Presidenciais Americanas (2024)
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Esses valores não têm qualquer sentido fora do contexto do PIB.
O gráfico da divida demonstra que o défice não foi assim tão grave.
Mas estou de acordo que défice é um dos maiores problemas de uma economia, o Trump sendo Republicano conservador tinha de ter cortado mais na despesa.
Mas se comparares o crescimento dos USA com a UE em 2019 vês que os USA cresceram mais e a divida em rácio de PIB manteve-se quase inalterada.
Acima de tudo é o que tento fazer ver é que não sendo bom não é nada de extraordinariamente mau, tem sido sempre o foco do meu debate neste tópico. O Trump é um político como todos os outros, farinha do mesmo saco...
O gráfico da divida demonstra que o défice não foi assim tão grave.
Mas estou de acordo que défice é um dos maiores problemas de uma economia, o Trump sendo Republicano conservador tinha de ter cortado mais na despesa.
Mas se comparares o crescimento dos USA com a UE em 2019 vês que os USA cresceram mais e a divida em rácio de PIB manteve-se quase inalterada.
Acima de tudo é o que tento fazer ver é que não sendo bom não é nada de extraordinariamente mau, tem sido sempre o foco do meu debate neste tópico. O Trump é um político como todos os outros, farinha do mesmo saco...
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Bom,
Um ratio dívida / PIB de 105 ou 106% nem sequer é notícia quando te financias a uma média de 1% que é o que acontece quando os Bancos Centrais entram no jogo.
Até no tempo do Obama estava a 100%, nada do outro mundo. Os mercados não se assustaram nem com um nem com outro, nem sei porque é assunto de discussão.
Estas grandes potências têm sempre esta vantagem: têm moedas de referência e umas impressoras de qualidade
para produzir mais moeda.
Ainda por cima já ninguém quer ter uma moeda forte, no sentido da correlação do mercado cambial.
Ah, o Trump não tem nada de Sócrates neste contexto. O Trump tem um país que produz, tem uma grande economia interna, tem uma moeda de referência, tem margem para ajustes fiscais, se tal for necessário.
O Sócrates tinha uma divisa que não podia controlar (imprimir(, tinha impostos altos e sempre na rota da subida, tinha uma dívida sempre na rota da subida, uma Economia extremamente dependente do exterior e com muito pouco valor acrescentado bruto.
Em suma, um pode fazer, o outro não pode, mas faz !!
Abraço
dj
Um ratio dívida / PIB de 105 ou 106% nem sequer é notícia quando te financias a uma média de 1% que é o que acontece quando os Bancos Centrais entram no jogo.
Até no tempo do Obama estava a 100%, nada do outro mundo. Os mercados não se assustaram nem com um nem com outro, nem sei porque é assunto de discussão.
Estas grandes potências têm sempre esta vantagem: têm moedas de referência e umas impressoras de qualidade

Ainda por cima já ninguém quer ter uma moeda forte, no sentido da correlação do mercado cambial.
Ah, o Trump não tem nada de Sócrates neste contexto. O Trump tem um país que produz, tem uma grande economia interna, tem uma moeda de referência, tem margem para ajustes fiscais, se tal for necessário.
O Sócrates tinha uma divisa que não podia controlar (imprimir(, tinha impostos altos e sempre na rota da subida, tinha uma dívida sempre na rota da subida, uma Economia extremamente dependente do exterior e com muito pouco valor acrescentado bruto.
Em suma, um pode fazer, o outro não pode, mas faz !!

Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:Nessa parte estou de acordo devia ter descido mais a divida. Noutro tópico já tinha analisado que o Trump economicamente tinha algo de Sócrates nele. Provavelmente se tivesse cortado no gasto militar tinha o défice resolvido mas suponho que era o preço a pagar para tentar ter a cooperação dos generais para retiradas. Fosse Trump ou outro presidente suponho que tem de existir uma jogada deste tipo.
Enfim.... em 2019 mesmo que os EUA não gastassem um dolar com as forças armadas, mesmo assim teriam um défice de mais de 250 mil milhões de dolares... O Trump aumentou as despesas militares de 2018 para 2019 em cerca 68 mil milhões de dolares, o defice ultrapassou o bilião de dolares... 15 vezes mais...sim, sim foi o aumento dos gastos militares que fizeram disparar o defice...




"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Nessa parte estou de acordo devia ter descido mais a divida. Noutro tópico já tinha analisado que o Trump economicamente tinha algo de Sócrates nele. Provavelmente se tivesse cortado no gasto militar tinha o défice resolvido mas suponho que era o preço a pagar para tentar ter a cooperação dos generais para retiradas. Fosse Trump ou outro presidente suponho que tem de existir uma jogada deste tipo.
Mesmo assim no pre pandemia até tinha a divida mais ou menos controlada apesar de ter o preço do dinheiro significativamente mais caro que o resto do ocidente.
Mesmo assim no pre pandemia até tinha a divida mais ou menos controlada apesar de ter o preço do dinheiro significativamente mais caro que o resto do ocidente.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:
A redução fiscal abrangeu todos os escalões do IRS, já foi postado aqui. O crescimento dos salários podes ver aqui.
É verdade, descer o IRS deve ter sido a única coisa positiva para o cidadão americano médio que o Trump fez, mas isso vai ter um preço no futuro...digo eu.
The federal deficit is the shortfall between federal revenue and how much the government spends in a fiscal year. When the economy is healthy, the federal deficit is expected to shrink since the government pulls back on spending and has more space to raise taxes.
Bush took over a strong economy from his predecessor, Bill Clinton, with a budget surplus of $128 billion in fiscal year 2001. And it was the last time the US government had a surplus on its hands. The wars in Iraq and Afghanistan, as well as a series of tax cuts, erased it and jacked up the deficit.
Obama ran massive deficits in his 2009 stimulus package to jolt the economy during the Great Recession. Then the next year, he passed an $858 billion tax cut that included an extension of the Bush tax cuts that had similarly ramped up deficits almost a decade before.
Trump has continued running massive deficits during his presidency, which only widened with the passage of the 2017 GOP tax cuts. The Congressional Budget Office projected the tax cuts will add $1.9 trillion to the deficit over the next decade. The deficit stood at $984 trillion for fiscal year 2019, and it will surpass $1 trillion next year, according to CBO projections.
https://markets.businessinsider.com/new ... 3119?op=1#
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:mais_um Escreveu:Antes de mais, não te quero convencer nem que mudes de opinião, só gostava que indicasses uma medida que tenha sido defendida e implementada pelo Trump que tenha melhorado a vida do cidadão médio americano.
Acabo de ver o filme War Machine, que relata eventos da guerra no Afeganistão da perspectiva do general Glen McMahon. O filme mostra absurda incapacidade de liderança do Obama neste assunto.
De acordo com a wikipedia a administração Obama conseguiu aumentar o dispositivo operacional de cerca de 30.000 quando entrou para a casa branca para 88.000 em 2011.
Em 2012 estavam quase 130.000 militares estrangeiros no teatro de guerra.
Na actualidade o dispositivo militar conta com 5000 militares que o Trump inicialmente até incrementou, e que no apogeu Trumpiano atingiu o total de 15000 militares, mas que parece ter vindo a reduzir na actualidade e até recentemente afirmou que vai retirar as tropas completamente até ao final do ano. Volto a afirmar que para mim o Trump em política externa foi dos melhores presidentes dos USA nas últimas décadas, pelo menos foi do mal, o menos. A guerra no Afeganistão é uma ilusão de políticos, pode ser que o senhor Biden se agarrar o poder volte ressuscitar esta e outras guerras.
Depois de ler o teu comentário não sei se deva rir ou chorar, rir pelas piadas que escreves ou chorar porque podes acreditar mesmo naquilo que escreves.
Vejamos, formas uma opinião baseado num filme que ´e uma comédia... com personagens e eventos ficticios, a sério?!?!
Depois nem lês o que está escrito nos links que partilhas. Se queres ser levado a sério convém passares a ler com atenção o que escreves e tentar enquadrar com os factos para ver se não estás a escrever algum disparate.
Factos, quando o Obama chegou à presidência, existiam cerca de 30000 soldados no Afeganistão, quando ele saiu estavam cerca de 8400, (diz o teu link..). Sim pelo meio, ele autorizou o aumento do nº de militares pedido pelo Pentágono, planos que já vinham de trás, do Bush (diz o teu link...). Os generais (um deles é o que o filme satiriza) defendia o envio de mais tropas para ganhar a guerra, algo que não conseguiu, apesar do envio de mais tropas.
As únicas pessoas que defendem o sucesso da politica externa do Trump, é ele e tu.


Qualquer pessoa com parcos conhecimentos de geopolítica percebe os disparates que o Trump tem feito e as consequência a longo prazo para os interesses americanos.
Mas mais do que eu possa argumentar nada melhor do que leres o que pensam os próprios americanos, especialmente os republicanos:
Will Trumpism change Republican foreign policy permanently?
(...)
Trump has upended decades of Republican foreign policy. Presidents Ronald Reagan and George W. Bush put freedom and democracy at the heart of their worldview. They supported United States alliances and embraced free trade. Trump sees U.S. allies as free riders who take advantage of Americans. He is a protectionist who loves tariffs. He is naturally drawn to authoritarian strongmen. And he sees U.S. foreign policy as purely transactional, with no larger purpose of building a better world.
(...)
(...)
For a significant number of the Republican Party’s Reagan-Bush foreign-policy establishment, Trump represents the greatest internal threat to the republic since the Civil War and a profound danger to U.S. interests internationally. They want to see Trump and Trumpism repudiated, not embraced and redefined.
(...)
https://www.brookings.edu/blog/order-fr ... rmanently/
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Homembule na minha opinião nem sempre a inexistência de guerras pode ser a melhor solução para a humanidade em geral. Se determinados problemas sérios não puderem ser resolvidos pela intervenção diplomática e pelas Nações Unidas, por vezes apenas resta a opção militar.
Não me parece também que "lamber o cu" a outros ditadores seja uma boa opção. No caso do maluquinho da Coreia do Norte se não tivesse tido um enorme desastre nos seus programas e testes nucleares com destruição de grande parte das suas instalações de testes, nem sequer tinha dado ouvidos ao Trump. Mas tb é certo que muitas vezes os malucos falam a mesma linguagem.
Não me parece também que "lamber o cu" a outros ditadores seja uma boa opção. No caso do maluquinho da Coreia do Norte se não tivesse tido um enorme desastre nos seus programas e testes nucleares com destruição de grande parte das suas instalações de testes, nem sequer tinha dado ouvidos ao Trump. Mas tb é certo que muitas vezes os malucos falam a mesma linguagem.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu: Volto a afirmar que para mim o Trump em política externa foi dos melhores presidentes dos USA nas últimas décadas, pelo menos foi do mal, o menos. A guerra no Afeganistão é uma ilusão de políticos, pode ser que o senhor Biden se agarrar o poder volte ressuscitar esta e outras guerras.
Não tenho opinião formada sobre a validade da política externa do Governo Repúblicano nestes últimos quatro anos.
Dito isto, e se pelo lado positivo tivémos um governo americano menos belicista (muito menos, o que à partida é positivo), por outro temos a nível de geopolitica internacional um governo americano que ao questionar os concensos ocidentais de defesa (vide desacordos com aliados da NATO) ajudou a cimentar a influência da Rússia e da China no panorama internacional exactamente por essa falta de intervenção (aparentemente aqui os comunistas não assustam).
- Mensagens: 50
- Registado: 6/12/2016 21:58
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Há um movimento, vários grupos e uma série de individualidades que se manifestaram de forma independente. Existe o movimento "Never Trump", que abrange iniciativas como o "Lincoln Project" ou "Republicans for the Rule of Law" mas também por exemplo os "43 alumni for Biden", um outro grupo separado com origem em republicanos da era Bush. Assim como uma série de republicanos proeminentes que, individualmente, já se manifestaram (Michael Steele por exemplo, mas há uma série deles). São muitos mais que 50 e vêm de vários sectores do partido republicano...
Suspeito que se se confirmar a derrota do Trump, depois das eleições, vão ser muitos mais. Para já, muitos estarão reféns das eleições e não podem (politicamente) renegar o Trump agora e ou vão-se limitando a dizer umas indirectas ou simplesmente contornando a questão de que realmente não apoiam Trump.
Suspeito que se se confirmar a derrota do Trump, depois das eleições, vão ser muitos mais. Para já, muitos estarão reféns das eleições e não podem (politicamente) renegar o Trump agora e ou vão-se limitando a dizer umas indirectas ou simplesmente contornando a questão de que realmente não apoiam Trump.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Joe Biden tem do seu lado um grupo de republicanos
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/joe-b ... s_v1269917
Partido vira-se contra Trump: Mais de 50 Republicanos anunciam apoio a Joe Biden
https://executivedigest.sapo.pt/partido ... joe-biden/
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/joe-b ... s_v1269917


Partido vira-se contra Trump: Mais de 50 Republicanos anunciam apoio a Joe Biden
https://executivedigest.sapo.pt/partido ... joe-biden/
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
O IBD/TIPP não detecta alterações significativas a favor do Trump no pós segundo debate:
https://www.investors.com/news/trump-vs ... tial-poll/
Entre os grandes pollsters, o IBD/TIPP é o primeiro a divulgar resultados que incluem auscultações já no pós-debate. Em 2016 esteve entre os que estiveram mais próximos ao longo dos últimos dias (na verdade, errando até ligeiramente a favor do Trump nas últimas duas semanas).
Julgo que vale a pena ver com mais detalhe o breakdown de diversos aspectos no link de cima na forma de comentário ou então aqui mais detalhadamente (por exemplo, investidores vs não investidores):
https://www.investors.com/politics/bide ... poll-2020/
https://www.investors.com/news/trump-vs ... tial-poll/
Entre os grandes pollsters, o IBD/TIPP é o primeiro a divulgar resultados que incluem auscultações já no pós-debate. Em 2016 esteve entre os que estiveram mais próximos ao longo dos últimos dias (na verdade, errando até ligeiramente a favor do Trump nas últimas duas semanas).
Julgo que vale a pena ver com mais detalhe o breakdown de diversos aspectos no link de cima na forma de comentário ou então aqui mais detalhadamente (por exemplo, investidores vs não investidores):
https://www.investors.com/politics/bide ... poll-2020/
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
mais_um Escreveu:Antes de mais, não te quero convencer nem que mudes de opinião, só gostava que indicasses uma medida que tenha sido defendida e implementada pelo Trump que tenha melhorado a vida do cidadão médio americano.
Acabo de ver o filme War Machine, que relata eventos da guerra no Afeganistão da perspectiva do general Glen McMahon. O filme mostra absurda incapacidade de liderança do Obama neste assunto.
De acordo com a wikipedia a administração Obama conseguiu aumentar o dispositivo operacional de cerca de 30.000 quando entrou para a casa branca para 88.000 em 2011.
Em 2012 estavam quase 130.000 militares estrangeiros no teatro de guerra.
Na actualidade o dispositivo militar conta com 5000 militares que o Trump inicialmente até incrementou, e que no apogeu Trumpiano atingiu o total de 15000 militares, mas que parece ter vindo a reduzir na actualidade e até recentemente afirmou que vai retirar as tropas completamente até ao final do ano. Volto a afirmar que para mim o Trump em política externa foi dos melhores presidentes dos USA nas últimas décadas, pelo menos foi do mal, o menos. A guerra no Afeganistão é uma ilusão de políticos, pode ser que o senhor Biden se agarrar o poder volte ressuscitar esta e outras guerras.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:Muito off tópico esta semana um amigo pediu-me para ficar com o gato porque ia de férias no dia seguinte de receber o gato cá em casa já estava o youtube a colocar anúncios de comida para gato. Creepy!
Ominous music in the background...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
MarcoAntonio Escreveu:djovarius Escreveu:Nem sei como o YT sugeriu esta:
Chama-se machine learning...
Já agora, o whitepaper, para ter uma ideia:
https://static.googleusercontent.com/me ... /45530.pdf
Muito off tópico esta semana um amigo pediu-me para ficar com o gato porque ia de férias no dia seguinte de receber o gato cá em casa já estava o youtube a colocar anúncios de comida para gato. Creepy!
Djo o CdB é relaxar (e matar produtividade


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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
djovarius Escreveu:Nem sei como o YT sugeriu esta:
Chama-se machine learning...

Já agora, o whitepaper, para ter uma ideia:
https://static.googleusercontent.com/me ... /45530.pdf
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Ainda estão aí ?
Vá lá, acalmem-se, é fim de semana, é tempo de rir um bocado com as coisas que aparecem ma Net.
Nem sei como o YT sugeriu esta: https://www.youtube.com/watch?v=BLIv5L2WxCo
dj
Vá lá, acalmem-se, é fim de semana, é tempo de rir um bocado com as coisas que aparecem ma Net.
Nem sei como o YT sugeriu esta: https://www.youtube.com/watch?v=BLIv5L2WxCo



dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
mais_um Escreveu:BearManBull Escreveu:Comunista no sentido de usar a mesma forma de campanha, medo, colectivismo com o estado a organizar a energia.
Deve ser um defeito meio, não consegui descortinar nada do que afirmas no 1:53:00 do debate... se deixar de apoiar a industria petrolífera é sinonimo do que afirmas, então todos os países ocidentais são comunistas...
Deixo aqui o statement tal qual.
Trump: Will you close the oil industry?
Biden: I will transition from the oil industry, yes.
... it has to be replaced by renewable energy....
Não é deixar de apoiar é acabar com ela.
É uma medida extremista.
Na realidade nem acredito peva que o fizesse. Até porque é impossível a menos que implementes um estado comunista acabar com o petróleo tão graves seriam as consequências sócio económicas... Se algum leres Orwell é tal qual, os porcos a escravizar os animais para construir um moinho eléctrico.
A energia solar/eólica (pela natureza intermitente e pela quantidade dantesca de recursos operacionais necessários) nunca vai ultrapassar os 30% de cota de energia sem destruir a economia e o ambiente e o próprio sistema eléctrico como se tem visto na California. Sinto muito mas é a realidade, se fosse de outra forma não seria necessário os políticos incentivarem a adopção, o próprio mercado sozinho faria o trabalho todo. O nuclear tem de ser posto em cima da mesa se realmente se quer uma redução significativa de CO2 como a França demonstra claramente para alèm de ser possível è o sistema mais economico e poderia ser muito mais com o 4G.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
mais_um Escreveu:Pois, pois.... deve ser o único pais que tem essa questão
Sem o fracking o barril oscilaria sempre acima dos $100. Imagina as consequências disso. E mais como assumiu o Trump também foi desmotivador para novas guerras. É um imposto que os americanos pagam que serve a UE.. E nem vale a pena falar de soberania na UE, aqui as portas estão abertas a qualquer um.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
mais_um Escreveu:BearManBull Escreveu:
A menor carga fiscal permitiu aumentar o rendimento das famílias.
Como tens um histórico de lapsos e/ou erros, gostava que colocasse a fonte que justifica a tua afirmação..
A redução fiscal abrangeu todos os escalões do IRS, já foi postado aqui. O crescimento dos salários podes ver aqui.
mais_um Escreveu:BearManBull Escreveu:
Repara que por exemplo a IAG está-se a financiar sozinha. As empresas vão à falência e surgem outras. Ficam a arder credores, paciência, que raios têm o estado que ver com isso?
Mais um lapso teu, o maior accionista da IAG é o Qatar (emirado)... e entre outros accionistas, há bastantes institucionais, como o fundo soberano da Noruega.
Pode-se dizer impreciso mas pediram aos accionistas esse é o conceito correcto. Se há estados accionistas problema deles que apliquem o dinheiro dos contribuintes em educação ou saúde em vez de comprarem participações em empresas privadas, ou então que não sejam hipócritas e baixem os impostos.
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:Comunista no sentido de usar a mesma forma de campanha, medo, colectivismo com o estado a organizar a energia.
Deve ser um defeito meio, não consegui descortinar nada do que afirmas no 1:53:00 do debate... se deixar de apoiar a industria petrolífera é sinonimo do que afirmas, então todos os países ocidentais são comunistas...
BearManBull Escreveu:Se bem que sou bastante contra o uso de subsídios do estado para indústria seja ela qual for, mas claro que nos USA têm condicionalismos de soberania energética.
Pois, pois.... deve ser o único pais que tem essa questão
BearManBull Escreveu:Repara que tu não podes acabar com a industria petrolífera nos próximos 20 anos, tem que se dar um salto quântico na baterias que é quase impossível ou no hidrogénio que aqui acredito possível mas teria com suporte do nuclear. Pensa vais ter ambulâncias a funcionar a baterias? E tudo que é transporte de emergência ou militar.
Encomendei a semana passada um carro eléctrico.. já há boas soluções para a maioria das necessidades, a industria do petróleo não vai desaparecer de um dia para o outro, mas acabar com subsídios e reduzir onde for possível ´e um passo importante e deve ser dado , para bem das gerações futuras. Há 150 anos atrás também era aceite o marido matar a mulher por adultério...
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
BearManBull Escreveu:
A menor carga fiscal permitiu aumentar o rendimento das famílias.
Como tens um histórico de lapsos e/ou erros, gostava que colocasse a fonte que justifica a tua afirmação..
BearManBull Escreveu:A maioria estava satisfeita com Trump antes da pandemia.
Deve ser um problema meu, não consegui encontrar uma sondagem que antes da pandemia (Dezembro a Fevereiro) ,desse mais votos ao Trump....
BearManBull Escreveu:
Repara que por exemplo a IAG está-se a financiar sozinha. As empresas vão à falência e surgem outras. Ficam a arder credores, paciência, que raios têm o estado que ver com isso?
Mais um lapso teu, o maior accionista da IAG é o Qatar (emirado)... e entre outros accionistas, há bastantes institucionais, como o fundo soberano da Noruega.
BearManBull Escreveu:
Eu não nasci num berço de ouro, a minha família batalhou muito para ter alguma coisa e posso-te assegurar que não foi com a ajuda do estado. A única coisa que recebi do estado foi a educação que no meu tempo era boa e acho que é essencial o livre acesso à educação de qualidade. Agora andar a pagar para não produzir podes-me cantar o que quiseres isso é um atentado à humanidade.
Já somos dois...e também sou contra o pagar para não produzir, mas não é um atentado à humanidade, é a quem paga impostos...
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Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Estritamente falando, o sistema não está imune a fraude por parte de um estado mesmo com o "modelo" actual. A única dificuldade é assegurar estados que representem 270 ou mais eleitores (nem interessa quais são e exactamente quantos eleitores representam). Mas quantos mais forem mais imune está a versão modificada do colégio eleitoral à fraude. Aliás, mais imune que o modelo baunilha aplicado de momento (tanto mais imune quanto maior a margem de segurança).
A solução é inteligentemente simples de mais e justa de mais por isso estou convencido que não vai acontecer. Políticos serão políticos.

Já agora, a questão dos fundadores é uma falsa questão. O colégio eleitoral já foi modificado n vezes, os Estados Unidos não começaram com 50 estados nem os "pais fundadores" vislumbraram os problemas e a situação actual, cerca de 200 anos depois quando o país já é totalmente diferente (nesta e noutras questões, diga-se).
A solução é inteligentemente simples de mais e justa de mais por isso estou convencido que não vai acontecer. Políticos serão políticos.

Já agora, a questão dos fundadores é uma falsa questão. O colégio eleitoral já foi modificado n vezes, os Estados Unidos não começaram com 50 estados nem os "pais fundadores" vislumbraram os problemas e a situação actual, cerca de 200 anos depois quando o país já é totalmente diferente (nesta e noutras questões, diga-se).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Marco,
Esse debate já ocorreu, sendo uma resolução possível desta questão.
Só não resolve é o problema da diferença de métodos eleitorais utilizados pelos diversos Estados da União, nem outro problema, que me esqueci de apontar acima), já levantado pelos "scholars" da Constituição e da Carta de Direitos.
Em caso de fraude num Estado, os resultados dessa fraude, influenciariam o todo nacional. Assim, com o colégio, se tens dez grandes eleitores numa unidade da União, não passam de dez, independentemente da clareza do processo.
Por isso é que os Brasileiros em 1988, sabendo dessa questão, que é transversal ao Presidencialismo nas Américas, decidiram que o voto popular direto, só podia avançar caso existisse um órgão forte que garantisse regras iguais em todo o país, a exemplo do que existe na Europa.
Não é por acaso que fizeram um Tribunal Supremo Eleitoral, que tem dependências em todos os Estados (Tribunal Regional Eleitoral), que organiza tudo, desde o título de eleitor, aos locais de votação, etc... etc...
De facto, nos EUA, em teoria, poderias ter o que disseste, mas antes tinhas de acabar com a confusão.
Há pessoal que vive na extrema de dois Estados, que consegue votar nos dois, há muita porcaria e confusão.
Não há um documento eleitoral nacional, não há um registo intemporal, tens que te registar para votar em cada eleição, etc...
Daí que muita gente prefere manter a votação por colégio e o princípio ético de que o Presidente luta em 50 atos eleitorais e não em apenas um.
Este ponto é muito interessante. Em teoria, sem o colégio, o Biden (ou a Hillary ou outros) só precisavam de fazer campanha em meia-dúzia de Estados. O resto seria paisagem. É um pouco (embora diferente) como em Portugal ganhar o eixo Braga-Setúbal.
Os chamados "pais fundadores" temiam que a coesão nacional fosse posta em causa por esta situação. Assim, tens que lutar por 50 cenários, um por um, sendo que ninguém se salva sem ganhar uma maioria de Estados. Esse era o espírito inicial da coisa, creio que muito aceitável.
Abraço
dj
Esse debate já ocorreu, sendo uma resolução possível desta questão.
Só não resolve é o problema da diferença de métodos eleitorais utilizados pelos diversos Estados da União, nem outro problema, que me esqueci de apontar acima), já levantado pelos "scholars" da Constituição e da Carta de Direitos.
Em caso de fraude num Estado, os resultados dessa fraude, influenciariam o todo nacional. Assim, com o colégio, se tens dez grandes eleitores numa unidade da União, não passam de dez, independentemente da clareza do processo.
Por isso é que os Brasileiros em 1988, sabendo dessa questão, que é transversal ao Presidencialismo nas Américas, decidiram que o voto popular direto, só podia avançar caso existisse um órgão forte que garantisse regras iguais em todo o país, a exemplo do que existe na Europa.
Não é por acaso que fizeram um Tribunal Supremo Eleitoral, que tem dependências em todos os Estados (Tribunal Regional Eleitoral), que organiza tudo, desde o título de eleitor, aos locais de votação, etc... etc...
De facto, nos EUA, em teoria, poderias ter o que disseste, mas antes tinhas de acabar com a confusão.
Há pessoal que vive na extrema de dois Estados, que consegue votar nos dois, há muita porcaria e confusão.
Não há um documento eleitoral nacional, não há um registo intemporal, tens que te registar para votar em cada eleição, etc...
Daí que muita gente prefere manter a votação por colégio e o princípio ético de que o Presidente luta em 50 atos eleitorais e não em apenas um.
Este ponto é muito interessante. Em teoria, sem o colégio, o Biden (ou a Hillary ou outros) só precisavam de fazer campanha em meia-dúzia de Estados. O resto seria paisagem. É um pouco (embora diferente) como em Portugal ganhar o eixo Braga-Setúbal.
Os chamados "pais fundadores" temiam que a coesão nacional fosse posta em causa por esta situação. Assim, tens que lutar por 50 cenários, um por um, sendo que ninguém se salva sem ganhar uma maioria de Estados. Esse era o espírito inicial da coisa, creio que muito aceitável.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
Por acaso há uma forma muito simples de "acabar" com o colégio eleitoral que não envolve a constituição. Requere no entanto que um número suficiente de estados concorde em fazer uma coisa muito simples: atribuir o vencedor (os eleitores desse estado) ao vencedor do voto popular nacional. Isto resulta em que os problemas com o actual sistema do colégio eleitoral (de falta de representatividade ou proporcionalidade) passem a ser irrelevantes pois o vencedor é sempre, nessas condições, também o vencedor do voto popular. Constitucionalmente os estados não estão impedidos de fazer isto, só era preciso "juntarem-se" em número suficiente para representarem 270 ou mais eleitores (isto não é necessariamente "fácil de conseguir" e suponho que nunca vá acontecer). Mas resolvia o problema de uma forma simples sem envolver uma emenda na constituição.
Esta solução também é/seria inteiramente democrática se concordarmos no princípio de que o vencedor deve ser o vencedor do voto popular (isto é, efectivamente quem recebeu mais votos e tratando todos os votos como iguais e não uns votos numa região como sendo mais importantes que os votos noutra região). Ou seja, não vejo nenhum problema de princípio em fazê-lo (já executá-lo é outra história).
Esta solução também é/seria inteiramente democrática se concordarmos no princípio de que o vencedor deve ser o vencedor do voto popular (isto é, efectivamente quem recebeu mais votos e tratando todos os votos como iguais e não uns votos numa região como sendo mais importantes que os votos noutra região). Ou seja, não vejo nenhum problema de princípio em fazê-lo (já executá-lo é outra história).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: O adeus do presidente que governou para os mercados
É isso Marco,
Para mim, eu insisto muito na questão Moore: até que ponto 3, 4 ou mesmo 6% a favor do Biden no voto popular nacional (se for mesmo isso, não se sabe, pode ser mais, pode ser menos) se desdobram por Estado. Qual o grau de distorção entre voto popular e colégio eleitoral??
Essa questão pode ser interessante !!
Muitos perguntam: porque não acabar com o colégio?????????
Para já, mudar a Constituição dos EUA é quase impossível. São necessárias maiorias qualificadas no Congresso e no Senado e depois uma votação de uns 37 entre os 50 Estados (votação do legislativo dos Estados, entenda-se).
É mais fácil acrescentar uma emenda nova (mais direitos) do que rever uma emenda existente.
Depois há a questão técnica: não dá para acabar com o colégio num cenário constitucional em que cada Estado organiza as eleições à sua maneira. Não havendo uma uniformidade federal para os processos eleitorais, não há maneira de reformar este ponto.
Um bom exemplo para fazer o contra-ponto é o Brasil: em diversos momentos históricos, ocorreram eleições por colégio, inclusive até ao final da ditadura militar. Por pressão popular (movimento diretas já) e vontade de muitos políticos, a Constituição de 1988 (atual) criou o voto popular e direto para o Presidente. Mas para que isso fosse possível, o grande político Ulisses Guimarães conseguiu um consenso na Assembleia Constituinte, baseado no facto de que as eleições diretas teriam que ter um Tribunal Supremo Eleitoral que garantia que as eleições tivessem regras claras e uniformes em todos os estados brasileiros. Assim foi feito e bem feito.
As últimas eleições por colégio foram em 1985 quando Tancredo Neves (que morreu por doença antes de tomar posse, Sarney assumiu o cargo) ganhou ao Maluf.
As eleições de 1989 já foram diretas, tal como hoje em dia, sendo que o Collor de Mello ganhou, em 2ª volta, ao Lula. Collor que renunciaria para evitar o "impeachment", tal como o Nixon nos EUA, assumindo o Itamar Franco.
Ora isto ocorreu, sem fraudes, com clareza, sem problemas.
Para que os EUA possam ter um processo semelhante, teriam de ter um órgão nacional para o processo eleitoral, com regras claras e invioláveis para todos os Estados da União. Não havendo consenso para tal alteração constitucional, o colégio eleitoral fica tal como era no início.
Abraço
dj
Para mim, eu insisto muito na questão Moore: até que ponto 3, 4 ou mesmo 6% a favor do Biden no voto popular nacional (se for mesmo isso, não se sabe, pode ser mais, pode ser menos) se desdobram por Estado. Qual o grau de distorção entre voto popular e colégio eleitoral??
Essa questão pode ser interessante !!
Muitos perguntam: porque não acabar com o colégio?????????
Para já, mudar a Constituição dos EUA é quase impossível. São necessárias maiorias qualificadas no Congresso e no Senado e depois uma votação de uns 37 entre os 50 Estados (votação do legislativo dos Estados, entenda-se).
É mais fácil acrescentar uma emenda nova (mais direitos) do que rever uma emenda existente.
Depois há a questão técnica: não dá para acabar com o colégio num cenário constitucional em que cada Estado organiza as eleições à sua maneira. Não havendo uma uniformidade federal para os processos eleitorais, não há maneira de reformar este ponto.
Um bom exemplo para fazer o contra-ponto é o Brasil: em diversos momentos históricos, ocorreram eleições por colégio, inclusive até ao final da ditadura militar. Por pressão popular (movimento diretas já) e vontade de muitos políticos, a Constituição de 1988 (atual) criou o voto popular e direto para o Presidente. Mas para que isso fosse possível, o grande político Ulisses Guimarães conseguiu um consenso na Assembleia Constituinte, baseado no facto de que as eleições diretas teriam que ter um Tribunal Supremo Eleitoral que garantia que as eleições tivessem regras claras e uniformes em todos os estados brasileiros. Assim foi feito e bem feito.
As últimas eleições por colégio foram em 1985 quando Tancredo Neves (que morreu por doença antes de tomar posse, Sarney assumiu o cargo) ganhou ao Maluf.
As eleições de 1989 já foram diretas, tal como hoje em dia, sendo que o Collor de Mello ganhou, em 2ª volta, ao Lula. Collor que renunciaria para evitar o "impeachment", tal como o Nixon nos EUA, assumindo o Itamar Franco.
Ora isto ocorreu, sem fraudes, com clareza, sem problemas.
Para que os EUA possam ter um processo semelhante, teriam de ter um órgão nacional para o processo eleitoral, com regras claras e invioláveis para todos os Estados da União. Não havendo consenso para tal alteração constitucional, o colégio eleitoral fica tal como era no início.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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