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Caldeirão da Bolsa

EDP: Empresa pública ou privada?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Edp

por Visitante » 30/3/2004 13:26

Ora bem...Pelo facto de o Estado estar disposto a reduzir a sua participação é que é recomendada a compra.
Visitante
 

por Ming » 30/3/2004 13:18

Moz:

Os teus argumentos são convicentes e, claro, todos esperamos que tenhas razão em relação a Moçambique.

Mas a minha opinião negativa sobre África resulta de acompanhar com atenção os acontecimentos ao longo de (já muitas) décadas, e tem sempre batido certo mais tarde ou mais cedo... :(
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por MozHawk » 30/3/2004 13:14

Bom, Moçambique à parte, é evidente que o Estado tem que "sair" da EDP para que possa de facto ter uma gestão estritamente profissional defendendo os interesses dos seus accionistas (que é o que faz actualmente a favor de um grande accionista que é o Estado, não é?).

Um abraço,

MozHawk
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por MozHawk » 30/3/2004 13:10

Mas Ming,

As excepções confirmam a regra. Moçambique, sem margem para dúvidas, vai no bom caminho. Não há só casos de insucesso em África. Também há casos de sucesso. Moçambique é, claramente, um caso de sucesso. Tive a oportunidade rara de viver ao longo de vários anos as diversas alterações ocorridas no país de uma economia a padecer ainda dos males do marxismo-leninismo para uma economia florescente. Da decadência mórbida fatalista para uma pujante sociedade civil pragmática e com vontade de vencer. Do agarrar a maioria das oportunidades criadas. Do apertar o cinto para pôr o país no sítio na segunda metade da década de 90. Da pacificação total do país, completamente controlado devido à conversão democrática da Frelimo e Renamo. Não resta mais ninguém para lançar a confusão.

O Zimbabwe não passou, nem de longe nem de perto, pela situação de Moçambique pelo que não é comparável. Havia no Zimbabwe a questão dos brancos e da terra. Em Moçambique nada disso existe. A ZANU-PF domina o país desde a independência onde a democracia é uma miragem com o beneplácito do Ocidente relativamente ao agora condenado Mugabe. Nunca o Zimbabwe passou por um regime marxista ou economia planificada, sendo hoje vítima de um homem em delírio permanente!

A Guiné-Bissau é um caso mais delicado. Dou-te apenas o exemplo dos colegas que tive na universidade oriundos desse país. Eram os mais fracos de todos os oriundos dos PALOP. Para além disso não tem qualquer referência regional que os mantenha no "sítio". O próprio Senegal tem o problema de Casamança que afecta o norte da Guiné. Depois ainda temos a Conakri a chatear e casos horríficos ali tão perto. Agora também te digo, a viragem para a democracia na Guiné é extremamente recente comparativamente a Moçambique. E também te posso garantir que uma figura como o Kumba Ialá jamais seria presidente em Moçambique... Têm lá um igualmente delirante Waheua Riphua, com muito mais categoria, mas que nunca teve qualquer expressão eleitoral.

O Zaire não tem igualmente qualquer comparação possível. Estás a utilizar exemplos de ditaduras que caíram na implosão motivada, em parte, por interesses externos expansionistas bem delineados a oriente, em particular. O processo pelo qual ainda passa o Zaire, passe a comparação devido aos interesses territoriais claríssimos e instalados de alguns países da zona, já Moçambique passou por ele há muito tempo. Afinal sempre foram 30 anos de guerra. Quantos é que já tem o Zaire?

Alguns investimentos em Moçambique foram mal sucedidos porquê? É preciso ir ao fundo das questões... Alguns dos investimentos que não estavam a correr muito bem souberam dar a volta por cima (Cimpor) aguardando pelo momento oportuno. É tudo uma questão de estratégia e de timings. O mais importante de tudo é estar no sítio certo à hora certa e para isso, às vezes, é preciso "marcar lugar".

Quanto ao resto, do muito que vivi e testemunhei não posso esconder que é preciso ter alguma coragem para investir em determinados sítios. Mas que o risco de investimento no país tem vindo a cair significativamente é a realidade.

E depois, para terminar, há muitas realidades Ming. E a de Moçambique, quer se queira quer não, chama-se cada vez mais África do Sul. Felizmente. Também por isso, não acredito num volte-face na evolução do país em função deste vizinho "irmão".

Um abraço,

MozHawk
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por Ming » 30/3/2004 12:59

Ulisses:

Sim, concordo quase inteiramente, a questão é que só quando o estado sair mesmo, e perder a sua capacidade de nomear os seus comissários políticos para a administração, é que vai haver uma mudança da EDP para passar a ter como objectivo o lucro e não a condução de política de estado.
Isso ainda não resultará desta próxima fase de privatização.

Um bom exemplo foi o caso da PT em que só quando foi reduzido a 100 acções (!) é que o estado deixou de ter a adminstração na sua mão (altura em que o nabo foi substituido)...
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por Ulisses Pereira » 30/3/2004 12:36

Independentemente dessa interessante discussão sobre se esses investimentos efectuados pela EDP são ou não uma boa aposta, não restam dúvidas que a EDP continua a operar muito numa lógica de empresa pública.

Isto acaba por ser um pouco redutor para a empresa e cria dificuldades em atrair o grande capital estrangeiro, sabendo que tem que partilhar as linhas orientadoras da empresa com o Estado. É o grande problema das empresas que eram públicas e que já tornaram privado uma boa parte do seu capital.

Por força do mau momento dos mercados de capitais, o processo de privatização parou a meio e a situação ficou um pouco híbrida. Pelas palavras do ministro Carlos Tavares, a próxima fase de privatização irá ser uma realidade dentro em breve e penso que isso poderá tornar mais atractiva a EDP ao olhos de muitos.

Um abraço,
Ulisses
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por Thomas Hobbes » 30/3/2004 12:22

Moz,

Subscrevo inteiramente as tuas palavras, mas infelizmente existe muito empresário em Portugal (embora nunca o digam publicamente), mesmo pertencente a grandes grupos económicos que não tem a sua opinião sobre Africa.
Mas isso é outro assunto sobre o qual se poderia escrever rios de tinta e não chegar a conclusão alguma.
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por Ming » 30/3/2004 12:10

Moz:

Eu até compreendo o teu ponto de vista positivo. Simplesmente, ao longo das últimas décadas, as realidades tem-se encarregado de desmentir esse tipo de pontos de vista.

Dei os exemplos que dei, mas podia ter dado dezenas, literalmente, e quase de certeza centenas.

Deixo só mais alguns:
1.
Pensa no que aconteceu a todos os investimentos feitos na Guiné Bissau.
(E nesta linha poderia referir o Zaire, S. Tomé e Principe, etc.)
2.
Pensa no que aconteceu a todos os investimentos feitos no Zimbabue (que aliás partiu, há poucos anos de uma situação muito mais "estável" e desenvolvida do que o Moçambique actual)...
3.
Pensa no que tem acontecido aos investimentos em Moçambique:
HCB, Barbosa e Almeida, Sonae, etc..

Podes até dizer que tem sido coincidências e azar, mas as realidades são o que são...

Nota:
O próprio Ernani Lopes, tradicionalmente um defensor radical do investimento em África parece começar a perceber as realidades...
:mrgreen:
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Re: Caro Ming,

por MozHawk » 30/3/2004 10:46

Thomas Hobbes Escreveu:Fico ainda admirado como é que existe tanta gente que ainda pensa no regresso do V Império.

O que é que o rabiosque tem a ver com as calças ó Thomas? Investimento é investimento! Não podemos é ter recalcamento do passado inviabilizando estratégias de investimento por causa do que fomos do que fizemos até há 30 anos atrás. Poupem-me!

Thomas Hobbes Escreveu:Deve haver ainda muita gente a dizer por ai que ainda temos colónias, e que mais dia menos dia, os "pretos" vão-nos pedir para tomar-mos conta daquilo.

Deixemo-nos de hipocrisias! No fim do dia o que interessa é se fomos bem sucedidos nos investimentos realizados ou não. O que se passa é que os investimentos em Moçambique continuam sejam eles:

1. Sector financeiro;
2. Pescas;
3. Indústria;
4. Agro-indústria;
5. Telecomunicações;
6. Serviços;
7. Turismo;
8. Construcção Civil;

É perguntar ao BCP, BPI, CGD, Mota & Ca., Pestana, Teixeira Duarte, Cimpor, Visabeira, Orey, etc se se arrependeram de investir em Moçambique... O mesmo se aplica aos que investiram na fábrica de alumínio na Matola, ou aos sul-africanos que investiram na auto-estrada com portagens concessionada que liga Maputo a Joanesburgo, ou ainda às empresas de telecomunicações móveis que lá entraram, ou a quem entendeu instalar TV Cabo e Internet de banda larga...

Thomas Hobbes Escreveu:Enquanto estes fantasmas do passado colonial, não forem exorcizados de vez, África nunca passará de uma promessa.

Isso já foi ultrapassado há muito por parte do empresariado nacional digno desse nome. Os saudosistas não têm qualquer impacto na economia moçambicana...

Uma última nota: comparar Moçambique à Guiné-Bissau ou a Angola é no mínimo estranho. Estão em patamares de desenvolvimento completamente diferentes. Conhecimento de causa.

Um abraço,

MozHawk
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por MozHawk » 30/3/2004 10:35

Só mais uma adenda:

1. Para o Montepio Geral que também investiu em Moçambique há uns anos atrás;

2. Para a estabilidade macroeconómica do país há já muitos e longos anos!

Um abraço,

MozHawk
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Caro Ming,

por Thomas Hobbes » 30/3/2004 10:32

Finalmente Portugal irá desfazer-se desse elefante branco (não confundir com o outro). Só resta saber em que condições é que será feita a transmissão.

Fico ainda admirado como é que existe tanta gente que ainda pensa no regresso do V Império.

Deve haver ainda muita gente a dizer por ai que ainda temos colónias, e que mais dia menos dia, os "pretos" vão-nos pedir para tomar-mos conta daquilo.

Enquanto estes fantasmas do passado colonial, não forem exorcizados de vez, África nunca passará de uma promessa.
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por MozHawk » 30/3/2004 10:30

Caro Ming,

É preciso contextualizar e perspectivar estrategicamente a questão de Cabora Bassa (ou Cahora Bassa).

Então não é interessante Cabora Bassa a todos os níveis? É evidente que é! Sem margem para dúvidas. O Estado português tem lá "enterrada" uma verdadeira fortuna cuja realização anda a tentar conseguir há anos. Verdadeiro elefante branco no pós-independência, a Hidroeléctrica de Cabora Bassa é actualmente apenas a maior empresa moçambicana e uma das maiores centrais hidroeléctricas do mundo.

Vítima do processo de uma longa guerra civil que devastou o território moçambicano, incluindo a destruição da rede de distribuição de alta tensão a partir da Província de Tete, levando a que a maioria do território moçambicano não recebesse energia a partir da central levaram a uma situação delicada para a empresa a qual exportava uma parte da sua produção.

Vivi o encerramento de algumas centrais térmicas obsoletas - em particular a da Zambézia - e como foi fantástico passar a receber energia de Cabora Bassa eliminando os cortes diários que sofríamos à razão de 6 ou mais! Em passo acelerado de reconstrução da rede de distribuição de modo a levar a energia a todo o país, o potencial de consumo em Moçambique não pára de crescer (doméstico e empresarial).

Com o mercado regional algo estagnado devido a um dos grandes clientes que deixou de pagar (Zimbabwe), com a Zâmbia, Malawi, eventualmente e porque não a Tanzânia, África do Sul e por aí fora, o potencial da empresa é enorme. A impedir vôos mais interessantes um acordo que "ata" a empresa em termos de tarifário (mistura grande de interesses portugueses, moçambicanos e sul-africanos) pelo que a resolução do dossier Cabora Bassa é importante.

Sinceramente Ming, numa região do globo estável e com um grande potencial de consumo, não posso deixar de entender ser Cabora Bassa um excelente alvo da estratégia empresarial da EDP e, solidariamente, na salvaguarda dos interesses nacionais num país que foi e tem sido completamente esquecido pelos investidores nacionais (excepção feita ao BCP, CGD, BPI, Pestana, Mello, Orey, Teixeira Duarte, Cimpor, Visabeira, entre outros) a favor dos espanhóis e, principalmente, sul-africanos!

Um país que soube evoluir de uma economia planificada num regime marxista leninista até há uns anos atrás, ser hoje uma democracia - com todas as suas ineficiências e desvios - com uma economia de mercado a funcionar a sério (já fizeram a reforma fiscal com a introdução do IRS/IRC/IVA com o apoio de consultores portugueses do MinFin e Banco de Portugal), têm já um mercado de capitais em funcionamento há alguns anos, o sistema financeiro sofreu profundas alterações (até já têm a MAIBOR) e saneamento tendo sido totalmente privatizado, todo o investimento estrangeiro direccionado para Moçambique e a forte aposta no desenvolvimento infraestrutural do país, penso que seria de uma cegueira estratégica eliminar tout-court qualquer aposta em Cabora Bassa.

Um abraço,

MozHawk
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Eh!

por Visitante » 30/3/2004 10:22

Para começar a notícia é esta:

A EDP está disponível para participar na operação e gestão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). Esta disponibilidade foi manifestada pelo presidente executivo da eléctrica portuguesa, João Talone, durante o seminário empresarial promovido por ocasião da visita oficial de Durão Barroso a Moçambique.

Ao Jornal de Negócios, João Talone especificou que a possibilidade da EDP entrar na operação teria que estar associada ao modelo de «projecto finance» que garantisse o investimento financeiro por parte do Estado moçambicano na compra da HCB.

Uma solução, acrescenta, similar à que foi adoptada em centrais independentes de energia em Portugal, como a Tejo Energia, viável desde que esteja garantido um contrato de compra de energia a longo prazo em condições que permitam uma remuneração adequada.

(A versão integral deste texto é publicada na edição de hoje do Jornal de Negócios).


Depois a sua argumentação é emocional, coisa que não condiz com o mercado. Repare que nessa lógica a Pt jamais teria ido para o Brasil e a Jmt também não teria optado pela Polónia.
África talvez seja mais importante que aquilo que supõe. Seguramente que é mais importante.
Visitante
 

por Ming » 30/3/2004 10:08

Qual é o peso político que resulta de enterrar capital no gigantesco elefante branco que é a HCB?
Só se aumentar o peso político do talone...

E esta é extraordinária:
PS: África é estratégico! Já imaginou um País (Portugal) a usufruir do papel de elo de ligação Europa/África?


Ainda há quem pense assim?
Não aprendem nunca?
Visitante:
Olha para a dívida de Angola e sua evolução através dos tempos (apesar das respectivas limpezas políticas periódicas), ou para a própria HCB, ou para as aventuras africanas (estas na guiné :lol: ) do castiço do cardoso e cunha...
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Edp

por Visitante » 30/3/2004 10:00

Independentemente da possibilidade da valorização do título a curto prazo, que para o efeito pouco interessa aqui, importa um esclarecimento:
Por vezes supomos, por desconhecimento, que as empresas totalmente privadas, não ambicionam peso político. Um erro de avaliação enorme! Basta ouvir as declarações de Belmiro para perceber quanto o homem ambiciona marcar território político. Elementar meu caro Ming...


PS: África é estratégico! Já imaginou um País (Portugal) a usufruir do papel de elo de ligação Europa/África?
Visitante
 

por Ming » 30/3/2004 9:33

Para bricar um pouco com as unidades poderia escrever:

2500 Meuros = 2.5 Geuros = 2.5 biliões (americanos) de euros = 2.5 mil milhões de euros...

Eu pessoalmente prefiro os 2.5 Geuros! :mrgreen:
(E notem que uso o ponto anglo-saxão ao invés da virgula continental... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: )
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EDP: Empresa pública ou privada?

por Ming » 30/3/2004 9:29

O novo gestor público da EDP continua a ver a sua empresa como aquilo que ela é de facto: um instrumento da política de estado.

Se os líderes políticos que nesse momento estão mais alto nos poleiros disserem mata ele gritará esfola.
Se esses líderes oferecem 42 Meruos/ano a Moçambique, vindos dos nossos impostos ( :( ) ele oferecerá dez vezes isso, vindos dos dinheiros dos accionistas( :lol: )...

08:58 Mar 30 2004

EDP disponível para participar em Cahora Bassa

A EDP está disponível para participar na operação e gestão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). Esta disponibilidade foi manifestada pelo presidente executivo da eléctrica portuguesa, João Talone, durante o seminário empresarial promovido por ocasião da visita oficial de Durão Barroso a Moçambique, noticia o Jornal de Negócios.

João Talone acrescentou ainda que, a operação teria de estar associada ao modelo de “Project finance” que garantisse o investimento por parte do estado Moçambicano na compra de HCB.


Para os mais desatentos diria que Portugal está a perder 1800 Meuros na HCB, mesmo contabilizando o imobilizado como um activo com um valor totalmente irrealista.
No final sairemos desse investimento com uma perda mínima de 2500 Meuros, mas em cada ano que passa esse mínimo vai crescendo...

E já agora:
2500 Meuros são valores aos quais não estamos muito habituados por cá, não é? :lol:
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