"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[MarcoAntonio]

SNC

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SON

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PTM

[MarcoAntonio]

PTC

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JMT

[MarcoAntonio]

IPR

[MarcoAntonio]

EDP

[MarcoAntonio]

BRI

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BPI

[MarcoAntonio]

BCP

[MarcoAntonio]

Não iría tão longe. Para mim estamos numa fase de lateralização que inclusivamente joga a favor de um retorno às subidas num futuro indefinido (no espaço de alguns meses, possivelmente). Estou sensível a mudar de opinião mas se o mercado me der sinais nesse sentido. Para já, a lateralização tem sido bem evidente (ou seja, nem sobe nem desce).

Relativamente às notícias e reacções posteriores: por um lado é evidente que o mercado está sem força e que os papéis andam a navegar sem rota definida não sendo as notícias que vêm definir essa rota; por outro lado sempre defendi que as (boas) notícias não são motivo de compra, quando sai uma boa notícia o grande movimento que se tinha a dar já se deu. É claro, o movimento pode continuar e até estarem mais boas notícias a caminho, mas relativamente àquela notícia especificamente, o motivo desapareceu ou já se esgotou na sua maioría...

A unica coisa que registo no momento actual é o padrao mais específico de os movimentos de reacção às notícias estarem a ser anulados muito rapidamente (a cotação volta praticamente para os valores previos à notícia ou na própria sessão ou logo nas sessões seguintes). Para mim acaba por ser mais um sinal de que o mercado está... sem rumo.

[Visitante]

Em síntese, o dado que mais se salienta nesta altura é o padrão de fraca reacção a boas notícias (ou boas notícias aparentes) que num primeiro momento agitam os papéis mas cujo efeito acaba por se desvanecer ao longo da sessão ou nas sessões seguintes. Já tinha ocorrido com o BPI, com a Jerónimo Martins e com a Sonae.com, a título de exemplo. Hoje repetiu-se com a PT...

poderá tal mostrar que poderemos estar a ficar em bear market?

[MarcoAntonio]

Nas últimas sessões a pouca agitação que tem existido tem decorrido dos períodos de ex-dividendo e da divulgação de resultados relativos ao 1º trimestre de 2004. Hoje foi a vez da PT...

Primeiro foram os ex-dividendos e as inevitáveis correcções nas cotações, que nalguns casos é bastante significativa e acaba por agitar o mercado e servir de catalizador para novos movimentos no pós ex-dividendos. Agora é a vez da divulgação de resultados agitar as águas como foi hoje o caso da PTC com uma primeira hora de sessão que não passa despercebida a ninguém!... Mas depois...

BCP: Nada a acrescentar aos comentários anteriores relativos ao BCP que continua numa pequena lateralização de curtíssimo-prazo com os 1.91€ a segurarem a cotação.
Este não é um suporte de relevo e o reduzido volume desacredita que este seja um valor em que se esteja a realizar acumulação. Continua em aberto a possibilidade do BCP testar o suporte mais relevante que existe nas proximidades: os 1.83/1.85€.

BPI: Numa situação algo semelhante mas menos preocupante encontra-se o BPI. Está também ele a lateralizar no curtíssimo-prazo após uma correcção, neste caso bem mais discreta. Recorde-se que o BPI ainda não entrou em ex-dividendos e que portanto ainda virá a sofrer essa correcção adicional. O primeiro suporte de relevo encontra-se pelos 3.10/3.11€...

BRI: A Brisa volta a reagir em alta aos 5.50€ que voltam a funcionar como suporte horizontal, o que vem demonstrar mais uma vez como antigos níveis de suporte, nomeadamente horizontais, continuam a funcionar no mesmo valor após correcções de dividendos. Esse tipo de informação perde-se caso se opte por efectuar a correcção no gráfico...
Relativamente ao comportamento da Brisa, nada de especial a assinalar. É positivo que reaja positivamente ao suporte, duas vezes num curto espaço de tempo, mas é necessário que faça algo mais para ser digna de crédito. O estado do mercado em geral até a beneficia, historicamente falando.

EDP: Sem movimentos dignos de relevo a EDP tem subido muito ligeiramente desde que entrou em ex-dividendos. Como em tantos outros casos, trata-se de um movimento lateral apesar da ténue subida das últimas sessões e estaría agora ainda dentro do apertadíssimo range dos 2.38-2.44 não fosse a correcção dos dividendos. Volume relativamente fraco pelo que o diagnostico é de que continua em fase de consolidação.

IPR: No imediato os 4.15€ parecem segurar a Impresa. Do lado do suporte é este o valor a ter em linha de conta, numa perspectiva de curtíssimo-prazo, enquanto que do lado da resistência temos os já referenciados em comentários anteriores 4.26€, resistência horizontal de curto-prazo.

JMT: Olhando para o gráfico dir-se-ia que os bons resultados da Jerónimo Martins já foram esquecidos. A cotação mantém-se na mesma zona lateralizando há mais de um mês entre os 8.75 e os 9.00€, grosso modo. Absolutamente nada entusiasmente.

PTC: Com a divulgação dos resultados a Portugal Telecom teve uma pequena explosão na primeira hora de negociação que levou a cotação até aos 9.38€, o que consiste virtualmente na realização de novos máximos relativos.
No entanto, o arrefecimento posterior não deixa de trazer à memória os casos recentes da JMT ou do BPI ou mesmo da SNC em que boas notícias (ou boas notícias aparentes) acabam por não ter qualquer impacto de fundo que vá além da reacção imediata e intempestiva.
Dos 9.38€ realizados durante a manhã a PTC recuou para os agora 9.19€, um recuo superior a 2% e bastante significativo. Significativa é também a vela realizada até ao momento, uma shooting star, que habitualmente marca inversões (carece no entanto de uma sessão de confirmação).
Outro aspecto é o facto de a PTC vir há algumas sessões com uma ligeira tendência de alta ainda que inserida no range lateral de curto/médio-prazo, como já tinha sido referido nestes comentários. Ora, perante estes resultados torna-se ainda mais evidente o quão ténue foi a subida da PTC nestas últimas sessões. Não atravessa portanto um dos seus mais interessantes momentos ainda que venha apresentando alguma firmeza relativa face ao mercado em geral.
Por último resta referir que em termos efectivos a sessão de hoje constituiu um teste ao topo do range 8.85-9.45€, para já sem sucesso e resultando no recuo do papel em termos intradiários.


PTM: Manifestando firmeza relativa tal como a casa mãe está PT Multimédia que se encontra bastante próxima da resistência horizontal dos 19.50€. O volume das duas últimas sessões tem estado particularmente discreto mas esse é um dado positivo dado que o PTM está a recuar ligeiramente junto dos máximos. Uma pequena retracção sem volume após uma progressão com volume é um dado positivo...

SON: A Sonae SGPS tem manifestado alguma força nestas últimas sessões resistindo à quase inevitável quebra do suporte dado que sofreu uma correcção devida ao dividendo distribuído numa altura em que se encontrava a pressionar o suporte. Não só reagiu à quebra do suporte como conseguiu mesmo afastar-se ligeiramente deste.
Não se trata de um movimento relevante mas pelo menos permite manter intacto o suporte. A primeira resistência de relevo encontra-se nos 0.95€ e posteriormente nos 1.00€...

SNC: A Sonae.com voltou praticamente para os valores em que vinha lateralizando e confirmou-se o falso breakout que eu temia quase desde a primeira hora. Assim sendo, tudo continua na mesma com a Sonae.com a não motivar interesse em termos de curto-prazo.

Em síntese, o dado que mais se salienta nesta altura é o padrão de fraca reacção a boas notícias (ou boas notícias aparentes) que num primeiro momento agitam os papéis mas cujo efeito acaba por se desvanecer ao longo da sessão ou nas sessões seguintes. Já tinha ocorrido com o BPI, com a Jerónimo Martins e com a Sonae.com, a título de exemplo. Hoje repetiu-se com a PT...