formação cívica, resumindo evolução! Que nos faça crescer a Todos e que rompa de vez com certos tabus, ignorância e preconceitos. Sinceramente não vejo o Aborto clandestino a acabar! Não vejo muitas pessoas (mulheres) a sujeitarem-se a ir a uma consulta ao médico da sua pequena terra, e esperar que o carteiro (o tio do colega do primo) lhes traga passados dois ou três dias um postal com a marcação do Aborto, uma marcação de consulta no centro de Aborto, etc…..etc…., ficando expostas a toda a população, pais, família, etc….. O aborto clandestino, é por muitas vezes (infelizmente) encarado como a solução, mais discreta, mais rápida....(até por quem o pode fazer pela via legal)……….. mas…. nunca a mais eficaz!
E não vamos cair no erro de dizer que só vai a Espanha quem é rico!


Muito mais haveria a dizer!

Abraços
pat

Como já devem ter percebido, regra geral, sou contra! Mas, como não existe regra geral, entendo (embora seja contra) que a nossa lei actual ainda tem algum espaço, um ponto ou outro, onde pode evoluir.
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Re: E se um Barco com uma Festa GAY ....

por ACTIVISTA PRO » 1/9/2004 21:12

AC Escreveu:O que será que o nosso estado fazia?
Alguém me sabe dizer ???



Se calhar, punham-te com o paulo portas numa corveta para se juntarem vocês e os marinheiros, todos juntos nessa "festa alegre". :x

Estamos a discutir um assunto sério, ou isso é uma estratégia tua para não se discutir o que não queres? :x
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Re: Re

por Free Your Mind » 1/9/2004 21:07

JAS Escreveu:Mas todos sabemos que, neste caso, os mais Activos são os favoráveis à liberalização.
Portanto se os comodistas não tivessem ficado em casa a derrota da liberalização ainda teria sido maior.



Esta tua frase foi mortal, JAS... :shock: Repara:

:arrow: O número de assinaturas recolhidas contra a despenalização foi MAIOR!

:arrow: As igrejas estão cheias de padres a fazer a cabeça das pessoas que "agrada a Deus" se forem votar contra a despenalização.

:arrow: Os liberais têm sempre uma atitude de "tudo numa boa, cada um faz o que quer... não me quero chatear muito"... "não me apetece ir ali à esquina para ir votar"... "Épá, quem deve votar são as mulheres que ficam grávidas... por isso eu não devo mandar na barriga delas... elas que votem".

:arrow: :arrow: :arrow: E TU VENS-ME DIZER QUE QUEM É MAIS ACTIVO são estes Liberais panhonhas?...

Se metéssem o voto por internet ou por multibanco ou por SMS, podes crer que muitos mais desses liberais panhonhas votariam, e a despenalização GANHAVA com uma grande margem.

Desculpa, mas estou TOTALMENTE contra a tua observação de que os liberais são mais activos, JAS. Pelo contrário, "a fé" dos crentes católicos consegue "mover montanhas" como se costuma dizer!!!!!! Os liberais só acreditam neles próprios, são uns egoístas de um raio, e por isso, nem se deram ao trabalho de ir votar para salvar as mulheres das garras assassinas dessa bolorenta ala conservadora. Foi isso que correu mal no ultimo referendo. Podes crer.

Se fizérem um novo referendo bem feito e com bastante informação e propaganda, e a despenalização nessa altura, perder novamente, eu calo-me. Juro que me calo.

Mas a idéia de reformular o sistema de votação português, é uma necessidade absoluta... pois esta abstenção é porque as pessoas já não se dão ao trabalho de se deslocarem às urnas... se ainda só fosse preciso enviar um SMS grátis pelo telemóvel para votar, aí, podes crer que a história era outra... o voto seria muito mais participado, e a legitimidade do referendo teria de ser aceite por todos, sem mais polémicas... por mais de 10 anos, seguramente.


Um abraço JAS.
Free Your Mind
 

E se um Barco com uma Festa GAY ....

por AC » 1/9/2004 20:41

O que será que o nosso estado fazia?
Alguém me sabe dizer ???
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar

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por MozHawk » 1/9/2004 20:32

Saco, "free your mind"? A linha de pensamento é a mesma: liberal.

Quanto ao resto, não tenho preconceitos de ricos/pobres mas sim do eu de cada um que nada tem a ver com o materialismo. Os que se aproveitam da desgraça alheia são os traficantes, os que cobram este mundo e o outro para fazerem coisas mal feitas, etc...

Meditar "free your mind"? Não sou dos que "cospe" palavras.

Um abraço,

MozHawk
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por Free Your Mind » 1/9/2004 20:27

MozHawk Escreveu:Não sejamos hipócritas: quem quiser fazer o que é proibido, não é por sê-lo que deixará de o fazer.


Uma coisa é proibir uma pessoa de traficar droga.

Outra coisa é prender mulheres traumatizadas e sofridas pela difícil decisão que tivéram de tomar ao abortar, e fazendo-as sofrer ainda mais, nos tribunais e na prisão.

Não mistures tudo no mesmo saco, MozHawk.

O aborto tem toda a razão para ser despenalizado. Na Holanda, onde existe essa despenalização, a taxa de aborto é das mais baixas da Europa. Por isso, essa despenalização não parece ser um incentivo às mulheres para abortarem. A mulher que aborta, é sempre porque necessita em última instância de recorrer a essa dificílima escolha.

Ou vai-se continuar a proteger as mulheres ricas, que abortam lá fora, e a mandar as mulheres portuguesas pobres para a cadeia, e deixá-las continuar a morrer nas mãos de parteiras-de-vão-de-escada? Que raio de igualdade de direitos humanos é esta? Que raio de justiça social é esta?

Acabem com esta pouca-vergonha e hipocrisia, de vez!

Deixem as mulheres pobres resolverem a sua vida, não as façam sofrer mais!

Não decidam por elas. Não as mandem para a cadeia. Não as obriguem a abortar em locais clandestinos e mortais.

Deixem fazer um novo referendo sobre esta questão, AO MENOS!!!........

Este conservadorismo continua a ser prepotente e a impôr a sua fé e maneira singela de ver o mundo... E agora até tentam impedir de se realizar novos referendos democráticos para não se correr o risco de alterar as coisas! Que medo têm eles do referendo? Não acreditam na democracia ditada pelo voto popular?

SIM A UM NOVO REFERENDO... E electrónico de preferência!


PS: MozHawk... o maior oportunista da desgraça alheia são, como sempre foram, os ricos! Só a despenalização restituiria a igualdade de direitos a ambos os extractos sociais. Porque uma mulher rica, nunca se "desgraça", por decidir abortar. Medita muito bem no que acabáste de dizer, MozHawk!...
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por MozHawk » 1/9/2004 20:12

adenda:

E claro, mão pesada para os oportunistas da desgraça alheia...

Um abraço,

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por MozHawk » 1/9/2004 20:07

E cá estamos nós novamente no aborto com este tópico a ficar notório pela dinâmica da personalidade múltipla.

Despenalização total nos prazos previstos na lei, no questions asked! cabendo a cada qual no seu íntimo tomar a decisão difícil da interrupção voluntária da gravidez. Ninguém toma uma decisão destas de ânimo leve.

Referendo? LOL

De igual modo para a eutanásia.

De igual modo para as drogas leves.

Muita informação e educação cívica a sério. Investir como deve ser nestas áreas.

Não sejamos hipócritas: quem quiser fazer o que é proibido, não é por sê-lo que deixará de o fazer.

Um abraço,

MozHawk
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por valves » 1/9/2004 19:39

Bem sem entrar em guerras de sexos vou só aqui tentar transmitir uma ideia :

Estou muito de acordo quando diz que é á mulher a quem cabe as tarefas mais duras ( na fase inicial desde o inicio da gravidez até aos 3 anos. Agora o que me parece pelo aquilo que observei com a mãe do meu filho é que o instinto maternal dado pela natureza faz com que as mães sintam naturalmente os seus filhos quase como se fossem parte delas, suspeito que muitas mães não saibam depois estabelecer uma fronteira clara entre esse instinto tão necessário para a educação dos seus filhos e o facto de puderem dispor de uma vida que apartir de determinada altura se vai separar naturalmente das mães nem eu nem voçê nem nemhum adulto normal se sente parte da sua mãe nem por outras palavras as mães dos adultos se sentem donas dos seus filhos apesar de numa altura da vida elas de facto terem tido essa sensação que no fundo é uma arma da natureza lhes dá para elas puderem cuidar melhor dos seus filhos. Ou seja essa é aqui que eu suspeito estar o busilis da questão, e que se traduz numa falsa interpretação que muitas mulheres fazem do instinto maternal. Espero que tenha feito entender e estamos já em áreas como a psicologia e a Biologia áreas em que algum tecnico poderá explicar melhor do que ...

Cumpts

Vasco
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Caro Vasco

por Visitante » 1/9/2004 19:18

Vasco,

Acho um pouco injusto ver homens discutirem situaçoes, que só uma mulher a pode conhecer.

A maternidade para uma mulher é algo bem diferente da paternidade para um homem.

Basta o facto de serem elas a suportar com a fase mais dura da maternidade para terem um conjunto de sentimentos que nem conseguimos imaginar.

Logo respondendo à tua questão, sim acho que a respeito deste assunto a opinião das mulheres pesa mais.
Visitante
 

por nunofaustino » 1/9/2004 19:09

É a chamada dupla tributação que tantas pessoas se queixam MA...

Um abraço
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por MarcoAntonio » 1/9/2004 19:05

Isto é um off-topic dentro de um off-topic mas o Thomas Hobbes falou disso agora e foi um assunto que já tinha sido aqui discutido sem que ficasse esclarecida uma pequena dúvida:

Sobre o Imposto Automóvel, de facto o estado cobra IVA sobre o IA.

Isto, é, além do IA pagamos 19% de IVA desse IA.

Uma situação completamente absurda mas que em cada viatura dá, em média, mais umas centenas de contos para os cofres do estado.

Exemplo:

:arrow: A viatura custa de preço base 15.000€;

:arrow: Digamos que o IA correspondente (pela cilindrada) é de 10.000€;

:arrow: Acresce IVA sobre a totalidade dos 25.000€ pelo que pagamos IVA de um imposto (neste exemplo seríam 1.900€ de impostos de impostos).

Confirmei isto num stand...
:roll:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por valves » 1/9/2004 19:00

JAS, estou genericamente de acordo contigo aliás esta estrategia de minimizar o resultado de um referendo só porque a maior parte das pessoas preferiu ficar em casa é no minimo estranha. Em todo o caso e para arrumar este assunto por mais 10 anos deve ser feito um novo referendo - essa do voto pela internet - é um bocadinho estranho - e mais estranho ainda é tentar mesmo ao de leve tentar passar a mensagem que se as pessoas pudessem ter votado pela internet o resultado seria diferente o que apenas e se assim for a fragilidade das convicções de quem supostamente votaria sim ( que nem se tiveram para maçar em ir ás urnas ) o que também é muito estranho .

Cumpts

Vasco

PS : Já agora thomas Hobes pareceu -me ao de leve que insinuaste que neste caso a posição da mulher vale mais do que a do homem ... será que ouvi bem :|
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por MarcoAntonio » 1/9/2004 18:52

Já agora, a propósito deste post do JAS, vou sublinhar os últimos parágrafos dele.

Na realidade, o que eu penso que existe em Portugal é muito má informação.

Derivado de a minha esposa trabalhar num Hospital publico até já presenciei situações que nem vou agora desenvolver mas... o aborto (dentro da legalidade e realizado em condições digamos, seguras) é uma realidade em Portugal.

É claro, existem limites (nomeadamente, de tempo) e de razões.

Discordo que o Aborto seja usado como método contraceptivo (e mesmo nesse caso já existe a chamada «pílula do dia seguinte» que permite já evitar situações derivadas de violações ou algum descuido com outros métodos e assegurar que a gravidez não continua).

Mas mesmo que isso aconteça, existe ainda uma boa margem de manobra para realizar abortos. E são realizados bastantes...

Liberalizar ainda mais?

Sinceramente, não sei se será necessário. O Aborto tem custos e o nosso sistema de saúde já está saturado e a funcionar bastante mal. Creio que liberalizar «mais» sería um incentivo à utilização do Aborto como método contraceptivo.

O que talvez merecesse uma revisão sería a lei e o que à penalização diz respeito (ou seja, sou mais a favor de uma despenalização do que de uma liberalização «maior» do que a que já existe).

Não me parece correcto que uma mãe seja presa por ter realizado um aborto em condições ilegais.

Mas também não me parece correcto que se possam realizar abortos em quaisquer condições e em qualquer altura, de forma completamente discricionária (até porque há limites biológicos, não se podem fazer tantos abortos quantos se quer).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Pois é....

por Visitante » 1/9/2004 18:49

Já repararam que só são mais os homens a mandar bitaites pro e contra aborto do que as mulheres?

A minha opinião sobre o aborto, ja a escrevi neste tópico e mantenho, no entanto gostaria de salientar que em Portugal quandos etrata de legislar sobre temas "quentes" à sempre uma maneira de por as coisas em aguas de bacalhaus.

E por isso em Portugal prefere-se nao discutir temas como o Aborto, O imposto automóvel, a revisão dos impostos, a educação, a reforma da função pública, a reforma do sistema judicial, a reforma das forças armadas, a lei do arrendamento, etc.. etc...
vamos adiando as coisas, e o que acontece é que em alguns campos as leis tornam-se não a vontade dos habitantes, mas si a vontade de alguns politicos conservadores, que preferem manter o status quo à mudança.

Por estas e por outras continuamos um pais adiado, à espera que num dia de nevoeiro apareça um dom sebastião que restaure o V império

Hobbes
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Re

por JAS » 1/9/2004 18:39

PLPINTO Escreveu:Desculpa discordar de ti, Ulisses, mas esse referendo não foi valido pois a maioria das pessoas ficou em casa.

Mas o que é isto? Onde está a liberdade? Será que não há liberdade para ficar em casa?
Essa do referendo não ser válido tem graça.
Ele apenas não é vinculativo, mais nada.

E como não era vinculativo nessa altura a esquerda até se podia ter unido e ter feito a liberalização do aborto.
Só houves 2 problemas nessa altura: O Guterres e ter havido mais votos contra o aborto...


PLPINTO Escreveu:Como sempre os mais liberais são tambem os mais comodistas e os fanaticos os mais activos.

Se falássemos de liberais no sentido de intervensionismo do Estado em termos de Economia até acreditava nisso.
Mas todos sabemos que, neste caso, os mais Activos são os favoráveis à liberalização.
Portanto se os comodistas não tivessem ficado em casa a derrota da liberalização ainda teria sido maior.

PLPINTO Escreveu:SE houver um referendo agora vai haver muito mais participação do que naquela altura em que ainda era tabu e, se agora vencer o não, muito tristemente terei que aceitar.

Diz-se sempre isso.
Antes do Referendo ninguém pensava que o Povo não sabia escolher...
Já o Salazar dizia que o Povo era analfabeto e que só podiam votar alguns.
A diferença agora é que vota quem quer.
Mas se votarem contra são pouco esclarecidos?

PLPINTO Escreveu:]Na realidade se houvesse interesse real talvez se conseguisse fazer abortos legais com a nossa actual lei. A preciso é achar um pioneiro!

Mas tu estarás mesmo convencido que nos nossos hospitais não se fazem abortos legais?
O aborto é permitido por lei, é comparticipado pela Segurança Social, é até é dedutível no IRS...
Desde que feito nos prazos legais (nota que 12 a 16 semanas são 3 a 4 meses...porque fazê-lo mais tarde?) e desde que os motivos invocados caibam dentro do previsto na lei (e até lá estão razões psicológicas onde cabe tudo...)


Despenalizar é outra coisa...
Mas por este andar porque não despenalizar muitos outros crimes incluindo matar criancinhas à nascença, a avozinha por excesso de idade, a sogra por excesso de gula, etc, etc?
E podemos referendá-los todos as vezes que forem precisas "até o Povo estar esclarecido" e votar, finalmente, a favor.

JAS


P.S. - PLPINTO, não penses que ando a embirrar contigo.
Apenas acho que estás pouco esclarecido sobre o assunto e que tens umas ideias bizarras sobre a democracia...
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por Free Your Mind » 1/9/2004 18:10

Isto é uma discussão que nunca mais tem fim, porque a nossa natureza humana leva-nos a fecharmo-nos em nós próprios, nas nossas convicções pré-concebidas, e a não aceitar sequer escutar a dos outros.

O que se faz perante um impasse destes numa sociedade democrática? Mandam-se os navios de guerra combater os que pensam diferentemente? Não!... Vamos a votos!

Novo referendo Já!

Para quê esperar por outra legislatura??

O PLPINTO tem razão quando disse que o último referendo foi uma mera gaffe... os fanáticos defensores do "não", sempre comparecem todos em peso - até são recordados pelos seus padres na missa, a irem votar "não"... e os liberais do "sim", pela própria natureza da sua postura, "deixaram andar o barco" (IRRESPONSÁVELMENTE, ESTÁ VISTO AGORA, POIS ESSA NIGLIGÊNCIA OCASIONOU A MANUTENÇÃO DESTA HEDIONDA LEI).

O episódio do último referendo, revela assim, também, a fragilidade do nosso sistema democrático português com base no voto popular. Pois a cultura dos portugueses, é displicente em relação ao poder e à utilidade do voto (talvez por terem estado 50 anos privados do seu uso).

O que faz falta, também, é discutir o sistema de voto em Portugal. O que faz falta, é criar meios de levar as urnas até aos cidadãos, para os incentivar a votar, a participar na vida política do país. O que faz falta, é colocar a tecnologia ao serviço desse objectivo. O que faz falta é disponibilizar as urnas de voto electrónicas, via internet, via cartão multibanco, ou via SMS... Se até as declarações de IRS já são aceites por internet, porquê não colocar também essa facilidade ao dispõr dos eleitores? Se Maomé é demasiado perguiçoso para ir à montanha, tem de vir a montanha até Maomé. De que estão à espera os nossos políticos, para instituir o voto electrónico, e acabar de vez com a vergonhosa abstenção crónica do povo português?... Era tão fácil resolver esse problema com a tecnologia!...

Não podemos aceitar um referendo que manda as mulheres já sofridas e traumatizadas para a prisão, mas que foi decidido apenas por 10% da população nacional (1 milhão de votos!). Tem de haver uma percentagem mínima de votantes para esse referendo ser considerado uma amostragem honesta das diferentes opiniões dos portugueses. E isto não é a mesma coisa que "estar a exigir que se façam referendos sucessivos todos os anos, até sair o resultado que desejamos", como disse o Ulisses! Só queremos uma legitimidade de verdadeira maioria de votantes, nesse referendo, para o podermos respeitar e conformarmo-nos!

É por isto que eu defendo:


Novo referendo Já!


Passem bem.
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