futuros euronext vão renascer das cinzas?
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Como bem disse o Ulisses e a nossa Pata-Cigana, esperemos para ver!
Recordo-me bem dos tempos heróicos de 1997 a 2000 em que os futuros do PSI eram o principal activo da minha carteira e eram um produto de elevada liquidez!
Bem, aquilo era só comprar e deixar andar...
A partir do momento em que os mercados entraram em bear market o pessoal foi saindo e os anteriores market-makers foram-se entalando, como só faziam negócios entre eles foram alargando os spreads até darem cabo da credibilidade do negócio! Quem é que ía comprar uma "coisa" em que a diferença entre comprador e vendedor era de 70 a 90 pontos? A gente olhava para o lado e víamos os futuros espanhois com diferenças bid / ask sempre com 2 a 3 pontos nos futuros do IBEX e 5 pontos nos do Mini-IBEX.
Acho que este anúncio ou desejo da Euronext Liffe já apareceu publicado há perto de 1 mês atrás e estou como o S. Tomás: primeiro quero ver para crer e só depois poderei tomar a decisão de voltar a transacionar os futuros do PSI.
A parte mais interessante da notícia é contudo a respeitante às opções do PSI, lembro-me que quando o negócio arrancou, creio que foi perto de 1999, havia nessa altura 2 market-makers; não houve muita adesão de particulares porque quase ninguém percebia nada do assunto, foi muito antes da loucura da corrida aos warrants!
Passado um ano só havia 1 market-maker, o Central Banco de Investimento que tinha lá nessa altura excelentes operadores que mais tarde emigraram para a Carregosa. Aí deu-se um caso curioso, durante perto de 1 ano só o market-maker colocava as suas cotações para as opções na zona at-the-money e apenas 2 particulares, um deles era eu e o outro era também um outro amigo e entusiasta de opções. Claro que de vez em quando lá aparecia um ou outro turista atrevido e nessa altura lá tinha de telefonar ao CBI a procurar saber quem era o estranho a invadir o nosso jardim particular!
Resultado: estávamos a enganar-nos todos uns aos outros, as comissões iam para a Bolsa, o número de transações era de perto de 1 por semana, valia mais a participação pelas conversas telefónicas e almoços de ocasião entre os membros deste clube privado, conhecíamo-nos todos uns aos outros, éramos amigos e fartávamo-nos de rir sem que nenhum dos 3 intervenientes ganhasse ou perdesse algo que se visse! Até que um dia os meus amigos do CBI telefonaram-me com muita pena a dizer que iam deixar de ser market-makers. Aí morreu o mercado de opções nacionais, pelo que me disseram mais tarde no seu último meio ano de existência fez apenas 1 negócio!
Esperemos então por melhores dias...
Abraços e beijinhos ( à Cigana, claro!),
Cem
Recordo-me bem dos tempos heróicos de 1997 a 2000 em que os futuros do PSI eram o principal activo da minha carteira e eram um produto de elevada liquidez!
Bem, aquilo era só comprar e deixar andar...
A partir do momento em que os mercados entraram em bear market o pessoal foi saindo e os anteriores market-makers foram-se entalando, como só faziam negócios entre eles foram alargando os spreads até darem cabo da credibilidade do negócio! Quem é que ía comprar uma "coisa" em que a diferença entre comprador e vendedor era de 70 a 90 pontos? A gente olhava para o lado e víamos os futuros espanhois com diferenças bid / ask sempre com 2 a 3 pontos nos futuros do IBEX e 5 pontos nos do Mini-IBEX.
Acho que este anúncio ou desejo da Euronext Liffe já apareceu publicado há perto de 1 mês atrás e estou como o S. Tomás: primeiro quero ver para crer e só depois poderei tomar a decisão de voltar a transacionar os futuros do PSI.
A parte mais interessante da notícia é contudo a respeitante às opções do PSI, lembro-me que quando o negócio arrancou, creio que foi perto de 1999, havia nessa altura 2 market-makers; não houve muita adesão de particulares porque quase ninguém percebia nada do assunto, foi muito antes da loucura da corrida aos warrants!
Passado um ano só havia 1 market-maker, o Central Banco de Investimento que tinha lá nessa altura excelentes operadores que mais tarde emigraram para a Carregosa. Aí deu-se um caso curioso, durante perto de 1 ano só o market-maker colocava as suas cotações para as opções na zona at-the-money e apenas 2 particulares, um deles era eu e o outro era também um outro amigo e entusiasta de opções. Claro que de vez em quando lá aparecia um ou outro turista atrevido e nessa altura lá tinha de telefonar ao CBI a procurar saber quem era o estranho a invadir o nosso jardim particular!
Resultado: estávamos a enganar-nos todos uns aos outros, as comissões iam para a Bolsa, o número de transações era de perto de 1 por semana, valia mais a participação pelas conversas telefónicas e almoços de ocasião entre os membros deste clube privado, conhecíamo-nos todos uns aos outros, éramos amigos e fartávamo-nos de rir sem que nenhum dos 3 intervenientes ganhasse ou perdesse algo que se visse! Até que um dia os meus amigos do CBI telefonaram-me com muita pena a dizer que iam deixar de ser market-makers. Aí morreu o mercado de opções nacionais, pelo que me disseram mais tarde no seu último meio ano de existência fez apenas 1 negócio!
Esperemos então por melhores dias...
Abraços e beijinhos ( à Cigana, claro!),
Cem
- Mensagens: 715
- Registado: 18/4/2003 1:58
Há negociação e preços todos os dias , os volumes são é baixos e o market making é informal e só durante parte da sessão ,mas de qualquer forma os spreads são razoaveis à volta de 2/3 ticks na EDP e BCP e de 4 ticks na PTC, na sonae muitas vezes são menores que no Cash, uma vez que é negociada em 3 casas decimais , infelizmente o trading é apenas telefónico , mas a LJ ou o central fazem
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Visitante
cont
já agora.. e como bem referiram um passo essencial é a existência de market-makers, mas um outro é essencial: facilidade de acesso a preços/profundidades/negociação...
É que se continuarem com a estratégia de colocar os futuros acessíveis somente aos pesos pesados, ignorando por completo o "pessoal do retalho", tornando impossível o acesso à negociação a partir de qq plataforma de corretoras/bancos online como o fizeram até agora.... aí será melhor deixar o moribundo em paz...RIP.
Cump.
É que se continuarem com a estratégia de colocar os futuros acessíveis somente aos pesos pesados, ignorando por completo o "pessoal do retalho", tornando impossível o acesso à negociação a partir de qq plataforma de corretoras/bancos online como o fizeram até agora.... aí será melhor deixar o moribundo em paz...RIP.
Cump.
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Info.
"De qualquer forma mesmo num estado complicado os spredas e os preços dos futuros actualmente e em grande parte da sessão são bastante melhores do que o praticado nos CFD ou nos warrants". Ei lá! aqui tb já estou interessada e de orelhas arrebitadas 
. Mas já há alguma negociação e já se conhecem os spreads...? onde se pode seguir isso se a resposta for positica?
Como é que ainda não se sabia de nada?!
. Mas já há alguma negociação e já se conhecem os spreads...? onde se pode seguir isso se a resposta for positica?
Como é que ainda não se sabia de nada?!
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- Administrador Fórum
- Mensagens: 20972
- Registado: 25/10/2002 17:02
- Localização: Lisboa
Eu penso que é essencial a questão dos "market makers", pois sem eles é difícil voltar a fazer os investidores retomarem o mercado de futuros.
Eu próprio confesso que deixei de negociar futuros portugueses, devido à sua baixa liquidez e esta notícia pode fazer-me dar um passo atrás nesta posição.
Um abraço,
Ulisses
Eu próprio confesso que deixei de negociar futuros portugueses, devido à sua baixa liquidez e esta notícia pode fazer-me dar um passo atrás nesta posição.
Um abraço,
Ulisses
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- Administrador Fórum
- Mensagens: 31013
- Registado: 29/10/2002 4:04
- Localização: Aveiro
Para além disso dos Market Makers que é uma parte essencial do processo, não esquecer que ter os nossos contratos admitidos em londres é essencial para dar exposição e profundidade aos títulos. De qualquer forma mesmo num estado complicado os spredas e os preços dos futuros actualmente e em grande parte da sessão são bastante melhores do que o praticado nos CFD ou nos warrants
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Visitante
futuros euronext vão renascer das cinzas?
16:04 Abr 1 2004
Mercado de futuros com novos market markers até final de Abril
A Euronext Liffe, numa clara aposta na revitalização do mercado de derivados, e mais concretamente de futuros, irá apresentar até Abril novas propostas de reabilitação destes instrumentos que passaram pela promoção e pela inclusão de market makers.
Depois de concluída a primeira fase de reestruturação da Euronext, a migração técnica para a Euronext Liffe, a 22 de Março, e com ela a negociação, a plataforma está neste momento a ultimar pormenores para a adopção de mediadas de revitalização para o mercado de derivados.
Uma das medidas que a instituição elege como vital é a inclusão de market makers no mercado. A fonte contactada adiantou mesmo que já estão firmados contratos com instituições interessadas para assegurar este papel, não se podendo contudo divulgar nomes enquanto o processo burocrático não estiver firmado, ou seja nas próximas semanas.
Outra das medidas que a Euronext tem vindo a realizar prende-se com a promoção, estando para o efeito a ser delineado um plano que consiste em promoções de divulgação para tentar captar novos produtos.
“A revitalização também passa por novos produtos derivados, ou seja vamos ter de ouvir o que o mercado procura e isso é um trabalho que está a ser feito pelas entidade emitentes, o nosso feed-back vem das entidades emitentes por que nós, no fundo, não temos contacto directo com os investidores Se os investidores quiserem produtos sobre índices nós fazemos produtos sobre índices se acharem que está na altura de relançar as opções, que foi um dos produtos que não migrou, nós voltamos a lançar opções no mercado de derivados”, afirmou ainda a fonte contactada.
in AgenciaFinanceira
Mercado de futuros com novos market markers até final de Abril
A Euronext Liffe, numa clara aposta na revitalização do mercado de derivados, e mais concretamente de futuros, irá apresentar até Abril novas propostas de reabilitação destes instrumentos que passaram pela promoção e pela inclusão de market makers.
Depois de concluída a primeira fase de reestruturação da Euronext, a migração técnica para a Euronext Liffe, a 22 de Março, e com ela a negociação, a plataforma está neste momento a ultimar pormenores para a adopção de mediadas de revitalização para o mercado de derivados.
Uma das medidas que a instituição elege como vital é a inclusão de market makers no mercado. A fonte contactada adiantou mesmo que já estão firmados contratos com instituições interessadas para assegurar este papel, não se podendo contudo divulgar nomes enquanto o processo burocrático não estiver firmado, ou seja nas próximas semanas.
Outra das medidas que a Euronext tem vindo a realizar prende-se com a promoção, estando para o efeito a ser delineado um plano que consiste em promoções de divulgação para tentar captar novos produtos.
“A revitalização também passa por novos produtos derivados, ou seja vamos ter de ouvir o que o mercado procura e isso é um trabalho que está a ser feito pelas entidade emitentes, o nosso feed-back vem das entidades emitentes por que nós, no fundo, não temos contacto directo com os investidores Se os investidores quiserem produtos sobre índices nós fazemos produtos sobre índices se acharem que está na altura de relançar as opções, que foi um dos produtos que não migrou, nós voltamos a lançar opções no mercado de derivados”, afirmou ainda a fonte contactada.
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