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Caldeirão da Bolsa

Morreu António Champalimaud

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 9/5/2004 9:46

Fonte, canal de negócios:


António Champalimaud, o homem mais rico de Portugal e um dos maiores empresários portugueses, morreu, ontem, aos 86 anos, vítima de doença prolongada.

Segundo a SIC Notícias, o empresário português faleceu na sua residência. O empresário, com 86 anos de idade, há muito que estava afastado da vida pública.

A fortuna de Champalimaud ultrapassa os 2,5 mil milhões de euros, sendo considerado pela revista Forbes, o homem mais rico de Portugal.

Champalimaud fez fortuna na banca, seguros e cimentos. Os principais activos do empresário são uma participação 2,5% do capital no maior banco espanhol, o Santander Central Hispano, bem como um lugar na administração propriedades em Portugal e uma fábrica de cimentos no Brasil que inaugurou em 1976, a Soeicom.

Em 1974, Champalimaud tinha cotadas na bolsa, a Cimentos de Leiria e do Tejo, a Siderurgia Nacional, a companhia de seguros Mundial e o Banco Pinto e Sotto Mayor.

Na era das privatizações, iniciada em finais dos anos 80, Champalimaud conseguiu adquirir primeiro a Mundial Confiança, em 1992, seguindo-se o Sotto Mayor, em Novembro de 1994.

Em Dezembro desse ano compra o banco Totta e Açores, aos espanhóis do Banesto.

Mais tarde, em 2000, acaba por vender todo o seu grupo financeiro aos espanhóis do Santander, que tinham comprado o Banesto. Trocou os seus activos em Portugal por uma posição de 2,14% no Banco Santander Central Hispano.

O empresário, mais tarde, ruma ao Brasil desiludido com Portugal, tentando cimentar os seus negócios do outro lado do Atlântico
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Morreu António Champalimaud

por Surfer » 9/5/2004 4:28

António Champalimaud, um dos maiores e mais conhecidos industriais portugueses, morreu hoje, aos 86 anos, na sua residência, vítima de doença prolongada.

Champalimaud fez fortuna na banca, seguros e cimentos. Os activos mais palpáveis do empresário português passaram por uma posição no maior banco espanhol, o Santander Central Hispano, diversas propriedades em Portugal, uma fábrica de cimento no Brasil, bem como uma empresa de transportes e numerosas propriedades.

Com o 25 de Abril, os bancos de Champalimaud em Portugal (bancos Pinto e Sotto Mayor e Crédito Predial) foram nacionalizados, o mesmo acontecendo com uma empresa de seguros.

No final dos anos 90, e após reaver todos os activos ao Estado, vendeu tudo aos espanhóis do Santander Central Hispano e ao Banco Comercial Português e rumou ao Brasil para fortalecer os seus negócios, argumentando que em Portugal não havia ambiente para continuar.
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