"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Not]

Órgão de defesa do consumidor fecha lojas da Vivo em Brasília

20/05/2004 14:15

Órgão de defesa do consumidor fecha lojas da Vivo em Brasília
Depois de ter conseguido ontem, a suspensão da proibição da venda de telemóveis em Brasília, a Vivo, participada da Portugal Telecom enfrentou novos problemas na região com o Procon (órgão de defesa do consumidor) a selar quatro das 12 lojas do grupo.

A operadora assinou, entretanto, um termo de conduta no qual se compromete a solucionar as reclamações pendentes até 48 horas, o que permitiu a reabertura das lojas no final do dia de ontem, revelam agências brasileiras.

O director regional da Vivo, Sérgio Assenço dos Santos, em conferência de imprensa, não quis responder se achava que a operadora estaria a ser vítima de algum tipo de perseguição na região, mas afirmou ter reagido «com surpresa» à chegada do Procon nos quatro pontos de venda da operadora na manhã de ontem, sem nenhum aviso prévio.

«Trata-se de um problema que atingiu 0,00001% da nossa base de clientes», afirmou o director.

Antes do Procon, a Agência Nacional de Telecomunicações proibiu, esta semana, a Vivo de vender telemóveis em Brasília devido a uma falha que deixou alguns clientes sem acesso ao telefone por cerca de três dias.

Com esta proibição, a empresa deixou de vender 10 mil novas linhas telefónicas. Mas a Anatel já autorizou a venda na região, depois da companhia ter-se comprometido a ressarcir os clientes lesados.

A Vivo é a maior operadora móvel no Brasil com capital português e espanhol. É o principal activo da PT [PTC] no exterior e entrou em Brasília depois de ter comprado a operadora Tele Centro Oeste, a sua última aquisição.

* Correspondente no Brasil