Negativo para a VIVO e PTC
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TMT 2004-07-09 15:30
Brasil terá cem milhões de telemóveis em 2010
DE
O Brasil terá 100 milhões de telemóveis em 2010, o que representará cerca de 52 aparelhos por cada grupo de 100 habitantes, revela um estudo do Banif Investment Banking.
De acordo com a agência Lusa, que teve acesso ao estudo, em Maio de 2004, o número total de utilizadores de telemóveis no Brasil ascendia a 52,4 milhões, com uma penetração de 29,3% da população.
«Esse número actual vai praticamente duplicar até 2010 e o crescimento será registado nomeadamente em São Paulo e Minas Gerais, estados onde a população tem maior poder de compra», disse o analista do Banif Invesment Banking, Roger Oey.
O analista salientou que o Brasil tem grandes diferenças regionais e que o crescimento da telefonia móvel não acontecerá em todos os estados brasileiros.
No ano passado, por exemplo, os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, todos na região Sudeste do Brasil, foram responsáveis por 47% no aumento da base de clientes, que foi de 11,5 milhões de utilizadores em todo o país.
Em 2004, o estudo indica que São Paulo e Minas Gerais vão responder por 39% do total de 16,3 milhões de novos utilizadores a serem incorporados na base de clientes das operadoras de telefonia no Brasil.
No Estado de São Paulo, actuam as operadoras VIVO, 'joint-venture' entre a Portugal Telecom (PT) e a Telefónica Móviles, a mexicana Claro, a italiana TIM e a brasileira OI.
Em Minas Gerais, actuam as operadoras TIM, OI e a Telemig Celular, líder nesse estado, além da VIVO e Claro, ambas, no entanto, por meio de acordos de 'roaming'.
«2003 foi o ano dourado da telefonia móvel no Brasil, com uma forte expansão da sua base de utilizadores, mas essa história começará a mudar daqui para a frente», disse o analista.
«A partir de 2006, a competição se tornará ainda mais feroz e as operadoras terão que fazer uma opção entre alargar sua base de utilizadores ou rentabilizar sua própria base», referiu Roger Oey.
Actualmente, a VIVO detém 45% do mercado brasileiro, seguida pela Claro (20%), TIM (19%) e OI (9%).
O estudo mostra que, em Dezembro de 2007, a participação de mercado da VIVO deverá cair para cerca de 37%, enquanto Claro e TIM deverão manter suas actuais participações.
A OI aumentará sua participação para 14% e a empresa de telefonia móvel da operadora fixa Brasil Telecom, a ser criada ainda em 2004, terá 9% do mercado, no final de 2007.
«A VIVO deverá concentrar seu foco na rentabilidade de sua rede, através da oferta de novos serviços, em vez de disputar novos clientes com as outras operadoras para manter sua actual participação no mercado», referiu o analista.
O relatório do Banif Investment Banking recomenda 'comprar' acções da Telesp Celular, operadora que actua em São Paulo e compõe os activos da VIVO, nos próximos doze meses.
A recomendação do relatório para acções de todas as outras operadoras de telefonia móvel que actuam no Brasil varia de 'neutra' a 'não atrativa'.
O estudo do Banif Investment Banking afirma ainda que o número de telefones fixos, que actualmente é de 49 milhões em todo o Brasil, deverá praticamente manter-se estável nos próximos anos.
Brasil terá cem milhões de telemóveis em 2010
DE
O Brasil terá 100 milhões de telemóveis em 2010, o que representará cerca de 52 aparelhos por cada grupo de 100 habitantes, revela um estudo do Banif Investment Banking.
De acordo com a agência Lusa, que teve acesso ao estudo, em Maio de 2004, o número total de utilizadores de telemóveis no Brasil ascendia a 52,4 milhões, com uma penetração de 29,3% da população.
«Esse número actual vai praticamente duplicar até 2010 e o crescimento será registado nomeadamente em São Paulo e Minas Gerais, estados onde a população tem maior poder de compra», disse o analista do Banif Invesment Banking, Roger Oey.
O analista salientou que o Brasil tem grandes diferenças regionais e que o crescimento da telefonia móvel não acontecerá em todos os estados brasileiros.
No ano passado, por exemplo, os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, todos na região Sudeste do Brasil, foram responsáveis por 47% no aumento da base de clientes, que foi de 11,5 milhões de utilizadores em todo o país.
Em 2004, o estudo indica que São Paulo e Minas Gerais vão responder por 39% do total de 16,3 milhões de novos utilizadores a serem incorporados na base de clientes das operadoras de telefonia no Brasil.
No Estado de São Paulo, actuam as operadoras VIVO, 'joint-venture' entre a Portugal Telecom (PT) e a Telefónica Móviles, a mexicana Claro, a italiana TIM e a brasileira OI.
Em Minas Gerais, actuam as operadoras TIM, OI e a Telemig Celular, líder nesse estado, além da VIVO e Claro, ambas, no entanto, por meio de acordos de 'roaming'.
«2003 foi o ano dourado da telefonia móvel no Brasil, com uma forte expansão da sua base de utilizadores, mas essa história começará a mudar daqui para a frente», disse o analista.
«A partir de 2006, a competição se tornará ainda mais feroz e as operadoras terão que fazer uma opção entre alargar sua base de utilizadores ou rentabilizar sua própria base», referiu Roger Oey.
Actualmente, a VIVO detém 45% do mercado brasileiro, seguida pela Claro (20%), TIM (19%) e OI (9%).
O estudo mostra que, em Dezembro de 2007, a participação de mercado da VIVO deverá cair para cerca de 37%, enquanto Claro e TIM deverão manter suas actuais participações.
A OI aumentará sua participação para 14% e a empresa de telefonia móvel da operadora fixa Brasil Telecom, a ser criada ainda em 2004, terá 9% do mercado, no final de 2007.
«A VIVO deverá concentrar seu foco na rentabilidade de sua rede, através da oferta de novos serviços, em vez de disputar novos clientes com as outras operadoras para manter sua actual participação no mercado», referiu o analista.
O relatório do Banif Investment Banking recomenda 'comprar' acções da Telesp Celular, operadora que actua em São Paulo e compõe os activos da VIVO, nos próximos doze meses.
A recomendação do relatório para acções de todas as outras operadoras de telefonia móvel que actuam no Brasil varia de 'neutra' a 'não atrativa'.
O estudo do Banif Investment Banking afirma ainda que o número de telefones fixos, que actualmente é de 49 milhões em todo o Brasil, deverá praticamente manter-se estável nos próximos anos.
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Negativo para a VIVO e PTC
Research 2004-07-09 11:48
Arranque de rede móvel pela Brasil Telecom com impacto negativo na Vivo
DE
O início de oferta de serviços de rede móvel pela Brasil Telecom terá um impacto negativo na Vivo, marca da parceria entre Telefónica e Portugal Telecom (PT) para o mercado brasileiro, refere o BPI na nota de hoje.
Esta é uma notícia «negativa para a Vivo, aumentando a pressão competitiva», refere o banco de investimento.
A Brasil Telecom, de que é accionista a Telecom Itália, vai começar a oferecer serviços de rede móvel, GSM, em Agosto, em nove estados, e no distrito federal onde a empresa opera com serviços de rede fixa.
Na nota diária de hoje, o BPI salienta que «do total de 21,9 milhões de clientes da Vivo, 8,1 milhões estão dentro da área de cobertura da Brasil Telecom».
E acrescenta que a sobreposição das operações de rede móvel e fixa «cria uma quantidade de receitas e custos em sinergias que fazem da Brasil Telecom um potencial sério competidor da Vivo».
Às 10h42, as acções da PT estavam a cair 0,91% para 8,72 euros, na Euronext Lisboa, enquanto a Telefónica caía 1,23% para 12,09 euros, na bolsa de Madrid, e a Telecom Itália avançava 0,31% para 2,57 euros, na praça de Milão.
Arranque de rede móvel pela Brasil Telecom com impacto negativo na Vivo
DE
O início de oferta de serviços de rede móvel pela Brasil Telecom terá um impacto negativo na Vivo, marca da parceria entre Telefónica e Portugal Telecom (PT) para o mercado brasileiro, refere o BPI na nota de hoje.
Esta é uma notícia «negativa para a Vivo, aumentando a pressão competitiva», refere o banco de investimento.
A Brasil Telecom, de que é accionista a Telecom Itália, vai começar a oferecer serviços de rede móvel, GSM, em Agosto, em nove estados, e no distrito federal onde a empresa opera com serviços de rede fixa.
Na nota diária de hoje, o BPI salienta que «do total de 21,9 milhões de clientes da Vivo, 8,1 milhões estão dentro da área de cobertura da Brasil Telecom».
E acrescenta que a sobreposição das operações de rede móvel e fixa «cria uma quantidade de receitas e custos em sinergias que fazem da Brasil Telecom um potencial sério competidor da Vivo».
Às 10h42, as acções da PT estavam a cair 0,91% para 8,72 euros, na Euronext Lisboa, enquanto a Telefónica caía 1,23% para 12,09 euros, na bolsa de Madrid, e a Telecom Itália avançava 0,31% para 2,57 euros, na praça de Milão.
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