CoronaVirus, panico justificado...?
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
O problema maior que vejo na próxima vaga, serão mortes associadas ao covid19 e tb associadas a gripe e pneumonia resultante da gripe.
Lembro-me muitas vezes das palavras do médico do meu filho e que dizia para não o protegermos tanto pois senão poderíamos ter a doença dos ricos (referindo-se a tempos antigos onde os miúdos que podiam ficavam muito tempo em casa e não desenvolviam defesas naturais para pequenas coisas).
A meu a prox vaga poderá ser pior porque também estaremos menos preparados imunológicamente, para além de que durante esse período teremos muito mais desemprego e pobreza.
Lembro-me muitas vezes das palavras do médico do meu filho e que dizia para não o protegermos tanto pois senão poderíamos ter a doença dos ricos (referindo-se a tempos antigos onde os miúdos que podiam ficavam muito tempo em casa e não desenvolviam defesas naturais para pequenas coisas).
A meu a prox vaga poderá ser pior porque também estaremos menos preparados imunológicamente, para além de que durante esse período teremos muito mais desemprego e pobreza.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Gripe e Pneumonia.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
[quote="MarcoAntonio"]Exemplo de uma notícia, mas se quiserem levantar a ponta do véu, há muitas outras (investigadores falam de "apagões estatísticos" e outras coisas do género). Esta é especificamente sobre Manaus:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52406404
Perspetiva-se um Inverno muito difícil no Brasil !
daos sobre as "gripezinhas "
Dados do Brasil sobre influenza e pneumonia, segundo Datasus
Dados de 2018
Grupo CID-10 Influenza [gripe] e pneumonia
Janeiro 6.008
Fevereiro 5.080
Março 6.460
Abril 6.820
Maio 7.905
Junho 8.371
Julho 8.310
Agosto 7.322
Setembro 6.655
Outubro 6.287
Novembro 5.876
Dezembro 6.346
Total 81.440
Grupo CID-10 TOTAL Influenza [gripe] e pneumonia
2009 53.526 53.526
2010 55.338 55.338
2011 59.732 59.732
2012 61.749 61.749
2013 69.123 69.123
2014 71.300 71.300
2015 77.635 77.635
2016 84.097 84.097
2017 79.946 79.946
Fonte: MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52406404
Perspetiva-se um Inverno muito difícil no Brasil !
daos sobre as "gripezinhas "
Dados do Brasil sobre influenza e pneumonia, segundo Datasus
Dados de 2018
Grupo CID-10 Influenza [gripe] e pneumonia
Janeiro 6.008
Fevereiro 5.080
Março 6.460
Abril 6.820
Maio 7.905
Junho 8.371
Julho 8.310
Agosto 7.322
Setembro 6.655
Outubro 6.287
Novembro 5.876
Dezembro 6.346
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Grupo CID-10 TOTAL Influenza [gripe] e pneumonia
2009 53.526 53.526
2010 55.338 55.338
2011 59.732 59.732
2012 61.749 61.749
2013 69.123 69.123
2014 71.300 71.300
2015 77.635 77.635
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Obrigado Marco.
Não há muitos anos atrás , tive oportunidade de conviver com essa dura realidade !
A dureza dos estados terminais nos lares onde as pessoas, muitas das vezes, são literalmente despejadas e a necessidade de apoios de UCI frequentes que essas pessoas necessitam durante o Inverno, principalmente, tornam
Aqueles corredores dos hospitais um autêntico Fim do Mundo !
Abco,
Não há muitos anos atrás , tive oportunidade de conviver com essa dura realidade !
A dureza dos estados terminais nos lares onde as pessoas, muitas das vezes, são literalmente despejadas e a necessidade de apoios de UCI frequentes que essas pessoas necessitam durante o Inverno, principalmente, tornam
Aqueles corredores dos hospitais um autêntico Fim do Mundo !
Abco,
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
LISBOA_CASINO Escreveu: Meu caro,
A questão nos meses de inverno, não são quantos entram nas UCIS, mas sim, quantos ficam à porta das UCI´s , em macas à espera de entrada e de um amanhã que nunca mais chegará !
O relatório do programa de vigilância da gripe de 2018-2019 revela 195 internamentos em UCI e 49 óbitos nos 24 hospitais amostra (grosso modo, metade dos recursos hospitalares do país). Também tem números do programa piloto de vigilância de enfermarias (que não registou óbitos). A taxa máxima de ocupação de camas UCI foi de cerca de 11%.
Estima-se que terão morrido cerca de 3300 pessoas por causa atribuível a gripe sazonal mas a generalidade destas pessoas não terá passado sequer por um hospital (tal como muitos dos idosos e/ou individuos em situação precária que terão morrido com a vaga COVID também morreram em lares ou em casa, sem nunca ter passado pelo hospital, uma boa parte destes com toda a probabilidade ainda não foi contabilizada).
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Obrigado a todos os VOLUNTÁRIOS que se recusaram a FICAR em CASA
e
a todos que contribuiram para as redes de apoio domiciliário aos IDOSOS
e
MENOS IDOSOS !
PS: Depois das férias fique em casa e contribua para um Inverno tranquilo no SNS !
______________________________________
Gripe alastra e leva o caos às Urgências
( Ainda máo existem dados sobre o nº de mortos abaixo imdicados=
Epidemia vai alastrar a todo o País até quarta-feira. Farmácias alertam para surto de intensidade alta.
Miguel Balança, L.O., S.G., J.D., L.R., M.F., M.J.B. e R.P.G.
3 de Janeiro de 2020 às 01:30
Foto: Nuno André Ferreira
1/3
Médicos e utentes garantem que as Urgências do hospital de Viseu não têm condições para as pessoas que recebem
O surto de gripe vai alastrar a todo o País até à próxima quarta-feira, indica a mais recente previsão do ‘Despertador das Farmácias’, a que o CM teve acesso. O barómetro da Associação Nacional das Farmácias (ANF), que permite antecipar a atividade gripal tendo por base os dados da dispensa de medicamentos, revela que, numa altura em que a intensidade do surto se vai ainda agravar, as farmácias nacionais registam já atividade igual à atingida durante o pico do ano passado.
Temperaturas mínimas para os próximos dias
Temperaturas mínimas para os próximos dias
"Como a atividade da gripe ainda deverá continuar a aumentar, podemos dizer que o surto que atravessamos é pelo menos tão severo quanto o anterior", explicou António Teixeira Rodrigues, diretor do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde. Na Madeira, no distrito de Faro - em que Aljezur é exceção –, assim como no concelho de Almodôvar, no distrito de Beja, o surto gripal atinge o grau 4 (alto), numa escala de 5, nos próximos dias.
No restante território a intensidade vai subir ao grau 3 (moderado). "Alcançámos o nível de atividade epidémica correspondente ao pico da gripe da temporada do ano passado", afirmou o responsável. Ainda que não existam dados referentes à monitorização do surto desde 22 de dezembro - o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe só é divulgado esta sexta-feira -, as unidades de saúde refletem já o agravamento denunciado pelas farmácias.
No hospital Amadora-Sintra "há uma maior afluência", enquanto no Santa Maria, em Lisboa, "tem-se verificado nos últimos dias o normal aumento da afluência", assumem. Vários hospitais do Grande Porto e Aveiro reforçaram o número de camas. Já no CHUC (Coimbra), foram atendidos entre domingo e esta quinta-feira 607 utentes, e no hospital de Tomar o tempo de espera para os doentes com pulseira amarela cifrava-se esta quinta-feira em duas horas e meia. A vacina para a gripe protege para duas estirpes do subtipo A e duas estirpes do subtipo B do vírus.
Viseu faz protesto para denunciar "a vergonha"
As Urgências do hospital de Viseu continuam um caos não só devido ao surto de gripe de agora mas porque o espaço não tem "as mínimas condições" para assistir minimamente a quantidade de utentes que ali se deslocam diariamente que, em média, se cifra em 450 pessoas.
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::~
e UCIs quantas houve?[/quote]
((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((((
A questão nos meses de inverno, não são quantos entram nas UCIS, mas sim, quantos ficam à porta das UCI´s , em macas à espera de entrada e de um amanhã que nunca mais chegará !
Mas felizmente, o mundo mudou e no proximo Inverno, não faltarão mascaras , ventiladores e vagas nas UCI´ s e, todos aqueles que mais precisam, têm os seus familiares a seu lado, contribuindo assim, para que eles passem mais
um difícil Inverno e na companha daqueles que mais amam !
" Parado e atento à raiva do silêncio
De um relógio partido e gasto pelo tempo
Estava um velho sentado no banco de um jardim
A recordar fragmentos do passado
Na telefonia tocava uma velha canção
E um jovem cantor falava na solidão
Que sabes tu do canto de estar só assim
Só e abandonado como o velho do jardim?
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
Passam os dias e sentes que és um perdedor
Já não consegues saber o que tem ou não valor
O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
Para dares lugar a outro no teu banco do jardim
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um resto de tudo o que existiu
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim "
Quem sabe, se atrás das máscaras não virá também o respeito da nossa sociedade pelos mais velhos e o reforço do tempo que dedicamos ,
aqueles que tudo nos dedicaram !
Abco e saúde para todos!
e
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3 de Janeiro de 2020 às 01:30
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Médicos e utentes garantem que as Urgências do hospital de Viseu não têm condições para as pessoas que recebem
O surto de gripe vai alastrar a todo o País até à próxima quarta-feira, indica a mais recente previsão do ‘Despertador das Farmácias’, a que o CM teve acesso. O barómetro da Associação Nacional das Farmácias (ANF), que permite antecipar a atividade gripal tendo por base os dados da dispensa de medicamentos, revela que, numa altura em que a intensidade do surto se vai ainda agravar, as farmácias nacionais registam já atividade igual à atingida durante o pico do ano passado.
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"Como a atividade da gripe ainda deverá continuar a aumentar, podemos dizer que o surto que atravessamos é pelo menos tão severo quanto o anterior", explicou António Teixeira Rodrigues, diretor do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde. Na Madeira, no distrito de Faro - em que Aljezur é exceção –, assim como no concelho de Almodôvar, no distrito de Beja, o surto gripal atinge o grau 4 (alto), numa escala de 5, nos próximos dias.
No restante território a intensidade vai subir ao grau 3 (moderado). "Alcançámos o nível de atividade epidémica correspondente ao pico da gripe da temporada do ano passado", afirmou o responsável. Ainda que não existam dados referentes à monitorização do surto desde 22 de dezembro - o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe só é divulgado esta sexta-feira -, as unidades de saúde refletem já o agravamento denunciado pelas farmácias.
No hospital Amadora-Sintra "há uma maior afluência", enquanto no Santa Maria, em Lisboa, "tem-se verificado nos últimos dias o normal aumento da afluência", assumem. Vários hospitais do Grande Porto e Aveiro reforçaram o número de camas. Já no CHUC (Coimbra), foram atendidos entre domingo e esta quinta-feira 607 utentes, e no hospital de Tomar o tempo de espera para os doentes com pulseira amarela cifrava-se esta quinta-feira em duas horas e meia. A vacina para a gripe protege para duas estirpes do subtipo A e duas estirpes do subtipo B do vírus.
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Editado pela última vez por Lisboa_Casino em 26/4/2020 1:21, num total de 1 vez.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
miguellene Escreveu:Não se trata de eu não ter medo: tenho, como qualquer ser humano. Mesmo de uma gripe prefiro não a apanhar…
Se tens, não te entendo, como podes falar de uma forma simples e "banal" do medo, deste virus (Pandemia!) e seus riscos. Da forma que falas não parece. Face à minha faixa etária, apesar dos anos passarem para todos...não tenho medo a uma gripe, pois sabemos como a "lidar e controlar" (apesar de por vezes ter sintomas "dolorosos"), mas não é comparável ao Covid-19, sendo mais perigoso, a sua velocidade de propagação, todas a duvidas que o envolvem (sendo algo recente), etc.
miguellene Escreveu:O João Simas tem a visão normal para qualquer virologista, e por isso entende que a imunidade de grupo é a única forma de lidar com um vírus que se dissemina tão rapidamente.
Ainda não é dado adquirido se ganhe imunidade. As medidas que se tomaram, de isolamento social, confinamento, etc; fazem todo o sentido, tendo em conta todas as duvidas sobre o virus, tinha que se salvaguardar o humano e evitar o colapso do sistema de saúde.
Quando a isso Portugal aplicou as medidas adequadas e atempadamente, face ao que estava a acontecer em Itália e França. E com o facto de a Pandemia ter chegado cá à posterior, imagino eu. E que nos ajudou a decidir, agir e lidar de forma diferente.Um ganhar tempo, por forma a que as coisas cá estarem para já a correr bem dentro do possível.
miguellene Escreveu: Aquilo em que duvido na visão dele é sobre se a nossa população está ou não imunizada/resistente. Eu diria que propagando-se tanto este vírus, acho improvável que a apanhemos a segunda vaga.
Quanto isso ainda não sabemos, apesar de relatos de tal, em alguns locais.
miguellene Escreveu: Posso estar enganado, e assim que abrirmos o lockdown apanharmos com o vírus com a força toda.
Depende das medidas que se vão aplicar tomar, se vai ser uma abertura progressiva (espero que sim), a atitude de todos nós como cidadãos. Como é óbvio face a este vírus...as duvidas, incertezas e riscos, na minha opinião são muitas...
Mas questiono-te:
- Então, se segundo "Especialista diz que vírus 'desaparece' passados 70 dias";
- O virus segundo diz o tal André Serra Dias, na semana 19, quanto à propagação do virus a sua curva baixa imenso,estamos na Primavera, etc.
Então, se isto é tipo uma gripe sazonal, porque estás "preocupado" como o virus e com uma segunda vaga?
Nota : apesar de ser algo que não "sabemos", isto é, para quem tem bom senso.
miguellene Escreveu:Mas como diz o João Simas e como eu diria, a atual situação é insustentável ("nenhum país aguenta 6 meses de isolamento").
Isso é outro problema...do qual tb temos a noção.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
https://www.google.com/amp/s/www.forbes ... id-19/amp/
As Bloomberg reported over the weekend, doctors trying to diagnose patients are saying that false negative results from coronavirus tests are becoming an increasing concern, impeding their ability to correctly diagnose patients and preventing us from truly understanding the spread of the disease. The tests for the presence of the virus itself can miss thirty to forty percent of those actually infected, sometimes even more. These false negatives are due in many cases to individual variation in the actual level of the virus, the technique used by the tester, and issues with the tests themselves.
CORONAVIRUS|989 views|Apr 13, 2020,08:53am EDT
The Challenges Of Testing For COVID-19
William A. HaseltineContributor
Healthcare
Coronavirus Drive Thru Testing Penn State Health Saint Joseph
Bern twp., PA – March 27: Certified Registered[+]
MEDIANEWS GROUP VIA GETTY IMAGES
The accuracy of tests for SARS-CoV-2 is central to our ability to control the epidemic— knowing who is infected, who has been exposed, and who is immune. It is also central to our ability to reopen businesses and lift restrictive lockdown measures. Unfortunately, our tests are not up to the job, nor are they available and affordable to all those in need. But that does not mean we don’t have ways to blunt the damage that our testing failures may cause.
As Bloomberg reported over the weekend, doctors trying to diagnose patients are saying that false negative results from coronavirus tests are becoming an increasing concern, impeding their ability to correctly diagnose patients and preventing us from truly understanding the spread of the disease. The tests for the presence of the virus itself can miss thirty to forty percent of those actually infected, sometimes even more. These false negatives are due in many cases to individual variation in the actual level of the virus, the technique used by the tester, and issues with the tests themselves.
The antibody tests that detect prior infection also have issues. As the FDA package insert warns, these tests are not specific for SARS-CoV-2. They also detect prior infection by coronaviruses that are not related to COVID-19, instead noting antibodies developed in response to milder coronaviruses that circulate among us causing symptoms more like the common cold. Also troubling is the observation from China that up to one third of convalescent patients—meaning those hospitalized but not placed in ICU isolation—do not have detectable antibodies, even though they are symptom free. There is also emerging evidence of virus reactivation or reinfection in convalescent populations.
The consequences are that some asymptotic carriers will be missed and continue to spread the infection. Others who think they are immune will remain at risk for reinfection and some may continue to transmit the virus to others unknowingly.
The challenges with testing for COVID-19 infection are important to consider as cities and states plan strategies to reopen businesses and return to more of a sense of normal. Without more accurate tests, we must ensure repeated testing of those identified as having been exposed for traces of SARS-CoV-2 and continued long term follow-up screening of all convalescents for the presence of the virus. Erring on the side of caution and testing more often than some may deem necessary is imperative in order to mitigate the very real risk of a new outbreak emerging just as we begin to get the current outbreak under control.
As Bloomberg reported over the weekend, doctors trying to diagnose patients are saying that false negative results from coronavirus tests are becoming an increasing concern, impeding their ability to correctly diagnose patients and preventing us from truly understanding the spread of the disease. The tests for the presence of the virus itself can miss thirty to forty percent of those actually infected, sometimes even more. These false negatives are due in many cases to individual variation in the actual level of the virus, the technique used by the tester, and issues with the tests themselves.
CORONAVIRUS|989 views|Apr 13, 2020,08:53am EDT
The Challenges Of Testing For COVID-19
William A. HaseltineContributor
Healthcare
Coronavirus Drive Thru Testing Penn State Health Saint Joseph
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The accuracy of tests for SARS-CoV-2 is central to our ability to control the epidemic— knowing who is infected, who has been exposed, and who is immune. It is also central to our ability to reopen businesses and lift restrictive lockdown measures. Unfortunately, our tests are not up to the job, nor are they available and affordable to all those in need. But that does not mean we don’t have ways to blunt the damage that our testing failures may cause.
As Bloomberg reported over the weekend, doctors trying to diagnose patients are saying that false negative results from coronavirus tests are becoming an increasing concern, impeding their ability to correctly diagnose patients and preventing us from truly understanding the spread of the disease. The tests for the presence of the virus itself can miss thirty to forty percent of those actually infected, sometimes even more. These false negatives are due in many cases to individual variation in the actual level of the virus, the technique used by the tester, and issues with the tests themselves.
The antibody tests that detect prior infection also have issues. As the FDA package insert warns, these tests are not specific for SARS-CoV-2. They also detect prior infection by coronaviruses that are not related to COVID-19, instead noting antibodies developed in response to milder coronaviruses that circulate among us causing symptoms more like the common cold. Also troubling is the observation from China that up to one third of convalescent patients—meaning those hospitalized but not placed in ICU isolation—do not have detectable antibodies, even though they are symptom free. There is also emerging evidence of virus reactivation or reinfection in convalescent populations.
The consequences are that some asymptotic carriers will be missed and continue to spread the infection. Others who think they are immune will remain at risk for reinfection and some may continue to transmit the virus to others unknowingly.
The challenges with testing for COVID-19 infection are important to consider as cities and states plan strategies to reopen businesses and return to more of a sense of normal. Without more accurate tests, we must ensure repeated testing of those identified as having been exposed for traces of SARS-CoV-2 and continued long term follow-up screening of all convalescents for the presence of the virus. Erring on the side of caution and testing more often than some may deem necessary is imperative in order to mitigate the very real risk of a new outbreak emerging just as we begin to get the current outbreak under control.
"Open-minded people don't care to be right, they care to understand. There's never a right or wrong answer. Everything is about understanding."
"Do not judge. You do NOT know what STORM I have asked them to walk through." God
"Be sure to taste your words before you spit them out."
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
É preciso muita cautela ao fazer estas comparações pois diferentes países têm atrasos diferentes nos registos de óbitos a partir de onde os excessos de óbitos são calculados. Os atrasos são altamente variáveis e podem ir de alguns dias a várias semanas ou meses. No caso da Bélgica eles parecem andar com um atraso da ordem de um mês. No caso da Suécia é visível que sensivelmente as duas últimas semanas, à data da publicação, são para esquecer, são dados altamente provisórios. Tem que se esperar mais tempo para se poder fazer comparações deste género em igualdade de circunstância entre diferentes países, não vale a pena fazê-lo quando sabemos que os dados ainda não estão consolidados (é impossível distinguir se as diferenças se justificam por atrasos ou outra coisa).
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:Das duas uma: ou todos estes países andam a contar mal as mortes por Covid menos a Suécia, ou então o confinamento forçado está a causar mais mortes extra Covid.
Não sei de onde e em que data foram extraídos os dados, mas da última vez que a Suécia publicou números, claramente que os óbitos até 12 de Abril não estavam actualizados.
Em todo o caso, tanto quanto é possível ver, o efeito na Suécia está a ser relativamente moderado (isto é, não está a ter o impacto de outros países que estão pior).
Aqui ficam os dados mais recentes publicados pelo SBC, que tenha conhecimento (com as actualizações sobrepostas). O impacto é moderado, um pouco pior do que o de Portugal mas nada que se compare com Espanha, Itália, Reino Unido, etc.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:O que o boletim mostra é que à data da imposição do lockdown todas as outras medidas já tinham sido suficientes para colocar o valor Rt abaixo de 1. E mais: mostra que esse valor manteve-se estável a partir do dia 21 de Março, ou seja, as medidas do lockdown em nada contribuíram para a contenção da epidemia.
Esta (segunda) parte aqui poderá não ser verdade, uma vez que, tal como o boletim também indica, os números recentes podem estar inflaccionados devido ao aumento dos testes, o que dizem que não conseguem "descontar" (mais exactamente, dizem que não é fácil de descontar com a informação que têm). Refiro-me especificamente à parte sublinhada. Pois quanto à primeira parte, sim, se a estimativa estiver correcta, as medidas anteriores terão sido suficientes para colocar o R efectivo em cerca de 1 ou mesmo menos (o que teoricamente significa que para a Alemanha teriam sido "suficientes").
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Das duas uma: ou todos estes países andam a contar mal as mortes por Covid menos a Suécia, ou então o confinamento forçado está a causar mais mortes extra Covid.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
TO LOCKDOWN OR NOT TO LOCKDOWN, THAT IS THE QUESTION
Um vídeo amplamente partilhado nas redes sociais e na imprensa há alguns dias mostrava Angela Merkel a explicar a importância do valor Rt do SARS-Cov-2 como principal indicador da viabilidade ou não de se poder "reabrir" o país. Merkel explicava, com especial conforto e autoridade que lhe são conferidos pela sua carreira académica e profissional, que se o valor Rt, que está neste momento abaixo de 1, subir para 1,1 ou 1,2, os hospitais alemães vão deixar de ter capacidade de resposta em breve.
A Alemanha está numa posição semelhante à de Portugal (embora com "números" mais favoráveis): as medidas de controlo da epidemia foram tomadas seguindo imperativos técnicos de saúde pública que são vistas pela população como bem sucedidas - porque evitaram desgraças anunciadas - o que cria neste momento um problema que é político: "reabrir" a economia terá sempre de ser uma decisão política, ponderando vários factores de risco que estão do outro lado da balança da Covid-19, porque do ponto de vista do controlo da epidemia o lockdown produzirá sempre efeitos positivos.
Esta é a sensação generalizada que vem agora ser questionada por um estudo do Robert Koch Institut - a autoridade máxima alemã responsável pelo controlo e prevenção de doenças.
No boletim epidemiológico de ontem (17/04), o RKI faz a estimativa da evolução do valor Rt desde o início da epidemia e traça essa evolução num gráfico onde indica três datas chave das medidas tomadas:
9 de Março - Cancelamento de grande eventos (+1000 pessoas)
16 de Março - Imposição de medidas federais de contenção da COVID-19 (como o fecho de escolas, cancelamento de eventos desportivos, regras para restaurantes, etc.)
23 de Março - Imposição do "lockdown"
O que o boletim mostra é que à data da imposição do lockdown todas as outras medidas já tinham sido suficientes para colocar o valor Rt abaixo de 1. E mais: mostra que esse valor manteve-se estável a partir do dia 21 de Março, ou seja, as medidas do lockdown em nada contribuíram para a contenção da epidemia.
Ou seja, na Alemanha toda a contenção da COVID-19 foi feita com medidas semelhantes às da Suécia - à excepção do fecho das creches e escolas primárias, que vários estudos mostram ter pouco impacto (as escolas na Alemanha começam a reabrir a partir de 4 de Maio).
As próximas semanas serão decisivas para se avaliar que tipo de medidas têm ou não de ser mantidas para evitar um "segundo pico" ainda antes do verão, nomeadamente com o que estão a fazer Noruega e Dinamarca, que foram os primeiros países a ensaiar um regresso à "normalidade".
RKI - Epidemiological Bulletin 17/2020: https://www.rki.de/…/20…/Ausgaben/17_20_SARS-CoV2_vorab.pdf…
Um vídeo amplamente partilhado nas redes sociais e na imprensa há alguns dias mostrava Angela Merkel a explicar a importância do valor Rt do SARS-Cov-2 como principal indicador da viabilidade ou não de se poder "reabrir" o país. Merkel explicava, com especial conforto e autoridade que lhe são conferidos pela sua carreira académica e profissional, que se o valor Rt, que está neste momento abaixo de 1, subir para 1,1 ou 1,2, os hospitais alemães vão deixar de ter capacidade de resposta em breve.
A Alemanha está numa posição semelhante à de Portugal (embora com "números" mais favoráveis): as medidas de controlo da epidemia foram tomadas seguindo imperativos técnicos de saúde pública que são vistas pela população como bem sucedidas - porque evitaram desgraças anunciadas - o que cria neste momento um problema que é político: "reabrir" a economia terá sempre de ser uma decisão política, ponderando vários factores de risco que estão do outro lado da balança da Covid-19, porque do ponto de vista do controlo da epidemia o lockdown produzirá sempre efeitos positivos.
Esta é a sensação generalizada que vem agora ser questionada por um estudo do Robert Koch Institut - a autoridade máxima alemã responsável pelo controlo e prevenção de doenças.
No boletim epidemiológico de ontem (17/04), o RKI faz a estimativa da evolução do valor Rt desde o início da epidemia e traça essa evolução num gráfico onde indica três datas chave das medidas tomadas:
9 de Março - Cancelamento de grande eventos (+1000 pessoas)
16 de Março - Imposição de medidas federais de contenção da COVID-19 (como o fecho de escolas, cancelamento de eventos desportivos, regras para restaurantes, etc.)
23 de Março - Imposição do "lockdown"
O que o boletim mostra é que à data da imposição do lockdown todas as outras medidas já tinham sido suficientes para colocar o valor Rt abaixo de 1. E mais: mostra que esse valor manteve-se estável a partir do dia 21 de Março, ou seja, as medidas do lockdown em nada contribuíram para a contenção da epidemia.
Ou seja, na Alemanha toda a contenção da COVID-19 foi feita com medidas semelhantes às da Suécia - à excepção do fecho das creches e escolas primárias, que vários estudos mostram ter pouco impacto (as escolas na Alemanha começam a reabrir a partir de 4 de Maio).
As próximas semanas serão decisivas para se avaliar que tipo de medidas têm ou não de ser mantidas para evitar um "segundo pico" ainda antes do verão, nomeadamente com o que estão a fazer Noruega e Dinamarca, que foram os primeiros países a ensaiar um regresso à "normalidade".
RKI - Epidemiological Bulletin 17/2020: https://www.rki.de/…/20…/Ausgaben/17_20_SARS-CoV2_vorab.pdf…
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
miguellene Escreveu:Carrancho_ Escreveu:Qualnhick Escreveu:Leiam a entrevista do Pedro Simas - virologista ao expresso
Leste a entrevista do João Simas? Onde é que ele defende o que tu dizes, pelo que eu sei ele não está em desacordo com as medidas tomadas e previstas, como tu. Aliás, o que ele defende vai de encontro ao que o governo e a DGS têm dito. E sim, ainda vai morrer muita gente, isto não tem nada haver com uma gripe sazonal. Importante é manter a capacidade de resposta do SNS, isso é que não pode colapsar.
Como costumo dizer: a razoabilidade é inevitável.
Talvez agora comecem a acreditar mais na imunidade de grupo e em abandonar o bicho papão do medo.
Mas isso vai acontecer, e mais depressa do que pensam.
MiguelLené.
Lá vem a conversa do medo...
Já fizeste o teste sorológico

Nota : O facto de alguém ter sido infectado, ainda não está provado que se ganha imunidade. Mas podes tentar a infecção...
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Exemplo de uma notícia, mas se quiserem levantar a ponta do véu, há muitas outras (investigadores falam de "apagões estatísticos" e outras coisas do género). Esta é especificamente sobre Manaus:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52406404
Naturalmente, não dá para perceber em exacto o que se está a passar. Dá apenas para perceber que os números oficiais não passam de uma farsa. Lamento, pelos nossos irmãos brasileiros.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52406404
Naturalmente, não dá para perceber em exacto o que se está a passar. Dá apenas para perceber que os números oficiais não passam de uma farsa. Lamento, pelos nossos irmãos brasileiros.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Por exemplo, o Ministerio da Saude atribui 287 óbitos no estado do Amazonas inteiro, até agora.
Mas só na prefeitura de Manaus falecem perto de mais umas 100 pessoas por dia, todos os dias, desde há mais de uma semana (a média era 30 por dia, situa-se agora em 100, 120, 130, diariamente). Tem sido alvo de mútiplas notícias e reportagens no Brasil.
Uma grande parte destas pessoas falece em casa. Mas mesmo o que passa pelos hospitais parece estar super "sub" contado.
Os boletins epidemiológicos de anos anteriores estão disponíveis aqui, se se quiserem dar ao trabalho de comparar:
https://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos
Ou aquilo que está por contar é COVID ou o Brasil está a ser atacado ao mesmo tempo por uma segunda pandemia, que é ainda maior mas que ninguém conhece ainda. Bom, teoricamente, é possível.
A liderança ou a falta dela no Brasil irá tornar o pais numa das maiores desgraças mundiais depois das varias vagas passarem.
Espero estar errado, mesmo muito errado. Se há coisa que esta pandemia pôs a nú, não foi a debilidade das nossas economias mas sim as fragilidades culturais de alguns dos maiores lideres mundiais.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Por exemplo, o Ministerio da Saude atribui 287 óbitos no estado do Amazonas inteiro, até agora.
Mas só na prefeitura de Manaus (que represente 2/3 dos Amazonas inteiros, mas possivelmente menos) falecem perto de mais umas 100 pessoas por dia, todos os dias, desde há mais de uma semana (a média era 30 por dia, situa-se agora em 100, 120, 130, diariamente). Tem sido alvo de mútiplas notícias e reportagens no Brasil.
Uma grande parte destas pessoas falece em casa. Mas mesmo o que passa pelos hospitais parece estar super "sub" contado.

Os boletins epidemiológicos de anos anteriores estão disponíveis aqui, se se quiserem dar ao trabalho de comparar:
https://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos
Ou aquilo que está por contar é COVID ou o Brasil está a ser atacado ao mesmo tempo por uma segunda pandemia, que é ainda maior mas que ninguém conhece ainda. Bom, teoricamente, é possível.
Mas só na prefeitura de Manaus (que represente 2/3 dos Amazonas inteiros, mas possivelmente menos) falecem perto de mais umas 100 pessoas por dia, todos os dias, desde há mais de uma semana (a média era 30 por dia, situa-se agora em 100, 120, 130, diariamente). Tem sido alvo de mútiplas notícias e reportagens no Brasil.
Uma grande parte destas pessoas falece em casa. Mas mesmo o que passa pelos hospitais parece estar super "sub" contado.
Os boletins epidemiológicos de anos anteriores estão disponíveis aqui, se se quiserem dar ao trabalho de comparar:
https://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos
Ou aquilo que está por contar é COVID ou o Brasil está a ser atacado ao mesmo tempo por uma segunda pandemia, que é ainda maior mas que ninguém conhece ainda. Bom, teoricamente, é possível.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Post interessante, cansm. Dois apontamentos breves:
- a imunidade de grupo na prática poderá ser atingida com percentagens de imunes mais baixas;
- os valores do Brasil não são credíveis por várias razões, a ver vamos quando teremos a percepção real do que se está a passar no Brasil.
- a imunidade de grupo na prática poderá ser atingida com percentagens de imunes mais baixas;
- os valores do Brasil não são credíveis por várias razões, a ver vamos quando teremos a percepção real do que se está a passar no Brasil.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
cansm Escreveu:Qualnhick Escreveu:Optando pelo primeiro caminho tens 3 problemas gravissimos:
- Tens o problema de sair do confinamento, porque instalaste o medo e ao sair de confinamento qualquer subida de mortes leva a que se instale de novo o medo e tens de andar a fechar e abrir, fechar abrir com todos os problemas inerentes
- Tens o problema economico. Esta estratégia destroi a economia.
- Tens ainda o problema de nao imunizar as pessoas e logo estares mais exposto a novas vagas da infeccao
Ele refere que a solucao é a imunidade de grupo e é essa a estrategia seguida pela Suecia.
Refere, alias, que isso vai acontecer quer se queira ou nao.
Acontecendo isso acho que é obvio qual o melhor caminho.
"O outro caminho, o do confinamento completo, é humanamente impossível de manter. Além de que fechar a economia desta forma é tremendamente severo"
Não há que perder a perspectiva... A imunidade de grupo consegue-se a partir penso de 60/70% da população infectada e curada...
A questão é a de como, sem vacina, se chega ´lá...
A Suécia, por deter características socio-culturais/económicas próprias (metade dos lares são unifamiliares + existe distanciamento social natural + existe um genérico acatamento das ordens legais) decidiu seguir o caminho do distanciamento social moderado (algo que por exemplo a Noruega não fez), assumindo que o número de mortes superior (e.g. Noruega/Dinamarca) seja compensado pelo menor impacto económico.
Têm os mesmos problemas de quem o fez... Com o bom tempo os restaurantes estão cheios pois o distanciamento foi desvalorizado (sujeitando-se a um surto cada vez maior), o problema económico mantém-se, e a sua dimensão terá que ser aferida no futuro (entrando também em conta para além das consequências económicas, com as vidas que foram perdidas por causa desta opção) e a imunização só será efectiva se o surto não fôr devastador (imunidade ainda não assegurada, por via da reinfecção a portadores curados que se está a verificar, e a estudar em alguns países).
Desejo-lhes sorte, mas penso pessoalmente que é um risco demasiado grande para ser corrido, num ambiente que não seja o de um país nórdico, e mesmo aí o tempo o dirá...
Temos depois duas tentativas da mesma política, nos USA e GB que sabemos como evoluíram, exactamente pela explosão de casos em fases iniciais. Nesta opção poderemos incluir o Brasil (a ver vamos os resultados) e o Mexico (até agora a sair-se bem, apesar de terem aumentado as medidas, mas com bastante experiência ao nível de controle de surtos epidémicos).
E chegamos aos países do sul da Europa... Começando na Itália, e seguindo a Espanha, que tomam medidas de confinamento estrito quando a pandemia tomava um carácter assustador e incontrolável.
Portugal entra nesta história com uma semana/dez dias de atraso em relação ao número de casos dos seus vizinhos. Tendo uma estrutura parecida aos países do Sul, segue-lhes o exemplo, e antes que a pandemia se torne insuportável para os sistemas vigentes, replica as medidas de isolamento estricto.
Não há nenhuma razão para poder pensar-se que não passaría em PT o mesmo que vimos passar em ES ou em IT (ou em FR, com algum atraso também, que (ou por causa de) atrasou as medidas de controlo estrito).
Não há soluções milagrosas. Existem opções, mas penso que dificilmente se podería conter a explosão da pandemia em PT (face à situação que então se viu em ES e IT) se não tivessem sido adoptadas as medidas que o foram.
O caminho é de ir abrindo lentamente, e ir voltando a uma normalidade anormal. Se houver "outro" surto, ir confinando localmente e ponto a ponto, com testes massivos e tranquilidade, melhorando o sistema de apoio médico, e esperando que apareçam medicamentos e procedimentos que melhorem o combate à doença e finalmente a vacina.
O como, é a parte complicada.
Ganhámos tempo, estamos a ganhar tempo. Para que a comunidade médica e científica estude e desenvolva, conheça a evolução e nos dê armas para combater este vírus.
Ganhámos vidas, estamos a ganhar vidas, que seríam perdidas por meios de diagnóstico e tratamento ineficazes numa primeira fase da pandemia, e que podem ser salvas à medida que os meios de tratamento e cura se vão descobrindo e implementando.
Isto sim, parece-me tão óbvio que não entendo porque sequer se discute...
Eu também não.. Obrigado, pelo tempo que me poupaste a escrever, eu não diria melhor. Excelente.

E a Suécia apesar de ter factores favoráveis vamos ver ainda como vai acabar. É fácil falar de números (mortes) quando não nos toca a nós, não duvido que se Portugal tivesse seguido a opção da Suécia, as mesmas pessoas que hoje estão a criticar o nosso caminho seriam as primeiras a criticar a opção tomada, então se tivessem que ir ao hospital e não houvesse vaga....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:Optando pelo primeiro caminho tens 3 problemas gravissimos:
- Tens o problema de sair do confinamento, porque instalaste o medo e ao sair de confinamento qualquer subida de mortes leva a que se instale de novo o medo e tens de andar a fechar e abrir, fechar abrir com todos os problemas inerentes
- Tens o problema economico. Esta estratégia destroi a economia.
- Tens ainda o problema de nao imunizar as pessoas e logo estares mais exposto a novas vagas da infeccao
Ele refere que a solucao é a imunidade de grupo e é essa a estrategia seguida pela Suecia.
Refere, alias, que isso vai acontecer quer se queira ou nao.
Acontecendo isso acho que é obvio qual o melhor caminho.
"O outro caminho, o do confinamento completo, é humanamente impossível de manter. Além de que fechar a economia desta forma é tremendamente severo"
Não há que perder a perspectiva... A imunidade de grupo consegue-se a partir penso de 60/70% da população infectada e curada...
A questão é a de como, sem vacina, se chega ´lá...
A Suécia, por deter características socio-culturais/económicas próprias (metade dos lares são unifamiliares + existe distanciamento social natural + existe um genérico acatamento das ordens legais) decidiu seguir o caminho do distanciamento social moderado (algo que por exemplo a Noruega não fez), assumindo que o número de mortes superior (e.g. Noruega/Dinamarca) seja compensado pelo menor impacto económico.
Têm os mesmos problemas de quem o fez... Com o bom tempo os restaurantes estão cheios pois o distanciamento foi desvalorizado (sujeitando-se a um surto cada vez maior), o problema económico mantém-se, e a sua dimensão terá que ser aferida no futuro (entrando também em conta para além das consequências económicas, com as vidas que foram perdidas por causa desta opção) e a imunização só será efectiva se o surto não fôr devastador (imunidade ainda não assegurada, por via da reinfecção a portadores curados que se está a verificar, e a estudar em alguns países).
Desejo-lhes sorte, mas penso pessoalmente que é um risco demasiado grande para ser corrido, num ambiente que não seja o de um país nórdico, e mesmo aí o tempo o dirá...
Temos depois duas tentativas da mesma política, nos USA e GB que sabemos como evoluíram, exactamente pela explosão de casos em fases iniciais. Nesta opção poderemos incluir o Brasil (a ver vamos os resultados) e o Mexico (até agora a sair-se bem, apesar de terem aumentado as medidas, mas com bastante experiência ao nível de controle de surtos epidémicos).
E chegamos aos países do sul da Europa... Começando na Itália, e seguindo a Espanha, que tomam medidas de confinamento estrito quando a pandemia tomava um carácter assustador e incontrolável.
Portugal entra nesta história com uma semana/dez dias de atraso em relação ao número de casos dos seus vizinhos. Tendo uma estrutura parecida aos países do Sul, segue-lhes o exemplo, e antes que a pandemia se torne insuportável para os sistemas vigentes, replica as medidas de isolamento estricto.
Não há nenhuma razão para poder pensar-se que não passaría em PT o mesmo que vimos passar em ES ou em IT (ou em FR, com algum atraso também, que (ou por causa de) atrasou as medidas de controlo estrito).
O caminho é de ir abrindo lentamente, e ir voltando a uma normalidade anormal. Se houver "outro" surto, ir confinando localmente e ponto a ponto, com testes massivos e tranquilidade, melhorando o sistema de apoio médico, e esperando que apareçam medicamentos e procedimentos que melhorem o combate à doença e finalmente a vacina.
O como, é a parte complicada.
Ganhámos tempo, estamos a ganhar tempo. Para que a comunidade médica e científica estude e desenvolva, conheça a evolução e nos dê armas para combater este vírus.
Ganhámos vidas, estamos a ganhar vidas, que seríam perdidas por meios de diagnóstico e tratamento ineficazes numa primeira fase da pandemia, e que podem ser salvas à medida que os meios de tratamento e cura se vão descobrindo e implementando.
Isto sim, parece-me tão óbvio que não entendo porque sequer se discute...
Editado pela última vez por cansm em 25/4/2020 21:07, num total de 1 vez.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:jr.alves83 Escreveu:ouch?!?!???!?!??! (%Goverment Debt/ GDP)
Jorge
Suponho que este é o quadro da evolução da divida publica em %, nos diversos cenarios de recuperação.
É uma tragedia ... dividas impagaveis por todo o lado.
Mas como o nosso primeiro ministro garantiu que não vai haver medidas de austeridade, podemos ficar tranquilos ...
Fico irritado quando um político fala de austeridade porque é desonestidade.
Entre quem mantém o seu emprego e quem o perde , ha um mundo que os separa .
Por isso pedir a quem guarda o seu um esforço é justo , como os funcionários públicos guardam os seus o que passou na última crise não foi austeridade foi Solidariedade .
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Como os números estão em função do PIB, os valores expandem todos este ano não só pela expansão da dívida mas também pela contracção do PIB (que será anormalmente baixo). Em todos os cenários já estão a baixar de novo em 2021. Veremos que medidas adicionais a Europa consegue encontrar para acelerar a recuperação.
Correcto. O quadro demonstra o efeito cumulativo da quebra nominal do PIB com o adicional de despesa dos governos para a mitigação do vírus.
Postei o quadro porque inicialmente "vendeu-se" a ideia de uma quebra tipo "V" e agora parece que será mais um "U". Há uma outra teoria que ela será em "L" mas essa é melhor nem explorar muito..
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Como os números estão em função do PIB, os valores expandem todos este ano não só pela expansão da dívida mas também pela contracção do PIB (que será anormalmente baixo). Em todos os cenários já estão a baixar de novo em 2021. Veremos que medidas adicionais a Europa consegue encontrar para acelerar a recuperação.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:O que ele diz basicamente é que há 2 caminhos, um tipo a Suecia e outro de confinamento tipo o nosso.
"Foi fantastico o que aconteceu em Portugal e o estado de emergencia foi a decisao correta. Mas o caso da Suecia mostra que. com distanciamento social, conseguimos aumentar a imunidade de grupo por infeccao natural. de forma controlada e sem que o Sns entre em disrupcao."
Mas a Suécia é muito diferente de Portugal e outros países... os UK tentou o mesmo e foi obrigado a recuar em toda a linha. Não conheço em profundidade a situação mas a ideia que tenho é que a densidade populacional e o muito menor civismo da população no cumprimento das medidas impostas foram duas das causas que fizeram com que lá não fossem suficientes!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
jr.alves83 Escreveu:ouch?!?!???!?!??! (%Goverment Debt/ GDP)
Jorge
Suponho que este é o quadro da evolução da divida publica em %, nos diversos cenarios de recuperação.
É uma tragedia ... dividas impagaveis por todo o lado.
Mas como o nosso primeiro ministro garantiu que não vai haver medidas de austeridade, podemos ficar tranquilos ...

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