Experiência em canalizações :-)
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Acho que sim! Acho que descobri o meu negócio da China!
Olha se os outros eram pescadores de homens eu posso muito bem tentar ser canalizadora de divisas!!!!!
E nã há nada mai lindo do q o forex!!!
(Qd o desgraçado do usd finalmente der um arzinho da sua graça, pode ser q o amigo M. G queira ajudar pra semana
)
Olha se os outros eram pescadores de homens eu posso muito bem tentar ser canalizadora de divisas!!!!!



E nã há nada mai lindo do q o forex!!!
(Qd o desgraçado do usd finalmente der um arzinho da sua graça, pode ser q o amigo M. G queira ajudar pra semana

Só receberás aquilo que és ou no que verdadeiramente te tornares.
Experiência em canalizações :-)
Será mesmo um negócio da China?
Sathnam Sanghera
"Richard Fowler era jornalista, agora é canalizador. Nicola Gillison era programadora informática, agora é canalizadora.
Richard Nissen era arquitecto, agora é canalizador. Também eu, na semana passada, fui canalizador por um dia, quando me juntei a estes três ex-trabalhadores de colarinho branco na sua empresa londrina, a fim de investigar o fenómeno assaz peculiar dos “canalizadores chiques”.
Segundo algumas sondagens, há um número crescente de trabalhadores desencantados do sector terciário que abandonam os seus empregos para se debruçarem sobre canalizações incontinentes. Até à data, este fenómeno parece confinado à Grã-Bretanha, mas uma rápida pesquisa na Internet revela que muitos outros países registam uma escassez importante de canalizadores – um factor-chave para a propagação dos canalizadores chiques.
Estava entusiasmado perante a perspectiva de trocar a posição metafórica que ocupo na “sarjeta”, como jornalista, por uma da vida real. Sempre achei interessante a profissão de canalizador como carreira alternativa, em especial porque os canalizadores que conheci eram sempre extremamente felizes. Aliás, um recente inquérito a mais de 1.000 trabalhadores concluiu que as pessoas com negócios, como cabeleireiros, canalizadores e lares, são os mais felizes profissionalmente.
Antes da minha experiência de trabalho, como ajudante de Richard Fowler (36 anos), na Staunch and Flow, debrucei-me sobre a questão do interesse que as pessoas poderiam ter em “pescar” tampões utilizados de sanitas, e cheguei à seguinte conclusão: 1. Podem comer sandes de presunto ao almoço sem se sentirem culpadas – a natureza fisicamente desgastante da sua profissão significa que precisam de calorias. 2. Não precisam de levar trabalho para casa. 3. Resolvem problemas graves às pessoas que ficam extremamente agradecidas. 4. São muito bem pagos, podendo auferir até 90.000 libras por ano, segundo alguns relatórios. 5. As pessoas oferecem-lhe sempre um chá, onde quer que vão.
Quando cheguei ao primeiro trabalho do dia – a substituição de uma válvula esférica num apartamento no sul de Londres – descobri mais um motivo para a sua felicidade: as pessoas ficam incrivelmente contentes por ver o canalizador. O cliente recebeu-nos como se fossemos os cirurgiões que iam salvar a vida do seu único filho. “Por vezes, as pessoas olham-nos como se fossemos estrelas de cinema”, referiu Richard, ao dirigir-se para o pequeno apartamento. “É uma profissão fantástica. Quando era jornalista no Matamata Chronicle, na Nova Zelândia, trabalhava sete dias por semana e era uma profissão bem mais ‘stressante’”. Ao introduzir a mão dentro de lavatório, disse-me: “Pode passar-me uma chave-inglesa?” Procurei desajeitadamente dentro da caixa de ferramentas e entreguei-lhe um alicate. “Não, a chave de fendas”.
Afirmei que me custava a acreditar que gostasse de trabalhar como canalizador o tempo todo: o que dizer quando tinha de trabalhar no meio da imundice dos canos de esgoto? “Os canos de esgoto não têm nada de mal. Não cheiram a porcaria. Cheiram a cano de esgoto”. Não percebendo a distinção, olhei-o atónito. “Pior do que cano de esgoto é o cheiro de gordura cozinhada. O cheiro de gordura cozinhada cheira mesmo mal depois de coagular nos canos”. Apertou o nariz e, quase vomitando só de pensar nisso, voltou ao trabalho. “Pode passar-me uma chave de fendas Philips?” Encetei mais uma incursão dentro da caixa de ferramentas. “Não, isso é um parafuso”.
Apesar de Richard ser encantador e de a manhã ter sido muito agradável, fiquei com um mau pressentimento acerca de a profissão de canalizador poder ser uma alternativa à minha carreira. O primeiro desapontamento foi a ausência da sandes de presunto: almoçámos com os seus colegas e o menu era a conhecida pitta shoarma. Parece que até os canalizadores se começam a preocupar com a alimentação. O segundo desapontamento foi a revelação de que Richard levava, com alguma frequência, trabalho para casa. “A elaboração de orçamentos e a papelada requer muitas horas de trabalho”, revelou.
O terceiro desapontamento surgiu durante o segundo dia de trabalho, enquanto arranjava uma torneira que pingava, na casa de um banqueiro de investimento, em Chelsea. Apesar de gostarem de ver o canalizador, isso não significa que as pessoas confiem nele. Ao informar que teríamos de ficar em sua casa, depois de sair para o trabalho, a cliente queixou-se: “Quem me diz que não ficam por cá sem fazer nada?” Depois de a cliente sair, Richard, suado e exausto após uma hora de trabalho árduo, confidenciou-me: “As pessoas fazem-nos, por vezes, sentir como se fossemos criminosos”.
O quarto desapontamento: a remuneração não é, afinal, assim tão aliciante. “Era preciso trabalhar 24 horas por dia para ganhar 90.000 libras por ano”, explicou Richard ao almoço. Só que eu não continuava a perceber: se cobram 65 libras à hora e trabalham oito horas por dia, cinco dias por semana, 48 semanas por ano, isso perfaz um salário de 124.800 libras! “Sim, mas com trabalhos como este, perde-se quase duas horas em deslocações. Em Londres, consegue-se ganhar entre 50.000 e 60.000 libras se trabalharmos muito, mas eu ganho à volta de 35.000 libras”. Entretanto deu mais uma dentada na sua Pitta Shoarma e pediu-me para lhe passar o azeite. Depois de lhe entregar a garrafa, Richard afirmou: “Acho que isto é o vinagre”.
Apesar de ser uma revelação devastadora, ainda não estava totalmente convencido de que a profissão de canalizador não era o “negócio da China” que eu pensava. O pior veio depois: enquanto estava no cimo de uma escada, no último trabalho do dia, a passar as ferramentas erradas ao Richard, inquiri-o sobre quando tomaríamos aquele famoso chá que é oferecido aos canalizadores.
“Uma das regras da empresa é não beber chá durante os trabalhos”, respondeu-me. O quê?! Não há chá? Mas, os canalizadores combinam com chá, tal como os cozinheiros com chapéus ridículos e os corretores da bolsa com Porsches 911. É uma parte integrante da sua identidade. “Bem, os canalizadores são cada vez mais profissionais. Se cobramos 65 libras à hora e perdermos meia hora a beber chá, isso representa 33 libras e os clientes não gostam.” Abanou a cabeça. “Pode passar-me a válvula esférica?”. ´
Exclusivo FT/DE "
Cumprimentos
JCS
Sathnam Sanghera
"Richard Fowler era jornalista, agora é canalizador. Nicola Gillison era programadora informática, agora é canalizadora.
Richard Nissen era arquitecto, agora é canalizador. Também eu, na semana passada, fui canalizador por um dia, quando me juntei a estes três ex-trabalhadores de colarinho branco na sua empresa londrina, a fim de investigar o fenómeno assaz peculiar dos “canalizadores chiques”.
Segundo algumas sondagens, há um número crescente de trabalhadores desencantados do sector terciário que abandonam os seus empregos para se debruçarem sobre canalizações incontinentes. Até à data, este fenómeno parece confinado à Grã-Bretanha, mas uma rápida pesquisa na Internet revela que muitos outros países registam uma escassez importante de canalizadores – um factor-chave para a propagação dos canalizadores chiques.
Estava entusiasmado perante a perspectiva de trocar a posição metafórica que ocupo na “sarjeta”, como jornalista, por uma da vida real. Sempre achei interessante a profissão de canalizador como carreira alternativa, em especial porque os canalizadores que conheci eram sempre extremamente felizes. Aliás, um recente inquérito a mais de 1.000 trabalhadores concluiu que as pessoas com negócios, como cabeleireiros, canalizadores e lares, são os mais felizes profissionalmente.
Antes da minha experiência de trabalho, como ajudante de Richard Fowler (36 anos), na Staunch and Flow, debrucei-me sobre a questão do interesse que as pessoas poderiam ter em “pescar” tampões utilizados de sanitas, e cheguei à seguinte conclusão: 1. Podem comer sandes de presunto ao almoço sem se sentirem culpadas – a natureza fisicamente desgastante da sua profissão significa que precisam de calorias. 2. Não precisam de levar trabalho para casa. 3. Resolvem problemas graves às pessoas que ficam extremamente agradecidas. 4. São muito bem pagos, podendo auferir até 90.000 libras por ano, segundo alguns relatórios. 5. As pessoas oferecem-lhe sempre um chá, onde quer que vão.
Quando cheguei ao primeiro trabalho do dia – a substituição de uma válvula esférica num apartamento no sul de Londres – descobri mais um motivo para a sua felicidade: as pessoas ficam incrivelmente contentes por ver o canalizador. O cliente recebeu-nos como se fossemos os cirurgiões que iam salvar a vida do seu único filho. “Por vezes, as pessoas olham-nos como se fossemos estrelas de cinema”, referiu Richard, ao dirigir-se para o pequeno apartamento. “É uma profissão fantástica. Quando era jornalista no Matamata Chronicle, na Nova Zelândia, trabalhava sete dias por semana e era uma profissão bem mais ‘stressante’”. Ao introduzir a mão dentro de lavatório, disse-me: “Pode passar-me uma chave-inglesa?” Procurei desajeitadamente dentro da caixa de ferramentas e entreguei-lhe um alicate. “Não, a chave de fendas”.
Afirmei que me custava a acreditar que gostasse de trabalhar como canalizador o tempo todo: o que dizer quando tinha de trabalhar no meio da imundice dos canos de esgoto? “Os canos de esgoto não têm nada de mal. Não cheiram a porcaria. Cheiram a cano de esgoto”. Não percebendo a distinção, olhei-o atónito. “Pior do que cano de esgoto é o cheiro de gordura cozinhada. O cheiro de gordura cozinhada cheira mesmo mal depois de coagular nos canos”. Apertou o nariz e, quase vomitando só de pensar nisso, voltou ao trabalho. “Pode passar-me uma chave de fendas Philips?” Encetei mais uma incursão dentro da caixa de ferramentas. “Não, isso é um parafuso”.
Apesar de Richard ser encantador e de a manhã ter sido muito agradável, fiquei com um mau pressentimento acerca de a profissão de canalizador poder ser uma alternativa à minha carreira. O primeiro desapontamento foi a ausência da sandes de presunto: almoçámos com os seus colegas e o menu era a conhecida pitta shoarma. Parece que até os canalizadores se começam a preocupar com a alimentação. O segundo desapontamento foi a revelação de que Richard levava, com alguma frequência, trabalho para casa. “A elaboração de orçamentos e a papelada requer muitas horas de trabalho”, revelou.
O terceiro desapontamento surgiu durante o segundo dia de trabalho, enquanto arranjava uma torneira que pingava, na casa de um banqueiro de investimento, em Chelsea. Apesar de gostarem de ver o canalizador, isso não significa que as pessoas confiem nele. Ao informar que teríamos de ficar em sua casa, depois de sair para o trabalho, a cliente queixou-se: “Quem me diz que não ficam por cá sem fazer nada?” Depois de a cliente sair, Richard, suado e exausto após uma hora de trabalho árduo, confidenciou-me: “As pessoas fazem-nos, por vezes, sentir como se fossemos criminosos”.
O quarto desapontamento: a remuneração não é, afinal, assim tão aliciante. “Era preciso trabalhar 24 horas por dia para ganhar 90.000 libras por ano”, explicou Richard ao almoço. Só que eu não continuava a perceber: se cobram 65 libras à hora e trabalham oito horas por dia, cinco dias por semana, 48 semanas por ano, isso perfaz um salário de 124.800 libras! “Sim, mas com trabalhos como este, perde-se quase duas horas em deslocações. Em Londres, consegue-se ganhar entre 50.000 e 60.000 libras se trabalharmos muito, mas eu ganho à volta de 35.000 libras”. Entretanto deu mais uma dentada na sua Pitta Shoarma e pediu-me para lhe passar o azeite. Depois de lhe entregar a garrafa, Richard afirmou: “Acho que isto é o vinagre”.
Apesar de ser uma revelação devastadora, ainda não estava totalmente convencido de que a profissão de canalizador não era o “negócio da China” que eu pensava. O pior veio depois: enquanto estava no cimo de uma escada, no último trabalho do dia, a passar as ferramentas erradas ao Richard, inquiri-o sobre quando tomaríamos aquele famoso chá que é oferecido aos canalizadores.
“Uma das regras da empresa é não beber chá durante os trabalhos”, respondeu-me. O quê?! Não há chá? Mas, os canalizadores combinam com chá, tal como os cozinheiros com chapéus ridículos e os corretores da bolsa com Porsches 911. É uma parte integrante da sua identidade. “Bem, os canalizadores são cada vez mais profissionais. Se cobramos 65 libras à hora e perdermos meia hora a beber chá, isso representa 33 libras e os clientes não gostam.” Abanou a cabeça. “Pode passar-me a válvula esférica?”. ´
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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