CGD regista menos valia superior a 300 milhões com acções do
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Caro Técnico de Gestão,
Antes de mais quero dizer-lhe que apreciei o seu bom humor.
Quanto aos cursos de engenharia há uns que têm mais e outros têm menos cadeiras de Gestão. Admito até que há cursos de engenharia que têm opções no último ano de Gestão Industrial. No entanto não era por aí que eu queria ir.
Aquilo que quiz dizer é que um bom gestor não necessita de ter conhecimentos das técnicas de gestão, para isso basta rodear-se de bons técnicos, como parece ser o seu caso. Aquilo que distingue um bom gestor não se aprende nas escolas de gestão, nem nas de engenharia, nem nas de direito. Um gestor não é um tecnocrata, precisa de ter competências que se vão adquirindo e desenvolvendo ao longo da vida.
Antes de mais quero dizer-lhe que apreciei o seu bom humor.
Quanto aos cursos de engenharia há uns que têm mais e outros têm menos cadeiras de Gestão. Admito até que há cursos de engenharia que têm opções no último ano de Gestão Industrial. No entanto não era por aí que eu queria ir.
Aquilo que quiz dizer é que um bom gestor não necessita de ter conhecimentos das técnicas de gestão, para isso basta rodear-se de bons técnicos, como parece ser o seu caso. Aquilo que distingue um bom gestor não se aprende nas escolas de gestão, nem nas de engenharia, nem nas de direito. Um gestor não é um tecnocrata, precisa de ter competências que se vão adquirindo e desenvolvendo ao longo da vida.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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Não é preciso ser bruxo para ver que o amigo touro é ou gostaria de ser engenheiro
. Portanto é a pessoa certa para responder a esta questão:
Num curso superior de engenharia (cívil, mecânica, química, etc), quantas e quais são as cadeiras que relaciona com a gestão de empresas?
Um curso para "técnicos de gestão", economia, etc tem sempre, pelo menos Matemática, Álgebra, Estatística e Investigação Operacional que são comuns a qualquer engenharia. Acha que isso faz com que se possa dizer que estes profissionais têm conhecimentos de engenharia?
Gerir não é mandar, é tomar decisões conscientes do impacto que possam vir a ter na organização, para as quais é fundamental o domínio de todos os instrumentos que servem de base à tomada de decisão. É pena que na maior parte das vezes, nem os mais básicos (como as contas) os nossos gestores-engenheiros sabem interpretar. Esses dois senhores de que fala são bons exemplos do que estou a dizer, quem conhece sabe. Existem outros que apesar de serem engenheiros, têm também uma boa formação de gestão, como por exemplo o eng. Belmiro de Azevedo.
Contudo, não é desses que estamos a falar...

Num curso superior de engenharia (cívil, mecânica, química, etc), quantas e quais são as cadeiras que relaciona com a gestão de empresas?
Um curso para "técnicos de gestão", economia, etc tem sempre, pelo menos Matemática, Álgebra, Estatística e Investigação Operacional que são comuns a qualquer engenharia. Acha que isso faz com que se possa dizer que estes profissionais têm conhecimentos de engenharia?
Gerir não é mandar, é tomar decisões conscientes do impacto que possam vir a ter na organização, para as quais é fundamental o domínio de todos os instrumentos que servem de base à tomada de decisão. É pena que na maior parte das vezes, nem os mais básicos (como as contas) os nossos gestores-engenheiros sabem interpretar. Esses dois senhores de que fala são bons exemplos do que estou a dizer, quem conhece sabe. Existem outros que apesar de serem engenheiros, têm também uma boa formação de gestão, como por exemplo o eng. Belmiro de Azevedo.
Contudo, não é desses que estamos a falar...
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Técnico de Gestão :-)
Boa tarde Rodriguez,
Um técnico de gestão deverá ter um curso de gestão. Um gestor nem necessita ter curso. Dou-lhe o exemplo de Salvador Caetano e Américo Amorim.
Isto não invalida, naturalmente, que alguém licenciado em gestão não possa vir a ser um bom gestor.
Um técnico de gestão deverá ter um curso de gestão. Um gestor nem necessita ter curso. Dou-lhe o exemplo de Salvador Caetano e Américo Amorim.
Isto não invalida, naturalmente, que alguém licenciado em gestão não possa vir a ser um bom gestor.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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Caro Gestor,
Quanto aos engenheiros não lhe vou dar a minha opinião, mas fique a saber que é contrária à sua. Quero ainda dizer-lhe que o que faz um gestor não é o curso de gestão, e que um gestor não necessita de saber ler balanços.
Quem necessita de saber ler balanços são os técnicos de gestão que você está a confundir com gestores.
Quanto aos engenheiros não lhe vou dar a minha opinião, mas fique a saber que é contrária à sua. Quero ainda dizer-lhe que o que faz um gestor não é o curso de gestão, e que um gestor não necessita de saber ler balanços.
Quem necessita de saber ler balanços são os técnicos de gestão que você está a confundir com gestores.
Cumprimentos,
Touro
Touro
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Gestores?? Calma lá!!
Chamar gestores a engenheiros só porque andam a brincar às empresas é uma ofensa a quem teve toda a formação na área da gestão.
Este é, aliás, um dos problemas deste país: Temos engenheiros e advogados a gerir e não percebem nada do que estão a fazer, a maior parte nem sabe ler um balanço.
Esta moda da mudança de nome/imagem está a pegar no meio dos engenheiros, só não percebo os accionistas. Está tudo parvo??
Este é, aliás, um dos problemas deste país: Temos engenheiros e advogados a gerir e não percebem nada do que estão a fazer, a maior parte nem sabe ler um balanço.
Esta moda da mudança de nome/imagem está a pegar no meio dos engenheiros, só não percebo os accionistas. Está tudo parvo??
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Gestor
....
+ 1 vergonha.
Tantos CEO e Charmain para isto....
Estão a ver se "dão cabo" da Caixa para depois, poderam-na vender....é uma VERGONHA....60 milhões de contos!!!!!!!!!!!!!!
Agora vão mudar o nome para somente "caixa"...mais uns milhões....pelo cano....grandes gestores!!!!
1 abraço
andrade
Tantos CEO e Charmain para isto....
Estão a ver se "dão cabo" da Caixa para depois, poderam-na vender....é uma VERGONHA....60 milhões de contos!!!!!!!!!!!!!!
Agora vão mudar o nome para somente "caixa"...mais uns milhões....pelo cano....grandes gestores!!!!
1 abraço
andrade
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CGD regista menos valia superior a 300 milhões com acções do
CGD regista menos valia superior a 300 milhões com acções do BCP
A dispersão em bolsa do capital da Caixa Seguros, a holding do grupo Caixa Geral de De para a área seguradora, dificilmente ocorrerá antes de 2007, devido ao processo de consolidação que terá de ser feito na sequência da aquisição da Império Bonança ao BCP. A instituição financeira estatal quer prosseguir a estratégia de se afirmar como um «player» ibérico.
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Sílvia de Oliveira
so@mediafin.pt
A dispersão em bolsa do capital da Caixa Seguros, a holding do grupo Caixa Geral de De para a área seguradora, dificilmente ocorrerá antes de 2007, devido ao processo de consolidação que terá de ser feito na sequência da aquisição da Império Bonança ao BCP. A instituição financeira estatal quer prosseguir a estratégia de se afirmar como um «player» ibérico.
Segundo António de Sousa, presidente da Caixa, esta opção passará ainda necessariamente por um processo de decisão política, tendo em conta que o accionista, neste caso, é o Estado.
A BCP chegou a acordo para comprar, ao BCP, o negócio não Vida da Seguros e Pensões, por um total de 343 milhões de euros. Através deste negócio a CGD passou a contar com uma quota de mercado de 38% do ramo não vida, o que somando aos 21% detidos no ramo Vida, perfaz uma quota global no mercado de seguros português de 28%.
Em conferência de imprensa o presidente da CGD adiantou ainda que a redução da participação da Caixa no BCP, para os cerca de 3%, se traduz numa menos valia «que deve andar na ordem dos trezentos e tal milhões de euros».
No âmbito do negócio hoje anunciado a CGD vai, em dois dias, alienar 110 milhões de acções que detém no BCP.
António de Sousa sublinha, porém, que esta menos valia já teria de ser reconhecida este ano devido às IAS – normas internacionais de contabilidade.
«A percentagem de um banco noutro banco atinge directamente os seus fundos próprios. Pelo que fazer um investimento adicional sem desinvestir seria complicado», explicou o presidente da CGD.
Este responsável precisou ainda que, na sequência do negócio do BCP, assistia-se a uma «certa descida do Tier I e uma subida dos restantes fundos próprios».
Por isso a CDG efectuou recentemente uma emissão de 250 milhões de euros e, em resultado desta operação, o Tier I, «fica quase na mesma» e o rácio total sobe cerca de 1 ponto percentual.
Terceira maior companhia seguradora da Península Ibérica
Com a compra de parte do negócio segurador da Seguros e Pensões, o objectivo da Caixa é prosseguir a sua estratégia de se tornar num «player» ibérico de dimensão. Passamos a ser a terceira maior seguradora ibérica. Agora queremos um compasso de espera, consolidaremos as operações, para depois podermos vir a pensar em novas coisas», disse António de Sousa.
O presidente da Caixa adiantou, porem, que não existem neste momento quaisquer outras possíveis aquisições em estudo.
O objectivo de crescimento visa, não só o mercado português, mas também o espanhol, onde no final do ano passado a CGD concorreu à compra da Seguros Bilbau, que acabou por perder, mais uma vez por uma questão de preço.
Neste momento, em Espanha, estará à venda a seguradora Aegon, mas segundo António de Sousa, «para já, não estamos a pensar comprar».
O interesse do Grupo Caixa, assenta, sobretudo, em crescer no ramo Não Vida.
CGD com efectivos a mais da área de seguros
Sobre uma eventual redução de efectivos, Vitor Fernandes, administrador da CGD, admitiu que irão ter pessoal redundante, mas «não são centenas e centenas de pessoas, porque, ao longo dos últimos anos foram feitas algumas reduções de pessoal».
«Alguma coisa vai acontecer, mas será feito com a maior das tranquilidades». O mesmo responsável escusou-se a revelar qual a estimativa sobre o excesso de trabalhadores. Na sequência do negócio com o BCP a CGD herdou 1.900 trabalhadores, sendo que a Fidelidade Mundial conta com mais 2.300 empregados.
Sobre o acordo de parceria assinado com o BCP, em 2000, na sequência do caso Champalimaud, António de Sousa adiantou que neste momento «não existe qualquer projecto de crescimento da CGD no exterior.
Desta forma o presidente do banco estatal não antevê qualquer desenvolvimento da parceria com o BCP, cujo espírito, reforçou António de Sousa, assenta nas áreas de seguros e internacional.
A dispersão em bolsa do capital da Caixa Seguros, a holding do grupo Caixa Geral de De para a área seguradora, dificilmente ocorrerá antes de 2007, devido ao processo de consolidação que terá de ser feito na sequência da aquisição da Império Bonança ao BCP. A instituição financeira estatal quer prosseguir a estratégia de se afirmar como um «player» ibérico.
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Sílvia de Oliveira
so@mediafin.pt
A dispersão em bolsa do capital da Caixa Seguros, a holding do grupo Caixa Geral de De para a área seguradora, dificilmente ocorrerá antes de 2007, devido ao processo de consolidação que terá de ser feito na sequência da aquisição da Império Bonança ao BCP. A instituição financeira estatal quer prosseguir a estratégia de se afirmar como um «player» ibérico.
Segundo António de Sousa, presidente da Caixa, esta opção passará ainda necessariamente por um processo de decisão política, tendo em conta que o accionista, neste caso, é o Estado.
A BCP chegou a acordo para comprar, ao BCP, o negócio não Vida da Seguros e Pensões, por um total de 343 milhões de euros. Através deste negócio a CGD passou a contar com uma quota de mercado de 38% do ramo não vida, o que somando aos 21% detidos no ramo Vida, perfaz uma quota global no mercado de seguros português de 28%.
Em conferência de imprensa o presidente da CGD adiantou ainda que a redução da participação da Caixa no BCP, para os cerca de 3%, se traduz numa menos valia «que deve andar na ordem dos trezentos e tal milhões de euros».
No âmbito do negócio hoje anunciado a CGD vai, em dois dias, alienar 110 milhões de acções que detém no BCP.
António de Sousa sublinha, porém, que esta menos valia já teria de ser reconhecida este ano devido às IAS – normas internacionais de contabilidade.
«A percentagem de um banco noutro banco atinge directamente os seus fundos próprios. Pelo que fazer um investimento adicional sem desinvestir seria complicado», explicou o presidente da CGD.
Este responsável precisou ainda que, na sequência do negócio do BCP, assistia-se a uma «certa descida do Tier I e uma subida dos restantes fundos próprios».
Por isso a CDG efectuou recentemente uma emissão de 250 milhões de euros e, em resultado desta operação, o Tier I, «fica quase na mesma» e o rácio total sobe cerca de 1 ponto percentual.
Terceira maior companhia seguradora da Península Ibérica
Com a compra de parte do negócio segurador da Seguros e Pensões, o objectivo da Caixa é prosseguir a sua estratégia de se tornar num «player» ibérico de dimensão. Passamos a ser a terceira maior seguradora ibérica. Agora queremos um compasso de espera, consolidaremos as operações, para depois podermos vir a pensar em novas coisas», disse António de Sousa.
O presidente da Caixa adiantou, porem, que não existem neste momento quaisquer outras possíveis aquisições em estudo.
O objectivo de crescimento visa, não só o mercado português, mas também o espanhol, onde no final do ano passado a CGD concorreu à compra da Seguros Bilbau, que acabou por perder, mais uma vez por uma questão de preço.
Neste momento, em Espanha, estará à venda a seguradora Aegon, mas segundo António de Sousa, «para já, não estamos a pensar comprar».
O interesse do Grupo Caixa, assenta, sobretudo, em crescer no ramo Não Vida.
CGD com efectivos a mais da área de seguros
Sobre uma eventual redução de efectivos, Vitor Fernandes, administrador da CGD, admitiu que irão ter pessoal redundante, mas «não são centenas e centenas de pessoas, porque, ao longo dos últimos anos foram feitas algumas reduções de pessoal».
«Alguma coisa vai acontecer, mas será feito com a maior das tranquilidades». O mesmo responsável escusou-se a revelar qual a estimativa sobre o excesso de trabalhadores. Na sequência do negócio com o BCP a CGD herdou 1.900 trabalhadores, sendo que a Fidelidade Mundial conta com mais 2.300 empregados.
Sobre o acordo de parceria assinado com o BCP, em 2000, na sequência do caso Champalimaud, António de Sousa adiantou que neste momento «não existe qualquer projecto de crescimento da CGD no exterior.
Desta forma o presidente do banco estatal não antevê qualquer desenvolvimento da parceria com o BCP, cujo espírito, reforçou António de Sousa, assenta nas áreas de seguros e internacional.
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