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Caldeirão da Bolsa

Aumento de capital da EDP

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por valves » 30/7/2004 12:59

Boa tarde não é muito comum eu meter -me em posts onde se discutam termos de aumento de capital mas como este me despertou interesse aqui vai :

O artista disse :

Sim, se o estado resolver vender os direitos correspondentes aos seus 26% de capital constituirá certamente uma forte pressão vendedora...

Eu acho que a resposta a esta questão estaré eventualmente na questão colocada pelo Cesar Dias

Ora nesta noticia também se pode ler que a quantidade a entregar na troca será entre 5,4% e 5,8% da EDP.
De onde vão sair estas accções se a EDP como foi aqui apresentado so possui 0,71%???
Serão adquiridas pela EDP para depois concluir o negocio? ou serão retiradas do bolo dos 1.200 Milhoes do AC???


Reparem que a EDP vai precisar de pagar pelo menos uma parte do negocio ( Cajastur ) em acções da propria EDP ora como só tem 0,71 e tem que entregar entre 5,4 e 5,8 vai ter que as ir buscar ao aumento de capital e por isso não me custa a acreditar que os direitos detidos pelo estado sejam com facilidade absorvidas pela propria EDP ou por sociedades financeiras ( a funcionarem como intremediarias da EDP)

Agora pode haver milhares de pequenos accionistas que não lhes dê jeito terem que desembolsar mais uns trocos para subscrever as acções que tenham direito e até lhes dê jeito vender os poucos direitos que tenham para compraram outras coisas que achem mais interessantes e claro nesse contexto pode -se assistir a uma queda da cotação via pressão vendedora sobre os direitos.

2 - Eu sinceramente acho que este negocio será positivo para a EDP por que lhe dá musculo para o mercado Iberico onde se espera que a guerra vá ser forte e gira ( especialmente para os consumidores finais)

3 - Onde a EDP tem vindo a fazer asneiras é na sua aventura penosa pelas telecomunicações pois retira -lhe recursos que são indespensáveis aos novos desafios que ela tem pela frente. Até porque um projecto de telecomunicações assente exclusivamente no fixo onde ultimamente até parece que tem vindo a perder a pouca quota de mercado que tinha é um projecto couxo á partida ( penso eu de que ... )
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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por JCS » 30/7/2004 11:13

BCP analisa aumento capital EDP, fará melhor seus accionistas

30/07/2004 11:09

"LISBOA, 30 Jul (Reuters) - O Banco Comercial Português (BCP) , que tem cinco pct da EDP-Electricidade de Portugal , vai analisar o aumento de capital de 1.200 milhões de euros (ME) da eléctrica e fará o que fôr melhor para os seus accionistas, refere o BCP.

A EDP anunciou ontem que vai aumentar a sua posição na Cantábrico para 95,7 pct dos actuais 40 pct, num negócio que ascende a 1.195 milhões de euros (ME) e que será financiado com um aumento de capital de 1.200 ME.

A eléctrica ainda não definiu qual o montante de novas acções que pensa emitir, nem o preço de emissão.

"(...) O Banco Comercial Português, como accionista da companhia (EDP), analisará oportunamente os termos que vierem a ser definidos e aprovados em Assembleia Geral (AG) para a realização da operação (aumento de capital), tendo em conta as opções que melhor defendam os interesses dos accionistas do banco (BCP)", refere o BCP em comunicado.

As acções do BCP estão a deslizar 0,57 pct para 1,75 euros, enquanto as da EDP descem 3,42 pct para 2,26 euros"
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
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por Not » 30/7/2004 11:12

BCP analisa aumento capital EDP, fará melhor seus accionistas

30/07/2004 11:09

LISBOA, 30 Jul (Reuters) - O Banco Comercial Português (BCP) , que tem cinco pct da EDP-Electricidade de Portugal , vai analisar o aumento de capital de 1.200 milhões de euros (ME) da eléctrica e fará o que fôr melhor para os seus accionistas, refere o BCP.

A EDP anunciou ontem que vai aumentar a sua posição na Cantábrico para 95,7 pct dos actuais 40 pct, num negócio que ascende a 1.195 milhões de euros (ME) e que será financiado com um aumento de capital de 1.200 ME.

A eléctrica ainda não definiu qual o montante de novas acções que pensa emitir, nem o preço de emissão.

"(...) O Banco Comercial Português, como accionista da companhia (EDP), analisará oportunamente os termos que vierem a ser definidos e aprovados em Assembleia Geral (AG) para a realização da operação (aumento de capital), tendo em conta as opções que melhor defendam os interesses dos accionistas do banco (BCP)", refere o BCP em comunicado.

As acções do BCP estão a deslizar 0,57 pct para 1,75 euros, enquanto as da EDP descem 3,42 pct para 2,26 euros.


((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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por NOT » 30/7/2004 11:11

S&P coloca notação de dívida da EDP em observação com implicações negativas

30/07/2004 11:06

Com a consolidação da Cantábrico S&P coloca notação de dívida da EDP em observação com implicações negativas
A Standard & Poorâ¿¿s (S&P) colocou a notação de dívida de longo e de curto para da Electricidade de Portugal (EDP) com um «outlook» de «negativo», devido à consolidação integral da HidroCantábrico que terá implicações negativas no perfil financeiro da maior eléctrica nacional.

A agência de «rating» internacional colocou a notação de dívida da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] em observação, com «implicações negativas», após o acordo para estabelecido ontem com os accionistas da HidroCantábrico.

A EDP anunciou ontem o reforço para 95,7% da posição accionista na HidroCantábrico, através da aquisição de uma participação adicional de 56,2% detida pela EnBW, Cajastur e Cáser, por 1,195 mil milhões de euros.

A analista de dívida Ana Nogales colocou a classificação de dívida de longo prazo de «A» e a notação de dívida de curto prazo de «A-1», com um «outlook» negativo. Quanto pior for a classificação de dívida de uma empresa, maior é o custo de contracção de empréstimos junto à banca.

A Standard & Poorâ¿¿s justifica que esta operação «poderá enfraquecer o perfil financeiro e de negócios» da eléctrica liderada por João Talone, já que a EDP passará a consolidar integramente nas suas contas a Cantábrico.

No entanto, o impacto da consolidação de uma empresa com um perfil financeiro «mais fraco», será mitigado pela garantia prestada pela EDP de que o aumento de capital vai ser totalmente subscrito por um grupo de bancos, caso os actuais accionistas não ocorram ao aumento de capital que será reservado a accionistas.

Ontem, a Moodyâ¿¿s melhorou a classificação da dívida da HidroCantábrico, «beneficiando da maior integração na EDP». Para a EDP, a agência manteve a notação, apesar da consolidação integral da HC provocar um aumento da dívida para 8,3 mil milhões. A manutenção futura do «rating» está, contudo, dependente da alienação de activos, com a REN e o negócio de cabo da HC.

A Moodyâ¿¿s manteve inalterada a classificação de dívida de longo prazo de «A3» e de curto prazo de «P-2», com um «outlook» estável.

As acções da EDP negociavam em queda de 3,42% para 2,26 euros, com mais de 20 milhões de títulos a mudarem de carteiras.

...


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Impacto do AC nos warrants

por MrJones » 30/7/2004 10:58

Bom dia,

Será que alguem me pode esclarecer qual o impacto do AC nos Warrants EDP?

Consigo ver varias hipoteses:

1 - Não ha nenhum ajuste e quem tem calls perde devido ao ajuste da cotação (os puts ganham)

2 - Ajustam o strike na proporção do AC

3 - Ajustam a paridade do warrant na proporção do AC

4 - Outras ??

Uma coisa parece-me certa, os calls vão sair "beneficiados" pelo expectavel aumento da volatilidade.

Bons negócios,
Jones
 
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por NOT » 30/7/2004 10:36

Aumento de capital com impacto negativo de 3% na avaliação da EDP

30/07/2004 10:18

CSFB baixa preço-alvo Aumento de capital com impacto negativo de 3% na avaliação da EDP
O CSFB reviu em baixa a avaliação das acções da Electricidade de Portugal (EDP) em 3%, sugerindo um preço-alvo de 2,52 euros por acção. Alfonso Zuloaga prevê um impacto negativo de 12% nos lucros por acção (EPS) em 2004 e de 5% a partir de 2005.

O Credit Suisse First Boston (CSFB) reviu hoje em baixa o preço alvo para as acções da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] em 0,08 euros para os actuais 2,52 euros, com o analista Alfonso Zuloaga a calcular que o aumento de capital «terá um impacto negativo na nossa avaliação de 3%».

A EDP anunciou ontem que vai realizar um aumento de capital de 1,195 mil milhões de euros, com vista a comprar a posição da EnBW, da Cajastur e da Cáser na Hidrocantábrico.

O valor da aquisição, através da qual vai deter 95,7% da empresa espanhola, é de 1,195 mil milhões de euros. À EnBW e à Cáser a EDP paga em dinheiro, enquanto à Cajastur dá em troca de 5,4 a 5,8% do seu capital.

Esta operação de reforço do capital para financiar a compra na região das Astúrias terá um impacto negativo de 12% nos lucros por acção (EPS) previstos para 2004 que passará dos 0,15 euros para os 0,13 euros.

A partir de 2005, esta operação, segundo o banco de investimento helvético, terá um impacto negativo de 5% no EPS, excluindo as amortizações do «goodwill», com base nas novas normas internacionais de contabilidade.

Alfonso Zuloaga manteve a recomendação de «outperform» e aconselha aos clientes do banco a aproveitarem a correcção da eléctrica para entrar no título, já que um dos factores de incerteza que pairava sobre a empresa que desaparece.

As acções da EDP que já estiveram a perder um máximo de 4,7%, negociavam em queda de 3,42% para 2,26 euros, depois de na véspera terem sofrido um revés de 1,27%.


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Bom dia ...

por Xanax » 30/7/2004 9:12

Ainda não vi ninguém a fazer contas. :wink:
Este aumento de capital corresponde a que % do capital social da edp. Alguém mais informado me consegue esclarecer esse nº.È que depois da notícia a brincadeira da queda já vai nos 9%.
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por JCS » 30/7/2004 8:29

Estado vai aproveitar aumento de capital da EDP para reduzir posição na eléctrica

O Governo português anunciou hoje que o Estado vai aproveitar o aumento de capital que a Electricidade de Portugal vai realizar, no valor de 1,2 mil milhões de euros, para reduzir a sua posição no capital da empresa liderada por João Talone, pois a esta operação enquadra-se numa operação de reprivatização.


"O Governo português anunciou hoje que o Estado vai aproveitar o aumento de capital que a Electricidade de Portugal vai realizar, no valor de 1,2 mil milhões de euros, para reduzir a sua posição no capital da empresa liderada por João Talone, pois a esta operação enquadra-se numa operação de reprivatização.

A Electricidade de Portugal anunciou hoje que vai realizar, em Outubro, um aumento de capital da 1,2 mil milhões de euros com vista a financeira a aquisição de 52,6% do capital da Hidrocantábrico, através do qual vai reforçar a posição no capital da quarta maior eléctrica espanhola para 95,7%.

«O Governo Português congratula-se, enquanto accionista, com a operação de aquisição da Hidroeléctrica del Cantábrico anunciada pela EDP, a qual vai certamente contribuir para uma ainda maior afirmação desta empresa no mercado ibérico de electricidade», refere um comunicado conjunto do Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho e do Ministério das Finanças e da Administração Pública.

O Estado controla directamente 26% do capital da EDP, detendo mais 5% de forma indirecta, através da estatal Caixa Geral de Depósitos.

No mesmo comunicado o Governo diz que «na medida em que a referida aquisição envolverá um aumento de capital que se enquadra numa operação de reprivatização da EDP, o Estado Português promoverá oportunamente os instrumentos legislativos destinados à respectiva concretização, aproveitando esta operação para, no contexto do programa de privatizações, prosseguir a redução da participação do Estado no capital social da EDP».

O Governo anterior já tinha anunciado que queria fazer uma nova fase de privatização da EDP até ao final do primeiro trimestre, visando reduzir a sua posição directa para 10%.

A EDP apenas anunciou que o aumento de capital será de 1,2 mil milhões de euros, não permitindo por isso calcular para quanto o Estado português vai reduzir na EDP depois do aumento de capital.

A empresa já assegurou que um conjunto de instituições financeiras – Caixa Geral de Depósitos, Goldman Sachs, Millennium BCP, Morgan Stanley e UBS - vai assumir o compromisso de subscrever todas as acções que eventualmente não sejam subscritas pelos accionistas da sociedade.

Após concluída esta operação o Estado continuará a ser o maior accionista da EDP, mas a Cajastur passará a ser o maior accionista privado, com uma posição de 5,4 a 5,8% do capital da eléctrica, surgindo depois o BCP com 5%."


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por TRSM » 30/7/2004 8:15

Eu tb não me lembro, mas já tinha visto desde o dia 26, no diario.
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por Cesar_Dias » 30/7/2004 7:19

JoaoTomaz Escreveu:Resposta: 2.855/1.2036=2.372


1 adr= 10 edps
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Obrigado JoaoTomaz pelo esclarecimento.

Agora mais uma duvida...
Estas aquisições serão feitas em dinheiro, mas os 453 milhões de euros pagos à Cajastur, pela posição de 17,6%, vão ser pagos em acções da própria EDP.


Ora nesta noticia também se pode ler que a quantidade a entregar na troca será entre 5,4% e 5,8% da EDP.
De onde vão sair estas accções se a EDP como foi aqui apresentado so possui 0,71%???
Serão adquiridas pela EDP para depois concluir o negocio? ou serão retiradas do bolo dos 1.200 Milhoes do AC???
 
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EDP

por JAS » 30/7/2004 4:03

Col, a guerra pelo control da EDP parece-me impossível dado que os actuais estatutos não permitem que algum accionista privado tenha mais do que 5% dos votos.
Só o Estado é que pode exercer os votos todos...

Na estrutura accionista de 31 DEZ 03 aparecem apenas:
- Estado e Parpública = 18,96% + 7,14%
- BCP = 5,05%
- Iberdola = 5,00%
- CGD = 4,84%
- Brisa = 2,00%
- EDP (acções próprias)= 0,71%

Os outros que referes não constam nem há posteriormente qualquer comunicado a indicar que passaram a deter participações qualificadas.
Temos que acreditar que, se forem accionistas, não atingem os 2%.
A Cajestur já sabemos que irá ser após o AC.

Mas guerra, a sério, só poderá haver quando forem alterados os estatudos.

Que tenhas um feeling de que pode subir tudo bem.
Mas usares o argumento da guerra parece-me prematuro.

JAS
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EDP - longo

por Col » 30/7/2004 3:23

e para continuar, porque espero pela guerra do control, vejam só os Generais que se preparam para ela: Cajastur + Iberdrola + Endesa (?) + Eni (?)Stanley Yo + BCP + BPI, etc. O Sr Talone chama-lhes accionistas de referência para uma base estável, vamos ver até quando serão só isso.
Col
 

EDP

por JAS » 30/7/2004 3:14

A EDP vai viver um período conturbado e poderemos passar a ter grandes oscilações da cotação coisa que é perfeitamente anormal neste título.
Só por isso até pode ficar interessante de negociar no intraday, coisa que não acontecia até agora.


Por um lado temos uns bons Resultados Trimestrais e por aí devíamos ter uma subida.
Julgo que foi a antecipação dos resultados que a levaram hoje aos 2,40.

Mas a seguir tivémos uma grande surpresa com um anúncio de um AC que atirou a cotação por aí abaixo em poucos minutos.

Eu não costumo seguir a EDP mas penso que foi mesmo uma surpresa para a generalidade dos investidores.
Não me lembro de ter visto nenhuma análise, nos últimos dias, com sinal de saída (mas pode ser que tenha havido e eu não tenha lido).
Sendo assim temos que concluir que o segredo foi bem guardado e não terá havido actuação de insiders.


Mas o que interessa a toda a gente é tentar advinhar o que se pode passar nas próximas sessões.

Se tivermos em conta o que tem acontecido nos últimos AC's de títulos do PSI (BCP e JMT) a EDP irá estar sujeita ao "estranho fenómeno da dupla correcção"...
Se isto voltar a acontecer, agora na EDP, o mais indicado será assumir posições curtas pois a queda ainda será grande.

Pessoalmente estou convencido de que é isso que vai acontecer.
Sobretudo porque ainda não está instalado um verdadeiro "espírito Bull" e ainda não atingimos a fase em que se compra tudo e mais alguma coisa ao bom estilo "gato por lebre".


Relativamente ao que foi dito em vários posts deste tópico dá ideia que ainda há uma certa confusão sobre quem vai e quem não vai subscrever o AC.
Parece-me cedo para se afirmar seja o que fôr sobre isso.

De qualquer forma parece plausível que o BCP não subscreva pois o JG já afirmou, há muito tempo, que queria reduzir a participação para 3% (e referia-se ao capital actual).

Quanto ao Estado reduzir também parece lógico mas eu duvido...
(Aqui lembro ao Fan do Cinzento que a inércia neste caso é impossível. O Estado ao deter 26% do Capital terá 26% dos direitos e se não quiser subscrever terá que vender os direitos e não deitá-los fora. E isso dá pressão vendedora pois são muitos milhões...)

Mas eu pergunto: Com um panorama de haver logo à partida 31% dos accionistas a não subscreverem alguém faria um AC?
Eu acho que não.
Seria súicídio e teríamos certamente uma grandessíssima queda da EDP pelo que não acredito muito nesse cenário.


Outra coisa que me parece ridícula seria o Estado não subscrever e ser uma CGD estatal, integrada num sindicato bancário, a comprar...
Que diabo já estamos na Europa, haja transparência!

Também seria esquisito, e contraditório, que o BCP que não subscreveria o AC fosse integrar esse sindicato bancário.
Não comprava no AC e depois arriscava-se a comprar todas as que sobrassem?
Só acredito nisso se o preço para o Sindicato fôr muito inferior ao preço para accionistas...


Ainda há muitas incógnitas para um só título.
Quem fôr cardíaco é melhor ficar de fora...


JAS

P.S. - Não tenho, nem tive nos últimos meses, qualquer posição na EDP.
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por Braganext » 30/7/2004 0:32

Caros Amigos

Estou perfeitamente de acordo com o Fan de Cinzento.

Faltam saber muitos pormenores. O Estado vai fazer tudo para privatizar mais caro (obvio). Pelo que entendi o AC será exclusivo para Acionistas. Fiquei na dúvida mas...

Atendendo a inúmeros factores, quem pense racionalmente e no mínimo num prazo de 3/4 meses terá razões para se está longo manter a posição.

Cumprimentos
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por Oeiras » 30/7/2004 0:02

Apesar do fecho em NY ter sido 3 centimos acima, aquele volume é miserável, 4.300 ou seja 43.000 das nossas parece-me uma má referência para prever o amanhã.
 
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joao Tomaz

por mcarvalho » 29/7/2004 23:12

Pela fotografia nota-se que e imteligente
 
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por JoaoTomaz » 29/7/2004 22:47

Resposta: 2.855/1.2036=2.372


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Se queres ser rico.. escolhe outro meio que nao seja a bolsa.
Trabalhando só pelos bens materiais, construímos nós mesmos a nossa prisão.
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por Cesar_Dias » 29/7/2004 22:21

Desculpe-me a ignorancia, mas como so ando nisto a cerca de 1 ano e apenas na nossa bolsa...
Como chega ao valor de 2,37 Eur, sendo q a cotação ficou em 28,55 USD?

Mas pelo menos o grafico do outro lado do oceano não é tão feio ;)
 
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por Visitante » 29/7/2004 22:16

Visitante
 

por Cesar_Dias » 29/7/2004 22:08

E que tal esse evolução em NY??? tb existiu este "pânico" ????
Algum site onde se possa ver o grafico?

Cumprimentos,
César Dias
 
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por Visitante » 29/7/2004 22:04

a edp fechou em NY a 2.37, talvez amanhã se salve o dia :?
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LOLL

por Fan do Cinzento » 29/7/2004 21:51

artista Escreveu:Sim, se o estado resolver vender os direitos correspondentes aos seus 26% de capital constituirá certamente uma forte pressão vendedora...

Não sei se é isto que o estado irá fazer e também não sei se é possível vender os seus direitos de uma forma menos penalizadora?!! até porque isso também não lhes interessará pois força-os a vender a um preço mais baixo...


óh Artista...tu encontras em todo este processo sómente pressões vendedoras...LOLLLL

Óh homem, do que se trata , não é de venda directa no mercado!. Aliás , do que se trata em concreto, ninguém sabe, até pelo menos eles o definirem, mas passará por um processo de reprivatização ( e as privatizações não costuma geral pressões para esse lado :) ). Além do mais não será a totalidade dos 26%, poque o estado deseja - pelo que consta no comunicado - manter-se como principal accionista.
Se fosse reduzir a sua participação....por reduzir - bastava faze-lo por inércio, ou seja, escusava-se a ir ao aumento. Mas do que se trata é de alienar , privatizar, tornar privado aquilo que é público. :roll:
E nesta conformidade estou cúrioso para ver o rumo dos acontecimentos futuros, até porque o anterior ministro já dizia que só se privatizava se o preço do mercado fosse interessante. Será k jé é??

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por artista_ » 29/7/2004 20:14

Sim, se o estado resolver vender os direitos correspondentes aos seus 26% de capital constituirá certamente uma forte pressão vendedora...

Não sei se é isto que o estado irá fazer e também não sei se é possível vender os seus direitos de uma forma menos penalizadora?!! até porque isso também não lhes interessará pois força-os a vender a um preço mais baixo...
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será que responde às questoes?!

por Visitante » 29/7/2004 19:48

Estado vai aproveitar aumento de capital da EDP para reduzir posição na eléctrica

29/07/2004 19:18

Estado vai aproveitar aumento de capital da EDP para reduzir posição na eléctrica
O Governo português anunciou hoje que o Estado vai aproveitar o aumento de capital que a Electricidade de Portugal vai realizar, no valor de 1,2 mil milhões de euros, para reduzir a sua posição no capital da empresa liderada por João Talone, pois a esta operação enquadra-se numa operação de reprivatização.

A Electricidade de Portugal anunciou hoje que vai realizar, em Outubro, um aumento de capital da 1,2 mil milhões de euros com vista a financeira a aquisição de 52,6% do capital da Hidrocantábrico, através do qual vai reforçar a posição no capital da quarta maior eléctrica espanhola para 95,7%.

«O Governo Português congratula-se, enquanto accionista, com a operação de aquisição da Hidroeléctrica del Cantábrico anunciada pela EDP, a qual vai certamente contribuir para uma ainda maior afirmação desta empresa no mercado ibérico de electricidade», refere um comunicado conjunto do Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho e do Ministério das Finanças e da Administração Pública.

O Estado controla directamente 26% do capital da EDP, detendo mais 5% de forma indirecta, através da estatal Caixa Geral de Depósitos.

No mesmo comunicado o Governo diz que «na medida em que a referida aquisição envolverá um aumento de capital que se enquadra numa operação de reprivatização da EDP, o Estado Português promoverá oportunamente os instrumentos legislativos destinados à respectiva concretização, aproveitando esta operação para, no contexto do programa de privatizações, prosseguir a redução da participação do Estado no capital social da EDP».

O Governo anterior já tinha anunciado que queria fazer uma nova fase de privatização da EDP até ao final do primeiro trimestre, visando reduzir a sua posição directa para 10%.

A EDP apenas anunciou que o aumento de capital será de 1,2 mil milhões de euros, não permitindo por isso calcular para quanto o Estado português vai reduzir na EDP depois do aumento de capital.

A empresa já assegurou que um conjunto de instituições financeiras â¿¿ Caixa Geral de Depósitos, Goldman Sachs, Millennium BCP, Morgan Stanley e UBS - vai assumir o compromisso de subscrever todas as acções que eventualmente não sejam subscritas pelos accionistas da sociedade.

Após concluída esta operação o Estado continuará a ser o maior accionista da EDP, mas a Cajastur passará a ser o maior accionista privado, com uma posição de 5,4 a 5,8% do capital da eléctrica, surgindo depois o BCP com 5%.

um abraço
mcarvalho
...
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por TRSM » 29/7/2004 18:32

Dívida da EDP aumenta ligeiramente com Cantábrico; Cajastur passa a maior accionista privado
A Cajastur, no âmbito da venda de parte da posição da Hidrocantábrico à EDP, vai passar a ser o maior accionista privado da eléctrica nacional, superando a posição actual do Banco Comercial Português. A instituição financeira espanhola vai nomear um administrador para a EDP e o presidente do Conselho de Administração da Hidrocantábrico, em consenso com a empresa portuguesa.

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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt



A Cajastur, no âmbito da venda de parte da posição da Hidrocantábrico à EDP, vai passar a ser o maior accionista privado da eléctrica nacional, superando a posição actual do Banco Comercial Português. A instituição financeira espanhola vai nomear um administrador para a EDP e o presidente do Conselho de Administração da Hidrocantábrico, em consenso com a empresa portuguesa.

Segundo anunciou o presidente da EDP em conferência de imprensa, a aquisição de 56,2% da Hidrocantábrico vai implicar um aumento «ligeiro» na dívida da empresa portuguesa

Com a consolidação da Hidrocantábrico, a dívida da EDP, face à referência do final de 2003, em 8,248 mil milhões de euros no final da operação, isto consolidando mais 1,106 mil milhões de euros de dívida da empresa espanhola.

Este valor para a dívida, que inclui já o resultado do encaixe de 1,2 mil milhões de euros com o aumento de capital, considera também uma mais valia prevista de 59 milhões de euros com o desinvestimento que a Hidrocantábrico vai fazer nas telecomunicações.

No final do primeiro semestre a dívida líquida da EDP estava em 7,256 mil milhões de euros.

Para João Talone, a estrutura da dívida «mantém-se em linha com o que tínhamos», já que em Dezembro de 2003 esta era de 3,9 vezes o EBITDA, e no final da operação ficará em 4,1 vezes o EBITDA.

O presidente da EDP revelou ainda que, no acordo com a Cajastur, prevê-se que esta tenha um membro no Conselho de Administração da EDP.

A instituição financeira espanhola, ao trocar as acções da Cantábrico por uma posição entre 5,6% e 5,8% da EDP, vai passar a ser maior accionista privado da empresa portuguesa, depois do BCP, que detém 5%.

Na Cantábrico a Cajastur, que continua a deter em conjunto com a Cáser 3,1% da empresa, tem direito a nomear o presidente do Conselho de Administração, em consenso com a EDP, e ainda mais dois membros do Conselho de Administração, que será composto por 11 administradores.

João Talone salientou em conferência de imprensa, que ficará garantido e preservado o carácter asturiano da Cantábrico.

Em relação à entrada da Cajastur no capital da EDP, a forma como decorrerá não está ainda definida. A companhia espanhola vai entrar no capital da EDP quando for efectuada a liquidação do aumento de capital da EDP, que está prevista para finais de Outubro, princípios de Dezembro.

A forma de estrutura da operação «será agora estudada» e «faz parte do trabalho que estamos a fazer com o Ministério das finanças e da economia», disse Talone, escusando-se a adiantar mais pormenores sobre o aumento de capital, cujo preço ainda não é conhecido.

A quantidade de acções da EDP a entregar à Cajastur será calculada com base na média ponderada do preço de mercado das acções da EDP durante os seis meses anteriores a 28 de Julho de 2004 (2,29 euros por acção), ajustada em função do efeito técnico de diluição resultante do aumento de capital.

Quanto às estimativas de sinergias de 30 milhões de euros por ano, com a integração da EDP, Talone afirmou que estas são «conservadoras».

As acções da EDP fecharam a descer 1,27% para os 2,34 euros
 
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