"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Don]

JN achas que um representante do estado se pode apresentar com um fato de meia duzia de tostoes ou um carro a cair aos pedaços? As aparências vendem muito e transmitem segurança. Por isso há trabalhos em que tem de se andar de fato e outros não. Depende da visibilidade que se transmite. Óbvio que empregos de governação e forte exposição ao exterior, em que por vezes recebem chefes de estado e ministros de pastas iguais, não os vão receber de "chassos". Falam muito nos carros deles, mas isso tem a ver mais com ter de manter o nível exigido para o cargo. Não falem levianamente em questões que não são assim tão faceis.
Concordo com o Surfer.

[mastrôncio]

Só demagogia da treta.

O Sr. Primeiro ministro juntamente com a ministra da economia já fizerma à muito o diagnóstico do que vai mal na economia portuguesa.

Mas de Diagnósticos, Grupos de Trabalho, livros brancos, amarelos encarnados e de outras cores já os Portugueses estão fartos.

Os politicos portugueses como sempre pecam por nunca efectuarem as medidas estruturais necessárias e apenas aplicam alguns paleativos que duram muito pouco tempo.

é como ter uma dor de dentes, sabe-mos que temos que ir ao dentista para por selante no dente, mas continuamos apenas a tomar analgésicos para as dores na esperança que o problema desapareça.

Realmente ele um dia desaparece, porque o dente se nao for tratado acaba por cair, pena é que em consequencia arranjamos um problema maior.

[Dark]

Caro Surfer,

Palavras leva-as o vento ...

Sem investimento público, não haverá crescimento económico em Portugal.

Estando de acordo que é necessário ter contas públicas equilibradas e que o maior problema a endereçar é o da eficiência dos investimentos realizados pelo Estado, parece-me também que sem esforço de investimento e mesmo com riscos inflacionistas, não conseguiremos fazer sair a economia do país da cepa torta.

Parece-me também que o peso do sector dos serviços bancários na atribuição de capital aos potenciais investimentos, desiquilibra as forças de mercado pois há uma exagerada concentração nos meios que detêm capital ou capacidade de os procurar.

O sector bancário, se fosse menos avesso a risco e ao invés de propor só capital propusesse organização, serviços administrativos, soluções de sistemas de informação e apoio na construção de business plans, conseguiria uma maior rentabilização dos seus activos (através de uma correcta utilização de sinergias - eles bancos já têm tudo isso mais ou menos organizado e poderiam rentabilizar os seus recursos diminuindo os custos aos seu clientes -, diminuindo o tempo de retorno de investimento e consequentemente diminuindo o risco.

Esta seria uma forma de fazer crescer e "educar" o tecido empreendedor em Portugal.

Mas o sector dos serviços bancários vive de perspectivas de curto prazo e sem preocupações com o que realmente os pode fazer viver ... num futuro não muito distante.


Cmpts
Dark

[JN]

Nem mais nem menos que um discurso de campanha eleitoral.

Quando um governo começar a dar o exemplo "sério" em contensao de despesas aí sim vai ter o meu voto. Até lá resta-me fazer o que o Saramago sugeriu e que eu já venho fazendo desde o cavaquismo, voto em branco!

[Surfer]

O primeiro-ministro prometeu ontem que o combate ao défice é um imperativo para o país e que ficará contente por o conseguir, mesmo que por isso perca as próximas eleições legislativas.

Num jantar no Palácio da Ajuda com empresários de várias empresas multinacionais, Durão Barroso sublinhou a importância do combate ao défice orçamental, afirmando que ter finanças públicas saudáveis é essencial para o desenvolvimento económico do país e para a competitividade externa.

Considerando-o mesmo um "imperativo para o país", Durão Barroso acrescentou que ficará contente mesmo que por causa desse combate perca as eleições.

"Não acredito que é por duplicar a despesa pública que se ganha eleições. Se assim fosse, o anterior Governo tinha ganho", acrescentou.

Durão Barroso lembrou que quando chegou ao Governo havia um défice orçamental de 4,4 por cento do PIB e que o mesmo desceu no ano passado para 2,8 por cento.

"O problema em Portugal não era ter tido pouco investimento público mas sim investimentos relativamente ineficientes", referiu.

Durão Barroso deixou também uma mensagem positiva da situação económica portuguesa aos presidentes e executivos de grandes empresas mundiais, ligadas, entre outros, aos sectores da petroquímica, telecomunicações, gás e petróleo e transportes, afirmando que este é um "óptimo momento para investir em Portugal".

O primeiro-ministro considerou na mesma altura que os principais indicadores económicos da Comissão Europeia, do FMI e do INE "mostram sinais inequívocos de recuperação desde meados de 2003".

"Os vários indicadores de investimento dão sinais de uma recuperação gradual, que deixa para trás o momento mais baixo da situação económica", afirmou ainda Durão Barroso.


Confesso que já hà muito tempo (desde o Cavaquismo) que aguardava que um lider politico tivesse a coragem de colocar os interesses do pais à frente do interesse partidário e do poder.
Faltam 2 anos para as eleições legislativas, ainda é bastante tempo e muita coisa pode mudar, mas se até lá manter-se fiel a esta vontade nobre, para mim já valeu o meu voto e a minha confiança que lhe atribui em 2002!