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Caldeirão da Bolsa

JMT - actualizado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 6/8/2004 14:26

TRSM
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por TRSM » 6/8/2004 14:20

Apesar de ainda não ter pousado, a queda da JMT não deve ir muito mais longe
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por TRSM » 5/8/2004 15:50

Temos a zona dos 55, e em caso de quebra desta zona só nos 20.

Deixá-la pousar, embora por vezes as inversões desta menina sejam repentinas.
 
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por Serrano » 5/8/2004 15:33

Caro TRSM,
Será que só pára, se é que pára, no suporte perto dos 7€?
Obrigado.
 
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por TRSM » 5/8/2004 15:16

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por TRSM » 4/8/2004 13:43

Millennium bcp pode rever em baixa estimativas para Jerónimo Martins
Os resultados apresentados esta manhã pela distribuidora nacional Jerónimo Martins (JM) não surpreenderam positivamente os analistas. O BPI avalia o impacto num intervalo entre «neutral e ligeiramente negativo», enquanto o Millennium bcp investimento pondera a revisão em baixa das estimativas, caso a empresa de Luís Palha não recupere até ao final do ano.

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Pedro Viana
pviana@mediafin.pt


Os resultados apresentados esta manhã pela distribuidora nacional Jerónimo Martins (JM) não surpreenderam positivamente os analistas. O BPI avalia o impacto num intervalo entre «neutral e ligeiramente negativo», enquanto o Millennium bcp investimento pondera a revisão em baixa das estimativas, caso a empresa de Luís Palha não recupere até ao final do ano.

A evolução das acções da JM nos últimos nove dias já vinha a antecipar um anúncio dos resultados aquém do esperado. A cotação encerrou todos estes dias com depreciações ou sem variação, tendo acumulado uma perda superior a 8%. Hoje, as acções estão a perder 0,90% para os 8,82 euros.

Os bancos de investimento têm recomendações distintas para Jerónimo Martins. O BPI é mais optimista, emitindo um preço-alvo de 10,70 euros e uma recomendação de «acumular», enquanto o Millennium bcp investimento tem uma recomendação de «neutral» e um preço-alvo de 10,20 para o final do ano.

O BPI estimava um valor ligeiramente mais baixo que os 30,27 milhões de euros de resultados líquidos apresentados pela Jerónimo Martins mas, afirma Maria de Lurdes Pinho, destaca o facto da origem destes números ser a não amortização do goodwill (activo imaterial) devido às novas normas internacionais de contabilidade adoptadas.

A analista revela que a inexistência de um valor nesta rubrica – que no ano passado tinha sido de 11,6 milhões de euros – compensa os custos financeiros mais elevados, impulsionando o resultado líquido final. Assim, segundo esta perspectiva, é dos resultados do "top line" (que se encontram no topo da Demonstração de Resultados, ou seja, receitas) que provém a componente negativa, com a Jerónimo Martins Retalho (JMR), a Biedronka e a Indústria (unidade que controla a Fima, a Lever e a Iglo Olá) a terem uma «performance» aquém do esperado.

Os analistas do Santander também partilham desta opinião, destacando, «pela negativa, a área de indústria cujas vendas caíram 4,3% e para o retalho em Portugal, com a quase estagnação de vendas no primeiro semestre (+0,9%)».

Acções da JM no último mês

EBITDA e dívida abaixo das previsões
Os resultados apresentados pela JM saíram abaixo das estimativas do banco de investimento, que elege uma base trimestral para realizar as comparações. O banco previa um resultado líquido de 18,4 milhões de euros, 1,5 milhões de euros acima dos números apresentados pela distribuidora.

No que respeita ao EBITDA e à dívida líquida, o analista refere que ambas as rubricas saíram abaixo do esperado. A primeira, o «cash flow operacional», foi de 128,3 milhões de euros, 3% abaixo do esperado e a segunda foi de 680 milhões, mais 42 milhões que estimado.

A casa de investimento afirma, ainda, que a empresa dirigida por Luís Palha «realizou apenas 42% da nossa estimativa de EBITDA para o final do ano, abaixo dos 44% realizados em igual período de 2003 (a JMR, a Indústria estão piores face a 2003)».

Com estas apreciações, o banco de investimento considera que poderá haver espaço para uma eventual revisão em baixa das estimativas para a JM, «caso os resultados não recuperem até ao final do ano».

Em relação às negociações da JM com quadros da empresa, no que respeita à antecipação dos recebimentos relacionados com a alienação da Eurocash que foi efectuada através de um «Management Buy Out» (MBO – compra efectuada por gestores da própria empresa), o banco avalia como positivo. Através desta operação a JM poderá focar-se inteiramente no negócio da Biedronka, tendo um impacto ligeiramente positivo (0,5%) na avaliação da empresa.

A Jerónimo Martins anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre cresceram 77,6% face ao período homólogo do ano passado. A segunda maior distribuidora nacional beneficiou do corte de custos e da descida da dívida, em 230 milhões de euros.

Os lucros dos primeiros seis meses deste ano, que já incorporam as novas normas internacionais de contabilidade (IAS), ascenderam a 30,27 milhões de euros, contra os 17,5 milhões de euros do período homólogo. As IAS são obrigatórias a partir de 2005, mas a JM decidiu antecipar a sua aplicação para este ano, de modo a que os resultados de 2005 sejam comparáveis
 
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por TRSM » 4/8/2004 8:34

Tem coisas positivas e outras nem tanto:

Positivas

A Jerónimo Martins anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre cresceram 77,6% face ao período homólogo do ano passado e em linha com as estimativas mais optimistas dos analistas. A segunda maior distribuidora nacional beneficiou do corte de custos e da descida da dívida, em 230 milhões de euros
Menos positivas:


Já nos hipermercados, a evolução comparável foi negativa

A Biedronka, cadeia do Grupo JM que é líder no segmento de desconto da Polónia, também apresentou uma subida nas vendas (14,9%), embora a queda da moeda local, o zloty, continue a ter um efeito negativo, pois quando convertidas para euros, as vendas apenas cresceram 3%.
 
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por Visitante » 4/8/2004 8:27

resultados sao positivos?
Visitante
 

por TRSM » 4/8/2004 8:08

Em linha com previsões de analistas
Lucros da Jerónimo Martins aumentam 77,6% com corte de custos e menos dívida
A Jerónimo Martins anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre cresceram 77,6% face ao período homólogo do ano passado e em linha com as estimativas mais optimistas dos analistas. A segunda maior distribuidora nacional beneficiou do corte de custos e da descida da dívida, em 230 milhões de euros.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Jerónimo Martins anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre cresceram 77,6% face ao período homólogo do ano passado e em linha com as estimativas mais optimistas dos analistas. A segunda maior distribuidora nacional beneficiou do corte de custos e da descida da dívida, em 230 milhões de euros.

Os lucros dos primeiros seis meses deste ano, que já incorporam as novas normas internacionais de contabilidade (IAS), ascenderam a 30,27 milhões de euros, contra os 17,5 milhões de euros do período homólogo. As IAS são obrigatórias a partir de 2005, mas a JM decidiu antecipar a sua aplicação para este ano, de modo a que os resultados de 2005 sejam comparáveis.

O BPI antevia que a empresa liderada por Luís Palha apresentasse resultados líquidos de 27,7 milhões de euros e uma sondagem da Reuters a analistas apontava para os lucros saírem no intervalo entre 26,4 milhões a 31,7 milhões de euros.

As vendas consolidadas da empresa situaram-se nos 1,618 mil milhões de euros, menos 1,4% que obtido no mesmo período de 2003, mas mais 1,3% se for excluído o contributo dos negócios entretanto alienados.

Num semestre «marcado pelo abrandamento do consumo e pela intensificação da concorrência», as receitas no negócio a retalho (excluíndo a Madeira) aumentaram 0,9%, «facto positivo se considerarmos a significativa redução de preços levada a cabo, continuamente, pelas insígnias Pingo Doce e Feira Nova», diz a Jerónimo Martins num comunicado.

Já nos hipermercados, a evolução comparável foi negativa, devido à deflação verificada no Feira Nova, enquanto, segundo a empresa, o Euro 2004 beneficiou o Recheio, pois no negócio de «cash & carry» as vendas cresceram 2,6%.

A Biedronka, cadeia do Grupo JM que é líder no segmento de desconto da Polónia, também apresentou uma subida nas vendas (14,9%), embora a queda da moeda local, o zloty, continue a ter um efeito negativo, pois quando convertidas para euros, as vendas apenas cresceram 3%.

Na negócio industrial, onde está presente através duma parceria com a Unilever, as receitas caíram 4,3%, «em consonância com o que aconteceu por toda a Europa».

Acções da JM em seis meses

Corte de custos vai continuar; Redução da dívida beneficia resultados financeiros
O EBITDA, ou «cash flow» operacional, aumentou 1% para 128,32 milhões de euros e os resultados operacionais subiram 27,2% até aos 79,97 milhões de euros. A margem EBITDA melhorou 0,2 pontos percentuais (pp) para 7,9%, enquanto a margem operacional cresceu 1,1 pp até aos 4,9%.

Para esta performance contribuiu a redução de custos operacionais em 5,26 milhões de euros, ou 1,9%, para 275,65 milhões de euros.

Nas perspectivas para o segundo semestre, a empresa controlada pela família Soares dos Santos assegura que «vai continuar a concentrar-se na redução de custos, garantido o actual nível de margens», pois na segunda metade do ano prosseguirá «a intensificação da concorrência» bem, como o «enquadramento económico ainda débil».

Ainda a explicar a melhoria dos resultados da JM esteve a redução da dívida consolidada, que passou de 915 milhões de euros no fim do primeiro semestre de 2003, para 680 milhões de euros no final de Junho deste ano, ou seja, uma redução de 230 milhões de euros.

Para esta descida contribuiu o encaixe de 150 milhões de euros com o aumento de capital e o aumento da maturidade média da dívida para mais de quatro anos, devido ao «private placement» de obrigações, no valor de 180 milhões de euros, junto de investidores dos Estados Unidos.

Assim, a JM conseguiu, com a redução do risco da empresa, baixar em 50 pontos base os «spreads» de financiamento, explicando a descida de 15,3% nos prejuízos financeiros, que ficaram nos 26 milhões de euros.

No negócio polaco a empresa afirma que a desvalorização do zloty impediu uma maior contributo para as contas do grupo, mas a margem EBITDA melhorou para 4,5%.

JM quer renegociar venda da Eurocash e prevê expansão em Portugal e na Polónia

Nas perspectivas para o que resta do ano, a Jerónimo Martins afirma que está em negociações para antecipar o recebimento da venda da participação no polaco Eurocash, que estava previsto apenas para 9 anos após efectuada a operação (em 2003).

«Com o objectivo de cancelar um relacionamento que se poderia estender por quase uma década (...) o Grupo propôs aos responsáveis do MBO uma redução no valor do preço, caso os compradores exerçam os seus direitos contratuais ainda este ano», explica a empresa, adiantando que já registou nas suas contas semestrais a menos valia - não quantificada - que resulta da operação.

Os objectivos da Jerónimo Martins para o segundo semestre passam pelo crescimento na Polónia e em Portugal, depois do aumento de capital ter gerado «flexibilidade de financeira para potenciar oportunidades de crescimento», reiterou a empresa.

Na Polónia, a Biedronka – actualmente com uma rede de 690 lojas - «vai prosseguir o seu plano de expansão», enquanto que em Portugal a JM «aguarda a aprovação de alguns dos pedidos de licenciamento comercial».

A empresa visa abrir várias unidades Pingo Doce – no final do primeiro semestre tinha 188 – sobretudo nas áreas da Gande Lisboa e Grande Porto, bem como mais insígnias Feira Nova, rede que contava em Junho com 25 unidades. Já no mês passado o Grupo inaugurou um Pingo Doce na Sertâ e três lojas Feira Nova.
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por TRSM » 2/8/2004 12:35

Bem esta zona 8,80/9,00 quanto a mim é zona de suporte, mas esta queda parece que não tem sido feita por acaso.

Salvo erro apresenta resultados dia 4, o melhor é deixar sair a coisa e não tentar apanhar fundos
 
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por Visitante » 2/8/2004 12:30

TRSM até onde acha que ela pode cair?
Acha boa altura para investir ou é de esperar mais um pouco?
Desde já obrigado.
Visitante
 

por TRSM » 2/8/2004 12:24

Jerónimo Martins deverá apresentar lucros de 27,7 milhões no semestre
Os lucros da Jerónimo Martins nos primeiros seis meses de 2004 deverão ascender a 27,7 milhões de euros, acima dos 17,1 milhões do período homólogo, com os analistas do BPI a preverem uma melhoria das receitas, numa base comparável, de 2,7%. A unidade industrial e a JM Retalho poderão ser motivos de preocupação.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



Os lucros da Jerónimo Martins nos primeiros seis meses de 2004 deverão ascender a 27,7 milhões de euros, acima dos 17,1 milhões do período homólogo, com os analistas do BPI a preverem uma melhoria das receitas, numa base comparável, de 2,7%. A unidade industrial e a JM Retalho poderão ser motivos de preocupação.

A Jerónimo Martins [Cot] desvenda as contas semestrais na quarta-feira, antes da abertura dos mercados, seguindo-se uma apresentação aos analistas às 16h30.

As previsões do BPI apontam para receitas no valor de 1,64 mil milhões de euros, um valor em linha com o apresentado nos primeiros seis meses de 2003, representando mais 2,7% numa base comparável.

Em Portugal, «as vendas deverão continuar pressionadas, apesar do eventual efeito do Euro 2004 nalguns produtos como as bebidas», com a analista Maria de Lurdes Pinho a prever um crescimento homólogo de 2% nas unidades Jerónimo Martins Retalho (JMR) e Recheio.

Sobre a unidade polaca Biedronka, a casa de investimento projecta um crescimento na ordem dos dois dígitos, com a evolução cambial a ser menos adversa.

Sobre a unidade industrial do grupo liderado por Luís Palha, Lurdes Pinho projecta um arrefecimento na actividade, perante a queda nas vendas de 2% no primeiro trimestre e a «forte» base de comparação no segundo trimestre de 2003.

No semestre, a actividade industrial, desenvolvida em parceria com a Unilever, deverá denotar uma contracção nas vendas de 2%, podendo o terceiro trimestre trazer uma melhoria da facturação com as vendas da unidade de congelados Iglo.

O BPI, com uma recomendação de «acumular» e um preço-alvo de 10,70 euros, alerta para a maior carga fiscal (18% contra os 5% no primeiro semestre de 2003) que deturpa a comparação dos resultados numa base homóloga.

As acções da Jerónimo Martins seguiam em queda de 0,56% para os 8,95 euros
 
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JMT - actualizado

por TRSM » 2/8/2004 11:57

Sinal accionado em zona de suporte??? hummmmmmmmmm

è de estar atento á inversão :wink:
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