Tarifas mais baixas levam FMI a melhorar projeções para economia mundial

[Reformado]

homemdoswarrants,

Mas a Pararede subiu 2,94% hoje. Se calhar não vou vender agora, porque isso deu-me esperança que suba mais.

Ou então se calhar até vou aproveitar que ela subiu isso tudo, para a despachar agora, que estou a perder menos, mas isso só faço em última alternativa.

Bom, vou ter de tomar uma decisão amanhã se os americanos continuarem a cair, não é melhor?

Obrigado. Um abraço.

[Rura]

Ulisses disse:

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que quem comprou no máximo anual do PSI foi demasiado imprudente, pois é importante aproveitar as retracções para as entradas e não quando o mercado está "sobrecomprado".

Ulisses, comprar no máximo não é imprudente. Quem compra não sabe que vai descer e o sobrecomprado é um pouco relativo, porque muitas vezes quando os titulos estão sobrecomprados ainda sobem e muito. Imprudente é não vender quando começa a caír e aí concordo que a altura correcta é consoante o prazo e o risco do investimento.

Homem doa Warrants disse :

Há papeis do psi 20 a 25% do valor actual daqui a algum tempo , caso este quebre os 6200 e conserteza nao lhe sera dificil persentir quais refiro.

HDW, quais? se estiverem a 25% do valor, significa uma queda de 75%, aos níveis actuais não me parece muito crível (no entanto é possível), mesmo considerando a quebra dos 6200.

Em relação ao PSI20 parece-me que irá ter um padrão semelhante ao que o Nasdaq está a formar. Uma lateralização ou um possível canal descendente que terá o seu fundo algures nos 6600. Claro que desfasado no tempo! Estamos umas semanas atrasados.

No Nasdaq parece-me que batemos no fundo desse canal há uns dias e estamos a caminhar para o topo e ái será novamente altura de decisões.

[homemdoswarrants]

Reformado,

A minha opinião é que, em termos de longo prazo, a quebra dos 6200 pontos teria consequências muito nefastas para a Bolsa portuguesa. Ficar agarrado às acções, à espera que daqui a 2 anos as coisas melhorem parece-me mais um exercício de crença do que de análise fria e objectiva.

Penso que, no seu caso, custa-lhe vender a perder. E acredite que só quando um investidor percebe que vender a perder não é sinónimo de fraqueza, mas sim de reconhecimento do erro, é que está em condições de triunfar no mercado.

Só quem admite que erra, pode ganhar.

Um abraço,
Ulisses

Caro Ulisses

Concordo em pleno e farto-me de batalhar nessa teoria diante de investidores mais recentes que julgam ser humilhante o fecho de posiçao abaixo da cotaçao de abertura.
Esquecem que nem sempre isso representa perca, pois no final pode representar imenso ganho.
Aos mais agarrados as acçoes e em causa perdida ja tenho recomendado a venderem metade a perder e ficarem com a restante metade.
Assim se as quedas se acentuarem , podem com o mesmo dinheiro comprar mais titulos, caso o mercado inverta , significa lucro na carteira com as que ficaram.
Há papeis do psi 20 a 25% do valor actual daqui a algum tempo , caso este quebre os 6200 e conserteza nao lhe sera dificil persentir quais refiro.
Logo se forem vendidos hoje e recomprados nessa altura , o dinheiro agora auferido dara para recomprar 4 vezes mais titulos e é assim que se cresce em bolsa.

[Reformado]

Quando comprei este ano, até contava investir para o longo prazo de 2 ou 3 anos, mas agora que sei do perigo dos 6200 pontos talvez venda se chegar a esse valor!

Vamos esperar que tal não aconteça. Muito obrigado mais uma vez, pelos seus conselhos que eu muito estimo.

Boa sorte. Um abraço.

[Ulisses Pereira]

Reformado,

A minha opinião é que, em termos de longo prazo, a quebra dos 6200 pontos teria consequências muito nefastas para a Bolsa portuguesa. Ficar agarrado às acções, à espera que daqui a 2 anos as coisas melhorem parece-me mais um exercício de crença do que de análise fria e objectiva.

Penso que, no seu caso, custa-lhe vender a perder. E acredite que só quando um investidor percebe que vender a perder não é sinónimo de fraqueza, mas sim de reconhecimento do erro, é que está em condições de triunfar no mercado.

Só quem admite que erra, pode ganhar.

Um abraço,
Ulisses

[Reformado]

Muito obrigado pela sua resposta, Sr. Ulisses.

Não comprei no máximo do ano, mas andei lá perto a comprar... Na altura acho que não ouvi ninguém dizer que o mercado estava sobrecomprado e até o meu banco disse que a "Pararede" era boa compra, no princípio até ganhei... Mas depois caiu muito depressa, juntamente com toda a bolsa.

Vou então aguentar a perda na Pararede e nas outras acções, até ver se os 6200 são atingidos! Espero que não, senão vai ser um grande rombo na carteira.

Então se e se os 6200 forem quebrados, acha que devo esperar pelo menos mais 2 anos, para ver se recupero no longo-prazo? Desculpe novamente por recorrer à sua ajuda mas não sei mais o que fazer. Obrigado.

Vou desejar que as eleições americanas ajudem!


Um abraço.

[jarc]

O visitante era eu e ainda por cima saíu calinada. Não são os índices que estão hesitantes, são os investidores e isso reflecte-se nos índices.

[Visitante]

Bem titulado e bem escrito o artigo. Na verdade hoje foi mais um dia para recordar que a tedência de curto prazo continua activa. Embora o petróleo tenha caído os índices hesitam bastante.

[Ulisses Pereira]

Essa é uma bela questão e sempre o grande dilema dos investidores.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que quem comprou no máximo anual do PSI foi demasiado imprudente, pois é importante aproveitar as retracções para as entradas e não quando o mercado está "sobrecomprado".

Mas voltemos à sua questão... o facto de eu considerar como cruciais os 6200 pontos, não significa que eles venham a ser atingidos. Esse suporte, na minha opinião, sempre marcou a linha de água do "Bull Market". Qual é o risco de se vender agora à espera de ver o que acontece nos 6200? É o mercado subir com o investidor de fora, perdendo as subidas na qual acreditava.

Mas tudo isto é uma questão do horizonte temporal do investidor. Para um investidor de curto/médio prazo, manter acções nesta altura em que a tendência dos últimos meses é descendente não faz grande sentido e deve esperar por sinais de recuperação do mercado, para entrar, tentando aproveitar a força da tendência de longo prazo. Mas para um investidor de longo prazo, não devem ser variações de 7 ou 8% que devem condicionar a sua actuação no mercado. E quando falo de longo prazo, falo acima de 2 anos de investimento.

Um abraço,
Ulisses

[Reformado]

Valves: Inverno Nuclear??? Cruzes canhoto!

Fala mais baixo... não dês idéias dessas ao Bin Laden, que ele pode estar a ouvir!!

Bons negócios


Ulisses: Pelo que percebi pelos gráficos apresentados, quem está neste momento com acções compradas para o longo-prazo, só deve vender se o PSI-20 chegar aos 6200 pontos.

É que neste momento já estamos a perder 12% desde o máximo do ano, e quando o PSI20 chegar ao terrível ponto que indicas, isso fica tão abaixo do nível actual, que já estarei a perder mais 11%. Num total de 23% de perdas desde o máximo anual.

Ora a pergunta principal é esta... se há 6 meses que a tendência de curto-prazo é de queda, então porquê não vender agora tudo a perder apenas 12%, e esperar para ver se o mercado vai conseguir aguentar os 6200 pontos, CONNOSCO DE FORA do mercado, e voltar a comprar mais baixo, se realmente o mercado conseguir aguentar-se acima desses 6200?

É que, custa-me estar a perder dinheiro todos os dias, mesmo sabendo que esta tendência de queda é como dizes, apenas de curto-prazo.


Obrigado pela gentileza. Um abraço.

[valves]

Ulisses disse :

Em suma, continuo optimista em termos de longo prazo e cauteloso no curto prazo. Penso que a tendência de longo prazo irá marcar a sua força, mas por enquanto ainda não há qualquer sinal disso. É que estas retracções/consolidações podem durar muito mais tempo do que esperamos.

Por acaso e no que diz respeito ao nosso PSI20 e á previsão de como ele se vai comportar em 2005 também não espero um comportamento muito diferente de 2004 se subir será qualquer coisa e eventualmente
com uma descida aos 6200 pts que tu gostas tanto ( talvez até um pouco mais ) isto no caso de ocorrer o tal inverno nuclear nos states de que os Ursos tanto gostam de apregoar.

Um abraço

Vasco

[Ulisses Pereira]

Sem dúvida que é uma hipótese a considerar, Jobeta. Tecnicamente, é perfeitamente possível esse cenário, embora por diversos motivos que tenho vindo a referir, acredito não ser esse o caso.

No mercado as nossas opiniões estão constantemente a ser postas à prova e é importante que não fiquemos agarrados a elas, sem as contestar e pôr em causa. É por isso que os 6200 pontos no PSI são o nível que, caso sejam quebrados, me fazem mudar de ideias e admitir que o meu raciocínio não está correcto.

Um abraço,
Ulisses

[Jobeta]

Caro Ulisses:
Em primeiro lugar quero felicitar o forum e agradecer a possibilidade estar junto de vocês e puder partilhar ideias.

Quanto ao conteudo do Post-è bom acreditar e ter fé mas já lhe ocorreu ou pensou na hipótese de 2003 ,mais não ter sido duma correcção do bear market?
A mim esta ideia assalta-me com frequência e não tendo nenhum método cientifico que a possa invalidar vou vivendo com ela que cada vez mais se vai tornando consistente.
Cumprimentos
Jobeta

[Ulisses Pereira]

Este ano, o Verão na Bolsa portuguesa não trouxe nenhuma novidade e caracterizou-se pelo fraquíssimo volume e pelo lento deslizar do mercado português.

O aspecto do nosso mercado continua a ter diversas leituras, consoante o horizonte temporal que estejamos a observar.

Em termos de longo prazo, continuo a vislumbrar uma tendência claramente ascendente que dura há dois anos, podendo esta retracção dos últimos meses ser uma correcção normal aos fortes ganhos de 2003.

O que me fará mudar de opinião no longo prazo? Uma ruptura dos 6200 pontos no PSI. Tecnicamente, atribuo-lhe uma enorme importância pois foi essa zona que suportou o mercado aquando do fatídico 11 de Setembro e serviu várias vezes como forte resistência em 2002 e 2003. Foi a ruptura em alta dessa zona que me fez defender o "Bull Market" e caso ocorra uma quebra em baixa desse valor, penso que a tendência é completamente quebrada.

Em termos de curto prazo, a situação é bem diversa. Desde Março que a praça portuguesa vem encetando uma tendência descendente e não há ainda quaisquer sinais de entrada no mercado. No gráfico é facilmente perceptível a linha de tendência descendente que vem marcando as quedas dos últimos meses e enquanto ela não for quebrada, qualquer entrada terá um risco elevado. Aliás, penso que até a resistência dos 7400 pontos ser quebrada, não há sinais seguros do fim desta tendência descendente de curto prazo.

Neste momento o PSI está a aguentar em cima da sua zona de suporte entre os 6950/7050 pontos e é bastante importante que não quebre esta zona, pois caso isso aconteça as quedas poderão acelerar.

Em suma, continuo optimista em termos de longo prazo e cauteloso no curto prazo. Penso que a tendência de longo prazo irá marcar a sua força, mas por enquanto ainda não há qualquer sinal disso. É que estas retracções/consolidações podem durar muito mais tempo do que esperamos.

Ulisses