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Caldeirão da Bolsa

A TAP é masoquista!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por zé povinho » 6/8/2004 18:28

Manuel Pinto Barbosa, economista da Universidade Nova de Lisboa, é o novo presidente do conselho de administração da TAP.

os outros dois membros do conselho de administração só deverão ser conhecidos para a semana

noticia o Jornal de Negócios, edição on-line
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por TRSM » 6/8/2004 12:39

Faria de Oliveira deve substituir Cardoso e Cunha na presidência da TAP
Faria de Oliveira deve ser o substituto de Cardoso e Cunha na presidência do Conselho de Administração da TAP, depois do Governo ter anunciado que o ex-Comissário Europeu vai abandonar a transportadora aérea, noticiou a TSF, adiantando que Fernando Pinto deverá manter-se na empresa.

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Faria de Oliveira deve ser o substituto de Cardoso e Cunha na presidência do Conselho de Administração da TAP, depois do Governo ter anunciado que o ex-Comissário Europeu vai abandonar a transportadora aérea, noticiou a TSF, adiantando que Fernando Pinto deverá manter-se na empresa.

Faria de Oliveira é actualmente administrador da TAP e deverá assim subir ao cargo de presidente do Conselho de Administração. Segundo a TSF esta informação deverá ser confirmada oficialmente pelo Governo nas próximas horas.

A mesma fonte adianta que o administrador delegado Fernando Pinto, que tinha conflitos com Cardoso e Cunha, deverá manter-se na empresa, devido aos resultados operacionais que conseguiu na companhia.

Faria de Oliveira foi ministro do Comércio e Turismo do XI e do XII Governo Constitucional, liderado por Cavaco Silva, entre 1990 e 1995.

Antes foi também secretário de Estado Adjunto do Vice-Primeiro Ministro do IX Governo Constitucional, de Fevereiro a Novembro de 1985, secretário de Estado das Finanças e do Tesouro do XI Governo Constitucional, de Junho de 1988 a Maio de 1989 e secretário de Estado Adjunto e das Finanças do XI Governo Constitucional, de Maio de 1989 a Janeiro de 1990. Neste último cargo foi responsável pelo arranque do Programa de Privatizações.

Militante do PSD desde 1974, Faria de Oliveira chegou a ser vice-presidente do partido, agora liderado por Santana Lopes, de Fevereiro de 1995 a Março de 1996. Após sair do Governo exerceu vários cargos de Administração no IPE – Investimentos e Participações Empresariais
 
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muito a fazer

por Bonsai » 6/8/2004 8:46

Sem dúvida que apesar das greves terem terminado ainda há muito a fazer
Bonsai
 

por zé povinho » 6/8/2004 8:37

finalmente alguém foi capaz de fazer o que devia ter sido feito há muito.
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por TRSM » 6/8/2004 8:31

Fernando Pinto deve ficar
Cardoso e Cunha abandona presidência da TAP
António Cardoso e Cunha vai cessar funções enquanto presidente do Conselho de Administração da TAP, anunciou ontem o Governo, acrescentando que o afastamento do administrador se justifica «no quadro do processo de reestruturação em curso na TAP».

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António Cardoso e Cunha vai cessar funções enquanto presidente do Conselho de Administração da TAP, anunciou ontem o Governo, acrescentando que o afastamento do administrador se justifica «no quadro do processo de reestruturação em curso na TAP».

Num comunicado conjunto da Presidência do Conselho de Ministros e do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o Governo informa ter acordado com o ainda presidente do conselho de administração da transportadora aérea a sua cessação de funções.

O Governo adianta, no mesmo documento, que a cessação de funções é «estranha à forma como as mesmas foram exercidas, ocorrendo e justificando-se no quadro do processo de reestruturação em curso na TAP».

O Executivo de Santana Lopes sublinha ainda o «reconhecimento pelas qualidades humanas e profissionais do Engº António Cardoso e Cunha e expressa público reconhecimento pelo trabalho desenvolvido» pelo administrador.

O comunicado não esclarece, mas segundo a imprensa o administrador delegado Fernando Pinto, que mantinha um braço-de-ferro com Cardoso e Cunha, deve assim continuar na companhia aérea nacional.

Já os sindicatos ficaram surpreendidos com a decisão do Governo. «Penso que não seria previsível isto acontecer, sobretudo com saída anunciada dos brasileiros (Fernando Pinto, Luís Mor e Michael Conolly). Nada indicava que as coisas iam por aí», disse hoje à Agência Lusa Jorge Lopes.

A saída de António Cardoso e Cunha da TAP, anunciada quinta-feira pelo Governo, põe fim a um «braço-de-ferro» com o administrador-delegado Fernando Pinto que dura praticamente desde que o ex-comissário europeu foi nomeado, há quase dois anos.
 
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E uma perguntinha....

por Bonsai » 6/5/2004 16:52

...há quanto tempo não há greves na Tap? Será que os anafados trabalhadores já estão com medo de serem corridos ?
Bonsai
 

isto ...

por andraderui » 6/5/2004 14:20

é um espectáculo....

VIVA!!! VIVA!!!!

1 abraço
andrade
 
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Tap A novela continua

por Thomas Hobbes » 6/5/2004 9:48

Estado só reconhece 5,4 milhões de euros dos lucros da TAP

A Parpública, que representa o Estado na transportadora aérea nacional reconhece apenas 5,4 milhões de euros dos lucros de 19,7 milhões declarados em 2003 pela TAP, segundo avança esta quinta-feira o Diário de Notícias.

O DN escreve ainda que o porta-voz da companhia diz desconhecer a decisão da holding estatal.
O jornal adianta que as contas apresentadas pelo conselho de administração da transportadora aérea, detida pelo Estado a 100%, foram aprovadas em assembleia geral na quarta-feira, depois de terem sido avaliadas em 14,3 milhões de euros as reservas feitas pelos auditores da Deloitte.

Da reunião resultou que, dos lucros de 19,7 milhões de euros aprovados para a TAP, apenas 27% - 5,4 milhões de euros - aparecerão nos resultados consolidados da Parpública.

Recorde-se que a aprovação das contas da companhia aérea pela Parpública estava prevista para 20 de Abril, não chegando a realizar-se nessa data justamente por não se encontrarem quantificadas as reservas dos auditores, sendo que o presidente da Parpública, Plácido Pires, prolongou o processo por mais 15 dias.

Os 14,3 milhões que não entrarão na consolidação de contas da Parpública dizem respeito à situação das companhias aéreas Air Macau e Yes, depois de o seu impacto nos resultados da TAP ter sido avaliado em 7,1 milhões de euros e 7,2 milhões de euros respectivamente.

Os auditores referiam também não estar ainda constituído o fundo de pensões acordado com os pilotos em 1999 e assinalam que não foi adoptada a directriz contabilística relativa ao diferimento de impostos, mas o impacto destes nos resultados não pôde ser calculado.

Fonte: Diário Digital
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por MozHawk » 1/4/2004 22:01

Sobre os A310 não vejo nada de estranho. Afinal já andam a voar há muitos anos... Com menos tempo de serviço foram substituídos os Boeing 737-300, por exemplo.

Quanto aos resultados, acabam por ser interessantes e alguém vai ter que comer um chapéu. Melhor será quando, sem extraordinários, a empresa começar mesmo a gerar bons lucros.

Um abraço,

MozHawk
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por jcsc » 1/4/2004 20:10

Aí vai uma interessante:
PEnsa-se na renovação da frota A310...
Sempre se disse que as compras de aviões davam para pagar campanhas eleitorais(até houve um administrador laranjinha que tinha setenta e tal mil contos em casa ... para as primeiras necessidades ...,a judiciària e o ministério público investigaram-no, mas como habitual nada se concluiu...)
Será necessário correr com o brazileiro para lá colocar um membro do partido que canalize as luvas,dado que temos várias eleições nos próximos tempos???
jcsc
 

Yah

por Thomas Hobbes » 1/4/2004 15:56

Grandes bandidos os brasileiros, vem para aqui ganhar bues da massa, e depois ainda têm a lata de ter lucro.

Será que estes "gajos" não sabem que as empresas públicas e pra ajudar à reforma da malta.

Nem compraram uns "avionzitos", nem criaram umas rotas maradas para a malta poder "CFN" nos subresalentes.

E depois ainda mentem, dizem 26, quando na realidade são só 23 mihoes de lucro.

O governo devia demitir esses "mentirosos".

Qualquer dia se isto continua, ainda os aviões começam a andar a horas.

Um verdadeiro escândalo
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por zé povinho » 1/4/2004 15:27

oK.

não foram os 26 milhões, foram 23

e agora?

o Sr. Cardoso e Cunha não quererá regressar para a Guiné? - parece que foi lá que ele granjeou fama de bom gestor...

talvez ele ou o governo devessem pensar nisso :mrgreen:
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por TRSM » 1/4/2004 13:58

TAP fecha 2003 com resultados operacionais de 23,2 milhões e lucros de 19,7 milhões

TAP fecha 2003 com resultados operacionais de 23,2 milhões e lucros de 19,7 milhões
A TAP fechou 2003 com um resultado operacional de 23,279 milhões de euros, contra 49,8 milhões de euros em 2002, de acordo com dados avançados da revista Prémio que vai amanhã para as bancas.

A quebra da ordem dos 53% nos operacionais foi compensada por uma evolução muito favorável dos resultados extraordinários, que passaram de 2,1 milhões de euros para 21 milhões de euros, permitindo à companhia apresentar lucros de 19,7 milhões de euros, contra prejuízos de seis milhões de euros em 2002.

Entre os extraordinários que contribuíram para os lucros da TAP destaca-se a anulação da provisão da ordem dos 18 milhões de euros relativa ao diferendo fiscal no Brasil.

Para a melhoria dos lucros, contribuiu ainda a evolução positiva dos resultados correntes que passaram de 8,1 milhões de euros negativos para 0,4 milhões de euros também negativos.

Já os proveitos caíram 4,5%, passando de 1,247 mil milhões de euros em 2002 para 1.190 milhões de euros em 2003, uma situação que reflecte uma quebra das tarifas já que o número de passageiros transportado cresceu na casa dos 4%.

Por unidade de negócio e olhando para a performance operacional, foi o transporte aéreo o responsável pela diminuição deste indicador que melhorou nas outras áreas: o «handling» e a manutenção e engenharia.

O resultado operacional do transporte aéreo caiu de 48,5 milhões de euros para 15,5 milhões de euros, reflectindo sobretudo a degradação da actividade sentida nos primeiros meses do ano. Ainda assim, o transporte aéreo fechou o ano com lucros de 10,7 milhões de euros, contra perdas de 1,4 milhões de euros, reflectindo os elementos extraordinários positivos da ordem dos 12,5 milhões de euros.

A melhor performance operacional foi a da manutenção e engenharia que aumentou os lucros de cinco milhões de euros em 2002 para 12,2 milhões de euros em 2003. Os lucros foram de 10,9 milhões de euros e as receitas passaram de 179 milhões para 192 milhões de euros.

Já o «handling» (assistência em terra), conseguiu fechar o ano com lucros de 1,2 milhões de euros, contra prejuízos de 5,8 milhões de euros em 2002, recuperando do mau arranque do ano. O resultado operacional da Serviços Portugueses de Handling (SPdH), que se encontra em processo de privatização, passou de perdas de 1,9 milhões para 1,4 milhões de euros positivos. As receitas mantiveram estáveis.

A transportadora apresenta hoje à tarde os resultados de 2003.

2004/04/01 13:31:00

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A TAP TAmbém Voa

por Thomas Hobbes » 10/3/2004 15:19

Grave é, sempre que o país precisa discutir a TAP, nunca ser para falar do que realmente interessa: do passageiro, da qualidade de serviço, dos preços, das condições de segurança, dos aviões propriamente ditos.

O que anima a malta são, invariavelmente, as razões de umbigo: as contas, as administrações, as greves, os subsídios, as reestruturações, as tricas de caserna. Isso não é o essencial.

A TAP, como qualquer empresa do mundo, existe porque tem uma função a cumprir no mercado e na sociedade. Mas até as pessoas mais lúcidas perdem a noção disso. O que é ridículo.

Tão ridículo como, de repente, o Jornal de Negócios começar diariamente a publicar só notícias sobre o custo de papel, as atitudes dos anunciantes, os comportamentos das fontes de informação, etc, etc.

Pois é. Embora não pareça, a TAP continua a ser uma transportadora aérea, a ter clientes e, aqueles que há muito viajam nos seus aviões, até sabem que a nossa companhia de aviação civil voltou a ser surpreendentemente boa.

Não estamos aqui a lidar com um pequeno pormenor. E esta nossa distração colectiva não é senão fruto de um tremendo equívoco cultural, um vício de raciocínio que está profundamente enraizado no nosso quadro mental - é propriedade do Estado, logo não é de ninguém.

Toda a gente, incluindo os “liberais”, habituou-se a ver na “coisa pública” um território reservado às corporações que o ocuparam. É esta “República dos burocratas” que também está enraizada há décadas naquela empresa.

A sua privatização é, assim, uma emergência nacional. Só que, enquanto não se chega lá, há uns problemitas para resolver.

Por exemplo, estes dois. O problema de governo de sociedade. O nosso país experimenta, desde há relativamente pouco tempo, este modelo anglo-saxónico de separar a presidência do Conselho de Administração da presidência da Comissão Executiva. O “chairman” do CEO.

O modelo não encaixa na nossa tradição? Não funciona na TAP? E porquê?

Bem, na EDP, entre Sánchez e Talone, parece reinar a maior das sintonias. Na Galp, Joaquim Ferreira do Amaral e António Mexia parecem dar-se lindamente (sobretudo quando se unem contra o ministro que os tutela...).

E na Portugal Telecom existe uma aparente paz entre Miguel Horta e Costa e Ernâni Lopes (que, como se sabe, não tem um ego nada pequeno...).

O que é curioso é que, quando Norberto Pilar presidia a empresa, o modelo também funcionou na própria TAP.

Pode, portanto, dizer-se que os portugueses não têm qualquer incompatibilidade genética com este modelo de “chairman-CEO”.

O segundo problema são, naturalmente, as contas de 2003. Sobre as quais foram lançadas as piores suspeitas. A TAP costuma divulgar dados vitais numa base mensal. São só os anuais que provocam excitação!!!

Não é chocante que hajam movimentações discutíveis. Mas ilegalidades e manipulações, cheira a Parmalat e Enron. Estamos de tanga. Mas seremos a República das Bananas?


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Mas afinal....

por Thomas Hobbes » 9/3/2004 19:26

Estas contas aparecem ou não :!:

Que raio de administrador é o Cardoso e Cunha que afirma desconhecer as contas da empresa :?:

Se desconhece as contas da empresa então conhece o que? O nome dos aviões?

A entrevista desde senhor apenas demonstra a falta de solidariedade que existe nos orgãos de gestão de topo daquela empresa.
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por TRSM » 9/3/2004 17:33

Pinto reconhece resultados operacionais abaixo do desejado
Os resultados operacionais da TAP em 2003 ficaram ainda abaixo do desejado, o que impede a empresa de ter uma situação mais tranquila ao nível de tesouraria, considera o presidente da comissão executiva da TAP, Fernando Pinto.

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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt


Os resultados operacionais da TAP em 2003 ficaram ainda abaixo do desejado, o que impede a empresa de ter uma situação mais tranquila ao nível de tesouraria, considera o presidente da comissão executiva da TAP, Fernando Pinto.

Em editorial, publicado hoje no jornal da transportadora aérea, Fernando Pinto não refere números concretos, mas reconhece que a TAP registou resultados positivos no ano passado, tendo tido uma «performance» superior à de outras companhias que operam em Portugal.

Fernando Pinto, que tem-se escusado a comentar ou falar em resultados de 2003 antes destes estarem aprovados, refere ainda que a TAP registou um «estimulante aumento de 15,2% no número de passageiros transportados no primeiro mês do ano, face a Janeiro de 2003».

Embora considere que «é motivo de satisfação e orgulho constatarmos que a nossa companhia soube adaptar-se a tempo de começar a colher os frutos de, esperemos, consistente aumento de procura neste início do ano», o gestor alerta que é «ainda demasiado cedo para entrar em euforias, já que, nos conturbados tempos que correm, não estamos livre de ser confrontados com acontecimentos inesperados e variações súbitas».

No mesmo jornal, o presidente do conselho de administração da TAP, Cardoso e Cunha, considera que a visão do futuro é, à partida, «nublada».

«Quando o desafio é, como no caso da nossa empresa, garantir a estabilidade e a sobrevivência num negócio pleno de incógnitas e de surpresas, o imperativo de objectividade é vital. Há que expurgar toda a informação de qualquer romantismo e de intenções oblíquas, que não sejam, pura e simplesmente, do interesse da empresa».

Em declarações hoje publicadas no Jornal de Negócios, Cardoso e Cunha demarca-se dos números que têm sido divulgados na imprensa sobre os resultados da TAP em 2003, que afirma ainda não ter visto, nem aprovado. Para o presidente da companhia, a revelação há cerca de duas de semanas de pretensos resultados da TAP, acima de 20 milhões de euros, «numa altura em que o conselho de administração não tinha, como não tem ainda hoje, dado qualquer aprovação, foi indiscutivelmente um acto hostil à TAP».
 
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por zé povinho » 9/3/2004 16:11

será que alguém alghuma vez percebeu o porquê do "tacho" que mo Governo arranjou para o Cardoso e Cunha?

mas que raio faz lá o homem se deixa publicar notícias sobre resultados e agora vem dizer que nunca os viu?

isto é mesmo de gestor público...
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por TRSM » 9/3/2004 15:48

... e Cardoso fala!
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Os portugueses sofrem de dois males profundos: inveja e covardia. Os medíocres convivem muito mal com o sucesso alheio. E, o que é mais rasteiro ainda, procuram sempre liquidá-lo na clandestinidade.

A história recente da TAP está cheia destas histórias mesquinhas. De gente que convive entre si no maior dos cinismos e, depois, vem cá para fora, debaixo de anonimato, provocar assassínios de carácter, obviamente com a cumplicidade de muitos de nós.

Cardoso e Cunha percebeu que não podia ficar calado diante deste “folclore das contas”, como o próprio lhe chama. Aliás, reage ao desafio que ontem lhe era aqui lançado, da absoluta necessidade de se demarcar das notícias que arrasam a reputação da sua comissão executiva.

Foi o que fez. Demarca-se inequivocamente de tudo. Mas demarca-se sobretudo, e de uma forma ainda mais inequívoca, daquilo que originou este “folclore”: os tais resultados que apareceram com uns lucros rechonchudos de 26 milhões.

Classifica essa divulgação como um “acto hostil” aos interesses da empresa. E, provavelmente de forma involuntária, está a dar-nos uma grande novidade: que o verniz estalou e algo vai ter de acontecer no governo daquela sociedade.

Para o cidadão normal, que está habituado a viver com regras normais, numa empresa normal, as coisas são fáceis de entender quando: um conselho de administração e uma comissão executiva funcionam com uma agenda comum, prosseguem objectivos de empresa, respondem perante os accionistas, conforme os resultados que apresentam.

Na TAP, o que temos visto é um pouco diferente: um conselho de administração e uma comissão executiva que se toleram, devem até odiar-se cordialmente, mas que vão desconfiar um do outro até à morte; uma empresa que, por isso, tem duas agendas, pelos vistos duas contas diferentes, tudo debaixo da maior complacência do accionista.

O que Cardoso e Cunha nos está a dizer, ao assumir, sem ambiguidades, que nunca lhe passaram as contas fechadas de 2003 por baixo dos olhos – “quero vivamente confirmar-lhe que até hoje não vi, muito menos aprovei, quaisquer contas finais de 2003” – é que vai exigir explicações a Fernando Pinto, inverte o ónus da prova e obriga o ministro Carmona a actuar.

Até hoje, o país assistiu a um jogo de sombras chinesas, onde só cabiam insinuações, maledicências, projectos pessoais e politiquice mesquinha. Mas hoje, Cardoso fala! E nada pode ficar como dantes.

Nesta história já não há espaço para covardes. Agora só podem existir mentirosos. Tratando-se de gestores públicos, sejam eles quem forem, militantes do partido ou aviadores do outro lado do Atlântico, alguém deve sair.

PS: há uma história que ainda não está esclarecida, as tais contas “manipuladas” do ano passado foram precedidas por outras “marteladas” no exercício de 2002.

Ontem mandaram-me à cara o argumento: os jornalistas não vêem as contas, isso é falta de competência. Pode ser. Dos jornalistas. Dos presidentes das administrações. E dos ministros.

Afinal, quem entre estes tem a capacidade de nomear ou demitir gestores ao serviço do Estado?

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por MozHawk » 9/3/2004 11:47

Na hora de julgar, esperemos que quem tem que tomar medidas que as tome. Para que todos possamos acreditar que desta vez é diferente...

Um abraço,

MozHawk
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update

por Thomas Hobbes » 9/3/2004 11:40

presidente do Conselho de Administração da TAP desmarca-se dos números divulgados na imprensa sobre os resultados da companhia em 2003 que, diz, não foram aprovadas.

Para Cardoso e Cunha «a difusão, há duas semanas, por todos os órgãos de informação, de pretensos resultados de 2003, numa altura em que o Conselho de Administração, não tinha, como não tem ainda, dado qualquer aprovação foi um acto hostil à TAP.

«As duas versões para os lucros da TAP, acima das estimativas ou conseguidos à custa de operações contabilísticas, têm vindo a gerar controvérsia.

(Versão integral da noticia no Jornal de Negócios de hoje)

in:www.negocios.pt
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Mas então....

por Bonsai » 9/3/2004 1:03

O homem é bom ou não? Ainda a semana passada era levado ao altar como o grande timoneiro da TAP mas parece que não é bem assim......
Bonsai
 

NEM MAIS

por Thomas Hobbes » 8/3/2004 17:19

Quando a teta começa a secar, eis que os reis do choro atacam pelas costas....

Como diz mozhawk, è portugal ao seu melhor nível...
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por zé povinho » 8/3/2004 17:12

aplaudo as palavras do MozHawK

sem mais comentários.
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por MozHawk » 8/3/2004 17:10

TRSM,

É Portugal no seu pior da mesquinhez e cobardia. Os incompetentes e incapazes escudam-se nessas manobras de diversão. Os políticos são ímpares nessas movimentações. Quem foi? Não se sabe. Faça-se nova auditoria ou auditorias, para se dissiparem eventuais dúvidas.

Um abraço,

MozHawk

PS-Que ninguém tenha dúvidas que Fernando Pinto e a sua equipa rebentaram com muitos esquemas que estavam instituídos dentro da companhia e davam rios de €€€€€ a alguns, poucos. Os interesses instalados foram destruídos ou estão fortemente ameaçados. Como não têm coragem de vir dar a cara a público, vão pelas costas...
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A TAP é masoquista!

por TRSM » 8/3/2004 17:02

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Há um Fernando Pinto, com prestígio internacional, longa experiência no transporte aéreo, muito elogiado pela imprensa cá do sítio. É brasileiro e foi contratado pelo ex-ministro socialista Jorge Coelho para uma missão impossível: viabilizar a TAP e prepará-la para a privatização.

Este Fernando Pinto assumiu a liderança da companhia aérea nacional no final de 2000 e, não obstante o cataclismo que entretanto se viveu no sector, apresenta uma folha de serviço quase impecável. Dos prejuízos mais elevados da história (122 milhões de euros) até aos primeiros lucros de sempre (26 milhões).

Depois há outro Fernando Pinto, que aparece sempre em momentos identificados. Quando o “chairman” foi substituído e alguém deste Governo o tratou como um oportunista, um “brasileiro esperto” que veio para cá ganhar um salário milionário.

É o mesmo Fernando Pinto que surge nos momentos em que a empresa vai divulgar contas. No “DN” deste sábado, era este Pinto que lá estava outra vez, a “maquilhar as contas”, a “empolar os números”, a “roubar 11 milhões às pensões” dos trabalhadores.

O retrato é violento e o homem aparece pintado como se fosse um crápula da pior espécie: não cumpre metas, não assume o fracasso e ainda tem o descaramento de “transformar prejuízos em lucros”.

As “provas” apresentadas são graves. E foram dadas por uma “fonte da empresa”.

Logo, os factos só podem ser rigorosos e a fonte credível. Porque, caso contrário, um título credível como o DN não daria destaque a uma especulação alimentada por um ‘zé ninguém’.

Como é óbvio, o engenheiro Cardoso e Cunha vai já demarcar-se daquela notícia. Porque, como também é óbvio e evidente, toda a gente anda desde sábado a pensar que foi ele - e se calhar não foi. Não pode ter sido, não é verdade?

O “chairman” da TAP jamais faria mal à companhia que preside por questões mesquinhas, como rancores e acertos de contas pessoais.

Portanto, das duas uma: ou valida as contas e lamenta quem anda a manchar a reputação da sua comissão executiva; ou desmascara as trapalhadas dos brasileiros e exige abertamente que lhes cortem as cabeças.

Não existe, portanto, terceira alternativa. Bem, até pode existir. É repetir-se a história das contas de 2002, sobre as quais também se lançou um manto de suspeição e depois ninguém veio dizer mais nada.

A história não pode, desta vez, repetir-se. A situação que se vive na TAP está a transformar-se numa vergonha. É por estas e por outras que não se percebem as razões que levaram este Governo, novamente, a suspender “sine die” a privatização.

Fernando Pinto, versão 1, é aquele que o país conhece. O tal que é aplaudido pelos jornalistas, elogiado pelos trabalhadores e certificado pela empresa que lhe audita as contas. É possível que estejam todos enganados.

Mas para toda esta gente mudar de opinião, é preciso que estas denúncias anónimas se tornem em actos consequentes. Senão, lá voltamos ao pior de Portugal: as difamações covardes.

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