CoronaVirus, panico justificado...?
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Parece que o "sexta às nove" de hoje na RTP 1 vai ser interessante neste contexto dos vacinados alucinados.
Resta saber quantas destas pessoas pensam que a vacina os imuniza. Não, a vacina impede uma doença grave, devido aos anticorpos.
Para não falar de que alguém pode fazer dos 10% que não reagem à vacina, continuam desprotegidos.
Abraço
dj
Resta saber quantas destas pessoas pensam que a vacina os imuniza. Não, a vacina impede uma doença grave, devido aos anticorpos.
Para não falar de que alguém pode fazer dos 10% que não reagem à vacina, continuam desprotegidos.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
O chico-espertismo a funcionar
Covid-19/Castelo Branco: Santa Casa da Misericórdia não respeita Plano de Vacinação e dá prioridade a quem não a tem
A Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco (SCMCB) depois de ter vacinado os utentes e os elementos da Mesa Administrativa do Provedor, José Augusto Alves, aproveitou e também vacinou os elementos da Assembleia Geral (AG), Concelho Fiscal (CF), o advogado consultor e ainda as educadoras de infância que estão em confinamento obrigatório decretado pelo Ministério da Educação.
https://www.diariodigitalcastelobranco. ... V__fUwp7Bo

Covid-19/Castelo Branco: Santa Casa da Misericórdia não respeita Plano de Vacinação e dá prioridade a quem não a tem
A Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco (SCMCB) depois de ter vacinado os utentes e os elementos da Mesa Administrativa do Provedor, José Augusto Alves, aproveitou e também vacinou os elementos da Assembleia Geral (AG), Concelho Fiscal (CF), o advogado consultor e ainda as educadoras de infância que estão em confinamento obrigatório decretado pelo Ministério da Educação.
https://www.diariodigitalcastelobranco. ... V__fUwp7Bo
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Está mal... especialmente à luz da falta de vacinas.
Uma nota, em Dezembro o congresso americano também se vacinou, o que causou algum sururu. Mas as circunstâncias são um pouco diferentes por várias razões: o peso dos movimentos anti-vac, o facto de muitos congressistas terem idade avançada e uma série deles já se ter infectado - se bem que os mais novos aproveitaram e vacinaram-se também - ou ainda o facto de, sem ser brilhante, o plano de vacinação estar a avançar lá mais depressa.
Aproveito e como a DGS ainda não acrescentou à dashboard (se é que vão acrescentar) aqui fica a evolução gráfica das doses administradas em Portugal:

Uma nota, em Dezembro o congresso americano também se vacinou, o que causou algum sururu. Mas as circunstâncias são um pouco diferentes por várias razões: o peso dos movimentos anti-vac, o facto de muitos congressistas terem idade avançada e uma série deles já se ter infectado - se bem que os mais novos aproveitaram e vacinaram-se também - ou ainda o facto de, sem ser brilhante, o plano de vacinação estar a avançar lá mais depressa.
Aproveito e como a DGS ainda não acrescentou à dashboard (se é que vão acrescentar) aqui fica a evolução gráfica das doses administradas em Portugal:
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Muito bem este deputado do PS 

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Uma falsa democracia
O poder político em Portugal dedica-se a mentir e a iludir os portugueses, e não sabe, ou não quer, avaliar as causas de sermos hoje a cauda da Europa.
Ao iniciarmos uma nova década e depois de uma triste eleição presidencial, seria natural que a classe política fizesse uma avaliação das causas de duas décadas de estagnação económica e de empobrecimento dos portugueses relativamente à generalidade dos outros povos da União Europeia.
Ora, essa avaliação não só não foi feita como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, o Governo e o Partido Socialista iludem sistematicamente esta e outras questões e pintam uma situação económica e social do país que nada tem a ver com a realidade. Ora, como não é credível que não saibam destas duas últimas décadas de confinamento nacional, a conclusão óbvia é a de que o poder político em Portugal se dedica a mentir e a iludir os portugueses, e não sabe, ou não quer, avaliar as causas de sermos hoje a cauda da Europa, aceitando com naturalidade que dependamos cada vez mais das bazucas europeias para sobreviver como nação independente.
Acresce que a ilusão e a mentira se tornaram moeda corrente no poder político e sucedem–se os casos em que o Governo tenta esconder a sua incapacidade governativa iludindo a realidade. Porventura mais grave, existem muitos milhares de cidadãos que têm a plena consciência dessa realidade nacional e têm ideias e propostas para desenvolver a economia e modernizar o País, mas não têm os necessários meios de intervenção política, que seriam normais num regime democrático – razão por que metade dos portugueses já deixaram de votar, sem que isso provoque um qualquer estremecimento nacional.
Estas são algumas das razões da minha intervenção política e a razão por que abandonei o Partido Socialista, por este se recusar há 20 anos, mesmo depois da revisão constitucional, a alterar as leis eleitorais. De facto, o PS recusa-se a fazer quaisquer outras reformas e, dominando o poder político em Portugal durante o último quarto de século, tem usado o Estado para favorecer aquilo a que hoje chamamos a grande família socialista e os amigos dela dependentes. Nos últimos anos, o PS reforçou até esse poder através da geringonça, em aliança com os partidos da extrema-esquerda, que têm projetos próprios – o chamado centralismo democrático, que é a via para, através do Estado, controlar a liberdade e a participação dos cidadãos na vida pública. Por sua vez, a economia já hoje depende do Estado para quase tudo, ao arrepio de todas as experiências de desenvolvimento económico dos restantes países europeus. O resultado é que os países que entraram depois de nós na União Europeia, com níveis de desenvolvimento muito inferiores aos nossos, nos passam à frente. A maioria já nos ultrapassou e outros estão em vias de o fazer.
Acredito que a corrupção, que hoje domina a vida política portuguesa, é o resultado da inexistência de instituições de controlo democrático, como acaba de ser visível na preocupação com que é vista pelo Governo a nova Procuradoria da Justiça Europeia, que terá como missão um maior controlo dos fundos comunitários, fundos que em Portugal têm sido uma das vias preferidas de desvio de dinheiros públicos e causa do empobrecimento do país. Recebemos ao longo dos anos mais de 130 mil milhões de euros destinados ao nosso desenvolvimento e somos um dos países mais pobres da Europa, o que, aparentemente, não preocupa o Presidente da República e o primeiro-ministro, que se limitam a salivar por mais uma bazuca cujo fim não será diferente do passado, dinheiro gasto em corrupção, em autoestradas, estádios de futebol, parcerias público-privadas e outros erros estratégicos graves que conduziram ao endividamento externo.
Estas são as razões por que afirmo que Portugal não é uma democracia, mas uma plutocracia partidária baseada no centralismo democrático de um passado de má memória. Porque não podemos escolher pelo voto os nossos representantes ou, pior, porque não nos é permitido impedir pelo voto aqueles que os chefes partidários escolhem, mesmo quando sabemos que são corruptos, incompetentes ou simplesmente inimputáveis. Podemos falar livremente, é verdade, mas o acesso aos grandes meios de comunicação é, em grande parte, reservado aos amigos do poder e a participação política livre é quase inexistente, porque a vontade do Estado sobrepõe-se a todas as críticas da sociedade e das suas instituições.
Há um quarto de século chamei a atenção do Partido Socialista e de António Guterres para o processo democrático de progresso e de desenvolvimento que dava os seus primeiros passos na Irlanda e apresentei uma moção ao xii Congresso do PS onde apontei esse país como tendo o maior potencial de crescimento económico europeu por aquilo que estava a fazer. Nesse tempo, a Irlanda tinha um nível de desenvolvimento semelhante ao nosso mas, hoje, está na linha da frente da Europa e Portugal é o carro-vassoura da União Europeia. Volto a perguntar, porquê?
Estive na Irlanda durante as últimas eleições para o Parlamento. Não havia cartazes de partidos, mas apenas pequenos cartazes com a fotografia individual de cada candidato em que cada um deles pedia para ser o número 1 em grandes carateres. A razão é que os irlandeses escolhem os seus candidatos preferidos, colocando-os em primeiro, segundo e terceiro lugar da sua lista de voto, e aqueles de que não gostam, porventura como resultado da legislatura anterior, colocam-nos no fim da lista, ou seja, não são eleitos. Com este método, mais de metade dos deputados da Assembleia da República iriam à vida, sendo essa a razão por que os maiores partidos portugueses não querem ouvir falar da reforma das leis eleitorais, porque pretendem ter no Parlamento quem sirva os seus objetivos, e não quem sirva Portugal e os portugueses.
O controlo exercido pelos partidos em todas as nomeações para os mais diversos cargos públicos, empresas e instituições faz com que, presentemente, a grande família socialista domine a vida política nacional, mas também uma grande parte da atividade económica. O Presidente do PS, sozinho, tem cerca de uma dúzia de familiares com empregos no Estado, mas só por milagre todos esses familiares e amigos serão profissionais competentes e dedicados ao bem público. Muitos outros socialistas criam empresas para vender produtos ou serviços ao Estado. O marido da ministra da Justiça, que agora é suspeita de tentar evitar que na Procuradoria da União Europeia esteja uma procuradora competente e honrada, é um advogado que se dedica a fazer contratos com o Estado. O caso das golas que ardiam resultou de negócios com o Estado de um secretário de Estado e de um diretor-geral. Autarcas e os seus familiares são um viveiro de negócios com as autarquias. Existem centenas de casos na justiça de desvio de dinheiros dos fundos comunitários. Os novos projetos do Governo do lítio e do hidrogénio são suspeitos de serem negócios pouco claros de um ministro e de um secretário de Estado.
Tudo o que descrevo é uma pequena parte dos escândalos que dominam a vida política nacional, o que só é possível por Portugal não ser uma democracia. Porque os deputados são parte do problema da ausência de fiscalização dos Governos, porque o Governo não se sente obrigado a ouvir e a atender os cidadãos e porque o Presidente da República se limita a cuidar da sua popularidade e a fechar os olhos a tudo o que sejam problemas e dificuldades próprias de um regime democrático. De facto, convive bem com a corrupção do regime e com a subversão dos poderes partidários que conduziram Portugal para o fim da escala de desenvolvimento da União Europeia. Um Presidente da República que não tem uma ideia para superar duas décadas de estagnação económica num mundo em desenvolvimento acelerado e faz da estabilidade a sua única contribuição para o futuro de Portugal. Uma Presidência da República que preside um país pobre, parado no tempo, sem reformas e sem uma estratégia de desenvolvimento. Poderia, ao menos, tentar compreender as causas do desenvolvimento da Irlanda e dos países da antiga Cortina de Ferro, mas não o faz. Vive contente com o que tem.
Recentemente publiquei um texto com meia dúzia de páginas com uma estratégia e propostas sobre as formas de combater a pobreza e de promover o mérito e a igualdade de oportunidades através da educação e realizar o desenvolvimento económico com base na indústria, no investimento estrangeiro e no crescimento das exportações. Trata-se de um debate que não é feito porque não interessa ao Presidente da República nem ao Governo, suponho que por serem ideias que chegam de fora do castelo do poder político. Estão demasiado ocupados a tratar da pandemia nas televisões, o que seria a missão dos cientistas, dos médicos e de um sistema de saúde moderno, desenvolvido e bem organizado. Infelizmente, nesse processo transformaram os lares de idosos numa imensa câmara mortuária onde a existência de cerca de um milhar de lares ilegais é, porventura, o retrato mais eloquente de um regime político não democrático, que afasta os portugueses da resolução dos seus problemas.
https://ionline.sapo.pt/artigo/722833/- ... ccao=Opinião_i&fbclid=IwAR01aAasOOx4a0cvk5chNIhMPCgBm2QJfUWxwJgFEJrSfOKpLh2Og4TpEgk
O poder político em Portugal dedica-se a mentir e a iludir os portugueses, e não sabe, ou não quer, avaliar as causas de sermos hoje a cauda da Europa.
Ao iniciarmos uma nova década e depois de uma triste eleição presidencial, seria natural que a classe política fizesse uma avaliação das causas de duas décadas de estagnação económica e de empobrecimento dos portugueses relativamente à generalidade dos outros povos da União Europeia.
Ora, essa avaliação não só não foi feita como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, o Governo e o Partido Socialista iludem sistematicamente esta e outras questões e pintam uma situação económica e social do país que nada tem a ver com a realidade. Ora, como não é credível que não saibam destas duas últimas décadas de confinamento nacional, a conclusão óbvia é a de que o poder político em Portugal se dedica a mentir e a iludir os portugueses, e não sabe, ou não quer, avaliar as causas de sermos hoje a cauda da Europa, aceitando com naturalidade que dependamos cada vez mais das bazucas europeias para sobreviver como nação independente.
Acresce que a ilusão e a mentira se tornaram moeda corrente no poder político e sucedem–se os casos em que o Governo tenta esconder a sua incapacidade governativa iludindo a realidade. Porventura mais grave, existem muitos milhares de cidadãos que têm a plena consciência dessa realidade nacional e têm ideias e propostas para desenvolver a economia e modernizar o País, mas não têm os necessários meios de intervenção política, que seriam normais num regime democrático – razão por que metade dos portugueses já deixaram de votar, sem que isso provoque um qualquer estremecimento nacional.
Estas são algumas das razões da minha intervenção política e a razão por que abandonei o Partido Socialista, por este se recusar há 20 anos, mesmo depois da revisão constitucional, a alterar as leis eleitorais. De facto, o PS recusa-se a fazer quaisquer outras reformas e, dominando o poder político em Portugal durante o último quarto de século, tem usado o Estado para favorecer aquilo a que hoje chamamos a grande família socialista e os amigos dela dependentes. Nos últimos anos, o PS reforçou até esse poder através da geringonça, em aliança com os partidos da extrema-esquerda, que têm projetos próprios – o chamado centralismo democrático, que é a via para, através do Estado, controlar a liberdade e a participação dos cidadãos na vida pública. Por sua vez, a economia já hoje depende do Estado para quase tudo, ao arrepio de todas as experiências de desenvolvimento económico dos restantes países europeus. O resultado é que os países que entraram depois de nós na União Europeia, com níveis de desenvolvimento muito inferiores aos nossos, nos passam à frente. A maioria já nos ultrapassou e outros estão em vias de o fazer.
Acredito que a corrupção, que hoje domina a vida política portuguesa, é o resultado da inexistência de instituições de controlo democrático, como acaba de ser visível na preocupação com que é vista pelo Governo a nova Procuradoria da Justiça Europeia, que terá como missão um maior controlo dos fundos comunitários, fundos que em Portugal têm sido uma das vias preferidas de desvio de dinheiros públicos e causa do empobrecimento do país. Recebemos ao longo dos anos mais de 130 mil milhões de euros destinados ao nosso desenvolvimento e somos um dos países mais pobres da Europa, o que, aparentemente, não preocupa o Presidente da República e o primeiro-ministro, que se limitam a salivar por mais uma bazuca cujo fim não será diferente do passado, dinheiro gasto em corrupção, em autoestradas, estádios de futebol, parcerias público-privadas e outros erros estratégicos graves que conduziram ao endividamento externo.
Estas são as razões por que afirmo que Portugal não é uma democracia, mas uma plutocracia partidária baseada no centralismo democrático de um passado de má memória. Porque não podemos escolher pelo voto os nossos representantes ou, pior, porque não nos é permitido impedir pelo voto aqueles que os chefes partidários escolhem, mesmo quando sabemos que são corruptos, incompetentes ou simplesmente inimputáveis. Podemos falar livremente, é verdade, mas o acesso aos grandes meios de comunicação é, em grande parte, reservado aos amigos do poder e a participação política livre é quase inexistente, porque a vontade do Estado sobrepõe-se a todas as críticas da sociedade e das suas instituições.
Há um quarto de século chamei a atenção do Partido Socialista e de António Guterres para o processo democrático de progresso e de desenvolvimento que dava os seus primeiros passos na Irlanda e apresentei uma moção ao xii Congresso do PS onde apontei esse país como tendo o maior potencial de crescimento económico europeu por aquilo que estava a fazer. Nesse tempo, a Irlanda tinha um nível de desenvolvimento semelhante ao nosso mas, hoje, está na linha da frente da Europa e Portugal é o carro-vassoura da União Europeia. Volto a perguntar, porquê?
Estive na Irlanda durante as últimas eleições para o Parlamento. Não havia cartazes de partidos, mas apenas pequenos cartazes com a fotografia individual de cada candidato em que cada um deles pedia para ser o número 1 em grandes carateres. A razão é que os irlandeses escolhem os seus candidatos preferidos, colocando-os em primeiro, segundo e terceiro lugar da sua lista de voto, e aqueles de que não gostam, porventura como resultado da legislatura anterior, colocam-nos no fim da lista, ou seja, não são eleitos. Com este método, mais de metade dos deputados da Assembleia da República iriam à vida, sendo essa a razão por que os maiores partidos portugueses não querem ouvir falar da reforma das leis eleitorais, porque pretendem ter no Parlamento quem sirva os seus objetivos, e não quem sirva Portugal e os portugueses.
O controlo exercido pelos partidos em todas as nomeações para os mais diversos cargos públicos, empresas e instituições faz com que, presentemente, a grande família socialista domine a vida política nacional, mas também uma grande parte da atividade económica. O Presidente do PS, sozinho, tem cerca de uma dúzia de familiares com empregos no Estado, mas só por milagre todos esses familiares e amigos serão profissionais competentes e dedicados ao bem público. Muitos outros socialistas criam empresas para vender produtos ou serviços ao Estado. O marido da ministra da Justiça, que agora é suspeita de tentar evitar que na Procuradoria da União Europeia esteja uma procuradora competente e honrada, é um advogado que se dedica a fazer contratos com o Estado. O caso das golas que ardiam resultou de negócios com o Estado de um secretário de Estado e de um diretor-geral. Autarcas e os seus familiares são um viveiro de negócios com as autarquias. Existem centenas de casos na justiça de desvio de dinheiros dos fundos comunitários. Os novos projetos do Governo do lítio e do hidrogénio são suspeitos de serem negócios pouco claros de um ministro e de um secretário de Estado.
Tudo o que descrevo é uma pequena parte dos escândalos que dominam a vida política nacional, o que só é possível por Portugal não ser uma democracia. Porque os deputados são parte do problema da ausência de fiscalização dos Governos, porque o Governo não se sente obrigado a ouvir e a atender os cidadãos e porque o Presidente da República se limita a cuidar da sua popularidade e a fechar os olhos a tudo o que sejam problemas e dificuldades próprias de um regime democrático. De facto, convive bem com a corrupção do regime e com a subversão dos poderes partidários que conduziram Portugal para o fim da escala de desenvolvimento da União Europeia. Um Presidente da República que não tem uma ideia para superar duas décadas de estagnação económica num mundo em desenvolvimento acelerado e faz da estabilidade a sua única contribuição para o futuro de Portugal. Uma Presidência da República que preside um país pobre, parado no tempo, sem reformas e sem uma estratégia de desenvolvimento. Poderia, ao menos, tentar compreender as causas do desenvolvimento da Irlanda e dos países da antiga Cortina de Ferro, mas não o faz. Vive contente com o que tem.
Recentemente publiquei um texto com meia dúzia de páginas com uma estratégia e propostas sobre as formas de combater a pobreza e de promover o mérito e a igualdade de oportunidades através da educação e realizar o desenvolvimento económico com base na indústria, no investimento estrangeiro e no crescimento das exportações. Trata-se de um debate que não é feito porque não interessa ao Presidente da República nem ao Governo, suponho que por serem ideias que chegam de fora do castelo do poder político. Estão demasiado ocupados a tratar da pandemia nas televisões, o que seria a missão dos cientistas, dos médicos e de um sistema de saúde moderno, desenvolvido e bem organizado. Infelizmente, nesse processo transformaram os lares de idosos numa imensa câmara mortuária onde a existência de cerca de um milhar de lares ilegais é, porventura, o retrato mais eloquente de um regime político não democrático, que afasta os portugueses da resolução dos seus problemas.
https://ionline.sapo.pt/artigo/722833/- ... ccao=Opinião_i&fbclid=IwAR01aAasOOx4a0cvk5chNIhMPCgBm2QJfUWxwJgFEJrSfOKpLh2Og4TpEgk
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
forza algarve Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Bom, aqui fica info bem mais recente:
https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/m ... 57439.html
0-19 : 2 (0.3%)
20-29: 5 (0.7%)
30-39: 20 (3.0%)
40-49: 41 (6.1%)
)
E temos que parar o país por um vírus que quase nada faz aos menores de 50 anos??
Loucura total
Eh ! Eh ! EH !

Dada as %, parece Jurasic Park ! lol , este Cota, completa 74 em Junho !

Re: CoronaVirus, panico justificado...?
yggy Escreveu:Nãi tenho lido nada sobre o assunto, mas afinal no meio de esta polémica, quem tem razao? a UE ou a Farmaceutica?
Em termos muito simples, os atrasos na produção registam-se por causa das fábricas belga e holandesa (enquanto tudo parece estar bem com duas fábricas no reino unido, que aparentemente estão a manter a produção prevista). A AstraZeneca disse que iria manter as entregas ao Reino Unido e que quem sofreria com o atraso era a União Europeia. A União Europeia alega que pagou adiantado e inclusivamente que contractualmente pagou para melhorarem as fábricas britânicas (as tais onde está tudo bem) e que o argumento de que o Reino Unido fez contracto primeiro não colhe.
A meu ver, independentemente de quem fez contracto primeiro, se é verdade que a AstraZeneca recebeu dinheiro que utilizou para melhorar/aumentar a produção nas fábricas britânicas e assumiu compromissos com a União Europeia, não faz sentido que só a União Europeia sofra com o atraso.
Atenção que não estou a apresentar uma opinião definitiva e estou a basear-me na informação que circula (não li o contracto agora feito disponível ao detalhe).
A vacina da AstraZeneca foi aprovada hoje na União Europeia, já agora, conforme se antecipava.
O primeiro acordo tinha sido feito em 14 de Agosto e contracto adiantado de compra foi realizado a 27 de Agosto.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Nãi tenho lido nada sobre o assunto, mas afinal no meio de esta polémica, quem tem razao? a UE ou a Farmaceutica?
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Como tinha mencionado aqui, a União Europeia tinha pedido o levantamento do sigilo contractual com a AstraZeneca em virtude da polémica recente.
O contracto está agora disponível publicamente, a RTP por exemplo disponibiliza-o aqui:
ADVANCE PURCHASE AGREEMENT (“APA”) FOR THE PRODUCTION,
PURCHASE AND SUPPLY OF A COVID-19 VACCINE IN THE EUROPEAN
UNION
Há partes que não estão legíveis contudo (dará para ler as condições/clausulas mas não todos os valores envolvidos aparentemente).
Na página 7 por exemplo pode ler-se:
A alínea (b) e o ponto 7.3 (subsequent funding) já não estão legíveis.
Edit: conforme a União Europeia alegava, o contracto efectivamente menciona especificamente as unidades do reino unido em mais do que um ponto do contracto como o ponto 5.4 (que especifica e claramente inclui as unidades do reino unido) ou o anexo Schedule A no final do relatório.
O contracto está agora disponível publicamente, a RTP por exemplo disponibiliza-o aqui:
ADVANCE PURCHASE AGREEMENT (“APA”) FOR THE PRODUCTION,
PURCHASE AND SUPPLY OF A COVID-19 VACCINE IN THE EUROPEAN
UNION
Há partes que não estão legíveis contudo (dará para ler as condições/clausulas mas não todos os valores envolvidos aparentemente).
Na página 7 por exemplo pode ler-se:
7.2. Initial Funding. In partial consideration of the Vaccine Dose purchase rights
granted by AstraZeneca to the Commission acting on behalf and in the name of the
Participating Member States hereunder, the Commission shall pay to AstraZeneca a
fixed amount equal to 336 million Euros, as an estimate of the Upfront Costs as set
forth in Schedule A (the “Initial Funding”) as follows:
(a) The Commission shall pay to AstraZeneca two-thirds of the Initial Funding
(first Installment) within five (5) working days of the Effective Date; and
A alínea (b) e o ponto 7.3 (subsequent funding) já não estão legíveis.
Edit: conforme a União Europeia alegava, o contracto efectivamente menciona especificamente as unidades do reino unido em mais do que um ponto do contracto como o ponto 5.4 (que especifica e claramente inclui as unidades do reino unido) ou o anexo Schedule A no final do relatório.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Interessante como a região de saúde do norte tem agora mais ou menos metade dos casos e dos óbitos em relação à de Lisboa.
Não haverá já uma "pequena" imunidade por lá? É que foi uma região muito afetada desde o início... sabe-se lá se não tem já 30 a 40% de pessoas naturalmente imunizadas?
Está na hora de se fazer outro painel serológico!!
Dá que pensar
dj
Não haverá já uma "pequena" imunidade por lá? É que foi uma região muito afetada desde o início... sabe-se lá se não tem já 30 a 40% de pessoas naturalmente imunizadas?
Está na hora de se fazer outro painel serológico!!
Dá que pensar
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Ulisses Pereira Escreveu:A J&J acaba de divulgar que a eficácia da sua vacina é de 66%. Recordo que tem uma elevada capacidade de produção e é apenas uma toma.
66% pode não ser tão bom como 95%, porém o facto de haver maior oferta será muito importante para todos, dado que assim a vacinação poderá deixar de estar centrada apenas no sector público, para além de que muitos mais pessoas no mundo terão acesso à vacina e ajudando assim à redução dos números mundiais (pois não adianta de muito reduzirmos cá se nos países com quem temos relações continuarem com muitos casos).
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
A J&J acaba de divulgar que a eficácia da sua vacina é de 66%. Recordo que tem uma elevada capacidade de produção e é apenas uma toma.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Carrancho_ Escreveu:Masterchief Escreveu:Onde ias buscar o pessoal para tratar desses doentes?
Privados e transferir alguns de hospitais públicos. Ou até, aí sim, pedir ajuda externa.
Seria inevitável a redução de atendimento dos hospitais públicos mas pelo menos continuariam a funcionar dentro de alguma normalidade, o que não acontece agora.
O que se passa neste momento é uma desorganização total a nível central e os médicos andarem a contactar uns com os outros á procura de camas. Isto é o CAOS total!
É uma incompetência total a nível de gestão central (ministra saúde é uma inútil completa).
Uma falta de planeamento que roça o criminoso.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Se acrescentares uns 5 milhões de médicos terias razão. Ainda não percebeste que o problema não é falta de camas e ventiladores mas sim de recursos humanos... Não sei quantas vezes teremos que repetir isso.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Se ouvesse 11 milhões de camas e ventiladores não haveria lock down..
O. Confinamento deve se ao falhanço do SNS (no mundo todo claro)...
Portanto o. Confinamento não é por causa do. Covid mas pelas decisões políticas e falhanços destes depois de um ano
O. Confinamento deve se ao falhanço do SNS (no mundo todo claro)...
Portanto o. Confinamento não é por causa do. Covid mas pelas decisões políticas e falhanços destes depois de um ano
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Masterchief Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Nunca desprezei ninguém..Mas porque vocês não se preocupam com todas as outras doenças que não estão sendo curadas e visitas médicas que são adiadas criando problemas graves de saúde em quem não tem covid...
Não nos preocupamos? Esse é mesmo um dos grandes problemas. É que com os hospitais lotados por causa de doentes Covid, ficamos sem condições para receber e tratar os doentes covid e os doentes não covid. Nem uns nem outros são melhores ou piores. São doentes que se não receberem tratamento correm riscos de vida.
Por este motivo é que eu sou de opinião que deveriam ter sido construídos hospitais de campanha, ou utilizadas instalações diferenciadas, para tratar os doentes Covid mantendo os hospitais no seu funcionamento "normal" (dentro dos possíveis). Não sou especialista mas parece-me a solução mais óbvia. E o mesmo se aplica aos centros de vacinação para libertar os centros de saude.
Se calhar estou a pensar mal mas a solução, ou falta dela, e as medidas ás "pinguinhas" e sem qualquer planeamento deste governo é que não me parece solução de todo. E isto é GRAVE!
Onde ias buscar o pessoal para tratar desses doentes?
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Ulisses Pereira Escreveu:Nunca desprezei ninguém..Mas porque vocês não se preocupam com todas as outras doenças que não estão sendo curadas e visitas médicas que são adiadas criando problemas graves de saúde em quem não tem covid...
Não nos preocupamos? Esse é mesmo um dos grandes problemas. É que com os hospitais lotados por causa de doentes Covid, ficamos sem condições para receber e tratar os doentes covid e os doentes não covid. Nem uns nem outros são melhores ou piores. São doentes que se não receberem tratamento correm riscos de vida.
Por este motivo é que eu sou de opinião que deveriam ter sido construídos hospitais de campanha, ou utilizadas instalações diferenciadas, para tratar os doentes Covid mantendo os hospitais no seu funcionamento "normal" (dentro dos possíveis). Não sou especialista mas parece-me a solução mais óbvia. E o mesmo se aplica aos centros de vacinação para libertar os centros de saude.
Se calhar estou a pensar mal mas a solução, ou falta dela, e as medidas ás "pinguinhas" e sem qualquer planeamento deste governo é que não me parece solução de todo. E isto é GRAVE!
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Mais cerca de 18.600 vacinas (aparentemente em menos de 24 horas).
Volta a subir ligeiramente da média (em compensação deverá baixar ao fim de semana). E julgo que pelos números que foram disponibilizados recentemente e que comentei ontem, não dá para aumentar o ritmo muito significativamente, simplesmente não há vacinas para muito mais, segundo os dados disponíveis.
Volta a subir ligeiramente da média (em compensação deverá baixar ao fim de semana). E julgo que pelos números que foram disponibilizados recentemente e que comentei ontem, não dá para aumentar o ritmo muito significativamente, simplesmente não há vacinas para muito mais, segundo os dados disponíveis.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/coronavirus/detalhe/marcelo-prepara-pais-para-confinamento-ate-final-de-marco
A esta preparação da extensão do confinamento, pergunto quantos políticos temos confinados e a trabalhar de casa?!?!
Em relação ao número de pessoas com Covid na UCI, eventualmente e infelizmente, teremos de chegar a um ponto onde se define uma percentagem máxima de 90% de ocupação com estes doentes!! Senão teremos casos de morte de pessoas que apenas ocupariam a cama durante uma semana e que não foram salvas porque lá estava um doente covid por 2 meses! (Não interpretem a mal a minha frieza, mas neste momento temos também de ser racionais, mesmo que isso nos custe muito em termos pessoais).
Em relação à gestão da pandemia, o que vou vendo choca-me um pouco, por não haver ainda uma equipa ou comando técnico que faça toda a gestão das necessidades e coordenação do que diz respeito à pandemia! Nao faz sentido, os médicos estarem a criar grupos de whatsapp para ver se há camas ou não há camas!! Não faz sentido as ambulâncias estarem paradas por mais de 12 horas à frente do hospital!!!
Se estivessemos numa guerra, quem iria gerir toda esta situação? O exército e marinha, não deveriam intervir, fazendo uma gestão de recursos e disponibilizando mais meios?
Não faz sentido um hospital estar dias seguidos com ambulâncias à porta e não haver uma intervenção nem um apoio directo!!!
A esta preparação da extensão do confinamento, pergunto quantos políticos temos confinados e a trabalhar de casa?!?!
Em relação ao número de pessoas com Covid na UCI, eventualmente e infelizmente, teremos de chegar a um ponto onde se define uma percentagem máxima de 90% de ocupação com estes doentes!! Senão teremos casos de morte de pessoas que apenas ocupariam a cama durante uma semana e que não foram salvas porque lá estava um doente covid por 2 meses! (Não interpretem a mal a minha frieza, mas neste momento temos também de ser racionais, mesmo que isso nos custe muito em termos pessoais).
Em relação à gestão da pandemia, o que vou vendo choca-me um pouco, por não haver ainda uma equipa ou comando técnico que faça toda a gestão das necessidades e coordenação do que diz respeito à pandemia! Nao faz sentido, os médicos estarem a criar grupos de whatsapp para ver se há camas ou não há camas!! Não faz sentido as ambulâncias estarem paradas por mais de 12 horas à frente do hospital!!!
Se estivessemos numa guerra, quem iria gerir toda esta situação? O exército e marinha, não deveriam intervir, fazendo uma gestão de recursos e disponibilizando mais meios?
Não faz sentido um hospital estar dias seguidos com ambulâncias à porta e não haver uma intervenção nem um apoio directo!!!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...
Sempre gostei da malta da antiga esquerda onde ninguém pensava que um baralho de cartas podia ser sexista racista ...por o Rei valer mais que a rainha .
“Alegre arrasa Costa: “Estado deve proteger os cidadãos, não proteger-se a si próprio”
Diario de Noticias29 de janeiro de 2021TEXTO JOÃO PEDRO HENRIQUES
Histórico dirigente socialista está indignado com inclusão de mil titulares de órgãos de soberania na lista de prioritários para vacinar, à frente de doentes e idosos. “Foi-se do 0 ao 80”, diz Alegre. E recomenda que o governo oiça os especialistas. Marcelo já antecipa que restrições se prolonguem pelo menos “até fim de março”. Viagens estão proibidas e vai ser possível contratar médicos estrangeiros. À porta dos hospitais, autocaravanas dão apoio a quem passa horas nas urgências.
Falando ao DN, o histórico socialista insurge-se duramente contra a nova prioridade dada a cerca de mil titulares de órgãos de soberania no plano de vacinação anti-covid-19. Governo aprovou mais medidas de confinamento: é proibido viajar para o estrangeiro.
Manuel Alegre, histórico dirigente do PS, ex-deputado, ex-conselheiro de Estado e ex-candidato presidencial (duas vezes), está indignado e perplexo com a forma como um vasto grupo de titulares de cargos em órgãos de soberania foi decretado prioritário no Plano de Vacinação contra a Covid-19.
Falando ao DN, Alegre começou por salientar que não alinha no “populismo” e na “demagogia” dos que defendem que nenhum titular de cargo político devia merecer tratamento prioritário na vacinação.
Em seu entender, titulares de cargos como o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro, bem como alguns ministros “essenciais” na gestão da atual crise pandémica (Finanças, Economia, Saúde, entre outros), deveriam estar à cabeça da lista das pessoas a serem vacinadas já.
Contudo – acrescenta –, o que aconteceu é que o Governo, ao redefinir prioridades, “passou do zero para o oitenta”, incluindo na lista prioritária, por exemplo, todos os 230 deputados e ainda os titulares das magistraturas judiciais e do Ministério Público, bem como os 308 presidentes de câmara.
Ontem, anunciando as novas prioridades do plano, o seu coordenador, Francisco Ramos, disse que a vacinação contra a covid-19 dos órgãos de soberania deve estender-se a aproximadamente a mil pessoas.
“Aquilo que está previsto, e tendo sido determinado que a execução do despacho do primeiro-ministro compete à task force, é que nas próximas semanas as vacinas que há para administrar a esse grupo serão suficientes para mil pessoas. O que será trabalhado nos próximos dias é perceber as prioridades indicadas por cada órgão”, afirmou Francisco Ramos.
Para Manuel Alegre, este prioridade só significa que o Estado definiu prioridades a pensar essencialmente em si mesmo. “O Estado deve proteger os cidadãos e não proteger-se a si próprio”, afirmou ao DN.
Critério “80-80-80”
No seu entender, “esta prioridade dada ao aparelho de Estado” implicará que irá “passar à frente daqueles que são mesmo prioritários”.
E esses são “os profissionais de saúde, tanto do público como do privado e ainda as pessoas com mais de 80 anos”. O critério deveria ser, assim, para o antigo conselheiro de Estado (que tem 84 anos), aquele que se resume na fórmula “80-80-80”: “Oitenta por cento dos profissionais de saúde e 80% das pessoas com mais de 80 anos vacinados até ao final de março.”
Manuel Alegre recorda que o primeiro-ministro, António Costa, se comprometeu na União Europeia a seguir estas prioridades .
Mas agora, em face de um novo grupo prioritário, “ainda não foi dito como isto se irá fazer”. “Com esta mobilização geral para o Estado ser vacinado e a escassez de vacinas, não se percebe como isto vai acontecer.”
Alegre recomenda ao Governo que dê atenção a especialistas como Constantino Sakellarides (antigo diretor-geral da Saúde), Filipe Froes (pneumologista), Pedro Simas (virologista) e António Silva Graça (médico infecciologista). “Estamos numa situação de emergência nacional. É necessário unir todos os esforços e reunir todos os recursos e fazê-lo sem preconceitos de natureza nenhuma.”
“Alegre arrasa Costa: “Estado deve proteger os cidadãos, não proteger-se a si próprio”
Diario de Noticias29 de janeiro de 2021TEXTO JOÃO PEDRO HENRIQUES
Histórico dirigente socialista está indignado com inclusão de mil titulares de órgãos de soberania na lista de prioritários para vacinar, à frente de doentes e idosos. “Foi-se do 0 ao 80”, diz Alegre. E recomenda que o governo oiça os especialistas. Marcelo já antecipa que restrições se prolonguem pelo menos “até fim de março”. Viagens estão proibidas e vai ser possível contratar médicos estrangeiros. À porta dos hospitais, autocaravanas dão apoio a quem passa horas nas urgências.
Falando ao DN, o histórico socialista insurge-se duramente contra a nova prioridade dada a cerca de mil titulares de órgãos de soberania no plano de vacinação anti-covid-19. Governo aprovou mais medidas de confinamento: é proibido viajar para o estrangeiro.
Manuel Alegre, histórico dirigente do PS, ex-deputado, ex-conselheiro de Estado e ex-candidato presidencial (duas vezes), está indignado e perplexo com a forma como um vasto grupo de titulares de cargos em órgãos de soberania foi decretado prioritário no Plano de Vacinação contra a Covid-19.
Falando ao DN, Alegre começou por salientar que não alinha no “populismo” e na “demagogia” dos que defendem que nenhum titular de cargo político devia merecer tratamento prioritário na vacinação.
Em seu entender, titulares de cargos como o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro, bem como alguns ministros “essenciais” na gestão da atual crise pandémica (Finanças, Economia, Saúde, entre outros), deveriam estar à cabeça da lista das pessoas a serem vacinadas já.
Contudo – acrescenta –, o que aconteceu é que o Governo, ao redefinir prioridades, “passou do zero para o oitenta”, incluindo na lista prioritária, por exemplo, todos os 230 deputados e ainda os titulares das magistraturas judiciais e do Ministério Público, bem como os 308 presidentes de câmara.
Ontem, anunciando as novas prioridades do plano, o seu coordenador, Francisco Ramos, disse que a vacinação contra a covid-19 dos órgãos de soberania deve estender-se a aproximadamente a mil pessoas.
“Aquilo que está previsto, e tendo sido determinado que a execução do despacho do primeiro-ministro compete à task force, é que nas próximas semanas as vacinas que há para administrar a esse grupo serão suficientes para mil pessoas. O que será trabalhado nos próximos dias é perceber as prioridades indicadas por cada órgão”, afirmou Francisco Ramos.
Para Manuel Alegre, este prioridade só significa que o Estado definiu prioridades a pensar essencialmente em si mesmo. “O Estado deve proteger os cidadãos e não proteger-se a si próprio”, afirmou ao DN.
Critério “80-80-80”
No seu entender, “esta prioridade dada ao aparelho de Estado” implicará que irá “passar à frente daqueles que são mesmo prioritários”.
E esses são “os profissionais de saúde, tanto do público como do privado e ainda as pessoas com mais de 80 anos”. O critério deveria ser, assim, para o antigo conselheiro de Estado (que tem 84 anos), aquele que se resume na fórmula “80-80-80”: “Oitenta por cento dos profissionais de saúde e 80% das pessoas com mais de 80 anos vacinados até ao final de março.”
Manuel Alegre recorda que o primeiro-ministro, António Costa, se comprometeu na União Europeia a seguir estas prioridades .
Mas agora, em face de um novo grupo prioritário, “ainda não foi dito como isto se irá fazer”. “Com esta mobilização geral para o Estado ser vacinado e a escassez de vacinas, não se percebe como isto vai acontecer.”
Alegre recomenda ao Governo que dê atenção a especialistas como Constantino Sakellarides (antigo diretor-geral da Saúde), Filipe Froes (pneumologista), Pedro Simas (virologista) e António Silva Graça (médico infecciologista). “Estamos numa situação de emergência nacional. É necessário unir todos os esforços e reunir todos os recursos e fazê-lo sem preconceitos de natureza nenhuma.”
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
forza algarve Escreveu:Não acho correto que discordar sobre o covid ou política tenha que ser motivo de chacota ou ofensas..
Estamos fartos (eu e outros, vários outros) de escrever que a pandemia é um problema quer para os pacientes Covid quer para quem tem outras patologias e tu escreves que nós não nos preocupamos com outras doenças? E o mesmo para a economia, a generalidade de nós tem manifestado claramente a sua preocupação com o efeito da pandemia na economia. Lá porque não partilhamos de determinadas opiniões/posições tuas, isso não significa que não queiramos saber da economia. Contudo, tu não paras de afirmar isto, o que é igualmente falso.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Ulisses Pereira Escreveu:[
Sugeres deixar os doentes covid morrer na rua para tratares os outros doentes?
.
Mas quando eu disse um disparate desses..
Nem Hitler diria Uma coisa dessas
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Não acho correto que discordar sobre o covid ou política tenha que ser motivo de chacota ou ofensas..
E o que eu apoio hoje no parlamento tambem foi apoiado por varios deputados
E o que eu apoio hoje no parlamento tambem foi apoiado por varios deputados
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Nunca desprezei ninguém..Mas porque vocês não se preocupam com todas as outras doenças que não estão sendo curadas e visitas médicas que são adiadas criando problemas graves de saúde em quem não tem covid...
Não nos preocupamos? Esse é mesmo um dos grandes problemas. É que com os hospitais lotados por causa de doentes Covid, ficamos sem condições para receber e tratar os doentes covid e os doentes não covid. Nem uns nem outros são melhores ou piores. São doentes que se não receberem tratamento correm riscos de vida.
Sugeres deixar os doentes covid morrer na rua para tratares os outros doentes?
Forza_algarve, algumas coisas na tua argumentação entendo. Outras são tão desumanas, tão sem qualquer nexo que nem dá vontade de te responder.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Tanto não quero manipular o sentido das tuas palavras que te vou citar e deixar-te falar por ti:
Agora, tu é que podias parar de escrever coisas que são patentemente falsas, pois inúmeras vezes aqui escrevi que a pandemia é um problema quer para os pacientes covid quer para os pacientes de muitas outras condições (quer por via do Covid em si, quer por via indirecta). Isto de resto só demonstra que tu não percebes nada de nada.
Forza Algarve Escreveu:Confinem Os reformados mas deixem os demais trabalhar..
E essa gente de 70 80 anos adoece aonde??
Não foi por ter ido trabalhar não
forza algarve Escreveu:Mas porque vocês não se preocupam com todas as outras doenças que não estão sendo curadas e visitas médicas que são adiadas criando problemas graves de saúde em quem não tem covid...
Agora, tu é que podias parar de escrever coisas que são patentemente falsas, pois inúmeras vezes aqui escrevi que a pandemia é um problema quer para os pacientes covid quer para os pacientes de muitas outras condições (quer por via do Covid em si, quer por via indirecta). Isto de resto só demonstra que tu não percebes nada de nada.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.